IDENTIDADE O problema da identidade apresentase com extrema
IDENTIDADE
O problema da identidade apresenta-se com extrema urgência, para evitar construir personalidades vazias, expostas a todo vento de doutrinas/informacões/so licitacoes. . .
A construção da identidade é pessoal e social, acontecendo de forma interativa, através de trocas entre o indivíduo e o meio em que está inserido.
A identidade não deve ser vista como algo estático e imutável, como se fosse uma armadura para a personalidade, mas como algo em constante desenvolvimento.
A adolescência é uma fase importante no processo de consolidação da identidade pessoal, da identidade psicossocial e da identidade sexual.
O processo de cristalização da identidade na adolescência não se resume no somatório das identificações prévias na infância, mas pressupõe a integração das experiências acumuladas pelo ego no inter-jogo do desenvolvimento e das expectativas sociais.
É uma necessidade fundamental para a pessoa ter um conceito correto do próprio eu, realista e estavelmente positivo. De outro lado, é frustrante conviver com o senso negativo da própria identidade, ou buscar compensações ilusórias para recuperar a positividade.
Níveis de identidade a)A identidade humana b) A identidade cristã c) Identidade de pessoas consagradas d) A identidade carismática
a. Identidade Humana
Quem sou eu? Que coisa devo fazer no mundo? De que modo chego a ser eu mesmo? A verdade daquilo que a pessoa é constitui a sua identidade. E a imagem que cada um forma de si é confirmada pela aceitação social, que pode ser levantada a partir da reação à pergunta: Que dizem os outros quem eu sou?
b) A identidade cristã
O elemento religioso aperfeiçoa a base humana. Os valores religiosos devem recuperar sua tarefa transcendente e tornar a integrar todos os outros níveis da personalidade, dado que possuem, também, caráter relacional: entra em relação com as outras criaturas, conhecidas através das maravilhas do criado.
Quando tem lugar um crescimento gradual e dinâmico da identificação cristã, então se inicia um processo de integração que envolve a personalidade inteira e dura toda a sua existência. Cada momento da vida espiritual representa um aprofundamento no caminho de total transformação em Cristo, ideal de toda a perfeição e fonte de estímulo em direção à identidade cristã plena. Ao mesmo tempo, esta base cristã confere constantemente solidez e clareza à identidade consagrada, ilumina-a e fortificaa nos momentos de dificuldade particulares e de crises.
e) Identidade de pessoas consagradas
A identidade consagrada especifica e aperfeiçoa a existência da pessoa chamada a realizar-se no caminho da fé cristã. Os batizados, pela regeneração e unção do Espírito Santo, são consagrados como casa espiritual e sacerdócio santo (cf. LG, n. 10 a); possuídos totalmente por Cristo, a Ele pertencem. Mas esta consagração geral admite ainda as consagrações especiais, como a sacerdotal, a religiosa, a laical.
d) A identidade carismática
A participação no carisma de uma fundadora e de um fundador cria uma índole própria, que comporta um estilo particular de santificação e de apostolado.
Autenticidade A reflexão sobre a identidade humana, cristã, consagrada remete ao termo essencial da psicologia do ser: a autenticidade, isto é, a fidelidade à própria vocação e à própria missão.
Crise de identidade
“O principal dever do homem na vida é dar à luz a si mesmo” (E. F). “A vida é contínua descoberta de si mesmo” (J. Gardner), mas esta descoberta de si, e este dar à luz a si mesmo são acompanhados, freqüentemente, de dores de parto. A construção da identidade pode ser hoje mais difícil do que nunca, devido ao clima de transformação, de pluralismo e de unificação de valores.
Bibliografia CENCINI, Amadeo. Amarás o senhor teu Deus. São Paulo: Paulinas, 1989. CIAN, Luciano. Caminho para a maturidade e a harmonia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. OSÓRIO, Luiz Carlos. Evolução psíquica da criança e do adolescente. Porto Alegre: Editora Movimento, 1992. GOYA, Benito. Psicologia e Vida Consagrada. São Paulo: Paulus, 1999. CENCINI, A. e MANENTI A. Psicologia e Formação: estruturas e dinamismos. 2 ed. São Paulo: Paulinas, 1988.
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