INDICAS PARA A NUTRIO PARENTERAL Indications for parenteral

  • Slides: 27
Download presentation
INDICAÇÕS PARA A NUTRIÇÃO PARENTERAL [Indications for parenteral nutrition]. Gómez López L. Nutr Hosp.

INDICAÇÕS PARA A NUTRIÇÃO PARENTERAL [Indications for parenteral nutrition]. Gómez López L. Nutr Hosp. 2017 Jun 26; 34(Suppl 3): 4 -8. doi: 10. 20960/nh. 1374. Review. Spanish. No abstract available. PMID: 29154660. Free Article. Similar articles. Clicar aqui com o eslide aberto Indicaciones de la nutrición parenteral (Artigo Livre!) Apresentação: Larissa A. Dutra Silveira Coordenação: Miza Vidigal www. paulomargotto. com. br Brasília, 7 de maio de 2020

INTRODUÇÃO § A nutrição parenteral (NP) pode ser usada em todas as crianças desnutridas

INTRODUÇÃO § A nutrição parenteral (NP) pode ser usada em todas as crianças desnutridas ou em risco de desenvolver desnutrição aguda ou crônica para cobrir suas necessidades nutricionais, a fim de manter sua saúde e crescimento, desde que não possam ser administradas inteiramente por via enteral. § Via enteral insuficiente: ingestão limitada, digestão e / ou absorção prejudicadas, aumento de perdas, aumento do gasto energético e distúrbios metabólicos ou anatômicos; repouso intestinal pós cirurgia ou sintomas importantes relacionados à alimentação (dor, diarreia). § A administração de NP não impede o uso concomitante da via enteral. Deve-se manter a ingestão máxima tolerada pelo paciente § Trofismo intestinal; § Diminuição de incidência de complicações metabólicas e infecciosas secundárias à NP.

INTRODUÇÃO § Crianças - sensíveis às restrições nutricionais, principalmente devido à necessidade de energia

INTRODUÇÃO § Crianças - sensíveis às restrições nutricionais, principalmente devido à necessidade de energia para manter o crescimento ideal (lactação e adolescência). § Suporte nutricional: mais precoce do que em adultos § Tempo sem nutrientes: VARIÁVEL E INDIVIDUAL. § Quando a via enteral não é viável durante 5 a 7 dias: NP - ou antes, se o paciente já estiver desnutrido (exceção: RN). § Deve ser mantida até que seja alcançada uma transição adequada para a nutrição enteral e essas contribuições atinjam pelo menos 2/3 das necessidades nutricionais estimadas. § A NP não deve ser iniciada ou continuada em pacientes terminais quando as complicações ou o desconforto superam os benefícios e outros esforços terapêuticos foram limitados.

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA FALHA INTESTINAL § Falha intestinal: redução da capacidade funcional do intestino

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA FALHA INTESTINAL § Falha intestinal: redução da capacidade funcional do intestino abaixo do mínimo necessário para obter digestão e absorção adequadas de nutrientes e fluidos. § Síndrome do intestino curto: ausência anatômica, congênita ou adquirida de mais de 50% do intestino delgado. Secundária a patologias digestivas, como volvo ou atresias intestinais, e enterocolite necrosante (NE).

Patologia digestiva INDICAÇÕES TABELA 1 Patologia extra digestiva - Todo paciente desnutrido com o

Patologia digestiva INDICAÇÕES TABELA 1 Patologia extra digestiva - Todo paciente desnutrido com o risco de desnutrição secundária por outra patologia; - Displasia broncopulmonar; - Oxigenação com membana extra- corpórea; - Perioperatório em paciente desnutrido grave; - Transplante de órgãos e medula óssea; - Pacientes em cuidados intensivos com diversas patologias; - Insuficiência cardíaca; - Insuficiência renal grave; - Instabilidade hemodinâmica; - RNPT; - EIM; - Pacientes oncológicos INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS -Ressecção intestinal -Má rotação e volvo -Alterações da parede abdominal (gastrosquise, onfalocele, etc) -Doença de Hirschsprung complicada -Atresia intestinal (e Sd. Apple peel) -Ressecções intestinais amplas (Sd. Intestino curto) -Doença de Crohn grave ou com ressecções -Transplante intestinal MÁ ABSORÇÃO INTESTINAL -Displasia intestinal -Doença de inclusão de microvilosidades -Enterostomia proximal -Diarreia grave prolongada -Fístula enterocutânea -Imunodeficiências ALTERAÇÕES DA MOTILIDADE INTESTINAL -Peritonite -Enterite -Aganglionose intestinal -Pseudo obstrução intestinal crônica idiopática OUTROS -Enterocolite necrosante -Isquemia intestinal -Vômitos incoercíveis -Sangramento intestinal massivo -Enfermidades inflamatórias intestinais -Pancreatite aguda grave, fístula pancreática -Vasculite grave com afecção digestiva -Insuficiência hepática grave

