INCLUSO DIGITAL A insero das tecnologias informacionais nas

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INCLUSÃO DIGITAL A inserção das tecnologias informacionais nas Escolas Públicas da RMNatal Mestranda: Aracely

INCLUSÃO DIGITAL A inserção das tecnologias informacionais nas Escolas Públicas da RMNatal Mestranda: Aracely Xavier da Cruz Orientadora: Maria do Livramento M. Clementino

OBJETIVO �O presente trabalho tem por objetivo verificar a influência da Inclusão Digital no

OBJETIVO �O presente trabalho tem por objetivo verificar a influência da Inclusão Digital no desempenho escolar dos alunos de Ensino Médio da rede pública na Região Metropolitana de Natal, através do uso do computador de forma pedagógica e da utilização da Internet. HIPÓTESE A aplicação de forma pedagógica da informática associada à Internet contribuiria para um melhor desempenho escolar, nas escolas públicas da RMN.

ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO �CAPÍTULO 1 - Inclusão Digital: um conceito em construção �O que

ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO �CAPÍTULO 1 - Inclusão Digital: um conceito em construção �O que é Inclusão Digital? �O surgimento da Internet no contexto mundial �Brasil: desafios da Inclusão Digital �A internet e seu uso na escola � CAPÍTULO 2 - Novas Tecnologias nas Escolas Públicas da RMN �O acesso a grande biblioteca virtual �A inclusão Digital nas escolas públicas �A RMN: breve caracterização �Novas TIC’S na RMN

�CAPÍTULO 3 – Análise Exploratória dos Bancos de Dados INEP �A metodologia: técnicas e

�CAPÍTULO 3 – Análise Exploratória dos Bancos de Dados INEP �A metodologia: técnicas e procedimentos �A construção do bancos de dados: Censo Escolar 2003 �A construção dos Ambientes Escolares de ID �Análise de resultados: Ambientes Escolares de ID; taxas de desempenho �Análise do banco de dados 2007 Considerações Finais Anexos

METODOLOGIA Revisão teórica Coleta de dados durante a disciplina seminário de métodos quantitativos Construção

METODOLOGIA Revisão teórica Coleta de dados durante a disciplina seminário de métodos quantitativos Construção do Banco de Dados Censo Escolar 2003 Recorte da Região Metropolitana de Natal Censo Escolar 2003 Processamento inicial do banco relativo a RMN - infraestrutura

Elaboração do Banco de Dados Censo Escolar 2007 Construção dos Ambientes Escolares de ID

Elaboração do Banco de Dados Censo Escolar 2007 Construção dos Ambientes Escolares de ID Verificação da relação entre Ambientes Escolares de ID versus TIC’S Verificação da relação dos Ambientes Escolares de ID versus taxas de desempenho escolar

PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DO BANCO DE DADOS 2003 E 2007 CENSO 2003 INCORPORAÇÃO DE

PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DO BANCO DE DADOS 2003 E 2007 CENSO 2003 INCORPORAÇÃO DE NOVO MUNICÍPIO (2009) 82 ESCOLAS ENSINO MÉDIO BANCO INICIAL (235 VARIÁVEIS) 81 ESCOLAS ENSINO MÉDIO (2008) ELABORAÇÃO DO BANCO 2007 (30 VARIÁVEIS) 9 MUNICÍPIOS (2008) BANCO (INFRA- 42 VARIÁVEIS) PANORAMA DAS ESCOLAS

PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DO BANCO DESEMPENHO 2003 CENSO ESCOLAR 2003 BANCO DESEMPENHO (25 VARIÁVEIS)

PROCESSO DE COMPOSIÇÃO DO BANCO DESEMPENHO 2003 CENSO ESCOLAR 2003 BANCO DESEMPENHO (25 VARIÁVEIS) TAXAS DE APROVAÇAO, REPROVAÇÃO E DISTORÇÃO

REFERENCIAL TEÓRICO �Manuel Castells �Pierre Lévy �Pierre Bourdieu �Boaventura Souza Santos �José Armando Valente

REFERENCIAL TEÓRICO �Manuel Castells �Pierre Lévy �Pierre Bourdieu �Boaventura Souza Santos �José Armando Valente �Sérgio Amadeu da Silveira �Cesar Bolãno �Juan Casassus �Helenice Bergmann

