Ictercia no RN Larissa Rocha Reis 010045 Mariana

  • Slides: 35
Download presentation
Icterícia no RN Larissa Rocha Reis 01/0045 Mariana Regis Jansen 01/0058 Internas ESCS/FEPECS/SES/DF Coordenador:

Icterícia no RN Larissa Rocha Reis 01/0045 Mariana Regis Jansen 01/0058 Internas ESCS/FEPECS/SES/DF Coordenador: Dr. Paulo Margotto Brasília, 06 de setembro de 2005

Definição • Icterícia é a coloração amarelada da pele pelo acúmulo de bilirrubina nos

Definição • Icterícia é a coloração amarelada da pele pelo acúmulo de bilirrubina nos líquidos extracelulares; • Situação clínica mais comum em crianças durante a primeira semana de vida; • Cerca de 25% dos recém-nascidos desenvolvem valores séricos de bilirrubina > 7, 0 mg/dl, associada à icterícia visível.

Metabolismo da Bilirrubina

Metabolismo da Bilirrubina

Icterícia no RN • A. Maior velocidade de produção de bilirrubina (6 -8 mg/kg/24

Icterícia no RN • A. Maior velocidade de produção de bilirrubina (6 -8 mg/kg/24 horas) no recémnascido; • B. Hipoperfusão hepática devido à adaptação cardio-circulatória após o nascimento, com conseqüente débito de sua função excretora; • C. Captação defeituosa da bilirrubina do plasma provocada por ligandina diminuída ou por ligação de ligandina a outros ânions; • D. Conjugação defeituosa devido à diminuição da atividade da uridinadifosfato-glicuronil-transferase (UDG-T);

 • E. Estrogenização do recém-nascido: altos níveis circulantes de estrógenos no feto deprimem

• E. Estrogenização do recém-nascido: altos níveis circulantes de estrógenos no feto deprimem a capacidade de glicuronização da bilirrubina; • F. Aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina. A flora bacteriana do intestino grosso é responsável pela hidrogenização da bilirrubina. Enquanto o crescimento desta flora não se estabelece, há grande atividade da enzima betaglicuronidase, que leva a hidrólise da bilirrubina conjugada, de modo que o pigmento de reação indireta novamente se forma, sendo reabsorvido na mucosa intestinal, retornando à circulação sistêmica e exigindo nova conjugação no hepatócito.

Etiopatogenia • • PRODUÇÃO – Isoimunização Rh, ABO e sub grupos; – Esferocitose hereditária;

Etiopatogenia • • PRODUÇÃO – Isoimunização Rh, ABO e sub grupos; – Esferocitose hereditária; – Deficiência enzimática do eritrócito: G 6 PD; piruvato quinase e outras; – Hematomas; – Policitemia; – Drogas (Vitamina K 3). CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA – – Jejum prolongado; Sangue deglutido; Obstrução intestinal; Íleo paralítico (induzido por drogas).

 • CONJUGAÇÃO – – – – – Deficiência congênita da glucoronil-transferase; Hipotireoidismo congênito;

• CONJUGAÇÃO – – – – – Deficiência congênita da glucoronil-transferase; Hipotireoidismo congênito; Inibição enzimática; Drogas e hormônios (novobiocina e pregnanediol); Galactosemia (inicial); Síndrome de Lucey-Driscol; Leite humano; Recém-nascido (RN) de mãe diabética; Prematuridade; Síndrome de Down.

Classificação • ICTERÍCIA FISIOLÓGICA – Inicia-se após as 24 h de vida; – RN

Classificação • ICTERÍCIA FISIOLÓGICA – Inicia-se após as 24 h de vida; – RN a termo. níveis séricos até 13 mg %. pico entre 3º e 5º dia de vida. duração de 1 semana – RN pré-termo. níveis séricos até 15 mg%. pico entre o 5º e 7º dia de vida. duração até 2 semanas

 • ICTERÍCIA HEMOLÍTICA – – Inicia-se antes de 24 horas de vida, com

• ICTERÍCIA HEMOLÍTICA – – Inicia-se antes de 24 horas de vida, com valores de bilirrubina que ultrapassam 13 mg% nos RN a termo e 15 mg% nos RN pré-termo e com formas eritrocitárias jovens (reticulócitos) e anormais (eliptócitos e esferócitos); Anemias hemolíticas adquiridas: por incompatibilidade materno-fetal (ABO, Rh, grupos raros) ou associadas a infecções. 1) incompatibilidade ABO 2) incompatibilidade Rh

 • OUTRAS CAUSAS – – – Icterícia induzida pelo leite materno; Policitemia; Sangue

• OUTRAS CAUSAS – – – Icterícia induzida pelo leite materno; Policitemia; Sangue no extravascular; Defeito de conjugação de bilirrubina; Patologias que retardam o trânsito intestinal.

