Intertextualidade Epgrafe Citao Hipertexto Parfrase Pardia Epgrafe Do

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Intertextualidade

Intertextualidade

ü ü ü Epígrafe; Citação; Hipertexto; Paráfrase; Paródia.

ü ü ü Epígrafe; Citação; Hipertexto; Paráfrase; Paródia.

Epígrafe Do grego epi (superior) + graphé (escrita), trata-se de uma escrita superior que

Epígrafe Do grego epi (superior) + graphé (escrita), trata-se de uma escrita superior que introduz a outra. São comumente utilizadas antes de poemas, na abertura de livros, resenhas, teses e em outros textos acadêmicos. Realiza uma ligação de sentido entre o conteúdo da epígrafe e do texto posposto.

Mysterium (fragmento) “Eu vi ainda debaixo do sol que a corrida não é para

Mysterium (fragmento) “Eu vi ainda debaixo do sol que a corrida não é para os mais ligeiros, nem a batalha para os mais fortes, nem o pão para os mais sábios, nem as riquezas para os mais inteligentes, mas tudo depende do tempo e do acaso. ” s Ao tempo e ao acaso eu acrescento o grão de imprevisto. E o grão da loucura, a razoável loucura que é infinita na nossa finitude. Vejo minha vida e obra seguindo assim por trilhos paralelos e tão próximos, trilhos que podem se juntar (ou não) lá adiante, mas tudo sem explicação, não tem explicação. (TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. )

Citação É a transcrição do texto alheio, marcado por aspas. As citações - na

Citação É a transcrição do texto alheio, marcado por aspas. As citações - na produção textual - são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento.

Hipertexto Trata-se de uma escritura não sequencial e não linear, que se bifurca e

Hipertexto Trata-se de uma escritura não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. É uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. São exemplos de hipertexto índices de enciclopédia, links, etc. .

UERJ 2001 Questão 01 As novas tecnologias de comunicação utilizam o hipertexto, que é

UERJ 2001 Questão 01 As novas tecnologias de comunicação utilizam o hipertexto, que é uma espécie de “supertexto”: um texto maior que contém vários níveis textuais lidos em múltiplas direções. Antes mesmo do computador, já podíamos encontrar exemplos de hipertexto, como verbetes de enciclopédia, índices analíticos e notas de rodapé. Esta prova de múltipla escolha também pode ser caracterizada como hipertextual, pela seguinte razão:

(A) fornece uma alternativa verdadeira e três falsas, para a solução da questão (B)

(A) fornece uma alternativa verdadeira e três falsas, para a solução da questão (B) requer conhecimento prévio dos assuntos, para a articulação com outros textos (C) inclui textos, questões e opções em diversas línguas, para a ampliação da compreensão (D) exige leitura dos enunciados e das alternativas em diferentes ordens, para a identificação da resposta

GABARITO: D

GABARITO: D

Enem 2009 – Questão 104 Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os

Enem 2009 – Questão 104 Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita e de cima para baixo, na pa gina impressa – hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e na o sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas deciso es como novos caminhos, inserindo informac o es novas, o leitor- navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos fara o os mesmos caminhos e tomara o as mesmas deciso es. MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007.

 No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por

No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque. A) é o leitor que constrói a versão final do texto B) o autor detém o controle absoluto do que escreve. C) mantém os limites entre o leitor e o autor. D) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo. E) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.

GABARITO: A Com a definição dada de uma escritura não linear e não sequencial

GABARITO: A Com a definição dada de uma escritura não linear e não sequencial que permite ao leitor o acesso a diversos outros textos a partir de escolhas próprias e pessoais, entende-se que o hipertexto corrobora para ampliar a gama de conhecimentos do leitor, sendo uma atividade interativa. Dessa forma, como afirma a opção A, é o próprio leitor quem constrói a versão final do que lê, e “dificilmente dois leitores de hipertexto farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões. ”.

