Internato Pediatria Ane J R Wachholz 6 Srie

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Internato –Pediatria Ane J. R. Wachholz 6ª Série Paula A. Coutinho Coordenação: Carmem Lívia

Internato –Pediatria Ane J. R. Wachholz 6ª Série Paula A. Coutinho Coordenação: Carmem Lívia www. paulomargotto. com. br Brasília, 11 de setembro de 2015

Definição São moléstias infecciosas, nas quais a erupção cutânea é a característica dominante

Definição São moléstias infecciosas, nas quais a erupção cutânea é a característica dominante

Mecanismo de Agressão à Pele Invasão e multiplicação direta na pele. Ação de toxinas

Mecanismo de Agressão à Pele Invasão e multiplicação direta na pele. Ação de toxinas Ação imunoalérgica com expressão na pele. Dano vascular podendo causar obstrução e necrose da pele

Alterações Dermatológicas • Exantema: qualquer alteração de cor e ou relevo da pele

Alterações Dermatológicas • Exantema: qualquer alteração de cor e ou relevo da pele

Alterações Dermatológicas • Enantema: alteração da mucosa oral; • Mácula: alteração circunscrita da cor

Alterações Dermatológicas • Enantema: alteração da mucosa oral; • Mácula: alteração circunscrita da cor da pele.

Alterações Dermatológicas • Pápula: lesão elevada, sólida, menor que 1 cm de diâmetro; •

Alterações Dermatológicas • Pápula: lesão elevada, sólida, menor que 1 cm de diâmetro; • Placa: lesão elevada, sólida, maior que 1 cm de diâmetro.

Alterações Dermatológicas • Vesícula: conteúdo lesão líquido, elevada, seroso, menor que 1 cm de

Alterações Dermatológicas • Vesícula: conteúdo lesão líquido, elevada, seroso, menor que 1 cm de diâmetro; • Bolha: lesão elevada, conteúdo líquido, maior que 1 cm de diâmetro.

Alterações Dermatológicas • Púrpura: lesão arroxeada, secundária a hemorragia quando cutânea, puntiforme denominada petéquia.

Alterações Dermatológicas • Púrpura: lesão arroxeada, secundária a hemorragia quando cutânea, puntiforme denominada petéquia.

Classificação I. Exantema maculo-papular: manifestação cutânea mais comum infecciosas–sistêmicas. em doenças

Classificação I. Exantema maculo-papular: manifestação cutânea mais comum infecciosas–sistêmicas. em doenças

Classificação a) Mobiliforme: máculas e pápulas avermelhadas, confluentes ou não com áreas de pele

Classificação a) Mobiliforme: máculas e pápulas avermelhadas, confluentes ou não com áreas de pele sã de permeio. Exantema típico do sarampo.

Classificação b) Escarlatiniforme: eritema difuso, puntiforme, áspero ao toque. Ex. : escarlatina.

Classificação b) Escarlatiniforme: eritema difuso, puntiforme, áspero ao toque. Ex. : escarlatina.

Classificação c) Rubeoliforme: semelhante ao mobiliforme, mas de coloração rósea e com pápulas menores.

Classificação c) Rubeoliforme: semelhante ao mobiliforme, mas de coloração rósea e com pápulas menores. Ex. : Rubéola.

Classificação d) Urticariforme: erupção pápulo- eritematosa, com contornos irregulares.

Classificação d) Urticariforme: erupção pápulo- eritematosa, com contornos irregulares.

Classificação II. Pápulovesicular: comumente máculo-pápulas evoluem para vesículas, vesico-pústulas e crostas; III. Petequial ou

Classificação II. Pápulovesicular: comumente máculo-pápulas evoluem para vesículas, vesico-pústulas e crostas; III. Petequial ou purpúrico: alteração vascular com extravasamento de hemácias.

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Escarlatina Kawasaki

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Escarlatina Kawasaki

Escarlatina • Agente Etiológico: Streptococo beta- hemolítico do grupo A. Produz Exotoxina Pirogênica Estreptocócica:

Escarlatina • Agente Etiológico: Streptococo beta- hemolítico do grupo A. Produz Exotoxina Pirogênica Estreptocócica: responsável pelas erupções cutâneas da escarlatina.

Escarlatina • Definição o É uma infecção do trato respiratório superior, associada a erupções

Escarlatina • Definição o É uma infecção do trato respiratório superior, associada a erupções cutâneas; o Tempo de incubação: 2 -5 dias.