INDICAÇÕES § RNPT: maior probabilidade de adaptação intestinal – No 3º trimestre, o intestino

INDICAÇÕES § RNPT: maior probabilidade de adaptação intestinal – No 3º trimestre, o intestino dobra de tamanho e essa possibilidade também é mantida após o nascimento. Portanto, é possível obter autonomia enteral mesmo após vários anos de necessidade de NP. §Fatores que favorecem a adaptação: comprimento e localização do segmento ressecado, presença da válvula ileocecal, ausência de crescimento bacteriano, tratamento multidisciplinar, número limitado de infecções, viabilidade de acesso, intestino remanescente comprimento e condição adequados, bom estado nutricional do paciente, presença de cólon residual em continuidade com o intestino delgado e a composição, início e progressão da alimentação enteral. § NP: nutrientes suficientes para manter o crescimento do paciente e do intestino até que possam ser administrados pela via digestiva – protege infecções

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO RECÉM NASCIDO PREMATURO § RNPTs especialmente < 32 semanas: imaturidade anatômico-funcional

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO RECÉM NASCIDO PREMATURO § RNPTs especialmente < 32 semanas: imaturidade anatômico-funcional § Necessidades de nutrientes por via enteral limitada § Risco enterocolite necrosante § Objetivo nutricional no RNPT: imitar o crescimento intrauterino. A NP evitará desnutrição precoce, que diminuirá a morbidade (infecções, prolongamento da ventilação mecânica) e a mortalidade. § Deve ser iniciada nas primeiras horas de vida se a estabilidade hemodinâmica do paciente permitir

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO PACIENTE CRÍTICO § Pacientes em UTI: desnutrição e às vezes supernutrição

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO PACIENTE CRÍTICO § Pacientes em UTI: desnutrição e às vezes supernutrição que aumenta, em ambos os casos, morbimortalidade. §Nutrição enteral: iniciada precocemente. § NP: reservada para os casos em que a via enteral não pode ser usada ou é insuficiente (fístulas gastrointestinais de débito alto, isquemia intestinal, sangramento ativo ou quando se prevê um jejum de mais de 3 -7 dias). § Início: depende da idade, estado nutricional do paciente, tipo doença ou cirurgia realizada, embora não haja concordância atualmente unânime neste momento § É preferível a administração da NP por meio de uma bomba de infusão, pois evita grandes variações na glicemia, efeito relacionado a uma aumento da morbimortalidade.

NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIOPERATÓRIA § Apoio nutricional em crianças no pré e pós-operatório também pode

NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIOPERATÓRIA § Apoio nutricional em crianças no pré e pós-operatório também pode reduzir o número de complicações pós-operatórias, pois melhoram a imunidade humoral, facilita a reabilitação e diminui o tempo de recuperação, principalmente se desnutridos. § Nutrição perioperatória: sem evidência. § Idealmente, pacientes com risco nutricional devem ser identificados durante o avaliação e tratamento pré-operatórios devem ser implementados antes da cirurgia.

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO PACIENTE ONCOLÓGICO § Desnutrição: comum em doenças neoplásicas § Tipo de

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO PACIENTE ONCOLÓGICO § Desnutrição: comum em doenças neoplásicas § Tipo de tumor, efeitos colaterais dos quimioterápicos (náusea, mucosite, atraso no esvaziamento gástrico, má absorção, diarreia), inflamação, aumento do gasto calórico, anorexia e o tipo de resposta metabólica típica da agressão. §Objetivos tratamento nutricional: desenvolvimento infantil, manter reservas corporais e maximizar seu estado funcional. §A NP não é rotineiramente indicada, pois não foi demonstrado ser mais eficaz que a nutrição enteral em crianças bem nutridas, além disso, pode aumentar o risco de complicações, especialmente infeccioso.