Contextualizando. . . �Surgimento da Internet ocorreu no final da década de 50 nos

Contextualizando. . . �Surgimento da Internet ocorreu no final da década de 50 nos Estados Unidos; �Chegada ao Brasil na década de 70, projeto EDUCOM voltado para a educação �Líderes em acesso no Brasil: região sudeste e sul e o Distrito Federal � Das 82 escolas: 77 (93, 9%) urbanas e 5 rurais (6, 1%). �Em 2003 eram 20 escolas com laboratório e em 2008 são 60 de acordo com o censo escolar

Capítulo 1 - Inclusão Digital: construindo um conceito �Nossa construção baseou-se nessa reflexão: “a

Capítulo 1 - Inclusão Digital: construindo um conceito �Nossa construção baseou-se nessa reflexão: “a universalização do acesso ao computador conectado à Internet, bem como ao domínio da linguagem básica para manuseá-lo com autonomia” (SILVEIRA, 2003, p. 33) tornaria o indivíduo capaz de dominar o uso das novas tecnologias, especificamente a Internet. �Logo, a Inclusão Digital deve preencher os requisitos de acessibilidade, domínio e autonomia do indivíduo.

O primeiro computador - ENIAC 1943 -1946 Fonte: Portal Terra/tecnologia/interna/

O primeiro computador - ENIAC 1943 -1946 Fonte: Portal Terra/tecnologia/interna/

Computadores antigos e modernos

Computadores antigos e modernos

Capítulo 2 – Novas Tecnologias nas Escolas Públicas �As iniciativas para que as novas

Capítulo 2 – Novas Tecnologias nas Escolas Públicas �As iniciativas para que as novas TIC’s sejam inseridas nas Escolas Públicas estão sendo executadas, embora que de forma gradual. � No Brasil são 140 mil escolas públicas , até o momento 30 mil foram contempladas pelo programa “Banda Larga nas Escolas”- segundo o Ministério da Educação e Cultura – MEC �É preciso existir uma aliança na utilização de novas tecnologias, visando à expansão da autonomia pessoal nos processos de aprendizado.

� Como destaca Pierre Lévy, Não basta estar na frente de uma tela, munido

� Como destaca Pierre Lévy, Não basta estar na frente de uma tela, munido de todas as interfaces amigáveis para superar uma situação de inferioridade. È preciso, antes de tudo, estar em condições de participar ativamente dos processos de inteligência coletiva que representam o principal interesse do ciberespaço. (1999, p. 239) Os computadores nada mais são do que um meio, não o fim!

Região Metropolitana de Natal

Região Metropolitana de Natal

Distribuição das escolas por município Municípios Número de escolas Natal 53 Parnamirim 9 São

Distribuição das escolas por município Municípios Número de escolas Natal 53 Parnamirim 9 São Gonçalo do Amarante 6 Ceará- Mirim 3 Macaíba 3 São José do Mipibu 3 Extremoz 2 Nisía Floresta 1 Monte Alegre 1 Vera Cruz 1

Capítulo 3 – Análise Dados INEP �Construímos o que nomeamos de Ambientes Escolares de

Capítulo 3 – Análise Dados INEP �Construímos o que nomeamos de Ambientes Escolares de Inclusão Digital , configurando os mesmos de acordo com as características estabelecidas para tal classificação; �Em seguida realizamos os cruzamentos dos Ambientes com as taxas de desempenho: aprovação, reprovação e distorção; � A partir daí finalizamos o processo, analisando os resultados.

A ELABORAÇÃO DA CATEGORIA DE ANÁLISE 1. Lab-info Existe laboratório de Informática 2. Comppent

A ELABORAÇÃO DA CATEGORIA DE ANÁLISE 1. Lab-info Existe laboratório de Informática 2. Comppent Microcomputador Pentium 3. Compoutr Microcomputador outros 4. Rede_loc Os equipamentos de informática estão em rede local 5. Internet A escola está ligada à Internet 6. Lt_exint Linha exclusiva para Internet 7. Infopeda Tipo de Aplicação da Informática Pedagógica 8. Infolab Uso dos microcomputadores em laboratórios 9. Infoaula Uso dos microcomputadores em sala de aula 10. Proinfo A escola participa- PROINFO/MEC 11. Infesest A escola participa- Programa Estadual de Informática 12. Infesmun A escola participa – Programa Municipal de Informática