Escarlatina • Quadro Clínico

Escarlatina • Quadro Clínico

Escarlatina • Diagnóstico o Clínico o Swab de orofaringe

Escarlatina • Diagnóstico o Clínico o Swab de orofaringe

Escarlatina Língua em Framboesa Pele Áspera Sinal de Filatov Sinal de Pastia • Pode

Escarlatina Língua em Framboesa Pele Áspera Sinal de Filatov Sinal de Pastia • Pode descamar após uma semana de doença

Escarlatina • Tratamento o Penicilina oral, G Benzatina ou macrolídeo o Penicilina por 10

Escarlatina • Tratamento o Penicilina oral, G Benzatina ou macrolídeo o Penicilina por 10 dias

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Escarlatina Kawasaki

Doença de Kawasaki

Doença de Kawasaki

Doença de Kawasaki • Doença febril aguda da infância; • Vasculite: predileção por artérias

Doença de Kawasaki • Doença febril aguda da infância; • Vasculite: predileção por artérias coronarianas; • Etiologia provavelmente infecciosa.

Doença de Kawasaki • Epidemiologia: o Crianças Asiáticas o Primeira infância o Média de

Doença de Kawasaki • Epidemiologia: o Crianças Asiáticas o Primeira infância o Média de idade de 2 -3 anos.

Doença de Kawasaki Manifestações Frequência Características e Observações Febre 95 -99% Remitente, contínua, de

Doença de Kawasaki Manifestações Frequência Características e Observações Febre 95 -99% Remitente, contínua, de 38 a 40ºC, por mais de 5 dias Congestão Ocular 88% Hiperemia SEM exsudato, bilateral Alterações da cavidade oral 90% Lábios hiperemiados, ressecados com fissuras e descamando; língua em framboesa; hiperemia faríngea Exantema Polimórfico 92% Atenção à presença de vesículas ou bolhas torna o diagnóstico de DK improvável Alterações nas extremidades 88% a 94% Eritema palmar e plantar e/ou edema de mãos ou pés, que evoluem para descamação periungueal Linfadenopatia cervical aguda não supurativa Adenomegalia firme, não flutuante, dolorosa, com diâmetros entre 1, 5 a 7 cm 50% a 75%

Doença de Kawasaki • Diagnóstico o É CLÍNICO! o 5 entre os 6 principais

Doença de Kawasaki • Diagnóstico o É CLÍNICO! o 5 entre os 6 principais sinais (febre obrigatoriamente incluída). o 4 sinais + aneurisma coronário (ecocardiograma bidimensional ou angiografia cardíaca). o 3 sinais + aneurisma coronário : DK incompleta ou atípica. Diagnóstico tardio Maiores chances de aparecimento de lesões no leito coronariano Pior prognóstico

Doença de Kawasaki • Diagnóstico – Exames Complementares: 1. Hemograma: LEUCO com desvio para

Doença de Kawasaki • Diagnóstico – Exames Complementares: 1. Hemograma: LEUCO com desvio para esquerda (1 -3 semanas); 2. Plaquetas trombocitose (3ª semana); 3. Velocidade de Hemossedimentação: aumentada; 4. ECOCARDIOGRAMA É OBRIGATÓRIO no momento do diagnóstico e repetido em 4 -8 semanas. *Se aneurisma-> angiografia

Doença de Kawasaki • Tratamento o Imunoglobulina venosa (2 g por Kg de peso

Doença de Kawasaki • Tratamento o Imunoglobulina venosa (2 g por Kg de peso em dose única, em infusão contínua por 12 h) – Iniciar ainda na fase febril da doença (10 primeiros dias).

Doença de Kawasaki • Tratamento o Salicilatos em dose anti-inflamatória (100 mg kg dia)

Doença de Kawasaki • Tratamento o Salicilatos em dose anti-inflamatória (100 mg kg dia) – até 3 dias após o desaparecimento da febre. Então reduzir para 3, 5 mg kg dia (manutenção efeito trombolítico). Manter até normalizarem as plaquetas (8 -12 semans). Na presença de aneurisma manter por tempo indefinido. Imunizar contra Varicela: Sd de Reye

Doença de Kawasaki • Tratamento o Dipiridamol: se aneurisma + elevação marcante na contagem

Doença de Kawasaki • Tratamento o Dipiridamol: se aneurisma + elevação marcante na contagem de plaquetas. o Cumarínico e Heparina: se aneurisma gigante ou múltiplos.