NUTRIÇÃO PARENTERAL EM DOENÇAS DO FÍGADO § O manejo nutricional depende do tipo de

NUTRIÇÃO PARENTERAL EM DOENÇAS DO FÍGADO § O manejo nutricional depende do tipo de doença hepática e da idade da criança, mas pacientes com insuficiência hepática, especialmente em uma situação pré-transplante e com doença hepática colestática, necessitam de apoio com mais frequência. §A desnutrição é um indicador de mau prognóstico em relação à sobrevivência e, igualmente, à impossibilidade melhorar o estado nutricional antes do transplante aumenta a complicações pós-operatórias risco e mortalidade. §A NP pode ser usado quando a via enteral é limitada (varizes esofágicas com risco de sangramento, sangramento gastrointestinal, náuseas, anorexia, digestão e absorção prejudicadas) embora deva ser feita uma tentativa de manter a nutrição enteral a medida do possível.

NUTRIÇÃO PARENTERAL EM DOENÇAS RENAIS § O manejo nutricional depende do tipo e grau

NUTRIÇÃO PARENTERAL EM DOENÇAS RENAIS § O manejo nutricional depende do tipo e grau da alteração renal, tipo de diálise, se realizada, e acima de tudo, a situação nutricional do paciente e sua taxa de crescimento. § A desnutrição protéico-calórica é a forma mais frequente de alteração nutricional em pacientes nefropáticos devido à baixa ingestão, estado inflamatório mantido, perdas por diálise de proteínas, vitaminas e minerais, a alterações hormonais e distúrbios metabólicos e gastrointestinais secundários a uremia (anorexia, gastrite, esofagite, náusea). §Em pacientes com insuficiência renal, a desnutrição parece estar relacionada a aumento da mortalidade. A NP é indicada em pacientes desnutridos que não podem atender a todos os seus requisitos devido a via enteral, especialmente na insuficiência renal aguda.

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA PANCREATITE AGUDA § Na pancreatite leve ou moderada: mais de 80%

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA PANCREATITE AGUDA § Na pancreatite leve ou moderada: mais de 80% dos pacientes serão capazes de realizar alimentação oral em menos de 3 -7 dias, desde que não havia desnutrição prévia. § A NP administrada rotineiramente não é indicada! Aumento do tempo de internação, impacto negativo na resposta inflamatória sistêmica, pode produzir superalimentação e aumenta as complicações infecciosas. §Pancreatite grave: uso de NP ainda é controverso. A nutrição enteral será o suporte de escolha sempre que o paciente tolerar, preferencialmente por sonda nasogástrica ou nasoentérica em administração contínua. Se a tolerância é ruim ou se as contribuições planejadas não puderem ser gerenciadas, a NP começará, se possível, mantendo uma certa contribuição por via enteral. As complicações da pancreatite (fístulas, pseudocistos ou necrose pancreática) não são contraindicações absolutas para nutrição enteral.

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (DII) § Pacientes com DII: grupo de risco

NUTRIÇÃO PARENTERAL NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (DII) § Pacientes com DII: grupo de risco para desnutrição, deficiências de micronutrientes, osteoporose e distúrbios do crescimento, em crianças com inflamação grave; §Origem da desnutrição (anorexia, baixa ingestão, dor abdominal, diarreia, má absorção), nos tratamentos administrados e pelo aumento dos gastos secundário energético à inflamação sustentada; é necessário monitorar o estado nutricional e a composição corporal do paciente, principalmente na adolescência. § A NP não é uma terapia primária, pois não é necessário repouso intestinal para obter remissão da doença ou diminuir a necessidade de cirurgia; será usado principalmente em o caso de insuficiência intestinal secundária.

NUTRIÇÃO PARENTERAL DOMICILIAR § Nutrição parenteral domiciliar (NPD) é indicada em crianças com insuficiência

NUTRIÇÃO PARENTERAL DOMICILIAR § Nutrição parenteral domiciliar (NPD) é indicada em crianças com insuficiência intestinal primária ou secundária e constitui a primeira opção terapêutica. § Este tratamento nutricional alcança, na maioria dos casos, a recuperação e adaptação intestinal em períodos variáveis de tempo. § Permite que o paciente seja integrado à sua vida familiar e social de sempre. A NP não é indicada se os riscos ou os sofrimentos impostos pela técnica forem maiores que os benefícios. § Requisitos: - O paciente deve estar em uma situação clínica estável com necessidades nutricionais (macronutrientes, água e eletrólitos) conhecidos e constantes. - Os pais ou cuidadores regulares da criança devem receber treinamento específico para a administração de NPD e devem ser capazes de armazenar e gerenciar a NP com segurança em casa.

REFERÊNCIAS Consulte no artigo original clicando em Indicaciones de la nutrición parenteral com o

REFERÊNCIAS Consulte no artigo original clicando em Indicaciones de la nutrición parenteral com o eslide aberto

Nota do Editor da página neonatal www. paulomargotto. com. br, Dr. Paulo R. Margotto.