CONFIGURAÇÃO DOS AMBIENTES 1. Incluídos 2. Deficitários 3. Adversos 4. Excluídos

CONFIGURAÇÃO DOS AMBIENTES 1. Incluídos 2. Deficitários 3. Adversos 4. Excluídos

AMBIENTE 1 - INCLUÍDOS Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID-I Usar

AMBIENTE 1 - INCLUÍDOS Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID-I Usar Internet Usar o laboratório de Informática

AMBIENTE 2 - DEFICITÁRIOS Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID -D

AMBIENTE 2 - DEFICITÁRIOS Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID -D Não possuir Internet Usar laboratório

AMBIENTE 3 - ADVERSOS Não Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID-A

AMBIENTE 3 - ADVERSOS Não Possuir laboratório de Informática Aplicar de forma pedagógica AID-A Não Usar Internet Não Usar o laboratório de Informática

AMBIENTE 4 - EXCLUÍDOS Não Possuir laboratório de Informática Não aplicar de forma pedagógica

AMBIENTE 4 - EXCLUÍDOS Não Possuir laboratório de Informática Não aplicar de forma pedagógica AID-E Não Usar Internet Não Usar o laboratório de Informática

RESULTADOS Gráfico 1 – Número de escolas de Ensino Médio da RMN, segundo Ambiente

RESULTADOS Gráfico 1 – Número de escolas de Ensino Médio da RMN, segundo Ambiente de Inclusão Digital, 2003

Ambientes versus taxas aprovação Taxa de aprovação Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%)

Ambientes versus taxas aprovação Taxa de aprovação Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%) Número de Escolas 20, 0 5 17, 1 9 Entre 60 e 75% 44, 0 11 51, 2 31 Maior que 75% 24, 0 6 25, 6 15 NR 12, 0 3 3, 5 2 Total 100, 0 25 100, 0 57 Menor 60% que Fonte: Elaboração própria baseada em dados do Censo Escolar 2003

Ambientes versus taxas reprovação Taxa de reprovação Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%)

Ambientes versus taxas reprovação Taxa de reprovação Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%) Número de Escolas 36, 0 9 28, 07 16 24, 0 6 38, 6 22 28, 0 7 29, 82 17 12, 0 3 3, 51 2 100, 0 25 100, 0 57 Entre 0 e 3% De 3. 1 a 6% Maior 6. 1% que NR Total Fonte: Elaboração própria baseada em dados do Censo Escolar 2003

Ambientes versus taxas distorção Intervalos Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%) Número de

Ambientes versus taxas distorção Intervalos Incluídos (%) Número de Escolas Excluídos (%) Número de Escolas 8 2 22, 81 13 44 11 31, 58 18 44 11 45, 61 26 4 1 0 0 100 25 100 57 Menor que 70 Entre 70 e 80% Maior que 80% NR Total Fonte: Elaboração própria baseada em dados do Censo Escolar 2003

CONSIDERAÇÕES FINAIS �Verificou-se que 63 escolas possuem valores acima de 60% de aprovados; �As

CONSIDERAÇÕES FINAIS �Verificou-se que 63 escolas possuem valores acima de 60% de aprovados; �As escolas com alguma característica de inclusão Digital, os desempenhos proporcionalmente ao universo da quantidade de escolas são melhores; �Notou-se que em relação à infraestrutura elevou-se o número de escolas públicas de Ensino Médio da RMN, de 82 para 97; houve incremento de equipamentos como DVD e copiadora; �Quanto aos laboratórios de informática e acesso à Internet houve evolução, pois o número de ambos subiu de 20 escolas com laboratórios e apenas nove que possuíam acesso à Internet, para em 2007, 47 com laboratórios e 35 acessando a grande rede.

�Dessa forma, conseguimos alcançar nossa meta e comprovar nossa hipótese central, uma vez constatado

�Dessa forma, conseguimos alcançar nossa meta e comprovar nossa hipótese central, uma vez constatado que as escolas com mais recursos informacionais, acesso à Internet e fazendo o uso pedagógico desses recursos têm melhores desempenhos, em detrimento daquelas que não disponibilizam aos alunos os mesmos equipamentos.