IMPERIALISMO E COLONIALISMO EUROPEU Fruto do processo de

  • Slides: 23
Download presentation
IMPERIALISMO E COLONIALISMO EUROPEU

IMPERIALISMO E COLONIALISMO EUROPEU

Fruto do processo de industrialização, e apoiados pelo desenvolvimento técnico, científico e dos transportes,

Fruto do processo de industrialização, e apoiados pelo desenvolvimento técnico, científico e dos transportes, alguns países da Europa dominavam o Mundo. Lê o texto: Existem alguns países que se tornaram os banqueiros do Mundo e o governam como entendem: a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica. […] São, por excelência, as nações mais ricas da Terra, possuidoras, desde há muito, de uma sólida situação económica. Ao lado destas potências, começaram a crescer países mais jovens, que poderíamos designar por “novos ricos” como, por exemplo, os Estados Unidos da América. Grandes ou pequenos, antigos ou recentes, são cinco ou seis países que detêm a maior parte da riqueza do Mundo. […] Identifica os países que detinham metade da produção industrial mundial no século Revista Dois Mundos (1896)

A Supremacia Europeia Económica Cultural Financeira Supremacia europeia Técnica Científica

A Supremacia Europeia Económica Cultural Financeira Supremacia europeia Técnica Científica

O Imperialismo do séc. XIX No século XIX, em virtude do processo de industrialização

O Imperialismo do séc. XIX No século XIX, em virtude do processo de industrialização e desenvolvimento do capitalismo industrial e financeiro, as grandes potências económicas sentiram ser necessário alargar os seus mercados e explorar novas fontes de matérias-primas. De que forma o fizeram? A técnica europeia dá, no século XIX, novos passos de gigante. […] A invasão branca é doravante demasiado fácil […]. O movimento é acelerado pelo despertar na Europa da civilização industrial e das suas consequências: crescimento demográfico e procura de escoamento para os produtos. […] Os impérios dividem os continentes novos, traçando-lhes no mapa fronteiras geométricas. O resultado, na alvorada do século XX, é a conquista da terra pelo homem branco. Os impérios asiáticos foram absorvidos (Índia), ou quase (China). O Japão só se salvou, ocidentalizando-se. O progresso técnico europeu fez derrubar as barreiras do mundo. Hubert Deschamps, La fin des empires coloniaux, 4. ª ed. , col. “Que sais-je? ”, n. º 409, PUF, Paris, 1969 A partilha da China pelas principais potências imperialistas (caricatura do século XIX Para cada um dos termos que se segue, associa uma frase do texto: “domínio económico”; “domínio político”.

O Imperialismo do séc. XIX Pág. 15 do manual

O Imperialismo do séc. XIX Pág. 15 do manual

Imperialismo ou colonialismo? Imperialismo Colonialismo Inglaterra Domina Colónias Inglesas Colonialismo Portugal Domina Colónias Portuguesas

Imperialismo ou colonialismo? Imperialismo Colonialismo Inglaterra Domina Colónias Inglesas Colonialismo Portugal Domina Colónias Portuguesas

Causas do colonialismo europeu ECONÓMICAS – nas colónias, podiam-se obter matérias-primas a baixo preço;

Causas do colonialismo europeu ECONÓMICAS – nas colónias, podiam-se obter matérias-primas a baixo preço; as colónias eram o mercado protegido para escoar a produção da metrópole; eram ainda um bom local para investir capitais em atividades lucrativas.

Causas do colonialismo europeu POLÍTICAS e MILITARES – o prestígio e o poder de

Causas do colonialismo europeu POLÍTICAS e MILITARES – o prestígio e o poder de um país dependia da posse de um grande império.

Causas do colonialismo europeu Exemplo como Portugal utilizou o seu Império para mostrar a

Causas do colonialismo europeu Exemplo como Portugal utilizou o seu Império para mostrar a grandiosidade de país no séc. XX

Causas do colonialismo europeu TÉCNICAS e CIENTÍFICAS – os avanços nestas áreas davam vantagem

Causas do colonialismo europeu TÉCNICAS e CIENTÍFICAS – os avanços nestas áreas davam vantagem aos europeus.

Causas do colonialismo europeu IDEOLÓGICAS E CULTURAIS – a Europa tinha a obrigação de

Causas do colonialismo europeu IDEOLÓGICAS E CULTURAIS – a Europa tinha a obrigação de levar a “civilização” aos povos mais atrasados. “O fardo do homem branco, caricatura americana de 1899. Americanos e europeus carregavam os povos ultrapassando as pedras da “opressão, barbárie, vício, ignorância, superstição”, transportando-os até ao topo, onde está a “civilização”

O Fardo do Homem Branco As duas caricaturas têm em comum o facto de

O Fardo do Homem Branco As duas caricaturas têm em comum o facto de terem o mesmo nome “O fardo do homem branco” e de serem datadas do séc. XIX. 1. Em que diferem? 2. Lê as fontes 2 A e 2 B da página 15 do manual e indica a que visão corresponde cada uma das imagens.

O Fardo do Homem Branco Qual das imagens da esquerda está relacionada com a

O Fardo do Homem Branco Qual das imagens da esquerda está relacionada com a da direita?