Doença de Kawasaki • Tratamento o Pulso terapia com Metilprednisolona: se refratários á imunoglobulina.

Doença de Kawasaki • Tratamento o Pulso terapia com Metilprednisolona: se refratários á imunoglobulina. o Podem ser testados também: ciclofosfamida, metotrexate, ciclosporina, plasmaférese ou agentes ANTI-TNF alfa (inflixmab) o Terapia trombolítica: pcts com trombose coronariana ou isquemia arterial periférica.

Doença de Kawasaki • Tratamento o Bypass arterial ou transplantes indicados em relação ao

Doença de Kawasaki • Tratamento o Bypass arterial ou transplantes indicados em relação ao grau de lesão coronariana.

Doença de Kawasaki • Prognóstico o Sem doença coronariana: excelente. o Aneurismas Coronarianos pequenos

Doença de Kawasaki • Prognóstico o Sem doença coronariana: excelente. o Aneurismas Coronarianos pequenos costumam regredir até 24 h.

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela

Doenças Exantemáticas Virais Bacterianas Não especificadas Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Escarlatina Kawasaki

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito • Mononuclesose Com vesícula • Varicela • Doença mão-pé-boca

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito • Mononuclesose Com vesícula • Varicela • Doença mão-pé-boca

Sarampo • Etiologia: RNA vírus da família Paramyxovirae e gênero Morbillivirus; • Epidemiologia: último

Sarampo • Etiologia: RNA vírus da família Paramyxovirae e gênero Morbillivirus; • Epidemiologia: último caso autóctone em dez/2000 (BR) • Transmissão: via aérea (aerossol); • Período de incubação: 8 a 12 dias.

Sarampo • Patogênese Incubação • Viremia primária Pródromos • Viremia secundária Exantema • Produção

Sarampo • Patogênese Incubação • Viremia primária Pródromos • Viremia secundária Exantema • Produção de anticorpo Recuperação

Sarampo • Pródromo: 3 a 4 dias o Quadro gripal: febre baixa, tosse seca

Sarampo • Pródromo: 3 a 4 dias o Quadro gripal: febre baixa, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite com fotobia; o Manchas de Koplik (1 -4 dias antes) – dura em torno de 18 h.

Sarampo • Exantema o Crânio-caudal; o Início ao redor da testa e retroauricular o

Sarampo • Exantema o Crânio-caudal; o Início ao redor da testa e retroauricular o Máculo-papular, confluente.

Sarampo

Sarampo

Sarampo

Sarampo

Sarampo • Diagnóstico o Achados clínicos e epidemiológicos. o Laboratório: o Leucopenia/linfocitose (doença viral)

Sarampo • Diagnóstico o Achados clínicos e epidemiológicos. o Laboratório: o Leucopenia/linfocitose (doença viral) o Ig. M: 1 -2 dias após erupção • Complicações: infecções bacterianas

Sarampo • Tratamento: suporte o Vitamina A: megadose única • Prevenção o Primária: vacinação

Sarampo • Tratamento: suporte o Vitamina A: megadose única • Prevenção o Primária: vacinação (12º mês e 4 -5 anos); o Pós-exposição: se > 12 meses, vacinação até 72 h; se < 12 meses, imunoglobulina até 6 dias.

Rubéola • Etiologia: RNA vírus da família Togaviridae e gênero Rubivirus; • Epidemiologia: crianças

Rubéola • Etiologia: RNA vírus da família Togaviridae e gênero Rubivirus; • Epidemiologia: crianças 5 -9 anos*; • Transmissão: via aérea, perdigotos; • Período de incubação: 14 a 21 dias.

Rubéola • Patogênese Infecção Replicação viral no epitélio respiratório Disseminação para linfonodos regionais Viremia

Rubéola • Patogênese Infecção Replicação viral no epitélio respiratório Disseminação para linfonodos regionais Viremia

Rubéola • Pródromo (raro em crianças) o Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, cafaleia,

Rubéola • Pródromo (raro em crianças) o Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, cafaleia, malestar, anorexia e linfadenopatia. • Exantema: 3 dias – evolução rápida o Máculas rosadas pequenas, irregulares, coalescentes; o Disseminação centrífuga.

Rubéola

Rubéola

Rubéola • Diagnóstico: anticorpos (Ig. M e Ig. G*); • Complicações: infrequentes; • Tratamento:

Rubéola • Diagnóstico: anticorpos (Ig. M e Ig. G*); • Complicações: infrequentes; • Tratamento: suporte; • Prevenção: vacinação.

