III Simpsio Internacional de Inocuidade de Alimentos So

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III Simpósio Internacional de Inocuidade de Alimentos São Paulo, SP, 25 de outubro de

III Simpósio Internacional de Inocuidade de Alimentos São Paulo, SP, 25 de outubro de 2004 A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Edir N. da Silva edir@fea. unicamp. br Unicamp

PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGOS NO BRASIL A criação de frangos representa a cadeia

PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGOS NO BRASIL A criação de frangos representa a cadeia de maior sucesso da produção animal no Agronegócio Brasileiro Ano 2004 (Estimativa) Produção . . 8, 07 milhões de TM Exportação . . 2, 35 milhões TM >130 países Consumo per capita. . . 33 kg

BRASIL NO MERCADO MUNDIAL DE CARNE DE FRANGOS Crescimento e liderança mundial

BRASIL NO MERCADO MUNDIAL DE CARNE DE FRANGOS Crescimento e liderança mundial

QUALIDADE DA CARNE AVÍCOLA Fatores considerados pelos consumidores* Aparência Higiene Apresentação Sabor e saúde

QUALIDADE DA CARNE AVÍCOLA Fatores considerados pelos consumidores* Aparência Higiene Apresentação Sabor e saúde Carne avícola considerada mais saudável que a de bovinos e suínos *Pesquisa entre donas de casa brasieiras das classes A e B

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Esclarecimentos: Antibióticos, Promotores de crescimento Hormônios

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Esclarecimentos: Antibióticos, Promotores de crescimento Hormônios em aves

USO DE ANTIMICROBIANOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS NO BRASIL USO DE ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO

USO DE ANTIMICROBIANOS NA PRODUÇÃO DE FRANGOS NO BRASIL USO DE ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO ALIMENTAR EM AVES q Uso rotineiro como: Promotores de crescimento Drogas anticoccidianas

USO DE ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO ALIMENTAR EM AVES 0, 08% do volume da ração

USO DE ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO ALIMENTAR EM AVES 0, 08% do volume da ração 2, 60% do custo da ração Mercado dos aditivos para rações avícolas . . . US$37 milhões Mercado total dos aditivos para aves (incluindo uso terapêutico) . . . . U$47 milhões

ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO ALIMENTAR PARA AVES Antimicrobianos banidos > 1988 (Brasil) como aditivos das

ANTIMICROBIANOS COMO ADITIVO ALIMENTAR PARA AVES Antimicrobianos banidos > 1988 (Brasil) como aditivos das rações como promotores de crescimento Tetraciclinas Furazolidona Penicilina Nitrofurazona Cloramfenicol Avoparcina Sulfonamidas 3 -Nitro Ácido arsanilico Nitrovin Source: Brazil. Ministry of Agriculture. DFPA/SARC. 2001.

Antimicrobianos licenciados pelo governo Brasileiro como aditivos promotores de crescimento em aves Antimicrobianos gramas

Antimicrobianos licenciados pelo governo Brasileiro como aditivos promotores de crescimento em aves Antimicrobianos gramas por ton. de ração • Avilamicina • Sulfato de colistina • Enramicina • Flavomicina • Lincomicina • Olaquindox (em vias de) • Espiramicina • Sulfato de tilosina • Virginiamicina • Bacitracina de Zinco Source: Brazil. Ministry of Agriculture. DFPA/SARC. 2001. 5 2 to 10 3 to 10 2. 5 to 4 2 to 4 10 to 20 5 4 to 50 5 to 50

RISCOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS NA PRODUÇÃO AVÍCOLA h Resíduos tóxicos e alergênicos nos

RISCOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS NA PRODUÇÃO AVÍCOLA h Resíduos tóxicos e alergênicos nos alimentos comestíveis para os consumidores finais; h Contaminação do ecossistema; h Desenvolvimento de cepas resistentes

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento Colonização/infecção humana via alimentos

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento Colonização/infecção humana via alimentos Transferência de resistência / fonte de infecção