Atribui um título à imagem!

Atribui um título à imagem!

Causas do colonialismo europeu ECONÓMICAS – nas colónias, podiam-se obter matérias-primas a baixo preço;

Causas do colonialismo europeu ECONÓMICAS – nas colónias, podiam-se obter matérias-primas a baixo preço; as colónias eram o mercado protegido para escoar a produção da metrópole; eram ainda um bom local para investir capitais em atividades lucrativas. POLÍTICAS e MILITARES – o prestígio e o poder de um país dependia da posse de um grande império. TÉCNICAS e CIENTÍFICAS – os avanços nestas áreas davam vantagem aos europeus. IDEOLÓGICAS E CULTURAIS – a Europa tinha a obrigação de levar a “civilização” aos povos mais atrasados.

Impérios coloniais no início do séc, XX Quais eram os principais impérios coloniais europeus,

Impérios coloniais no início do séc, XX Quais eram os principais impérios coloniais europeus, no início do séc.

Partilha de África Nos finais do séc. XIX, as atenções dos países europeus viraram-se

Partilha de África Nos finais do séc. XIX, as atenções dos países europeus viraram-se para África. Realizaram-se várias viagens de exploração do interior do continente (Stanley, Livingstone, Brazza, Serpa Pinto, Capelo e Ivens) São reveladas as potencialidades do continente, o que desperta a cobiça de vários países.

6/9 O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX A Conferência de Berlim Para evitar conflitos entre

6/9 O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX A Conferência de Berlim Para evitar conflitos entre os países, realizou-se a Conferência de Berlim (1884 -1885) Ata geral elaborada em Berlim a 26 de fevereiro de 1885 entre a França, Alemanha, Áustria, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália, Portugal, Rússia, Suécia, Noruega e Turquia, para regular a liberdade de comércio nas bacias do Congo e do Níger, bem como as novas ocupações de territórios na costa ocidental de África […]. Art. º 35 – As potências signatárias da presente Ata reconhecem a obrigação de assegurar, nos territórios por elas ocupados nas costas do continente africano, a existência de uma autoridade suficiente para fazer respeitar os direitos e, se for caso disso, a liberdade do comércio e do trânsito nas condições em que ela for estipulada. […] De Leclerq, Coleção dos Tratados de França in Gustavo de Freitas, “ 900 textos e documentos de História”, vol. III, Plátano Editora, 1976 1. 2. Quais eram os principais objetivos desta conferência? Algum país africano esteve presente aquando da assinatura deste documento?

A Conferência de Berlim A divisão do continente africano entre as principais potências, foi

A Conferência de Berlim A divisão do continente africano entre as principais potências, foi realizada com base no princípio da ocupação efetiva, ou seja, só podia ter colónias quem tivesse capacidade para as manter e desenvolver.

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês No final do séc. XIX o Império

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês No final do séc. XIX o Império Português era constituído por territórios bastante dispersos, limitados ao litoral e com a presença de poucos portugueses: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné, Estado da Índia, Macau e Timor. Os maiores territórios eram Angola e Moçambique. Depois da Conferência de Berlim, Portugal elaborou um plano para unir, pelo interior do continente, esses dois territórios. Esse projeto ficou conhecido como o projeto do “Mapa Cor-de-Rosa”.

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês O projeto português ia contra o plano

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês O projeto português ia contra o plano inglês de “unir o Cairo ao Cabo”, passando pelos territórios entre Angola e Moçambique.

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês Ultimato Inglês (. . . ) O

O mapa cor-de-rosa e o ultimato inglês Ultimato Inglês (. . . ) O que o Governo de Sua Majestade deseja e em que insiste é no seguinte: Que enviem ao governador de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quaisquer forças militares portuguesas atualmente no Chire(1) (. . . ) se retirem. (. . . ) O embaixador britânico Mr. Petre ver-se-á obrigado a deixar imediatamente Lisboa se uma resposta satisfatória à presente intimação não for por ele recebida esta tarde; e o navio de Sua Majestade Enchantress está em Vigo esperando as suas ordens. Ultimato inglês (11 de Janeiro de 1890) (1) Territórios entre Angola e Moçambique. 1. 2. Terá Portugal cedido às exigências de Inglaterra? Os portugueses gostaram da decisão tomada?

Em resumo Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a Europa

Em resumo Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a Europa dominava o mundo ao nível económico, político e cultural: Colonialismo e Imperialismo Logo, e devido às exigências do crescimento industrial europeu, As principais potências europeias pretendiam alargar os seus impérios É neste contexto que surge a Conferência de Berlim (1884 -1885) • • Solucionar a partilha da África equatorial entre as potências Princípio da ocupação efetiva, pondo, assim, fim ao tradicional direito histórico da descoberta O Governo português propõe • Mapa cor-de-rosa (1886) • Chocava Portugal pretendia unir os territórios que com os se encontravam entre Angola e • interesses Moçambique ingleses Ultimato inglês (1890) Exige a retirada das tropas portuguesas desses territórios Portugal, com receio de perder as relações diplomáticas com Inglaterra, cede ao ultimato