Síndrome da Rubéola Congênita • Infecção materna nas primeiras 8 semanas: defeitos mais graves

Síndrome da Rubéola Congênita • Infecção materna nas primeiras 8 semanas: defeitos mais graves e disseminados. Intra-uterino Neonatal Tardios • CIUR • Catarata • Surdez neural • Cardiopatia (DA) • DM • Tireoideopatia • Autismo

Síndrome da Rubéola Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita • Exposição de gestante susceptível o Sorologias (0, 2 -4

Síndrome da Rubéola Congênita • Exposição de gestante susceptível o Sorologias (0, 2 -4 e 6 semanas); o Imunoglobulina IM até 5 dias após. • Tratamento o Avaliação pediátrica, cardíaca, oftalmológica e neurológica. audiológica,

Eritema Infeccioso • Etiologia: Parvovírus humano B 19; • Epidemiologia: crianças em idade escolar

Eritema Infeccioso • Etiologia: Parvovírus humano B 19; • Epidemiologia: crianças em idade escolar (5 -15 a); • Transmissão: Via aérea, por perdigotos; • Período de incubação: 4 a 14 dias.

Eritema Infeccioso • Patogênese o Hígido: anemia imperceptível; o ↑ turnover de hemácias: queda

Eritema Infeccioso • Patogênese o Hígido: anemia imperceptível; o ↑ turnover de hemácias: queda abrupta na hemoglobina sérica (aplasia).

Eritema Infeccioso • Pródromo o Febre baixa, cefaleia, sintomas de IVAS leve. • Exantema

Eritema Infeccioso • Pródromo o Febre baixa, cefaleia, sintomas de IVAS leve. • Exantema o Não está associado a viremia! o Evento pós-infeccioso / imunomediado. o Sem febre associada

Eritema Infeccioso • Exantema 1. Face esbofeteada 2. Eritema macular difuso (1 -4 dias

Eritema Infeccioso • Exantema 1. Face esbofeteada 2. Eritema macular difuso (1 -4 dias depois) 3. Lesões reticuladas *A erupção cutânea pode recidivar com exposição à luz solar, calor, exercícios e estresse

Eritema Infeccioso • Diagnóstico: geralmente clínico o Ig. M se desenvolve rapidamente. • Complicações

Eritema Infeccioso • Diagnóstico: geralmente clínico o Ig. M se desenvolve rapidamente. • Complicações o Crise aplásica transitória (anemia talassemia, def. piruvato quinase); o Artralgias/artrite. falciforme,

Eritema Infeccioso • Tratamento o Não há necessidade; o Se aplasia: imunoglobulina intravenosa. •

Eritema Infeccioso • Tratamento o Não há necessidade; o Se aplasia: imunoglobulina intravenosa. • Prevenção: não há

Exantema Súbito • Etiologia: Herpes vírus humano tipos 6 e 7; • Epidemiologia: 6

Exantema Súbito • Etiologia: Herpes vírus humano tipos 6 e 7; • Epidemiologia: 6 -15 meses; • Transmissão: provavelmente por perdigotos; • Período de incubação: 5 a 15 dias.

Exantema Súbito • Patogênese

Exantema Súbito • Patogênese

Exantema Súbito • Pródromo o Febre alta sem foco (dura no máximo 72 h).

Exantema Súbito • Pródromo o Febre alta sem foco (dura no máximo 72 h). • Exantema o Após a febre.

Exantema Súbito • Exantema o Erupção morbiliforme; o 2 -3 mm; o Não pruriginosa;

Exantema Súbito • Exantema o Erupção morbiliforme; o 2 -3 mm; o Não pruriginosa; o Roseada; o Tronco.

Exantema Súbito • Diagnóstico: clínico o Cultura viral – padrão ouro; o Detecção do

Exantema Súbito • Diagnóstico: clínico o Cultura viral – padrão ouro; o Detecção do DNA viral por PCR. • Complicações o Convulsão febril (5 -10%) o Encefalite viral?