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento Colonização/infecção humana via alimentos Transferência de resistência / fonte de infecção Doença clínica significativa

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento Colonização/infecção humana via alimentos Transferência de resistência / fonte de infecção Doença clínica significativa Fracasso do tratamento com agente índice da classe de antimicrobianos

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em

Sequência do desenvolvimento de cepas resistentes e transferência da resistência Uso de antimicrobianos em aves Desenvolvimento de resistência Sobrevivência da cepa resistente através do processamento/manipulação do alimento Sobrevivência da cepa resistente através do preparação do alimento Colonização/infecção humana via alimentos Transferência de resistência / fonte de infecção Doença clínica significativa Fracasso do tratamento com agente índice da classe de antimicrobianos Mortalidade atribuível

PRINCIPAIS PATÓGENOS QUE PODEM SER POTENCIALMENTE TRANSMINTIDOS AO HOMEM VIA PRODUTOS AVÍCOLAS Salmonella spp.

PRINCIPAIS PATÓGENOS QUE PODEM SER POTENCIALMENTE TRANSMINTIDOS AO HOMEM VIA PRODUTOS AVÍCOLAS Salmonella spp. Campylobacter spp. Enterococos Listeria spp. Escherichia coli (0157: H 7)

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Resistência a drogas em cepas de

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Resistência a drogas em cepas de Salmonella spp. de origem aviária

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA ENTERITIDIS AOS ANTIMICROBIANOS Teste 1995 -96 - Teste de

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA ENTERITIDIS AOS ANTIMICROBIANOS Teste 1995 -96 - Teste de resistência antimicrobiana em 282 SE cepas isoladas de humanos, animais produtores de alimentos e fontes não humanas Resultados Nível de resistência não foi maior que 2, 1% a uma única droga.

SUSCEPTIBILIDADE DE SALMONELLA ENTERITIDIS A ANTIMICROBIANOS 282 CEPAS ISOLADAS DE HUMANOS, ANIMAIS E FONTES

SUSCEPTIBILIDADE DE SALMONELLA ENTERITIDIS A ANTIMICROBIANOS 282 CEPAS ISOLADAS DE HUMANOS, ANIMAIS E FONTES NÃO HUMANAS EM 1995 -96 (SÃO PAULO – BRASIL – 1999) Antimicrobial 1 Antimicrobial resistance Antimicrobial 1 Antimicrobial resistance No. of strains (%) No. of strains (%) Tetracycline Gentamycin Carbenicilin Ticarcilin Ampicilin Piperacilin Tobramycin Mezlocilin Cephalotin 6 6 6 5 5 4 4 2. 1 2. 1 1. 8 1. 4 Nalidixic acid Kanamycin Neomycin Chloranphenicol Nitrofurantoin Sulpha/Trimetop. Imipenem Cephazolin 4 3 2 1 1 1. 4 1. 1 0. 7 0. 4 0. 4 (1) All others S. Enteritidis strains tested were susceptible to: Amicacin; Aztreonan; Cephotetan; Cephoxitin; Ceftazidime; Ceftriaxone; Cephalotin; Cyprofloxacin; Imipenem Source: Nunes, 1999.

SUSCEPTIBILIDADE DE SALMONELLA SPP DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS Teste 1997 -98 - Teste

SUSCEPTIBILIDADE DE SALMONELLA SPP DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS Teste 1997 -98 - Teste de resistência antimicrobiana aplicado a 534 cepas de Salmonella isoladas de carcaças de frangos coletados em 60 abatedouros em São Paulo-Brasil. Resultados Aumento da resistência antimicrobiana entre os isolados; 50% eram resistentes a, no mínimo, um antimicrobiano

