I WORKSHOP DOS PROFESSORES DE CINCIAS DE 1
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I WORKSHOP DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS DE 1º A 0 5º ANO DA REME O Trabalho com Sequência Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Vera de Mattos Machado UFMS 2013
Sequência Didática O O que é? O Por que utilizar? O Qual o objetivo de sua utilização no processo de ensino e aprendizagem em Ciências? O Como elaborar uma?
O que é Sequência Didática? O É uma proposta metodológica realizada por meio da ordenação e articulação de atividades que formam unidades didáticas. (ZABALA, 1998) O Essas unidades didáticas possuem um tratamento especial do professor em sua elaboração, visando significados para seus alunos.
Por que utilizar a Sequência Didática? O “Possibilidade de melhora da atuação docente como resultado de um conhecimento mais profundo das variáveis que intervêm e do papel que cada uma delas tem no processo de aprendizagem dos alunos”. (ZABALA, 1998)
Qual o(s) objetivo(s) da utilização da Sequência Didática no ensino de Ciências? Para o Professor: O Propiciar maior autonomia para escolher conteúdos/temas e atividades pertinentes ao ensino de científico e tecnológico – Ciências da Natureza (Vida, Fenômenos da Natureza e do Ambiente), por meio da elaboração de uma sequência de atividades condizentes com a realidade e as necessidades de aprendizado dos alunos.
O Propiciar momentos de estudos e reflexões teórico-metodológicas: conteúdos específicos, orientações didáticas/atividades; relações contextuais (sociais, ambientais, culturais, históricas e políticas) e interdisciplinares (entre as áreas de conhecimento – Biologia, Física, Química e Geociências). O Compreender o valor educacional do contexto da SD, visualizando a necessidade de introduzir mudanças ou atividades novas que a melhorem.
Qual o(s) objetivo(s) da utilização da Sequência Didática no ensino de Ciências? Para o Aluno: O Propiciar maior autonomia para a resolução das situações didáticas apresentadas pelo professor nas atividades propostas. O Propiciar momentos de estudos e reflexões acerca dos conteúdos e atividades relativos às Ciências da Natureza, relacionando-os com seu cotidiano.
Concepções adotadas: O Construtivista – desenvolvimento cognitivo dos alunos em diferentes faixas etárias / de cunho sóciohistórico. O Epistemologia didática – para a transformação do pensamento espontâneo do professor e do aluno, por meio do “saber” e “saber fazer” em Ciências.
Didática das Ciências O Baseia-se no pressuposto de que deva existir um processo didático próprio (Epistemologia Didática), para cada situação de ensino e de aprendizagem, e que acima de tudo seja válido no sentido de fazer com que o aluno penetre no contexto de estudo do disciplina.
A Formação de Professores de Ciências Carvalho e Gil-Pérez (2011) 2 - Conhecer e questionar o pensamento docente. espontâneo. 3 - Adquirir conhecimentos teóricos sobre a aprendizagem e aprendizagem de Ciências. 5 - Saber preparar atividades. 8 - Utilizar a pesquisa e a inovação. 1 Conhecer a matéria a ser ensinada. 7 - Saber avaliar. 4 - Crítica fundamentada no ensino habitual. 6 - Saber dirigir a atividade dos alunos.
Como Elaborar uma Sequência Didática? O Uma possibilidade: 1 –Tema (Geral) 2 - Justificativa 3 - Objetivo(s) 4 - Conteúdo (s) 5 - Descrição de atividades didáticas sincronizadas e encadeadas para alcance dos objetivos pedagógicos (ensino e aprendizagem), com no mínimo 4 atividades.
O Cada atividade deve conter as seguintes descrições: - Habilidades - Metodologia (incluindo descrição dos recursos) - Critérios de avaliação (Conceitos, Procedimentos, Atitudes) 6 - Análise a priori 7 - Análise a posteriori / Conclusão
Como devem ser elaboradas as atividades de uma Sequencia Didática? (ZABALA, 2006) Devem permitir ao professor: O A determinação dos conhecimentos prévios dos alunos relativos aos conteúdos à serem propostos, O a relação de significação e função dos conteúdos para os alunos, O A adequação ao nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos,
O a criação de “desafios” que permitam o avanço cognitivo dos alunos, O a provocação de “conflitos cognitivos” para estabelecimento de relação entre novos conhecimentos e os conhecimentos prévios, O a motivação para o envolvimento dos alunos com relação a aprendizagem do novo conteúdo, O O estímulo a autoestima e autoconceito. O o desenvolvimento de habilidades nos alunos relacionadas com o “aprender a aprender”.
Teoria das Situações Didáticas Guy Brousseau (1980) Brousseau considera que “Situação” é o modelo de interação de um sujeito com um meio específico que determina certo conhecimento. O A “Situação Didática” (SD), trata-se da interação (na escola) de momentos de ação entre o aluno, o professor e o saber. O
A Situação Didática é composta por quatro momentos 1) O momento de ação é o aquele em que o aluno toma as decisões, os saberes são colocados em ação (prática) para solucionar o problema proposto. 2) Na formulação, as estratégias usadas são explicadas. 3) No momento de validação cria-se um contexto para provar a estratégia. 4) Na institucionalização o professor faz uma retomada de tudo que foi realizado e sistematiza esse saber.
