HTP Casa rvore Pessoa BUCK J HTP casarvorepessoa
HTP Casa; Árvore; Pessoa BUCK, J. H-T-P: casa-árvore-pessoa - técnica projetiva de desenho: manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003.
HTP - Buck § § Técnica projetiva de desenho; Gráfica; Mais de 50 anos; Objetivo: obter informação de como a pessoa experiência sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar.
HTP - Buck § Como todas as técnicas projetivas, o HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica, permitindo que eles sejam identificados com o propósito de avaliação e usados para o estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva.
HTP – Descrição Geral § No mínimo duas fases; 1ª fase: § Não verbal; § Criativa; § Pouco estruturada.
HTP – Descrição Geral § § Desenho a mão livre; Acromático; Casa – árvore – pessoa; Desenho adicional – pessoas do sexo oposto a pessoa já desenhada;
HTP – Descrição Geral 2ª. Fase: § Inquérito (lista de conceitos); § Perguntas estruturadas para avaliar aspectos de cada desenho; 3ª fase: § Desenho da casa – árvore – pessoa; § Cromático (giz de cera); 4ª fase: § Perguntas adicionais.
HTP – Descrição Geral § Dependendo do numero de fases incluídas , o procedimento pode levar de 30 a 90 min. § Os desenhos são avaliados pelos sinais de psicopatologia existente ou potencial baseados no conteúdo; características do desenho, como tamanho, localização; a presença ou ausência de determinadas partes e as respostas do indivíduo durante o inquérito.
HTP – Objetivos e Aplicação Clínica § Amostra Inicial de comportamento que possibilita ao clínico o acesso às reações do individuo a uma situação consideravelmente não estruturada § Contato entre cliente e clínico § Propósitos diagnósticos: fornece informações, que quando relacionadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação, podem revelar conflitos e interesses gerais dos indivíduos, bem como aspectos específicos do ambiente que ele ache problemáticos.
HTP – Princípios de Uso § População: pessoas acima de 8 anos de idade; § Instrumento muito utilizado com crianças; § Estudos sobre diferenças dos desenhos: adultos e crianças. § Uso do teste: treinamento e supervisão; § Aplicadores inexperientes trabalhar sempre com supervisor.
HTP - Buck § § Aplicação: face a face; Avaliação inicial; Intervenção terapêutica em andamento; Em processo de avaliação o HTP pode ser utilizado como uma tarefa de aquecimento inicial.
ADMINISTRAÇÃO DO INSTRUMENTO Preparação do sujeito: § Sentar-se em frente a uma mesa; § Em uma posição confortável; § Sala: silenciosa e sem distrações § Tempo: de 30 a 90 min. (no. de desenhos solicitados); § Desenho adicional aumenta de 10 a 15 min. na tarefa; § Não há limite de tempo;
§ A tarefa só pode ser executada com a solicitação de no mínimo 3 desenhos; § O desenho da 2ª. Pessoa (sexo oposto) é opcional, vai da necessidade do psicólogo; § O tempo da análise e interpretação varia de acordo com a experiência do sujeito. MATERIAL DO TESTE § Protocolo para desenho HTP (Brasil – folha A 4 ou sulfite branco); § Protocolo de interpretação para cada conjunto (cromático e acromático) e para cada desenho;
§ Vários lápis preto nº 2 (ou mais macios) – usar sempre o mesmo padrão; § Borrachas; § Conjunto de crayons (giz de cera – pelo menos 8 cores – vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto), caso os desenhos coloridos sejam pedidos; § Relógio ou cronômetro (latência e tempo total).
Desenhos acromáticos § Preencher as informações do protocolo de desenho; § A folha A 4 para desenho da Casa é entregue na horizontal, escrito Casa no alto e centralizado; § Árvore e Pessoa são entregues na vertical com respectivos nomes (árvore e pessoa); § Ao final dos 3 primeiros desenhos solicitar o desenho adicional: pessoa do sexo oposto a já desenhada.
Posição do Examinador: § Face a face; § Deve ter uma clara visão da página em que o sujeito desenha; § Anotação da ordem dos detalhes desenhados; § Observar e anotar eventos incomuns na seqüência dos desenhos.
Instrução § Peça ao examinando que escolha lápis; “Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que você quiser. Faça o melhor que puder. Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”.
§ Não permitir uso de réguas e similares explicar que se trata de desenhos a mão livre; § Começar a marcar o tempo logo que terminar as instruções;
Anotar: § § § Latência inicial; Ordem do detalhes dos desenhos; Duração das pausas e o detalhe específico aonde a pausa ocorreu; § qualquer expressão espontânea ou emoção (anotar detalhe que estava sendo desenvolvido neste momento); § Tempo total para execução do desenho. Esse material é anotado como Observações Gerais na pág. 1 do protocolo de interpretação.
Inquérito Posterior ao Desenho § Momento em que o sujeito define, descreve e interpreta cada desenho; § Expressa sentimentos, idéias, sentimentos ou memórias associados a eles; § Protocolo de inquérito.
Inquérito § Objetivo: compreender o sujeito de forma dinâmica; § Extraindo o maior número possível de informações, conteúdos e contextos de cada desenho; § O examinador pode seguir qquer linha de investigação desde que seja coerente com o rapport e com o tempo disponível;
Anotar: § Todas as posições, detalhes ou relações incomuns entre os detalhes devem ser anotados e investigados; § Qualquer detalhe implícito, como componentes básicos escondidos atrás da figura; § Desenhos que se estendem além da margem da página, devem ser investigados; § Aspectos pouco claros, confusos ou obscuros devem ser investigados.
