INSTALAES ELTRICAS DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS CONDUTORES E ELETRODUTOS
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS, CONDUTORES E ELETRODUTOS
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS Circuitos de iluminação e tomada devem ser separados; ◦ Em locais de habitação pode-se alimentar tomadas e iluminação por circuito comum, desde que respeitadas: a) A corrente de projeto do circuito comum (iluminação + tomadas) não deve ser superior a 16 A; b) Os pontos de iluminação não devem ser alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação + tomadas); e c) Os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9. 5. 3. 2, não podem ser alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação + tomadas). ◦ Fonte: Moreno, Hilton. A divisão da instalação em circuitos conforme a ABNT NBR 5410: 2004. O Setor Elétrico, Edição 50, Março de 2010.
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS Equipamentos que demandem corrente nominal superior a 10 A necessitam de circuitos individuais; Os pontos de tomada de cozinhas, copascozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais.
LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO Local de fácil acesso, visando a segurança; Proximidade com o medidor, visando economia; ◦ É comum também a determinação da localização do medidor calculando o centro de carga da instalação, ou seja, o local mais próximo das maiores cargas da instalação;
Dimensionamento de condutores Os seis critérios: ◦ ◦ ◦ Seção mínima; Capacidade de condução de corrente; Queda de tensão; Sobrecarga; Curto-circuito; Proteção contra choques elétricos Circuito esteja completa e corretamente dimensionado -> necessário realizar os seis cálculos e considerar aquela que é a maior entre elas;
Dimensionamento de condutores Seção do condutor neutro: ◦ Deve possuir, no mínimo, a mesma seção que os condutores fase quando: Em circuitos monofásicos e bifásicos; Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for igual ou inferior a 25 mm²; Em circuito trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicas;
Dimensionamento de condutores Seção do condutor neutro: ◦ Em circuitos trifásicos é admita a redução do condutor neutro quando estas condições forem atendidas: Quando a seção do neutro for no mínimo igual a 25 mm²; Caso a máxima corrente susceptível de percorrer o neutro sjea inferior à capacidade de condução de corrente correspondente à seção reduzida do condutor neutro; Quando o condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes
Dimensionamento de condutores Seção do condutor neutro:
Dimensionamento de condutores Seção do condutor de proteção (designado por PE):
Dimensionamento de condutores Cores dos condutores: ◦ No item 6. 1. 5. 3 da NBR 5410/2004, determina-se que os condutores de um circuito devem ser identificados, porém deixa em aberto o modo como fazer esta identificação. Caso opte por identificação por cores devem ser adotadas conforme a norma: Neutro (N) = azul-claro; Condutor de Proteção (PE) = verde, verde-amarela; Condutor PEN = azul-claro com indicação verdeamarela nos pontos visíveis;
Dimensionamento de condutores Critério de seção mínima (conforme tabela 47 da NBR 5410/2004):
(tabela 33 da NBR 5410/2004) Métodos de instalação
(tabela 36 da NBR 5410/2004) Capacidade de condução de corrente
(tabela 37 da NBR 5410/2004) Capacidade de condução de corrente
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores Critério de queda de tensão:
Dimensionamento de condutores
Dimensionamento de condutores Critério de queda de tensão:
Dimensionamento de condutores Circuito Ib (A) FCT FCA Ic (A) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 2 2, 4 2, 2 8 2, 8 10, 2 2, 3 8 4 10, 2 7, 1 18, 2 1 1 1 1 0, 65 0, 57 0, 65 1 0, 57 0, 8 0, 57 0, 65 0, 57 0, 8 3, 1 4, 2 3, 9 12, 3 4, 3 10, 2 4 14 5 17, 9 10, 9 12, 5 22, 8 ΔV%(m V (V) ax) 4 4 4 4 220 220 220 220 L (m) 15 22 13 13 27 6 23 16 16 35 25 30 3, 5 Δvu Seção Mínima Seção – Queda de (V/A. km) (mm 2) tensão (mm 2) 293, 33 166, 67 307, 69 84, 62 116, 4 143, 79 166, 35 68, 75 137, 5 24, 65 49, 58 41, 31 138, 15 1, 5 2, 5 2, 5 2, 5 1, 5 1, 5 1, 5 1, 5 Seção Capacidade de Corrente (mm 2) 0, 5 1 0, 5 0, 75 0, 5 1 0, 5 2, 5 0, 75 1 2, 5 Seção Utilizada (mm 2) 1, 5 2, 5 2, 5 2, 5 4
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Flexibilidade de cabos de acordo com NBR NM 280: ◦ Classe 1: Condutores sólidos (fios) com baixo grau de flexibilidade; ◦ Classes 2, 4, 5 e 6: Condutores formados por vários fios (cabos) sendo que quanto mais alta a classe, maior a flexibilidade; Classe 2 também são chamados de cabos rígidos; Cabos classe 5 são os mais usuais;
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES Exigências de flexibilidade de cabos segundo normas: ◦ A CELG-D exige cabos classe 2 para fechamento em caixas de derivação (independente da seção do cabo) e de medição (para condutores com seção até 70 mm²);
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS Levantamento de eletrodutos: ◦ Importante para facilidade na enfiação e na retirada de condutores já instalados; ◦ Os condutores não podem ocupar mais do que 40% da área útil do eletroduto; ◦ Consultar tabelas para verificar área mínima útil de cada eletroduto; (Tabela do site: Créditos ao Eng. Rafael Linhares)
Bibliografia • • • COTRIN, A. A. M. B. Instalações elétricas. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 2008. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2000. ANICETO, L. A. ; CRUZ, E. C. A. Instalações elétricas: fundamentos, prática e projeto em instalações residenciais e comerciais. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
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