Exantema Súbito • Tratamento o Suporte; o Terapia antiviral específica: pacientes imunocomprometidos (Ganciclovir, foscarnet

Exantema Súbito • Tratamento o Suporte; o Terapia antiviral específica: pacientes imunocomprometidos (Ganciclovir, foscarnet e cidofovir). • Prevenção: não há

Mononucleose • Etiologia: 90% dos casos Epstein-Barr vírus; • Epidemiologia: países em desenvolvimento: início

Mononucleose • Etiologia: 90% dos casos Epstein-Barr vírus; • Epidemiologia: países em desenvolvimento: início da infância; países desenvolvidos: adolescentes; • Transmissão: contato com secreções orais; • Período de incubação: 40 dias.

Mononucleose • Patogênese *Eventual viremia e infecção de linfócitos B no sangue periférico e

Mononucleose • Patogênese *Eventual viremia e infecção de linfócitos B no sangue periférico e todo o sistema linforreticular, incluindo baço e fígado

Mononucleose • Pródromo: 1 -2 semanas o Febre, mal-estar, fadiga, cefaleia, odinofagia, cefaleia, dor

Mononucleose • Pródromo: 1 -2 semanas o Febre, mal-estar, fadiga, cefaleia, odinofagia, cefaleia, dor abdominal e mialgia; o EF: linfadenopatia generalizada (90%), esplenomegalia (50%) e hepatomegalia (10%). *Quadro de amigadalite estreptocócica que não responde a penicilina

Mononucleose • Exantema maculopapular o 3 -15% – se uso de amoxicilina, 80%.

Mononucleose • Exantema maculopapular o 3 -15% – se uso de amoxicilina, 80%.

Mononucleose • Diagnóstico: clínico o Hemograma típico: linfocitose atípica; o Cultura de EBV (4

Mononucleose • Diagnóstico: clínico o Hemograma típico: linfocitose atípica; o Cultura de EBV (4 -6 semanas); o Sorologia.

Mononucleose • Complicações o Obstrução das VAS / Meningoencefalite viral / Trombocitopenia grave /

Mononucleose • Complicações o Obstrução das VAS / Meningoencefalite viral / Trombocitopenia grave / Anemia hemolítica / Sd. de Alice no País das Maravilhas. • Tratamento: repouso o Se complicação: corticoide. • Prevenção: não há

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito

Viroses Exantemáticas Sem vesícula • Sarampo • Rubéola • Eritema Infeccioso • Exantema súbito • Mononuclesose Com vesícula • Varicela • Doença mão-pé-boca

Varicela • Etiologia: vírus Varicela-zóster • Epidemiologia: crianças no fim do ensino fundamental*; •

Varicela • Etiologia: vírus Varicela-zóster • Epidemiologia: crianças no fim do ensino fundamental*; • Transmissão: aerossol, contágio direto e transmissão vertical; • Período de incubação: 10 a 21 dias.

Varicela • Patogênese Infecção primária Inoculação do vírus na mucosa Replicação no tecido linfóide

Varicela • Patogênese Infecção primária Inoculação do vírus na mucosa Replicação no tecido linfóide local Viremia subclínica Disseminação sist. Reticuloendotelial Segunda viremia: exantema

Varicela • Pródromo o Geralmente em crianças mais velhas ou adultos; o Precede o

Varicela • Pródromo o Geralmente em crianças mais velhas ou adultos; o Precede o exantema em 24 -48 h; o Febre, mal-estar, anorexia, cefaleia e dor abdominal.

Varicela • Exantema o Inicia em couro cabeludo, face ou tronco; o Distribuição centrípeta;

Varicela • Exantema o Inicia em couro cabeludo, face ou tronco; o Distribuição centrípeta; o Polimórfico: máculas eritematosas pápulas vesículas pústulas crostas.

Varicela

Varicela

Varicela • Diagnóstico: clínico o Fase de vesícula: exame do líquido da lesão; o

Varicela • Diagnóstico: clínico o Fase de vesícula: exame do líquido da lesão; o Anticorpos. • Complicações o Infecção bacteriana secundária / Encefalite / Sd. Reye / Pneumonia viral / Neuralgia pós-herpética

Varicela • Tratamento: o Geralmente de suporte. o Indicação de Aciclovir (anticorpo específico): o

Varicela • Tratamento: o Geralmente de suporte. o Indicação de Aciclovir (anticorpo específico): o > 13 anos – melhor se primeiras 24 h; o < 12 meses; o Uso de corticoide ou AAS*; o Segundo caso na família. o EV se: imunocomprometido disseminada. ou gestante com doença

Varicela • Prevenção o Primária: vacinação o Pós-exposição o Hígido: vacina de bloqueio até

Varicela • Prevenção o Primária: vacinação o Pós-exposição o Hígido: vacina de bloqueio até 72 h o CI à vacina: imunoglobulina humana antivírus varicela zóster (VZIG) até 96 h

Mão-Pé-Boca • Etiologia: Coxsackievírus A 16 ou Enterovírus 71; • Transmissão: respiratória + fecal-oral;

Mão-Pé-Boca • Etiologia: Coxsackievírus A 16 ou Enterovírus 71; • Transmissão: respiratória + fecal-oral; • Período de incubação: 3 a 6 dias.