Nota do Editor da página neonatal www. paulomargotto. com. br, Dr. Paulo R. Margotto. Consultem também! Aqui e Agora! Drs. Sandra Lins, Paulo R. Margotto e Marta David Rocha de Moura

Nos pré-termos, principalmente os extremos (<28 semanas) em Nutrição Parenteral (NP) ter sempre em

Nos pré-termos, principalmente os extremos (<28 semanas) em Nutrição Parenteral (NP) ter sempre em mente a necessidade da combinação da nutrição parenteral com a nutrição enteral, com o objetivo de diminuir as complicações da NP (colestase), a sepse, a retinopatia da prematuridade e a enterocolite necrosante, além de atingir mais rapidamente a nutrição enteral plena (150 mg/kg) e melhor crescimento e desenvolvimento desses bebês. NUTRIÇÃO ENTERAL PLENA: UMA META PRECOCE OU TARDIA Cléa Leone (SP). XIX Congresso Brasileiro de Perinatologia, 25 -28 de novembro de 2007, Fortaleza. Realizado por Paulo R. Margotto Clique Aqui! (com o eslide aberto) O grande objetivo de uma boa nutrição aos recém-nascidos (RN) pré-termos é promover o seu crescimento e desenvolvimento da forma mais plena. A nossa responsabilidade é muito grande, existem muitos desafios, muitas dúvidas. O que fazer então? Temos que garantir uma boa nutrição. A NP nos mostra cada vez mais que ela não é uma solução; é uma alternativa, diria, um acessório, para nos ajudar a chegar aonde deveremos chegar.

A grande característica metabólica do pré-termo extremo é a intensa proteólise (tem catabolismo intenso

A grande característica metabólica do pré-termo extremo é a intensa proteólise (tem catabolismo intenso Regulation of proteolysis and optimal protein accretion in extremely premature newborns. Denne SC. Am J Clin Nutr. 2007 Feb; 85(2): 621 S-624 S. PMID: 17284766. Similar articles O nosso desafio é suprimir esta proteólise e implementar a síntese protéica e assim, alcançar um balanço protéico que vá promover o crescimento. Por outro lado, estes pré-termos extremos têm uma resistência grande de resposta à oferta endovenosa de aminoácidos (embora se preconize o uso precoce de aminoácidos e este, seguramente é um avanço) os efeitos sobre a proteólise são muito limitados. Assim, quando se atinge a NP Plena, 17% dos RN de termo conseguem suprimir a proteólise. Nos prematuros, praticamente não se tem resposta. Portanto, para se alcançar os objetivos propostos com a nutrição, temos que investir na NE (esta é muito mais efetiva na diminuição da proteólise e aumenta a incorporação protéica).

Este é um outro estudo que verifica a possibilidade de diminuição da proteólise associando

Este é um outro estudo que verifica a possibilidade de diminuição da proteólise associando a nutrição parenteral com a nutrição enteral (60% dos prematuros receberam NP e 40% NE), sendo comparados com o RN em NE Plena. Os autores relataram que o grupo da NE Plena conseguiu reduzir a taxa de proteólise. Então vejam que é a NE que realmente vai reduzir a proteólise. (van der Schoor SR, Reeds PJ, Stellaard F, Wattimena JD, Sauer PJ, Büller HA, van Goudoever JB. Gut. 2004 Jan; 53(1): 38 -43. PMID: 14684574. Free PMC Article. Similar articles. Artigo Livre!) Prematuros extremos não alcançam NE plena por um período de semanas sendo proveitoso combinar NP e NE, podendo assim diminuir proteólise e aumentar incorporação proteica RN em Nutrição Parenteral devemos sempre combinar com a Nutrição Enteral

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO RECÉM-NASCIDO-2020 Maria Rita Carvalho Garbi Novaes, Marta David Rocha de Moura,