Hemólise por incompatibilidade ABO • Icterícia variável, usualmente precoce, decorrente de ação de anticorpos

Hemólise por incompatibilidade ABO • Icterícia variável, usualmente precoce, decorrente de ação de anticorpos maternos anti-A ou anti-B sobre eritrócitos fetais; • Diagnóstico: – Bilirrubina inexplicada em RN de tipo sangüíneo A ou B e mãe do tipo O; – Anemia moderada, reticulocitose e esferocitose; – Coombs direto positivo; – Anticorpos anti-A ou anti-B do tipo Ig. G no soro da mãe.

Progressão da Icterícia Zonas dérmicas de progressão craniocaudal da icterícia: 1 -Cabeça e pescoço

Progressão da Icterícia Zonas dérmicas de progressão craniocaudal da icterícia: 1 -Cabeça e pescoço 2 -Tronco até umbigo 3 -Hipogástrio e coxas 4 -Mãos e pés excluindo palmas e plantas 5 -Palmas e plantas Zona cutânea RN termo Bilirrubina (mg/100 ml) RN Baixo peso Bilirrubina (mg/100 ml) Média Limites 1 Limites Média 4, 3 - 7, 8 5, 9 ( 0, 3) 4, 1 - 7, 5 5, 4 - 12, 2 9, 4 ( 1, 9) 8, 1 - 16, 5 11, 4 ( 2, 3) 11, 1 - 18, 3 13, 3 ( 2, 1) 15 8, 9 ( 1, 7) 5, 6 - 12, 1 11, 8 ( 1, 8) 7, 1 - 14, 8 15, 0 ( 1, 7) 9, 3 - 18, 4 - 10, 5 2 3 4 5 - - Zonas dérmicas de progressão craniocaudal da icterícia. -Cabeça e pescoço -Tronco até umbigo -Hipogástrico e coxas -Mãos e pés incluindo palmas e plantas Adaptado de: Kramer, L. : Advancement of dermal icterus in the jaundiced newborn, Am. J. Dis. Child. , 118: 454 -458, 1969

Diagnóstico • Dosagem de bilirrubinas (total e frações); • Determinação de grupo sanguíneo e

Diagnóstico • Dosagem de bilirrubinas (total e frações); • Determinação de grupo sanguíneo e Rh materno e do RN; • Teste de Coombs direto do sangue do RN; • Determinação do hematócrito; • Contagem de reticulócitos (caso hematócrito normal ou baixo).

Tratamento 1 - Fototerapia: – – Utilização de energia luminosa na transformação da bilirrubina

Tratamento 1 - Fototerapia: – – Utilização de energia luminosa na transformação da bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis por meio da fotoisomerização e fotooxidação; Fotoisomerização: é a mais importante; causando a transformação de bilirrubina em lumirrubina, solúvel em água, rapidamente excretada pela bile e urina sem necessidade de conjugação.

– A eficácia dependerá de: • • Irradiância do aparelho; Nível sérico de bilirrubina;

– A eficácia dependerá de: • • Irradiância do aparelho; Nível sérico de bilirrubina; Superfície do corpo exposta à luz; Tipo de nutrição. – Tipos de Fototerapia: • Fototerapia comum: Aparelho com 6 a 7 lâmpadas fluorescentes • • • brancas (day light) na maioria dos serviços, sendo que o ideal é 7 a 8 lâmpadas; Fototerapia com lâmpadas azuis: Irradiância 2 a 3 vezes maior que lâmpadas brancas; Fototerapia com lâmpadas verdes: A maior eficácia das lâmpadas verdes deve-se ao seu maior comprimento de onda e, conseqüentemente, a maior penetração nos vasos sanguíneos da derme; Fototerapia de fibra óptica (BILIBLANKET): Consiste num colchão de 13 x 10 cm, no qual a luz trafega em um cabo de fibra óptica se espalhando através do mesmo; irradiância: 25 -60 microw/cm 2/nm Bili-berço: Trata-se de um berço de acrílico com 5 lâmpadas fluorescentes brancas no fundo. O RN deita-se sobre um colchão de silicone e são colocados filmes refletores nas paredes internas do berço e da cúpula curva que o cobre. Irradiância: 19 microw/cm 2/nm Bilispot: 25 -35 microw/cm 2/nm. Para RN <2500 g (40 -50 cm do RN

- Indicação • Dependerá dos níveis séricos de bilirrubina, do tipo de icterícia (hemolítica

- Indicação • Dependerá dos níveis séricos de bilirrubina, do tipo de icterícia (hemolítica ou não) e das características do RN (idade gestacional, peso de nascimento e fatores de risco para Kernicterus).