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS. SÃO PAULO – BRASIL

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS. SÃO PAULO – BRASIL – 2001. Salmonella Suscept. . Resistance to (%) Serotypes No. of strains(%) 1 drug 2 drugs 3 drugs 4 drugs Hadar Enteritidis Albany Agona Indiana Emek Others 288 132 38 15 13 12 36 10 93 11 73 15 42 61 Total (%) 534 100% 36 % 50 % Source: Fuzihara, Fernandes, & Franco, 2000; Fuzihara, 2001. 84 7 0 27 8 0 32 4 0 0 0 70 50 7 2 0 40 0 7 8 0 0 0 49 0 0 6% 4% 4%

RESISTÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE ENTRE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS. SÃO PAULO

RESISTÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE ENTRE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS. SÃO PAULO – BRASIL – 2001 Salmonella Resistance to the following antimicrobials 1 (%) Serotypes No. Strains Tetra Sulphi Strepto Sulpha Trimet Amox Ampic Nal Hadar 288 90 4 5 1 Enteritidis 132 0 7 0 Albany 38 50 89 87 89 Agona 15 0 27 0 Indiana 13 85 77 8 0 Emek 12 8 58 0 Others 36 25 31 0 1 1 1 0 0 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 Total 534 (%) 100% 56 % 11 % 7 % 1% 1 % (1) Tetra = tetracycline; Sulphi = sulphisoxazol ; Strepto = streptomycin; Sulpha = sulphazotrin; Trimet = trimetoprin; Amox = amoxilin; Ampic = ampicilin; Nal = nalidix acid. Obs. : All others Salmonella strains tested were susceptible to: Ceftazidin; Cephalotin; Cephotaxin; Aztreonan; Cephoxitin; Cephapin; Chloranphenicol; Cyprofloxacin; Cephuroxin; Cephoperazone; Gentamycin; Imipenem; Kanamycin; Methilmycin, Thicarcylin; Tobramycin. Source: Fuzihara, Fernandes, & Franco, 2000; Fuzihara, 2001.

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS Comentários Tetraciclina (um dos

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA A ANTIMICROBIANOS Comentários Tetraciclina (um dos mais antigos antimicrobianos usdos para tratamento e como promotor de crescimento) mostrou o maior nível de resistência; A resistência a quinolonas foi de baixo índice; Achados recentes em experimentos laboratoriais tem mostrado um grande aumento na excreção fecal de Enterobacteriaceae, particularmente Escherichia coli, resistentes a 100 g de ácido nalidixico por ml meio de cultura; Os dados acima podem indicar a emergência de patógenos alimentares resistentes às quinolonas

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE 67 CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA - CAMPINAS, SP

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE 67 CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA - CAMPINAS, SP - 2002 TESTE Número de carcaças de frangos analisadas 100 carcaças num período de cinco meses (2002) Número de abatedouros (marcas comerciais) 11 abatedouros (um orgânico) Antimicrobianos testados Amicacina, Netilmicina, Ciprofaxacina, Cloramfenicol, Ampicilina, Aztreonam, Gentamicina, Tetraciclina, Polimixicina B, Sulfazotrim, Ácido nalidixico, Tobramicina, Nitrofurazona, Bacitracina de Zinco, Enrofloxacina, Cefoxitin and

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS ENTRE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA. CAMPINAS, SP. 2002 Resultados

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS ENTRE CEPAS DE SALMONELLA DE ORIGEM AVIÁRIA. CAMPINAS, SP. 2002 Resultados Todas as cepas de Salmonella eram resistentes a bacitracina (100%), seguida por tetraciclina (62, 7%); drogas mais antigas usadas como terapeuticas e promotores d crescimento; Nenhuma resistência foi encontrada ao cloranfenicol, nitrofurazona e cefalotin, e, também, para Polimixina B; Houve um nível considerável de resistência às quinolonas: 44, 8%, 28, 4% e 8, 9% para ácido nalidixico , enrofloxacina e ciprofloxacina

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Resistência a drogas em cepas de

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES Resistência a drogas em cepas de Escherichia coli e Enterococos spp. de origem aviária

