Interaes Gnicas Quando dois ou mais pares de

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Interações Gênicas Quando dois ou mais pares de genes interagem para determinar uma característica.

Interações Gênicas Quando dois ou mais pares de genes interagem para determinar uma característica. Esses genes se distribuem de forma independente durante a formação dos gametas.

Interações Gênicas Podem ser de vários tipos: 1. 2. 3. 4. Interações não-epistáticas Interações

Interações Gênicas Podem ser de vários tipos: 1. 2. 3. 4. Interações não-epistáticas Interações Epistáticas Pleitropia Poligenia

1. Interação não-epistática Muitas características nos seres vivos são determinadas dessa forma, como por

1. Interação não-epistática Muitas características nos seres vivos são determinadas dessa forma, como por exemplo, a forma da crista em galináceos. Em galináceos existem quatro tipos (fenótipos) de cristas: ervilha, rosa, noz e simples.

Interação não-epistática Depois de vários estudos de cruzamentos realizados entre galináceos com fenótipos diferentes,

Interação não-epistática Depois de vários estudos de cruzamentos realizados entre galináceos com fenótipos diferentes, os cientistas concluíram que essas características eram condicionadas por dois pares de alelos R/r e E/e, que se segregam de forma independente durante a formação dos gametas.

Interação não-epistática A proporção fenotípica em F₂ é igual à do diibridismo (9: 3:

Interação não-epistática A proporção fenotípica em F₂ é igual à do diibridismo (9: 3: 3: 1). A proporção 9: 3: 3: 1 indica que agem dois pares de alelos, como ocorre no diibridismo clássico mendeliano. Diferença: Na interação gênica, em vez de duas características (cor e forma da ervilha, por exemplo), há apenas uma característica (forma da crista).

Interação não-epistática A presença do alelo E (dominante) determina crista ervilha. A presença do

Interação não-epistática A presença do alelo E (dominante) determina crista ervilha. A presença do alelo R (dominante) determina crista rosa. Se os dois alelos dominantes E e R estão presentes, há interação gênica e a crista é do tipo noz. A ausência de ambos os dominantes determina crista simples.

Interação não-epistática Quando duas aves heterozigotas (crista Noz) são cruzadas, a geração F 1

Interação não-epistática Quando duas aves heterozigotas (crista Noz) são cruzadas, a geração F 1 obedece às seguintes proporções:

Interação não-epistática Quando duas aves heterozigotas (crista Noz) são cruzadas, a geração F 1

Interação não-epistática Quando duas aves heterozigotas (crista Noz) são cruzadas, a geração F 1 obedece às seguintes proporções: Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos, com dois pares de alelos e obtermos a proporção 9: 3: 3: 1, podemos concluir que trata-se de um caso de interação gênica com segregação independente.

Interação não-epistática Em F₂ a proporção de 9: 3: 3: 1 pode ser obtida

Interação não-epistática Em F₂ a proporção de 9: 3: 3: 1 pode ser obtida de forma simples: q O número 9 indica indivíduos com pelo menos um alelo dominante de cada par de alelos (E_R_: noz); q O número 3 indica indivíduos com apenas um alelo dominante de um dos dois pares de alelos (E_rr ou ee. R_: ervilha ou rosa); q O número 1 indica indivíduos sem alelos dominantes (eerr: simples). Obs: Quando E e R estão presentes, o fenótipo produzido é diferente do fenótipo obtido quando só E ou só R está presente.

Interações Epistáticas EPISTASIA: (do grego epi=sobre, stasis= inibição) -Fenômeno em que os alelos de

Interações Epistáticas EPISTASIA: (do grego epi=sobre, stasis= inibição) -Fenômeno em que os alelos de um gene inibem a ação dos alelos de um outro par de genes, que pode ou não estar no mesmo cromossomo. - É um caso de interação gênica, quando dois ou mais genes interagem e controlam uma característica. -Portanto, ocorre quando um gene mascara a ação de outro.

Interações Epistáticas Para que isso ocorra, existem dois tipos de genes: - Gene epistático:

Interações Epistáticas Para que isso ocorra, existem dois tipos de genes: - Gene epistático: Aquele que exerce a ação inibitória. - Gene hipostático: Aquele que sofre a inibição.

2. Interações Epistáticas Tipo de Interações Epistáticas: 2. 1. Epistasia Simples Recessiva 2. 2.

2. Interações Epistáticas Tipo de Interações Epistáticas: 2. 1. Epistasia Simples Recessiva 2. 2. Epistasia Simples Dominante 2. 3. Interação Dominante e Recessiva 2. 4. Epistasia Duplo Recessiva 2. 5. Epistasia Duplo Dominante

2. 1. Epistasia Simples Recessiva Se o alelo que determina a epistasia atua somente

2. 1. Epistasia Simples Recessiva Se o alelo que determina a epistasia atua somente em dose dupla, fala-se em epistasia recessiva. Ocorre quando dois genes recessivos impedem o efeito de outro gene. Ex. : cor do pelo em camundongos

Epistasia Simples Recessiva - A presença do alelo A (dominante) determina padrão aguti (marrom).