2 – Exsangüineotransfusão: – A indicação de exsanguineotransfusão (ET) está sendo mundialmente reconsiderada para

2 – Exsangüineotransfusão: – A indicação de exsanguineotransfusão (ET) está sendo mundialmente reconsiderada para aqueles RN saudáveis (a termo, peso de nascimento > 2500 g, sem doença hemolítica): bilirrubina indireta 22 mg%. Com hemólise ou doente: 20 mg%. 3 – Globulina hiperimune (SANDOGLOBULINA): – O seu uso sugere um possível efeito benéfico testado em um pequeno grupo. É necessária a validação da eficácia do tratamento em estudos randomizados. – A gamaglobulina reduz a taxa de hemólise pelo bloqueio de receptores Fc dos macrófagos do sistema retículo-endotelial neonatal, sítio de destruição dos eritrócitos. Com isso, também há redução do número de ET. – INDICAÇÃO: • O uso da globulina hiperimune está indicado em casos de icterícia precoce • incompatibilidade ABO/Rh com Coombs Direto + • Observou-se quanto mais tardio o uso da globulina mais tempo de fototerapia foi necessário.

Nomograma

Nomograma

Clube de Revista A fototerapia profilática previne a hiperbilirrubinemia em neonatos com incompatibilidade ABO

Clube de Revista A fototerapia profilática previne a hiperbilirrubinemia em neonatos com incompatibilidade ABO e teste de Coombs positivo? ( Does Prophylactic Phototherapy Prevent Hyperbilirubinemia in Neonates with ABO Incompatibility and Positive Coomb´s Test? ) Yaseen H, Khalaf M, et al. ( Al Qassimi Hospital, Sharjab, United Arab Emirates) Journal of Perinatology 2005; 25: 590 -594 Larissa Rocha Reis – 01/0045 Mariana Regis Jansen – 01/0058 Internas ESCS/FEPECS/SES/DF Brasília, 06 de setembro de 2005

Introdução • Hiperbilirrubinemia é uma causa freqüente de readmissão em unidades neonatais; • A

Introdução • Hiperbilirrubinemia é uma causa freqüente de readmissão em unidades neonatais; • A incompatibilidade ABO foi considerada a maior causa de readmissão de neonatos que tiveram icterícia com bilirrubina total sérica(TSB) ≥ 20 mg/dl (340μmol/l); • O risco de icterícia neonatal é 4 X maior em neonatos com teste de Coombs direto (DCT) + em relação àqueles com DCT -.

 • Diagnóstico presuntivo de hemólise: – – – Incompatibilidade ABO Hiperbilirrubinemia indireta DCT

• Diagnóstico presuntivo de hemólise: – – – Incompatibilidade ABO Hiperbilirrubinemia indireta DCT positivo Esferócitos no esfregaço sangüíneo reticulócitos (policromasia) hemácias nucleadas • Nesta unidade, a fototerapia é utilizada quando TSB ≥ 95% (nomograma), nível que define a hiperbilirrubinemia.

Métodos • Critérios de participação: – Estudo realizado entre março 2001 e fevereiro 2003;

Métodos • Critérios de participação: – Estudo realizado entre março 2001 e fevereiro 2003; – Foram obtidos de todos os recém natos de mães O+: sangue do cordão, TSB, tipagem sangüínea, DCT, hemograma com esfregaço e reticulócitos; – Participaram do estudo apenas recém natos com 37 semanas completas de gestação, peso ao nascer > 2000 g, tipagem sangüínea A, B ou AB com DCT positivo diagnosticados com até 4 horas de vida; – O consentimento informado foi obtido de todos os pais cujas crianças participaram do estudo.