Mão-Pé-Boca • Pródromo: febre baixa, irritabilidade e anorexia • Exantema o Lesões vesiculares na

Mão-Pé-Boca • Pródromo: febre baixa, irritabilidade e anorexia • Exantema o Lesões vesiculares na boca rompimento úlceras dolorosas

Mão-Pé-Boca • Exantema o Papulovesículas de 3 a 7 mm de diâmetro

Mão-Pé-Boca • Exantema o Papulovesículas de 3 a 7 mm de diâmetro

Mão-Pé-Boca

Mão-Pé-Boca

Mão-Pé-Boca • Diagnóstico: clínico; • Tratamento: sintomáticos; • Prevenção: cuidados higiênicos.

Mão-Pé-Boca • Diagnóstico: clínico; • Tratamento: sintomáticos; • Prevenção: cuidados higiênicos.

Caso Clínico 1 • D. A. H. O. S, 9 anos, masculino. • Compareceu

Caso Clínico 1 • D. A. H. O. S, 9 anos, masculino. • Compareceu ao posto de saúde apresentando exantema e febre baixa. Durante a anamnese a mãe relatou que inicialmente as manchas avermelhadas estavam localizadas nas bochechas, se estendendo após 2 dias para membros e tronco, passando a apresentar aspecto rendilhado. O exantema durou cerca de uma semana e desapareceu. Há três dias houve reaparecimento das machas após um trauma psicológico.

Caso Clínico 1 • D. A. H. O. S, 9 anos, masculino. • Compareceu

Caso Clínico 1 • D. A. H. O. S, 9 anos, masculino. • Compareceu ao posto de saúde apresentando exantema e febre baixa. Durante a anamnese a mãe relatou que inicialmente as manchas avermelhadas estavam localizadas nas bochechas, se estendendo após 2 dias para membros e tronco, passando a apresentar aspecto rendilhado. O exantema durou cerca de uma semana e desapareceu. Há três dias houve reaparecimento das machas após um trauma psicológico.

Caso Clínico 1 • Hipótese Diagnóstica: • Agente etiológico: • Tratamento:

Caso Clínico 1 • Hipótese Diagnóstica: • Agente etiológico: • Tratamento:

Caso Clínico 1 • Hipótese Diagnóstica: Eritema Infeccioso; • Agente etiológico: Parvovírus B 19;

Caso Clínico 1 • Hipótese Diagnóstica: Eritema Infeccioso; • Agente etiológico: Parvovírus B 19; • Tratamento: suporte.

Caso Clínico 2 • B. X. B, feminino, 4 anos • Apresenta dor de

Caso Clínico 2 • B. X. B, feminino, 4 anos • Apresenta dor de garganta e febre baixa há quatro dias, foi levada ao médico por causa do aparecimento, há 48 horas, de uma erupção discreta, eritematosa, maculopapular e não coalescente na face que se espalhou para tronco e membros (progressão centrífuga e crânio-caudal). Ao exame físico, foi notado aumento dos linfonodos retroauriculares, cervicais posteriores e occipitais, discretamente dolorosos.

Caso Clínico 2 • B. X. B, feminino, 4 anos • Apresenta dor de

Caso Clínico 2 • B. X. B, feminino, 4 anos • Apresenta dor de garganta e febre baixa há quatro dias, foi levada ao médico por causa do aparecimento, há 48 horas, de uma erupção discreta, eritematosa, maculopapular e não coalescente na face que se espalhou para tronco e membros (progressão centrífuga e crânio-caudal). Ao exame físico, foi notado aumento dos linfonodos retroauriculares, cervicais posteriores e occipitais, discretamente dolorosos.

