Humanismo O homem passa a ser mais valorizado

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Humanismo

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§ O homem passa a ser mais valorizado com o início do humanismo renascentista.

§ O homem passa a ser mais valorizado com o início do humanismo renascentista. A literatura mantém características religiosas, mas nela já se podem ver características que serão desenvolvidas no Renascimento, como a retomada de ideais da cultura greco-romana. Na Itália, podemos destacar: Dante Alighieri autor da Divina Comédia, Giovanni Bocaccio e Francesco Petrarca. Em Portugal, destaca-se o teatro do poeta Gil Vicente, autor de A Farsa de Inês Pereira e alguns Autos.

As personagens a) A personagem-tipo. (tipo social) (tipo psicológico )

As personagens a) A personagem-tipo. (tipo social) (tipo psicológico )

b) A personagem alegórica. dar corpo e alma humanos a deuses, anjos, diabos, virtudes,

b) A personagem alegórica. dar corpo e alma humanos a deuses, anjos, diabos, virtudes, à Igreja, à Lusitânia, à Fama, a estações do ano, serras, planetas, etc.

2. O espaço § encenação ainda ingenuamente rudimentar ; § em espaços alegóricos

2. O espaço § encenação ainda ingenuamente rudimentar ; § em espaços alegóricos

3. O tempo o teatro de Mestre Gil também não respeita a unidade de

3. O tempo o teatro de Mestre Gil também não respeita a unidade de tempo

Circunstâncias Histórico. Sociais do aparecimento do Teatro Vicentino § As casas religiosas ; §

Circunstâncias Histórico. Sociais do aparecimento do Teatro Vicentino § As casas religiosas ; § administração pública e a Corte regurgitavam de indivíduos corrompidos ; § a pequena nobreza ; § os juízes deixavam-se corromper facilmente e os «físicos» (médicos) primavam pela ignorância.

Estrutura da Acção § 1. Nos autos religiosos Gil Vicente, na elaboração dos mistérios,

Estrutura da Acção § 1. Nos autos religiosos Gil Vicente, na elaboração dos mistérios, ressuscita personagens bíblicas e mistura-as ou com pastores, ou com figuras alegóricas ou mesmo mitológicas e aborda suavemente alguns passos da economia da Redenção, documentada ora no Novo ora no Velho Testamento.

2. Na farsa a) Um episódio arrancado da vida real. § Há farsas que

2. Na farsa a) Um episódio arrancado da vida real. § Há farsas que não passam do desenvolvimento dum caso episódico.

b) Uma série de episódios sem ligação. § Em outras farsas, deparamos com episódios

b) Uma série de episódios sem ligação. § Em outras farsas, deparamos com episódios cómicos que se sucedem sem qualquer nexo entre si (como acontece no actual teatro de revista).

c) Uma série de episódios ligados a uma personagem principal. § São frequentes em

c) Uma série de episódios ligados a uma personagem principal. § São frequentes em Gil Vicente as farsas onde os episódios, sem terem relação intrínseca entre si, aparecem uns após outros, presos de qualquer maneira ao mesmo protagonista, o único que vai do princípio ao fim da obra.

d) Uma acção dramática homogénea e desenvolvida. § As farsas mais perfeitas de Gil

d) Uma acção dramática homogénea e desenvolvida. § As farsas mais perfeitas de Gil Vicente são as que possuem uma intriga satírica homogénea e completamente desenvolvida, com princípio, meio e fim. Encontram-se neste caso Auto da índia, O Velho da Horta e Farsa de Inês Pereira.

3. Nos autos novelescos § Farsa de Inês Pereira. As personagens são ou cavaleiros

3. Nos autos novelescos § Farsa de Inês Pereira. As personagens são ou cavaleiros ou príncipes à procura do amor. É de salientar nestes contos dialogados o romantismo de certas atitudes tomadas pelos protagonistas.

Visão Satírico-Dramática da Sociedade no Teatro Vicentino § o exagero ; § a visão

Visão Satírico-Dramática da Sociedade no Teatro Vicentino § o exagero ; § a visão da sociedade que nos proporciona não é total, nem, com muito maior razão, exata.

1. O clero § O primeiro escritor português que o alvejou com certa porfia

1. O clero § O primeiro escritor português que o alvejou com certa porfia foi Gil Vicente.

2. A nobreza § É natural que muitos nobres de segunda ordem, no séc.

2. A nobreza § É natural que muitos nobres de segunda ordem, no séc. XVI, se encontrassem num plano de inferioridade económica em relação a grande parte dos burgueses.

3. Profissões liberais § A sátira vicentina põe ao léu muitos defeitos de que

3. Profissões liberais § A sátira vicentina põe ao léu muitos defeitos de que enfermava a magistratura da época. Os oficiais da Justiça, meirinhos, juízes, corregedores, procuradores aparecem cheios de ignorância (Juiz da Beira); exploradores de judeus, ladrões (Barca do Inferno);

4. O povo a) Ambição b) Luxúria c) Infidelidades matrimoniais d) Liberdade no amor

4. O povo a) Ambição b) Luxúria c) Infidelidades matrimoniais d) Liberdade no amor e) Alcoviteirices f) Vida caseira e outros

http: //blog. educacional. com. br/blogdoportpenta

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