 • Critérios de exclusão: – Neonatos com alguma doença que exigisse internação na

• Critérios de exclusão: – Neonatos com alguma doença que exigisse internação na UTI; – Sepse ou malformação congênita severa; – Outras causas de icterícia; – Outras doenças hemolíticas.

 • Análise do estudo: – Estudo prospectivo controle quasirandomizado; – Neonatos divididos em

• Análise do estudo: – Estudo prospectivo controle quasirandomizado; – Neonatos divididos em 2 grupos: • Grupo I: receberam fototerapia profilática até completarem 24 horas de vida • Grupo II: grupo controle ( não receberam fototerapia profilática) – A seleção dos pacientes em cada grupo baseou-se na estratégia da alternância de 2 semanas;

– Os bebês foram colocados em encubadoras c/os olhos vendados a 40 cm da

– Os bebês foram colocados em encubadoras c/os olhos vendados a 40 cm da fonte de luz (4 azuis e 2 brancas); – Níveis de bilirrubina indireta e direta, hemograma e reticulócitos foram realizados em todos os recém natos com 12, 24, 48, 72 e 96 horas de vida; – TSB foi monitorada a cada 4 horas nos infantes cuja bilirrubina sérica aumentou apesar da fototerapia e em todos os neonatos que necessitaram de fototerapia intensiva; – Fototerapia de resgate foi indicada em casos de hiperbilirrubinemia e foi descontinuada quando houve redução de 1 mg/dl abaixo do percentil 95 de TSB. Os níveis de TSB foram monitorados após 12 e 24 horas de descontinuação da fototerapia;

– Fototerapia intensiva foi indicada quando ocorreu contínuo aumento da TSB apesar da fototerapia

– Fototerapia intensiva foi indicada quando ocorreu contínuo aumento da TSB apesar da fototerapia ou quando TSB> 20 mg/dl imediatamente antes de uma exsangüineotransfusão sangüínea; – Alta hospitalar: recebida após 48 horas de fototerapia se o TSB< percentil 95. Seguimento ambulatorial com monitorização do TSB nas 72 e 96 horas de vida; – Estadia prolongada no hospital ocorreu quando os pacientes necessitaram de fototerapia por hiperbilirrubinemia.

Resultados • 9611 nascidos; • 1222 (13%): incompatibilidade ABO – – – 851 foram

Resultados • 9611 nascidos; • 1222 (13%): incompatibilidade ABO – – – 851 foram excluídos por Coombs negativo 63 foram excluídos por deficiência de G 6 PD 53 foram excluídos por incompatibilidade Rh ou de grupo minoritário – 13 foram excluídos por idade < 37 semanas; • 242: população de estudo – 102: grupo profilático – 140: grupo controle.

# # 1ªs 24 horas de vida, hiperbilirrubinemia foi Nas detectada em 15 pacientes

# # 1ªs 24 horas de vida, hiperbilirrubinemia foi Nas detectada em 15 pacientes do grupo profilático, comparado com 45 do grupo controle (p=0, 006).

Discussão • Fototerapia profilática, quando aplicada nas 1ªs 24 horas de vida em neonatos

Discussão • Fototerapia profilática, quando aplicada nas 1ªs 24 horas de vida em neonatos com Coombs + e incompatibilidade ABO, está associada a um significante decréscimo na TSB nas 24 e 48 horas de vida, mas não nas 72 e 96 horas de vida; • Fototerapia está associada a uma redução de 15% no risco absoluto da prevenção de hiperbilirrubinemia em crianças ictéricas saudáveis.

 • Razões da possível não significância clínica dos baixos níveis de bilirrubina após

• Razões da possível não significância clínica dos baixos níveis de bilirrubina após fototerapia profilática: • – 68% do grupo profilático não necessitavam de fototerapia; – a diferença do TSB entre os dois grupos não foi significativa além das 48 horas de vida; – a maioria dos pacientes que tiveram hospitalização prolongada receberam alta com 72 horas de vida; – a taxa de readmissão por hiperbilirrubinemia não foi significativamente diferente entre os dois grupos.

Esses resultados dão suporte à necessidade da medição do TSB nas 1ªs 24 horas

Esses resultados dão suporte à necessidade da medição do TSB nas 1ªs 24 horas nos recém natos com incompatibilidade ABO.

 • Limitações do estudo: – Seleção dos pacientes: quasirandomiza – dos; – O

• Limitações do estudo: – Seleção dos pacientes: quasirandomiza – dos; – O total de pacientes da amostra (242) foi inferior à ideal (270. ).