§ Detalhes acrescidos durante o inquérito também devem ser identificados. § Observem: ao final da seqüência de perguntas do inquérito é solicitado o desenho de um sol e uma linha de solo quando não desenhada. Importante: § Para usar o H. T. P. você deve contar com sua experiência e com princípios básicos de entrevistas clínicas para determinar o quanto e quando a investigação de uma determinada característica do desenho é adequada (questionário estendido).
Exemplos de investigação (extra protocolo): Casa § Pergunta 5: “você gostaria que a casa fosse sua? ” - solicite ao examinando que descreve a diferença entre a casa desenhada e a casa em que ele mora, e questione qual a probabilidade dele um dia ter uma casa semelhante a casa desenhada. § Qual o quarto você escolheria para você? Compare como este se compara com a localização do quarto ocupado por ele em sua casa atual.
Árvore: § Pergunta 23: “onde esta árvore está realmente localizada? ” Se a resposta for: “na selva” ou na “floresta” Investigue a representação de selva e floresta com o examinando. § Pergunta 39: “esta árvore está saudável? ” § Pergunta 40: “Esta árvore é forte”? Se o indivíduo não conseguir responder peça para ele desenhar a estrutura da raiz da árvore, caso ele ainda não tenha desenhado e faça uma anotação do pedido.
Pessoa: § Pergunta 50: “o que ele(a) está fazendo? ” ”Onde ele(a) está fazendo isso? ” Se a resposta for “está apenas ali”; investigue onde é “ali” e o que possivelmente a pessoa estava fazendo ou irá fazer “ali”; Se a resposta for “andando” ou outro movimento pergunte aonde a pessoa está indo ou o que ela vai fazer ao chegar lá; Se a resposta for “não sei” ou “isso é só um desenho”, ajude o sujeito a envolver-se na projeção sugerindo-lhe que conte uma história sobre a pessoa do desenho ou pergunte o que a pessoa do desenho parece estar fazendo.
Pessoa: § Pergunta 52: “como ele (a) se sente? ” pergunte sempre “Por que? ”, a menos que haja razões para crer que essa pergunta compromete seriamente o rapport; § Pergunta 58: “o que nele (a) lhe dá essa impressão? ”(de que está feliz, triste, com raiva); Se a resposta for uma simples descrição facial [ele (a) está sorrindo], pergunte do que esta pessoa está rindo; por qual motivo ela está sorrindo; ou com que frequência esta pessoa desenhada sente-se dessa maneira. § Pergunta 67: “que tipo de roupa esta pessoa está vestindo? ” Se a pessoa desenhada estiver nua, pergunte porque ela está nua e se sente à vontade.
Lista de Conceitos Interpretativos § Após aos desenhos e o preenchimento da folha de inquérito pegue a lista de conceitos; § Lista de Conceitos: traz uma listas de características para cada desenho; § Inicialmente veja as características “normais” da lista e marque “S” (sim) para aquelas que se aplicam a cada desenho.
Lista de Conceitos Interpretativos § A seguir marque todas as pautas incomuns, comentários ou outros comportamentos diferentes anotados enquanto os desenhos estavam sendo feitos; § Anotar na área: sessão de Observações Gerais na primeira página do Protocolo. § Depois: marque os aspectos de proporção, perspectivas, detalhes e cor (para os desenhos coloridos) que estejam presentes nos desenhos e que possam indicar presença de patologia.
§ Utilize a régua fornecida na parte de trás do protocolo de desenho para ajudá-lo avaliar as variações na proporção, perspectiva e tamanho dos detalhes; § Também é fornecido marcações para ajudar a avaliar a localização do desenho na página; § Algumas hipóteses clínicas comuns relacionadas para cada características dos desenhos são apresentadas nas Listas dos Conceitos Interpretativos;
§ Importante: a Lista de Conceitos Interpretativos é apenas um guia para estabelecimento de hipóteses clínicas; § As confirmações das hipóteses clínicas virão com as informações adicionais como: história clínica do examinado; resultado de procedimentos de avaliação adicionais.
Desenhos Coloridos § § § São realizados após os desenhos acromáticos; Inquérito exige um nível mais profundo de experiência e habilidade do que dos acromáticos; Peça para o indivíduo nomear os crayons disponíveis (anote qquer nível de daltonismo); Caso o daltonismo se confirme faça um encaminhamento para um teste mais formal; Faça a marcação no lugar indicativo de “Cores” na 1ª. Página do protocolo de Interpretação.
Desenhos Coloridos § Solicite os desenhos: casa; árvore e pessoa com as mesmas instruções da 1ª. Fase – acromática; § Proceda da mesma forma: tempo, observações e anotações; § Inquérito: faça apenas as perguntas do Protocolo de Interpretação com asteriscos (*); § Inquira sobre as diferenças significativas entre os desenhos acromáticos e cromáticos; § Inquira sobre o significado dos detalhes incomuns ou bizarros ou de suas omissões.
Desenhos Coloridos § A Lista de Conceitos Interpretativos é a mesma já utilizada na primeira seqüência de desenhos; § Para avaliação dos desenhos coloridos é utilizado uma lista dos usos convencionais das cores disponível em uma sessão adicional da lista denominada “Uso Geral de Cores”; § Esta deve ser usada para observar as características de cores específicas do desenho que podem indicar psicopatologias.
Boa leitura do manual!!
- Slides: 34