Enem 2013 – Questão 102 O hipertexto permite – ou, de certo modo, em

Enem 2013 – Questão 102 O hipertexto permite – ou, de certo modo, em alguns casos, até mesmo exige – a participação de diversos autores na sua construção, a redefinição dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais de leitura e de escrita. Por seu enorme potencial para se estabelecerem conexões, ele facilita o desenvolvimento de trabalhos coletivamente, o estabelecimento da comunicação e a aquisição de informação de maneira cooperativa. . Embora haja quem identifique o hipertexto exclusiva - mente com os textos eletrônicos, produzidos em determinado tipo de meio ou de tecnologia, ele não deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma organizacional que tanto pode ser concebida para o papel como para os ambientes digitais. É claro que o texto virtual permite concretizar certos aspectos que, no papel, são praticamente inviáveis: a conexão

 imediata, a comparação de trechos de textos na mesma tela, o “mergulho” nos

imediata, a comparação de trechos de textos na mesma tela, o “mergulho” nos diversos aprofundamentos de um tema, como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos. RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. 2002. Considerando-se a linguagem específica de cada sistema de comunicação, como rádio, jornal, TV, internet, segundo o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a). . A) elemento originário dos textos eletrônicos. B) conexão imediata e reduzida ao texto digital. C) novo modo de leitura e de organização da escrita. D) de manutenção do papel do leitor com perfil definido. E) modelo de leitura baseado nas informações da superfície do texto.

GABARITO: C A hipertextualidade é um novo modo de leitura e organização da escrita,

GABARITO: C A hipertextualidade é um novo modo de leitura e organização da escrita, uma vez que envolve a participação de diversos autores na sua construção, redefinindo, por vezes, os papéis de autor e leitor, a ordem de leitura, e a escolha do caminho a ser percorrido, modificando os modelos tradicionais de escrita e leitura. .

Paráfrase É quando o texto de um autor é utilizado por outro sem a

Paráfrase É quando o texto de um autor é utilizado por outro sem a marcação das aspas, “apropriando-se” das falas do outro. Não se trata de plágio, porque a intenção do autor é retomar o texto, para endossá-la, ou seja, tem -se a reescritura de textos, trabalhando-se com ideias em comum.

Palavras Repetidas (fragmento) É preciso amar As pessoas como se não houvesse amanhã Porque

Palavras Repetidas (fragmento) É preciso amar As pessoas como se não houvesse amanhã Porque se você parar pra pensar Na verdade não há Sou um grão de areia no olho do furacão (. . . ) Sem amor eu nada seria Ainda que eu falasse a língua de todas as etnias De todas as falanges e facções Ainda que eu gritasse o grito de todas as legiões Palavras repetidas Mas quais são as palavras que eu mais quero repetir na vida? (. . . ) Gabriel, o pensador

Enem 1999 Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se

Enem 1999 Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos: I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964) II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)

 III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar

III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta espécie ainda envergonhada. (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986) Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por: (A) reiteração de imagens. (B) oposição de ideias. (C) falta de criatividade. (D) negação dos versos. (E) ausência de recursos.

GABARITO: A

GABARITO: A

Paródia Neste caso, também há uma apropriação do texto de outro, porém, não o

Paródia Neste caso, também há uma apropriação do texto de outro, porém, não o endossa, mas sim subverte-o, satirizando o próprio tema do texto ou utilizando-o para satirizar um outro contexto. Em outras palavras, a paródia é uma imitação, e normalmente possui intenção crítica ou humorística.

Paródias em textos

Paródias em textos

No meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.

No meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972. )

Eu tropecei agora numa casca de banana. Numa casca de banana! Numa casca de

Eu tropecei agora numa casca de banana. Numa casca de banana! Numa casca de banana eu tropecei agora. Caí para trás desamparadamente, E rasguei os fundilhos das calças! Numa casca de banana eu tropecei agora. Numa casca de banana! Eu tropecei agora numa casca de banana! (FONSECA, Gondim da. “Contramão; os nossos atuais gênios poéticos”. Apud: ANDRADE, C. Drummond de. Uma pedra no meio do caminho: biografia de um poema. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1967. )

Nova Canção do Exílio (fragmento) Nossas várzeas têm mais flores nossas flores mais pesticidas.

Nova Canção do Exílio (fragmento) Nossas várzeas têm mais flores nossas flores mais pesticidas. Só se banham em nossos rios desinformados e suicidas. Nossos bosques têm mais vida porque nas cidades se morre. Quando não é assaltante ou vizinho é um motorista de porre. Nossos bancos têm mais juros nossos corruptos mais favores nossos pobres mais desgraças nossa vida mais amores. Luís Fernando Veríssimo

Paródia em imagens

Paródia em imagens

Paródia em músicas

Paródia em músicas

Tá no ar – A TV na TV Musical da vida corrompida

Tá no ar – A TV na TV Musical da vida corrompida

Paródia na TV Tá no ar – A TV na TV

Paródia na TV Tá no ar – A TV na TV

Outros tipos de paródia

Outros tipos de paródia

Clips narrados (www. duka 7. com. br)

Clips narrados (www. duka 7. com. br)

Mc Bola Ela é Top

Mc Bola Ela é Top