Interaccionismo Simblico George Herbert Mead Blumer Antnio Pedro
Interaccionismo Simbólico “George Herbert Mead” Blumer António Pedro Dores, março 2020
• Sociedade definida como parte das pessoas: resultado do self-outro generalizado, espécie de hiperconsciência partilhável e partilhada sociedade • Como não de discute o que é sociedade, porque as ciências sociais desistiram de ser ciência, produz-se um efeito de redução da teoria (tratada como psicossociologia, fenomenologia, anti sociologia)
Ciência • Sociedade não é opção humana: é parte da sua característica de reflexividade • Pessoas e sociedades são indiscerníveis • Comunicação, conversação, interiores e exteriores aos indivíduos e às sociedades, são parte da sociabilidade humana interligada • Mente reconhece coisas e self dialoga com elas • Isso resultou da evolução do trabalho social (competência (não biológica – as crianças não a têm) de se colocar no, lugar dos outros – conhecimento do outro generalizado, com que o self dialoga.
Ordem social? • Dois tipos de interacção: a) gestos (sem envolver selves); b) uso de símbolos ou gestos com significado, gestos significantes • Esta última é a diferença entre as sociedades humanas e das formigas ou abelhas • Os símbolos permitem conversas, interiores e exteriores, alargam o âmbito da acção humana, encadeando e coordenando-as. São problemáticas: exigem e provocam cadeias de reacções interpretativas e imitativas. • Não nenhuma ordem superior que usa as pessoas
Análise social • Mead considera 4 factores (DIMENSÕES? ) através dos quais as acções sociais se consolidam de forma evolucionária: comunicação, trocas económicas, interesse religioso, conflito social • Não se trata de sistemas: são processos com pontos de contacto que se ajustam mutuamente.
Formas de coordenação os actos sociais • Negociação, coerção, entusiasmo, carisma, persuasão, etc. • Todos produzem quotidianamente um processo de ordem social incorporada • Regras de jogo: os membros de uma comunidade incorporam as lógicas das instituições, construindo-as assim
O outro generalizado não é a sociedade • O que será a sociedade? • A teoria tem dificuldades de aplicação metodológica: a) Como estudar processos em sociedades alargadas? b) Como estudar o outro generalizado? c) Como se estuda uma situação social? d) Como é que as acções sociais e as situações sociais interagem mutuamente; como se constituem em rituais?
Três críticas às teorias de Mead • Blumer regista mal entendidos: • a) a centralidade da livre vontade inibe qualquer possibilidade de avaliação científica da actividade social, por ser arbitrária; • b) a sociedade de Mead é meramente imaginada, não é real; • c) essa teoria só se aplica à análise microssocial.
Fim António Pedro Dores Trilogia de estados de espírito Observatório Europeu das Prisões World Social Sciences & Humanities Net Escola para lá das ciências sociais
- Slides: 9