Conclusão • Fototerapia profilática, quando aplicada nas 1ªs 24 horas de vida em neonatos

Conclusão • Fototerapia profilática, quando aplicada nas 1ªs 24 horas de vida em neonatos com Coombs + e incompatibilidade ABO, está associada a um significante decréscimo na TSB nas 24 e 48 horas de vida. No entanto, esse resultado não possui benefício clínico sustentável; • Verifica-se, portanto que nossos resultados não dão suporte para o uso da fototerapia profilática com Coombs + e incompatibilidade ABO. A freqüente monitorização do TSB e a fototerapia de resgate precoce são uma estratégia de manejo adequado para esses pacientes.

Referências 1. Maisels J, Kring E. Length of stay, jaundice and hospital readmission. Pediatrics

Referências 1. Maisels J, Kring E. Length of stay, jaundice and hospital readmission. Pediatrics 1998; 101: 995– 998. | Article | Pub. Med | 2. Mitchell S, Mathura N. Identifying infants who might benefit from routine measurement of bilirubin during first 48– 72 hours of life. BMJ 2000; 320: 119. | Article | Pub. Med | Chem. Port | 3. Stoll B, Kliegman R. Blood disorders. In: Behrman R, Kliegman R, Jenson H, editors. Nelson Textbook of Pediatrics 17 th ed. Pennsylvania: Saunders Co. 2004 p. 599– 608. 4. Sarici SU, Yurdakok M, Serdan MA. An early 6 -hour serum bilirubin measurement is useful in predicting the development of significant hyperbilirubinemia and severe ABO hemolytic disease. Pediatrics 2002; 109: e 53. | Article | Pub. Med | 5. Orzalesi M, Gloria F, Lucarelli P, Bottini E. ABO system incompatibility: relationship between direct Coombs' test positivity and neonatal jaundice. Pediatrics 1973; 51: 288– 289. | Pub. Med | Chem. Port | 6. Maisels MJ, Newman TB. Kernicterus in otherwise healthy, breast-fed term newborns. Pediatrics 1995; 96: 730– 733. | Pub. Med | Chem. Port | 7. Osborn LM, Lenarsky C, Oakes R, Reiff M. Phototherapy in full term infants with hemolytic disease secondary to ABO incompatibility. Pediatrics 1984; 74: 371– 374. | Pub. Med | Chem. Port | 8. Bhutani VK, Johnson L, Sivieri EM. Predictive ability of pre-discharge hour-specific serum bilirubin for subsequent significant hyperbilirubinemia in healthy and near-term newborns. Pediatrics 1999; 103: 6– 14. | Article | Pub. Med | Chem. Port |

Referências 9. Stanley IP, Chung M, Kulig J et al. . An evidence-based review

Referências 9. Stanley IP, Chung M, Kulig J et al. . An evidence-based review of important issues concerning neonatal hyperbilirubinemia. Peditatrics 2004; 114: e 130–e 153. 1 0. Brown AK, Kim MH, Wu YK, Bryla DA. Efficacy of phototherapy in prevention and management of neonatal hyperbilirubinemia. Pediatrics 1985; 75: 393– 400. | Pub. Med | Chem. Port | 1 1. Maurer HM, Kirkpatrick BV, Me Williams NB. Phototherapy for hyperbilirubinemia of hemolytic disease of the newborn. Pediatrics 1985; 75: 407– 412. | Pub. Med | Chem. Port | 1 2. Subcommittee on hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics 2004; 114: 297– 316. 1 3. Risemberg HM, Mazzi E, Macdonald MG, Heldrich F. Correlation of cord bilirubin levels with hyperbilirubinemia in ABO incompatibility. Arch Dis Child 1977; 52: 219– 222. | Pub. Med | Chem. Port | 1 4. Chen JY, Chung H. Prediction of the development of neonatal hyperbilirubinemia in ABO incompatibility. Chin Med J 1994; 53: 13 – 18. | Chem. Port | 1 5. Levine D, Meyer B. Newborn screening for ABO haemolytic disease. Clin Paediatr 1985; 24: 391– 394. | Chem. Port | 1 6. Alpay F, Sarici SU, Tosuncuk HD, Serdar MA. The value of first-day bilirubin measurement in predicting the development of significant hyperbilirubinemia in healthy term newborns. Pediatrics 2000; 106: e 16. | Article | Pub. Med | Chem. Port