Caso Clínico 2 • Hipótese Diagnóstica: • Teste diagnóstico: • Tratamento:

Caso Clínico 2 • Hipótese Diagnóstica: • Teste diagnóstico: • Tratamento:

Caso Clínico 2 • Hipótese Diagnóstica: Rubéola; • Teste diagnóstico: Ig. M específico; •

Caso Clínico 2 • Hipótese Diagnóstica: Rubéola; • Teste diagnóstico: Ig. M específico; • Tratamento: suporte.

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Sarampo (paramixovírus) Lactentes até Febre, tosse, adultos

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Sarampo (paramixovírus) Lactentes até Febre, tosse, adultos coriza, conjuntivite (3 -5 dias) EMP morbiliforme – lesões tornam-se confluentes e descamam Rubéola (togavírus) Crianças até adultos Mal estar, febre baixa (2 -3 dias) Eritema infeccioso (Parvovírus B 19) 5 a 15 anos Geralmente ausente Distribuição Sinais associados Diagnóstico Manchas de Koplik, toxemia, fotofobia, tosse, febre Clínico, sorologia: IF para Ig. M específica EMP Início na face, morbiliforme evolui para – não tronco confluente Adenopatia retroauricular e occiptal, artralgia Sorologia: Ig. M + e/ou elevação de Ig. G Eritema de bochechas, eritema rendilhado ou EMP Fotossensibilidade, artrite, cefaleia, malestar Clínico, sorologia Diagnóstico Diferencial Início atrás da orelha, evolui para tronco e extremidades Áreas expostas: rosto, região extensora, membros

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Distribuição Sinais associados Diagnóstico Exantema súbito /

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Distribuição Sinais associados Diagnóstico Exantema súbito / Roséola (herpes vírus 6 e 7) 6 meses a 3 Febre alta por 3 a 4 anos EMP com início coincidindo com a queda da febre Rosto, tronco, persiste por horas até 3 dias Irritabilidade, Clínico, convulsão, sorologia adenopatia cervical Mononucleose (Epstein. Barr vírus) Qualquer idade Febre, dor de garganta, adenomegalia cervical (1ª semana) EMP Tronco, extremidades; aumenta com uso de amoxicilina Febre, adenomegalia cervical, HEM, dor de garganta Sorologia: marcadores específicos Ig. M EBVCA Varicela (vírus da varicelazóster) 1 a 14 anos Raro na criança, sintomas gerais em adultos Mácula vesciular que evolui para crosta Face, tronco, couro cabeludo e mucosas Febre, prurido, adenomegali a Clínico, microscopia eletrônica, sorologia (Ig. M e Ig. G) Diagnóstico Diferencial dias

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Enterovírus Crianças pequenas Febre, sintomas gerais (3

Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Enterovírus Crianças pequenas Febre, sintomas gerais (3 -4 dias) Variável: EMP, petequial, vesicular Escarlatina 5 -12 anos Febre, amigdalite, vômitos e dor abdominal (1 -2 dias) Kawasaki Menores de Febre alta, adenopatia 5 anos Distribuição Sinais associados Diagnóstico Generalizada Febre, miocardite, encefalite, pleurodínea, DMPB, herpangina Cultura viral: fezes e orofaringe, LCR sorologia (2 amostras) Eritema com pequenas pápulas; Descamação lamelar em mãos e pés Todo o corpo (pele em lixa) Sinal de Pastia; Sinal de Filatov; Língua saburrosa e depois em framboesa ASLO Escalatiniforme; Descamação lamelar Início em tronco Edema das Clínico extremidades, alterações CV Diagnóstico Diferencial cervical, conjuntivite (5 dias)

Referências Bibliográficas • BRASIL. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual Prático de Atendimento em Consultório

Referências Bibliográficas • BRASIL. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual Prático de Atendimento em Consultório e Ambulatório de Pediatria. São Paulo, 2006. • CASTRO, P. A. ; URBANO, L. M. F. ; COSTA, I. M. C. Doença de Kawasaki. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 84, n. 4, p. 317 -31, 2009. • KLIEGMAN, Robert M. (Coord. ). Nelson: tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c 2009. • MARQUES, H. H. S. ou Marques, H. H. ou De Souza Marques, H. H. ou Marques, H. ou de Sousa Marques, H. H. ; SAKANE, P. T. . Viroses Exantemáticas. In: Lopez FA; Campor Júnior D. (Org. ). Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatri. Barueri: Manole, 2007, v. , p. 977 -982. • SUCUPIRA, A. C. S. L. Pediatria em Consultório. 5ª Edição. São Paulo: Sarivier, 2010. 1028 p.

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