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE 105 CEPAS DE ESCHERICHIA COLI E 100 DE ENTEROCOCOS SPP

SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE 105 CEPAS DE ESCHERICHIA COLI E 100 DE ENTEROCOCOS SPP DE ORIGEM AVIÁRIA TESTE Número de carcaças de frangos analisadas 100 carcaças num período de cinco meses (2002) Número de abatedouros (marcas comerciais) 11 abatedouros (um orgânico) Antimicrobianos testados Amicacina, Netilmicina, Ciprofaxacina, Cloranfenicol, Ampicilina, Aztreonam, Gentamicina, Tetraciclina, Polimixicina B, Sulfazotrim, Ácido nalidixico, Tobramicina, Nitrofurazona, Bacitracina de Zinco, Enrofloxacina, Cefoxitin and

RESISTÊNCIA A DROGAS ENTRE CEPAS DE ESCHERICHIA COLI E ENTEROCOCOS SPP. DE ORIGEM AVIÁRIA

RESISTÊNCIA A DROGAS ENTRE CEPAS DE ESCHERICHIA COLI E ENTEROCOCOS SPP. DE ORIGEM AVIÁRIA Resultados Todas as cepas mostraram algum grau de resistência; Todas as cepas de E. coli eram resistentes à bacitracina; Todas as cepas de Enterococcus spp. eram resistentes a aztreonam e ao ácido nalidixico; Cepas de Enterococcus spp. apresentaram índices maiores (75, 6%) de resistência a drogas que as de E. coli (29, 7%); Cepas de E. coli apresentaram 92, 4% de multi-resistência A resistência variou de dois a 10 drogas antimicrobianas; Todas as cepas de Enterococcus spp. eram multiresistentes, variando de duas a três drogas.

IMPACTO DA REMOÇÃO DOS ANTIBIOTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DAS RAÇÕES AVÍCOLAS Mito x

IMPACTO DA REMOÇÃO DOS ANTIBIOTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DAS RAÇÕES AVÍCOLAS Mito x Fatos

Mito Há um forte senso comum de que a banimento dos promotores de crescimento

Mito Há um forte senso comum de que a banimento dos promotores de crescimento avícolas poderá causar: Perda de produtividade avícola por: Redução no ganho de peso, efeito negativo na conversão alimentar e aumento da mortalidade Fatos Os dados de produção são muito variáveis; vão de nenhum a 20%, dependendo de: Base alimentar; Práticas de manejo; Controle ambiental; Uso de produtos alternativos; etc.

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICO COMO PROMOTOR DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS -

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICO COMO PROMOTOR DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS - PRODUÇÃO DE FRANGOS EM CONDIÇÃO EXPERIMENTAL CONTROLADA Resultados de frangos criados com rações contendo diferentes formulações de aditivos alimentares. Dados ajustados para frangos de 54 dias. Brasil 20001. Antimicrobial Body Feed Mort. Improvements with antibiotics In the feed Weight intake conv. (%) Weight Less Feed Increase (g) Increase feed conv. mort. intake improv. Yes 1 2736 5227 1. 94 1. 28 No 2+coccidia vac. 2774 5364 1. 99 2. 80 No 3+coccid. drugs 2789 5332 1. 95 1. 88 -1. 90 % 1. 97 % 0. 51 % -0. 60 % Control 4 (none) 2750 5337 1. 99 2. 47 -0. 51 % 2. 06 % 2. 51 % -1. 19 % Yes 1 – Normal production. Use of antimicrobial in feed as growth promoters (Virginiamycin® 20 g/ton + Olaquindox® 50 g/ton) and anticoccidia drugs (Nicarbazin 25% 200 g/ton + Coban 400 150 g/ton: 1 to 21 days of age; Coccistac 500 g/ton: 22 to 44 days); No 2 - No use of antimicrobial in feed as growth promoter. It was used Probiotic products and coccidia vaccine; No 3 - No use of antimicrobial in feed as growth promoter. It was used Probiotic products and anticoccidia drugs; Control 4 - No use of any antimicrobial in feed as growth promoter, neither Probiotic products, coccidiosis vaccine nor anticoccidia drugs. Source: Personal information.