PROFESSOR AÇÃO DIDÁTICA INFORMAÇÃO SABER SITUAÇÃO DIDÁTICA COMO FERRAMENTA ALUNO + MEIO VALORIZAÇÃ O CONHECIMENT OS PRÉVIOS = SITUAÇÕES ADIDÁTICAS
O A posição de Brousseau para o processo de desenvolvimento do saber é mediadora em relação às duas apresentadas anteriormente, pois “[. . . ] as concepções atuais de ensino exigirão do professor que provoque o aluno – por meio da seleção sensata dos ‘problemas’ que propõe – as adaptações desejadas. (BROUSSEAU, p. 34, 2008).
Como selecionar os “Conteúdos” e “Situações Didáticas” para uma Sequência Didática O A partir do Currículo Escolar (Referenciais Curriculares Nacionais, Estaduais e Municipais) o professor deverá selecionar os conteúdos e metodologias apropriadas. O Yves Chevallard (2001) alerta que o currículo escolar deve ser considerado uma obra aberta, sempre incompleta, e que evolui de acordo com as necessidades da sociedade. O currículo escolar deve ser sempre questionado, reinterpretado, e se preciso for modificado.
O Em estudos realizados na Inglaterra, Ivor Goodson (2007, p. 243) observa que, [. . . ] o currículo foi basicamente inventado como um conceito para dirigir e controlar o credenciamento dos professores e sua potencial liberdade nas salas de aula. Ao longo dos anos, a aliança entre prescrição e poder foi cuidadosamente fomentada, de forma que o currículo se tornou um mecanismo de reprodução das relações de poder existentes na sociedade.
O O currículo defendido por Goodson (2007), aproxima-se a ideia de currículo proposto por Chevallard (1990), que evidencia as necessidades sociais e situações cotidianas no processo de ensino e de aprendizagem escolar, e agrega, ainda, um importante detalhe, ao qual se deve prestar muita atenção, e que diz respeito à inclusão ou exclusão do estudante (cidadão) da sociedade por meio do currículo proposto.
Como escolher o que deve ser ensinado? n n O professor que ensina Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental é responsável pela “Alfabetização Científica” de seus alunos. É responsável pela construção e reelaboração das primeiras noções acerca da Ciência e do Conhecimento Científico.
“Considero a Ciência como uma linguagem para facilitar nossa leitura do mundo”. (CHASSOT, 1993)
Contextualização do mundo vivido Figura 1: Como as crianças vêem e compreendem o mundo? Fonte: http: //www. uarte. mct. pt/miudos/img. miudos 3. jpg
“Hoje, mais do que nunca, é necessário fomentar e difundir a alfabetização científica em todas as culturas e em todos os setores da sociedade [. . . ] a fim de melhorar a participação dos cidadãos na tomada de decisões relativas à aplicação dos novos conhecimentos”. (CACHAPUZ, et al. , 2005).
A escolha do “que” e de “como” ensinar cabe ao professor O Por meio da Transposição de Saberes, ou melhor, da Transposição Didática
Teoria da Transposição Didática O Yves Chevallard (1990) procurou explicar as transformações pelas quais o conhecimento científico (saber acadêmico/savoir savant) passa ao transforma-se em conhecimentos ensináveis em sala de aula (saber a ensinar/ savoir enseigné)
Produção de Teorias e Modelos (saber acadêmico/científico) PCN, Transposição Didática ( NOOSFERA) Livros Didáticos, Referenciais dos Estados e Municípios, Saberes Docentes, etc. conteúdos (saber a ensinar/saber ensinado) conteúdo ensinados
A Transposição Didática O Exerce grande influência no funcionamento didático do ensino, principalmente na determinação dos conteúdos escolares, na estruturação de valores, nos objetivos de aprendizagem e nas metodologias de ensino.
Como avaliar as atividades de uma Sequencia Didática? O Levando em consideração os Conteúdos: 1) Conceituais 2) Procedimentais 3) Atitudinais
Ensinar Conceitos O O “conceito” é um tema abstrato, requer uma compreensão de significado(s), e é um processo de elaboração pessoal complexo. Exemplo: Compreender como ocorrem os fenômenos da natureza: chuva, raio, trovão, etc.
Ensinar Procedimentos O Propor diferentes ações para encontrar a solução para as Situações Didáticas: Ex: Observação, Experimentação, Pesquisa Bibliográfica, Modelagem, Leitura de Texto, Produção de vídeo, dentre outros.
Ensinar Atitudes O Possui uma maior complexidade, pois a atuação dos componentes afetivos e de conduta são determinantes. O A partir dos conteúdo Conceituais proporcionar: - Modelos de atitudes, - Autonomia moral - Reflexão Crítica - Soluções para situações problema - Reflexão sobre valores
O que se espera do trabalho com Sequência Didática? O Que propicie ao professor ESTUDAR e REFLETIR sobre sua prática, conquistando AUTONOMIA e EMANCIPAÇÃO INTELECTUAL para decidir sobre o “que” e “como” desenvolver o ensino de Ciências junto aos seus alunos, propiciando a eles uma Alfabetização Científica adequada.
FIM veramattosmachado 1@gmail. com 3345 -7671 / UFMS
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