NUTRIÇÃO PARENTERAL NO RECÉM-NASCIDO-2020 Maria Rita Carvalho Garbi Novaes, Marta David Rocha de Moura, Paulo R. Margotto, Fabiana Moreira Pontes, Cira Ferreira Antunes Costa. CAP ÍTULO DO LIVRO ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO DE RISCO, 4 a EDIÇÃO, 2020, EM PREPARAÇÃO O número de crianças nascidas prematuras que sobrevivem aumentou expressivamente nas últimas décadas. Um dos fatores com grande impacto neste incremento foram os avanços na NP do prematuro. O maior objetivo da NP é assegurar que o prematuro cresça como se ainda estivesse no ambiente intrauterino com satisfatório desenvolvimento funcional. A necessidade da nutrição adequada para o recém-nascido prematuro é um dos maiores desafios da neonatologia porque dela dependem a sobrevida, o crescimento e o desenvolvimento cognitivo e motor satisfatório e, em longo prazo, a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. Trata-se de um dos grupos mais vulneráveis no ciclo da vida, necessitando avaliação e recomendações nutricionais diferenciadas. Esta modalidade de terapia nutricional exige o comprometimento e a capacitação de uma equipe multiprofissional visando à garantia da sua eficácia e segurança. Esta equipe deve ser constituída por médicos, farmacêuticos, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos, fisiatras, entre outros, resultando em ações mais especializadas ao paciente. Este capítulo visa apresentar e discutir estudos publicados sobre aspectos principais da nutrição parenteral em neonatologia, considerando a composição e a manipulação da nutrição parenteral, problemas relacionados à nutrição parenteral total (NPT) em recém-nascidos (RN) e a gestão, a avaliação e a informatização dos protocolos, prescrições e serviços.

INDICAÇÕES A nutrição parenteral (NP) é necessária ao paciente RN nos casos em que

INDICAÇÕES A nutrição parenteral (NP) é necessária ao paciente RN nos casos em que a alimentação oral em especial o leite humano não é possível ser oferecido ou é indesejável ou quando o paciente se encontra ao estado de desnutrição. Entre as indicações do uso de nutrição parenteral em recém-nascidos (RN) podem ser destacados os seguintes casos: -RN prematuros com peso de nascimento < 1. 500 g que não tenham expectativa de receber nutrição enteral em 3 dias; -RN com obstrução no trato gastrintestinal (TGI); -quando O TRATO GASTRINTESTINAL é insuficiente para suprir as necessidades do paciente; -quando a dieta enteral for suspensa por mais de 3 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES OU LIMITAÇÕES A NP deve ser prescrita de forma individualizada e criteriosa devendo

CONTRA-INDICAÇÕES OU LIMITAÇÕES A NP deve ser prescrita de forma individualizada e criteriosa devendo ser suspensa ou na presença das seguintes situações : desidratação, acidose metabólica grave, desequilíbrios eletrolíticos , distúrbios graves da glicemia e do cálcio, fase aguda da sepse, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática aguda e hipertrigliceridemia com valores acima de 250 mg/dl de triglicerídeos. . Em algumas situações associadas ao stress (ex. cirurgia, cardiopatias em uso de prostaglandina E 1 ), não está preconizado interromper a NP, mas sim proceder a ajustes individuais.

AMINOÁCIDOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos Nos RN menores 1500 g: Iniciar

AMINOÁCIDOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos Nos RN menores 1500 g: Iniciar com 3 g/kg de aminoácidos na primeira prescrição – Aumento diário de 0, 5 -1 g/kg/dia – De acordo com a idade de gestação, máximo de: 4 g/kg/dia se 25 a 28, 6 semanas; 3, 5 g/kg/dia se 29 a 36, 6 semanas e 2, 8 -3 g kg/dia se ≥ 37 semanas

LIPÍDEOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos RN menores de 28 semanas e

LIPÍDEOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos RN menores de 28 semanas e 1000 g: Iniciar com 1 g/ kg de lipídeos no segundo dia de vida Aumentar até o máximo de 3 g/kg/dia independentemente da idade gestacional ao nascimento. Na presença de hiperbilirrubinemia indireta com níveis próximos aos indicativos de exsanguíneo transfusão, de acordo com o peso ao nascer, deve-se usar as seguintes doses máximas de emulsão de lipídeos: - <1000 g: dose máxima 0, 5 g/kg ◦ 1000 -1500 g: 1 g/kg ◦ >1500 g: 2 g/kg

CARBOIDRATTOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos Prematuros: iniciar a 4 -6 mg

CARBOIDRATTOS Na Unidade de Neonatologia do HMIB, recomendamos Prematuros: iniciar a 4 -6 mg / kg / min RNT iniciamos 5 – 6 mg/kg/min Utilizamos NPT padrão calculada para peso de 1000 g e assim, garantir a oferta de aminoácidos na primeira hora de vida dos recém-nascidos prematuros que oferece: Taxa hídrica de 60 ml/kg TIG 5 mg/kg/min Aminoácidos 3 gramas Gluconato de Cálcio 10% 2 ml

OBRIGADA!

OBRIGADA!