IMPACT 0 DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO DA DIETA DE FRANGOS Estudo

IMPACT 0 DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO DA DIETA DE FRANGOS Estudo experimental conduzido em condições controladas - Comentários - Não houve diferença substancial no rendimento de produção entre os grupos experimentais; Os dados não podem ser generalizados desde de que não refletem as condições naturais de campo; A remoção de antimicrobianos como promotores de crescimento induziu maior ingestão de alimentos e uma maior conversão alimentar

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIOTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO DE RAÇÃO AVÍCOLA - PRODUÇÃO DE

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIOTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO DE RAÇÃO AVÍCOLA - PRODUÇÃO DE FRANGOS ORG NICOS MÉDIA DOS RESULTADOS DE CAMPO DE FRANGOS CRIADOS SEM ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO E SEM DROGAS ANTICOCCIDIANAS. DADOS DE 2001. Antimicrobial Body Feed Mort. Improvements with antibiotics In the feed Weight intake conv. (%) Weight Less feed Feed conv. Decrease (g) Increase 1 intake 1 improv. mort. No 2 2324 5172 2. 29 8. 46 Yes 3 (hyphotetic) 2500 4750 1. 90 4. 50 324 kg 232 kg 0. 39 3. 94 % (1) Improvent per 1, 000 birs produced No 2 - No use of any antimicrobial in feed; Yes 3 – Hypotetic resultds of a usual broiler production, using antimicrobial and anticoccidia in feed Source: Korin Farms Inc. Personal information from a single specialized company in organic products. Campinas – SP - Brazil.

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS DE

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE - PRODUÇÃO DE FRANGOS EM SITUAÇÃO NORMAL DE CAMPO Média dos resultados de frangos criados com/sem antimicrobianos como promotores de crescimento na ração. Dados de 2000. Antimicrobial Body Feed Mort. Improvements with antibiotics In the feed Weight intake conv. (%) Weight Less Feed Increase (g) Increase feed conv. mort. intake improv. No 1 2, 722 5, 735 2. 107 5. 7 Yes 2 2, 697 5, 577 2. 068 7. 3 -0. 9 % 2. 8 % 1. 9 % 1. 6% (1)No use of any antimicrobial in feed as growth promoter. It was used Probiotic products and coccidiosis vaccine; (2)Use of antimicrobial in feed as growth promoters (Olaquindox® and Licomycin®) and anticoccidia drugs. Source: Consolidated data from 1, 500, 000 broilers (mixed male and female) in each group. Potreiro Farms Inc. Personal information. Campinas, SP. Brazil;

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTOES DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS Resultados

IMPACTO DA REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTOES DE CRESCIMENTO DA RAÇÃO DE FRANGOS Resultados de uma inegração de frangos de porte médio (Abate mensal de 1, 5 milhões de frangos) - Comentários - Os resultados foram muito variáveis; Houve pequenas diferenças nos resultados de produção entre os grupos testados; Probióticos foram usados nas rações

ALTERNATIVAS PARA A REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DAS RAÇÕES DE FRANGOS

ALTERNATIVAS PARA A REMOÇÃO DE ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO DAS RAÇÕES DE FRANGOS Mecanismo aceito como ação dos promotores de crescimento antibióticos nas rações de frangos: Controle das bactérias patogênicas intestinais, deixando a digestão e absorção funcionar o melhor possível ALTERNATIVAS: Uso de uma ração (dieta) apropriada; Controle das condições ambientais de criação; Probióticos/Prebióticos/Simbióticos; Enzimas; Óleos essenciais e especiarias