Epistasia Simples Recessiva - A presença do alelo A (dominante) determina padrão aguti (marrom). - A presença do alelo a (recessivo) determina padrão preto uniforme. - A presença do gene não-alelo C determina condição indispensável para que se forme qualquer pigmento. - Em dose dupla, o alelo c é epistático sobre A e a, determinando o albinismo. Fenótipos Genótipos Aguti A_C_ Preto aa. C_ Albino A_cc ou aacc

Epistasia Simples Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos aguti heterozigotos: Proporção Fenotípica: 9:

Epistasia Simples Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos aguti heterozigotos: Proporção Fenotípica: 9: 3: 4 9/16 Agutis 3/16 Pretos 4/16 Albinos

Epistasia Simples Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos aguti heterozigotos: Proporção Fenotípica: 9:

Epistasia Simples Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos aguti heterozigotos: Proporção Fenotípica: 9: 3: 4 9/16 Agutis 3/16 Pretos 4/16 Albinos

2. 2. Epistasia Simples Dominante Se o alelo que determina a epistasia atuar em

2. 2. Epistasia Simples Dominante Se o alelo que determina a epistasia atuar em dose simples, isto é, se a presença de um único alelo epistático for suficiente para causar a inibição do hipostático, fala-se em epistasia dominante. Ocorre quando um gene dominante impedem o efeito de outro gene. Ex. : cor das abóboras (amarela, verde ou branca)

Epistasia Simples Dominante - A presença do alelo V (dominante) determina cor amarela. -

Epistasia Simples Dominante - A presença do alelo V (dominante) determina cor amarela. - A presença do alelo v (recessivo) determina cor verde. - A presença do alelo C inibe a manifestação da cor, determinando frutos brancos. - A presença do alelo c não tem efeito inibitório sobre a cor. Fenótipos Genótipos Branca C_vv ou C_V_ Amarela cc. V_ Verde ccvv

Epistasia Simples Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 12:

Epistasia Simples Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 12: 3: 1 12/16 Brancas 3/16 Amarelas 1/16 Verde

Epistasia Simples Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 12:

Epistasia Simples Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 12: 3: 1 12/16 Brancas 3/16 Amarelas 1/16 Verde

2. 3. Interação Dominante e Recessiva A epistasia pode vir tanto do alelo dominante

2. 3. Interação Dominante e Recessiva A epistasia pode vir tanto do alelo dominante (ex: I), como da presença de dois alelos recessivos (ex: cc). Ex. : cor das penas em certas raças de galinhas.

Interação Dominante e Recessiva - A presença do alelo epistático I (dominante) inibe a

Interação Dominante e Recessiva - A presença do alelo epistático I (dominante) inibe a manifestação de outro alelo, o alelo C e determina a cor branca. - A presença do alelo i (recessivo) não tem efeito inibitório. - A presença do alelo C é responsável pela produção da cor. - A presença do alelo c não produz a cor. Fenótipos Genótipos Coloridas C_ii Brancas C_I_, ccii

Interação Dominante e Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica:

Interação Dominante e Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 13: 3 13/16 Brancas 3/16 Coloridas

Interação Dominante e Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica:

Interação Dominante e Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos brancos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 13: 3 13/16 Brancas 3/16 Coloridas

2. 4. Epistasia Duplo Recessiva Também chamada de epistasia recessiva duplicada. Quando qualquer um

2. 4. Epistasia Duplo Recessiva Também chamada de epistasia recessiva duplicada. Quando qualquer um dos alelos recessivos de um par, quando em homozigose, é epistático sobre o alelo dominante de outro par. Ex: surdez hereditária na espécie humana

Epistasia Duplo Recessiva - A presença dos alelos D e E (dominantes) determina a

Epistasia Duplo Recessiva - A presença dos alelos D e E (dominantes) determina a audição normal. - A ausência de um deles determina a surdez. Fenótipos Genótipos Audição Normal D_E_ Surdez D_ee, dd. E_, ddee

Epistasia Duplo Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos com audição normal: Proporção

Epistasia Duplo Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos com audição normal: Proporção Fenotípica: 13: 3 9/16 Audição Normal 7/16 Deficientes Auditivos

Epistasia Duplo Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos com audição normal: Proporção

Epistasia Duplo Recessiva Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos com audição normal: Proporção Fenotípica: 9: 7 9/16 Audição Normal 7/16 Deficientes Auditivos

2. 5. Epistasia Duplo Dominante Os alelos dominantes de ambos os locus, produzem o

2. 5. Epistasia Duplo Dominante Os alelos dominantes de ambos os locus, produzem o mesmo fenótipo sem o efeito acumulativo, os genótipos (A_bb, aa. B_ e A_B_) produzirão um mesmo fenótipo, enquanto o homozigoto recessivo para os dois locos (aabb) produzirão outro fenótipo. Ex: Fruto da planta crucífera (Bolsa de pastor) que apresenta duas formas, triangular e estreita.

Epistasia Duplo Dominante - A presença dos alelos A e B (dominantes) em um

Epistasia Duplo Dominante - A presença dos alelos A e B (dominantes) em um ou ambos os locus determina o fruto triangular. - A ausência de um deles determina o fruto estreito. Fenótipos Genótipos Triangular A_B_ , A_bb ou aa. B_ Estreito aabb

Epistasia Duplo Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 15: 1

Epistasia Duplo Dominante Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos: Proporção Fenotípica: 15: 1 15/16 1/16

Resumindo. . . Tipo de Interação Proporção Fenotípica (em híbridos) Não-epistática 9: 3: 3:

Resumindo. . . Tipo de Interação Proporção Fenotípica (em híbridos) Não-epistática 9: 3: 3: 1 Epistasia Recessiva 9: 3: 4 Epistasia Dominante 12: 3: 1 Interação Dominante e Recessiva 13: 3 Epistasia Duplo Recessiva 9: 7 Epistasia Duplo Dominante 15: 1

Poligenia

Poligenia

Poligenia

Poligenia

Poligenia Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos:

Poligenia Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos:

Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos:

Ex. : Se cruzarmos dois indivíduos heterozigotos: