I CURSO DE CONDUTAS MDICAS NAS INTERCORRNCIAS EM

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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 11/24/2020 CT de Medicina de Urgência e Emergência de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM CT 1

COLELITIASE x COLECISTITE AGUDA TCBC JoséAntonio C. O. D. Morano josemorano@ig. com. br

COLELITIASE x COLECISTITE AGUDA TCBC JoséAntonio C. O. D. Morano josemorano@ig. com. br

Anatomia

Anatomia

Anatomia

Anatomia

Definições • Colelitíase ou Litíase biliar: presença de cálculo(s) na vesícula biliar • Colecistite:

Definições • Colelitíase ou Litíase biliar: presença de cálculo(s) na vesícula biliar • Colecistite: processo inflamatório agudo ou crônico da vesícula biliar

Produção e Secreção Normal de Bile • Bile com produção diária entre 500 a

Produção e Secreção Normal de Bile • Bile com produção diária entre 500 a 1000 ml: líquido rico em bicarbonato, água, eletrólitos, solutos orgânicos (2/3 sais biliares, pigmentos biliares, colesterol e fosfolipídios). • Sais biliares: – São sintetizados nos hepatócitos a partir do colesterol e secretados nos canalículos biliares. – Ajudam na absorção de gorduras no intestino delgado. – São reabsorvidos nos intestinos , e meia grama por dia são excretados constituindo assim a principal via de eliminação do colesterol corporal.

Produção e Secreção Normal de Bile • Pigmentos Biliares: – Bilirrubina indireta (degradação do

Produção e Secreção Normal de Bile • Pigmentos Biliares: – Bilirrubina indireta (degradação do heme, principalmente da hemoglobina) é captada e conjugada em bilirrubina direta e excretada na bile. – BI – lipossolúvel. BD – hidrossolúvel – Maior parte da BD excretada é degradada pelas bactérias no intestino grosso em urobilinogênio/estercobilinogênio e eliminada nas fezes.

Produção e Secreção Normal de Bile • Colesterol: – Proveniente dos alimentos ou síntese

Produção e Secreção Normal de Bile • Colesterol: – Proveniente dos alimentos ou síntese hepática – O maior local de eliminação de colesterol do organismo é pela excreção na bile, como sal biliar ou colesterol livre • Fosfolipídeos: – Mais de 90% são Lecitina – Sintetizados no fígado e excretados na bile associados aos sais biliares

Bile Litogênica • Alteração: aumento de colesterol ou de bilirrubinato de cálcio e solubilidade

Bile Litogênica • Alteração: aumento de colesterol ou de bilirrubinato de cálcio e solubilidade na bile (bile supersaturada ou litogênica. • Colesterol, lecitina e bilirrubina não-conjugada – formação de micelas (agregados polimoleculares) p/ solubilidade em água • A solubilidade de colesterol na bile depende da concentração relativa de colesterol, sais biliares e fosfolipídios (lecitina)

Bile Litogênica • Qtde. pequena de colesterol >>> somente micelas >>> bile não-litogênica •

Bile Litogênica • Qtde. pequena de colesterol >>> somente micelas >>> bile não-litogênica • Colesterol aumentado e/ou sais biliares/lecitina diminuídos >>> bile hipersaturada em colesterol (litogênica) >>> micelas + vesículas/cristais de colesterol Triangulo de Admirand e Small

Tipos de Cálculos Biliares • Colesterol: – 70 -90% dos cálculos biliares nos EUA,

Tipos de Cálculos Biliares • Colesterol: – 70 -90% dos cálculos biliares nos EUA, Europa e América Latina – Variam em cor, forma e número – Puro ou misto (maioria) • Pigmentares: – 10 -30% – Bilirrubinato de cálcio – componente principal – Podem ser: • Negros/pretos: hemólise; aumento de bilirrubina – cirrose, anemia hemolítica, NPT • Castanhos/marrons: estase e infecção bile; moldam os ductos biliares

Incidência de Colelitíase • Muito variável • 10% da população americana e inglesa •

Incidência de Colelitíase • Muito variável • 10% da população americana e inglesa • Índios Pima (Arizona, EUA): 70% das mulheres acima de 25 anos • Número e tamanho dos cálculos: variável

Fatores de risco Idade Sexo feminino Hormônios e gestação Obesidade Perda rápida de peso

Fatores de risco Idade Sexo feminino Hormônios e gestação Obesidade Perda rápida de peso Doença, ressecção ou derivação ileal • Vagotomia troncular • Hemólise crônica • Fator racial • • • Nutrição Parenteral Total Cirrose Hepática Diabetes Mellitus Medicamentos Dieta Hiperlipidemia Fibrose Cística do Pâncreas (Mucoviscidose) • Infecção Biliar • Lesão da medula espinhal • •

Colecistite Crônica Litiásica • Colelitíase - assintomática ou sintomática >>> cólica biliar >>> colecistite

Colecistite Crônica Litiásica • Colelitíase - assintomática ou sintomática >>> cólica biliar >>> colecistite crônica Processo inflamatório vigente ou recidivante que acomete a vesícula biliar. • Obstrução do ducto cístico por cálculos • Dor típica (apresentação de incidência variável): constante; no hipocôndrio D e/ou epigástrio; irradiação p/ reg. dorsal sup. D, escápula D ou entre escápulas; desencadeada por refeição rica em gorduras; duração 1 -6 h; náusea/vômito, distensão e eructação associados; discreta dor à palpação no hipoc. D

Colangiografia Intra-operatória assegura a retirada de todos os cálculos diminui as coledocotomias desnecessárias diminui

Colangiografia Intra-operatória assegura a retirada de todos os cálculos diminui as coledocotomias desnecessárias diminui as reoperações da via biliar melhora a morbidade e a mortalidade diminui o tempo e os custos de internação hospitalar

Diagnóstico por Imagem • US abdome: – Exame de escolha – Avalia dilatação da

Diagnóstico por Imagem • US abdome: – Exame de escolha – Avalia dilatação da via biliar – Sensibilidade, especificidade: 95 -99% – Critérios: massa hiperecogênica; sombra acústica distal à massa hiperecogênica; movimento da massa hiperecogênica qdo. pac. muda decúbito

Diagnóstico por Imagem • RX simples abdome: 10 -15% dos cálculos (colesterol é radiotransparente)

Diagnóstico por Imagem • RX simples abdome: 10 -15% dos cálculos (colesterol é radiotransparente) • TC abdome: 60 -80% • RM abdome: 90 -95% • Colecintilografia e colecistograma oral: pouco usados

Colangiografia Intra-operatória Fatores pré-operatórios história de icterícia / pancreatite enzimas hepáticas aumentadas us com

Colangiografia Intra-operatória Fatores pré-operatórios história de icterícia / pancreatite enzimas hepáticas aumentadas us com coledocolitíase ou dilatado (>6 mm) colangiografia endoscópica retrograda Fatores intra operatórios dificuldade anatômica ducto cístico dilatado / cálculo conversão

Tratamento • Colecistectomia laparoscópica eletiva – escolha • Complicações: lesão de via biliar; conversão

Tratamento • Colecistectomia laparoscópica eletiva – escolha • Complicações: lesão de via biliar; conversão • Litíase assintomática: tratamento controverso. Avaliar: histórial natural da litíase assintomática, custo e complicações da colecistectomia, idade, doenças associadas (condição clínica), risco de CA de vesícula biliar

Colangiografia Intraoperatória

Colangiografia Intraoperatória

COLECISTITE AGUDA • Infecção Biliar Aguda: – Doença sistêmica infecciosa de origem biliar que

COLECISTITE AGUDA • Infecção Biliar Aguda: – Doença sistêmica infecciosa de origem biliar que requer um pronto tratamento e possui significante taxa de mortalidade; (Colecistite e Colangite Agudas) • Colecistite Aguda: – Doença inflamatória da vesícula biliar. – Corresponde de 3 a 10 % de todos os pacientes com dor abdominal aguda; • <50 anos = 6, 3 % >50 anos = 20, 9 %

Etiologia: • 90 a 95 %: Colecistolitíase: – Em países desenvolvidos: 5 a 15

Etiologia: • 90 a 95 %: Colecistolitíase: – Em países desenvolvidos: 5 a 15 % da população, – Destes, 1 a 3 % evoluem com infecção biliar aguda. – Custo estimado de 5, 8 bilhões dólares/ ano EEUU. • 5 a 10%: Acalculosa

Alguns Fatores de Risco: • AIDS: – Colangiopatia da AIDS; – Colecistite Alitiásica: •

Alguns Fatores de Risco: • AIDS: – Colangiopatia da AIDS; – Colecistite Alitiásica: • • • + novos, Distúrbios pós prandiais; Dor em QSD; Aumento de F. alc e Bb; Associação com CMV e Criptosporidium. Drogas (associação com colelitíase): – Progesterona, estrogênio, fibrato, tiazídicos, octreotide, anticolinérgicos, dapsona, imunoterapia, antibióticos (Ceftriaxone, Eritromicina, Ampicilina) • • Ascaris Gravidez – Colecistite aguda é a 2ª causa + comum de abdome agudo em gestantes. • 4 ou 5 “F”s: Fair, Fat, Female, Fertile, Forty

Fisiopatologia: Obstrução do Ducto Cístico Aumento da pressão intra- vesicular Obstrução/Duração CÓLICA BILIAR COLECISTITE

Fisiopatologia: Obstrução do Ducto Cístico Aumento da pressão intra- vesicular Obstrução/Duração CÓLICA BILIAR COLECISTITE AGUDA

Estágios: • 1º Estágio: Colecistite Aguda Edematosa (2 a 4 dias): – Fluido intersticial

Estágios: • 1º Estágio: Colecistite Aguda Edematosa (2 a 4 dias): – Fluido intersticial com dilatação capilar e linfática, parede edemaciada = HISTOLOGIA: Edema na subserosa • 2º Estágio: Colecistite Necrotizante (3 a 5 dias): – Edema + áreas de hemorragia e necrose, obstrução do fluxo sangüíneo = HISTOLOGIA: Trombose e oclusão vascular • 3º Estágio: Colecistite Supurativa (7 a 10 dias): – Leucócitos, áreas de necrose e supuração. Vesícula grossa pela proliferação da fibrose. = HISTOLOGIA: abscessos intramurais. • 4º Estágio: Colecistite Crônica: – Após vários episódios de colecistite, há atrofia de mucosa e fibrose da parede.

Formas Específicas: • • Colecistite Acalculosa Colecistite Xantulogranulomatosa Colecistite Enfisematosa Torção da Vesícula Biliar

Formas Específicas: • • Colecistite Acalculosa Colecistite Xantulogranulomatosa Colecistite Enfisematosa Torção da Vesícula Biliar

Complicações: • • Perfuração; Peritonite biliar; Abscesso pericolecístico; Fístula Biliar.

Complicações: • • Perfuração; Peritonite biliar; Abscesso pericolecístico; Fístula Biliar.

Prognóstico: • Mortalidade: 0 a 10 % • Mortalidade na Colecistite aguda pósoperatória e

Prognóstico: • Mortalidade: 0 a 10 % • Mortalidade na Colecistite aguda pósoperatória e na alitiásica é de 23 a 40 % ! • Recorrência: – Após tto conservador = 2, 5 a 22 % !!!

Quadro Clínico: • Dor abdominal epigástrica ou em hipocôndrio direito, • Náuseas, vômitos, •

Quadro Clínico: • Dor abdominal epigástrica ou em hipocôndrio direito, • Náuseas, vômitos, • Febre, • Defesa à palpação do hipocôndrio direito, • Vesícula palpável, • Sinal de Murphy (especificidade 79 a 96%)

 • Dor dura mais de 6 horas • Náusea/vômito, afebril ou febre baixa

• Dor dura mais de 6 horas • Náusea/vômito, afebril ou febre baixa • Dor e/ou massa palpável em hipocôndrio D • Sinal de Murphy: parada da inspiração durante palpação profunda do hipocôndrio D) • Icterícia (20% pacientes) • Laboratorial: – Leucocitose discreta – Elevação discreta de TGO/TGP, Bil. , FA, amilase

 • Tratamento: – Colecistectomia – 1 -3 dias depois início. Emergência em potenciais

• Tratamento: – Colecistectomia – 1 -3 dias depois início. Emergência em potenciais complicações – Jejum e analgesia – ATB. Podem ser prolongados no pós-op • Complicações: – Colecistite Enfisematosa – bact. Anaeróbia – gás – Gangrena, perfuração, empiema – Síndrome de Mirizzi: obstrução do ducto hepático comum por cálculo impactado no infundíbulo – Fístula biliar – Íleo biliar – CA vesícula

Suspeita de Infecção Biliar Aguda Anamnese, exame físico ex. sangue, imagens Critérios Diagnósticos Colangite

Suspeita de Infecção Biliar Aguda Anamnese, exame físico ex. sangue, imagens Critérios Diagnósticos Colangite Aguda Colecistite Aguda Outras Doenças

Critérios Diagnósticos: • A: Sinais locais de inflamação: – 1: Sinal de Murphy; –

Critérios Diagnósticos: • A: Sinais locais de inflamação: – 1: Sinal de Murphy; – 2: massa / dor / tensão no QSD; • B: Sinais sistêmicos de inflamação: – 1: Febre – 2: Aumento PRTN C reativa >3 mg/dl – 3: leucocitose • C: Achados de imagens: • Diagnóstico Definido = 1 item A + 1 item B C confirma o diagnóstico se suspeição

Imagens: • Ultrassonografia: – Sinal de Murphy; – Parede da vesícula espessa (>4 mm),

Imagens: • Ultrassonografia: – Sinal de Murphy; – Parede da vesícula espessa (>4 mm), não havendo doença crônica do Fígado ou ascite ou ICC; – Vesícula aumentada (diâmetro axial maior > 8 cm, diâmetro axial menor > 4 cm) – Cálculo encarcerado, debris, coleção de fluido pericolecístico; – Imagens intramurais. • TC e RNM: – – • Parede espessada; Vesícula aumentada; Coleção de fluido pericolecístico; Espessamento de gordura pericolecística. Cintigrafia: – Vesícula não visualizada com excreção normal de radiatividade; – Sinal do “Aro”: aumento da radiatividade ao redor da fossa vesicular.

Colecistite Aguda Diagnosticada Definir Gravidade LEVE GRAU I MODERADA GRAU II GRAVE GRAU III

Colecistite Aguda Diagnosticada Definir Gravidade LEVE GRAU I MODERADA GRAU II GRAVE GRAU III

Definição da Gravidade: • Colecistite Aguda Leve – Grau I: – Sem disfunção orgânica;

Definição da Gravidade: • Colecistite Aguda Leve – Grau I: – Sem disfunção orgânica; – Permite colecistectomia segura e com baixo risco de complicações. • Colecistite Aguda Moderada – Grau II: – Sem disfunção orgânica mas os achados denotam dificuldade para a colecistectomia. – Critérios: • Leucocitose > 18000; • Massa palpável em QSD; • Sintomas > 72 horas • Inflamação local marcante: peritonite biliar, abscesso pericolecístico, abscesso hepático, colecistite gangrenosa, colecistite enfisematosa.

 • Colecistite Aguda Grave – Grau III: – Associação com disfunção orgânica: •

• Colecistite Aguda Grave – Grau III: – Associação com disfunção orgânica: • Cardíaca: hipotensão exigindo DOPA ou DOBUTA • Neurológico: queda nível consciência • Respiratório: p. O 2 / Fi. O 2 < 300 • Renal: oligúria, Cr > 2 • Hepática: INR> 1, 5 • Hematológicas: plaquetas <100000

Definição da Gravidade LEVE GRAU I MODERADA GRAU II GRAVE GRAU III CVL Drenagem

Definição da Gravidade LEVE GRAU I MODERADA GRAU II GRAVE GRAU III CVL Drenagem da Vesícula Drenagem da vesícula Observar Colecistectomia Observar

TRATAMENTO

TRATAMENTO

Tratamento da Colecistite • Ausência de critérios baseados em evidência sobre diagnóstico, gravidade, tratamento;

Tratamento da Colecistite • Ausência de critérios baseados em evidência sobre diagnóstico, gravidade, tratamento; • “Guideline” – JHBPSurgery jan 2007; – Japanese Ministry of Health, Labour and Welfare + Japanese Society for Abdominal Emergency Medicine + Japan Biliary Association + Japanese Society of Hepato. Biliary-Pancreatic- Surgery; – Depois de 12 reuniões --- Discussão por e-mail – Categorias de evidência e grau de recomendações.

Antibioticoterapia: • Hemocultura e cultura da bile • Antibiótico profilático nos casos leves (se

Antibioticoterapia: • Hemocultura e cultura da bile • Antibiótico profilático nos casos leves (se operou) • Em Cólica Biliar = AINES – Previne colecistite aguda • Fatores importantes na escolha da droga: – – Antibiograma; Gravidade da colecistite; Presença ou não de insuf. Renal ou hepática; Passado de administração do ATB. • A penetração do ATB na bile ou na parede da vesícula é importante ou não?

ATB recomendada: • Grau I – Leve: – – Quinolonas orais (Ciprofloxacin, Levofloxacin) Cefalosporinas

ATB recomendada: • Grau I – Leve: – – Quinolonas orais (Ciprofloxacin, Levofloxacin) Cefalosporinas VO (Cefotiam, Cefcapene) Cefalosporina 1ª (Cefazolina) Penicilina+ inib. B lact (Ampi / Sulbactam)

 • Grau II - Moderado e Grau III – Grave: – 1ª opção

• Grau II - Moderado e Grau III – Grave: – 1ª opção / moderado: • Penicilina + inib b lact. (Ampi/Sulbactam; Piperacilina/Tazobactam) • Cefalosporina 2ª geração (Cefmetazole; Cefotiam; Oxacephem; Flomoxef) – 1ª opção / grave: • Cefalosporina 3ª e 4ª (Cefoperazon/Sulbactam; Ceftriaxone; Ceftazidime; Cefepime; Cefozopran) • Monobactâmicos (Aztreonam) • Um dos de cima + Metronidazol – 2ª opção / grave: • Quinolonas (Ciprofloxacin, Levofloxacin, Pazufloxacin + Metronidazol) • Carbapenêmicos (Meropenem, Imipenem/cilastatin; Panipenem/betamipron)

Drenagem da Vesícula Biliar: • Drenagem transhepática percutânea da vesícula: – – Preferido, Introdução

Drenagem da Vesícula Biliar: • Drenagem transhepática percutânea da vesícula: – – Preferido, Introdução de pigtail 6 a 10 Fr por Seldinger Vantagens: simples, pode desobstruir, enviar material para cultura; Desvantagens: não pode trocar antes de 14 dias. • Aspiração percutânea da vesícula: – Vantagem: < restrição das atividades; – Desvantagem: parece ser menos efetivo • Drenagem endoscópica da vesícula: – Usado em muito graves, especialmente em cirróticos; – Pouco usado – Posicionamento de tubo 5 a 7 Fr após cateterização seletiva da vesícula biliar.

Cirurgia: • Colecistectomia precoce: – Método de escolha; – Seguro; – Custo-efetivo; – Retorno

Cirurgia: • Colecistectomia precoce: – Método de escolha; – Seguro; – Custo-efetivo; – Retorno rápido às atividades.

Coledocolitíase

Coledocolitíase

 • Tratamento: – CPRE – Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica – Exploração colédoco (aberta ou

• Tratamento: – CPRE – Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica – Exploração colédoco (aberta ou laparoscópica)

Colangite Aguda • Infecção bacteriana do sistema ductal biliar – Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae,

Colangite Aguda • Infecção bacteriana do sistema ductal biliar – Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Bacteriodies fragilis, enterococos • Causa: obstrução biliar + concentração bacteriana na bile de estase • Tríade de Charcot: icterícia, febre e dor abdominal • Pêntade de Reynold: icterícia, febre, dor abdominal, obnubilação mental e hipotensão – colangite tóxica • Tratamento: ATB + desobstrução da via biliar

Questões. . .

Questões. . .

Quando é o melhor tempo para a colecistectomia na Colecistite Aguda? • Precocemente, após

Quando é o melhor tempo para a colecistectomia na Colecistite Aguda? • Precocemente, após a admissão. • Porque < perda de sangue, < tempo operatório, < taxa de complicações, < tempo de internação < custo

Qual tipo de Colecistectomia: Convencional ou VL? • Por Videolaparoscopia; • Porque – <

Qual tipo de Colecistectomia: Convencional ou VL? • Por Videolaparoscopia; • Porque – < custo; – < hospitalização; – Recuperação mais rápida. – OBS 1: “Não hesitar em converter se anatomia difícil” – OBS 2: Se muito difícil – drenagem (colecistostomia ou drenagem percutânea)

Qual o tto preferido para Colecistite Aguda segundo a Gravidade? • Grau I –

Qual o tto preferido para Colecistite Aguda segundo a Gravidade? • Grau I – LEVE: – CVL precocemente (até 72 Hs, 96 Hs) • Grau II – MODERADA: – Colecistectomia precocemente – Se inflamação grave: (>72 Hs, parede > 8 mm, leucocitose>18000): Drenagem percutânea ou cirúrgica • Grau III – GRAVE: – Drenagem (percutânea ou Cirúrgica) – Colecistectomia

Quanto tempo após a drenagem se deve fazer a Colecistectomia? • Precocemente, ainda durante

Quanto tempo após a drenagem se deve fazer a Colecistectomia? • Precocemente, ainda durante a mesma internação; REC B • Assim que houver melhora da inflamação. • São necessários estudos

Quando realizar CVL após a CPRE ter extraído cálculo da VBP? • Precocemente, na

Quando realizar CVL após a CPRE ter extraído cálculo da VBP? • Precocemente, na mesma internação.