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais - 1 -

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais - 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso; 6 - Há poucas evidências científicas de que o uso de antibióticos em avicultura possa interferir com os tratamentos das infecções humanas de origem alimentar, seja por transferência da resistência ou passagem direta do microrganismo patogênico resistente da ave para o homem;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso; 6 - Há poucas evidências científicas de que o uso de antibióticos em avicultura possa interferir com os tratamentos das infecções humanas de origem alimentar, seja por transferência da resistência ou passagem direta do microrganismo patogênico resistente da ave para o homem; 7 - Cepas de SE isoladas de aves tem mostrado alta sensibilidade aos antibióticos de uso comum em avicultura, incluindo as quinolonas; entretanto, aumento de resistência e multirresistência têm sido observado em cepas de origem humana;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso; 6 - Há poucas evidências científicas de que o uso de antibióticos em avicultura possa interferir com os tratamentos das infecções humanas de origem alimentar, seja por transferência da resistência ou passagem direta do microrganismo patogênico resistente da ave para o homem; 7 - Cepas de SE isoladas de aves tem mostrado alta sensibilidade aos antibióticos de uso comum em avicultura, incluindo as quinolonas; entretanto, aumento de resistência e multirresistência têm sido observado em cepas de origem humana; 8 - Há indicação de aumento de resistência a antibióticos de uso abusivo em avicultura como as fluorquinolonas;

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso; 6 - Há poucas evidências científicas de que o uso de antibióticos em avicultura possa interferir com os tratamentos das infecções humanas de origem alimentar, seja por transferência da resistência ou passagem direta do microrganismo patogênico resistente da ave para o homem; 7 - Cepas de SE isoladas de aves tem mostrado alta sensibilidade aos antibióticos de uso comum em avicultura, incluindo as quinolonas; entretanto, aumento de resistência e multirresistência têm sido observado em cepas de origem humana; 8 - Há indicação de aumento de resistência a antibióticos de uso abusivo em avicultura como as fluorquinolonas; 9 - Produtos e técnicas alternativas tem surgido em substituição ao uso de antibióticos promotores de crescimento na produção avícola.

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O

A POLÊMICA DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS EM AVES - Considerações finais 1 - O Brasil é líder mundial na produção e qualidade, exportando carne de frangos para mais de 130 países; 2 - A população mundial vem buscando produtos mais saudáveis e com menos riscos ao consumidor; 3 - A sociedade em geral tem dificuldade em distinguir sobre o uso de antibióticos, promotores de crescimento e hormônios em aves, e seus efeitos para a saúde do consumidor; 4 - A utilização de antibióticos com fins terapêuticos e promotores de crescimento vem sendo banida nos principais países produtores avícolas, notadamente na Europa; 5 - Há um consenso de que o uso de antibióticos em avicultura induz resistência antimicrobianda, selecionando bactérias resistentes no ecossistema de uso; 6 - Há poucas evidências científicas de que o uso de antibióticos em avicultura possa interferir com os tratamentos das infecções humanas de origem alimentar, seja por transferência da resistência ou passagem direta do microrganismo patogênico resistente da ave para o homem; 7 - Cepas de SE isoladas de aves tem mostrado alta sensibilidade aos antibióticos de uso comum em avicultura, incluindo as quinolonas; entretanto, aumento de resistência e multirresistência têm sido observado em cepas de origem humana; 8 - Há indicação de aumento de resistência a antibióticos de uso abusivo em avicultura como as fluorquinolonas; 9 - Produtos e técnicas alternativas tem surgido em substituição ao uso de antibióticos promotores de crescimento na produção avícola. 10 - A Organização Mundial de Saúde tem sugerido o controle e a restrição ao uso de antimicrobianos na produção animal

ANTIMICROBIAL GROWTH PROMOTER WORLDWIDE BAN ON THE HORIZON? January 31 to February 1 st

ANTIMICROBIAL GROWTH PROMOTER WORLDWIDE BAN ON THE HORIZON? January 31 to February 1 st - 2005 Noordwijk aan Zee - The Netherlands Promotores de crescimento antimicrobiano: Uma proibição mundial no horizonte?