HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO 1 JORNADAS CIENTFICAS Tumores

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HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO 1ª JORNADAS CIENTÍFICAS Tumores da fossa Posterior A propósito de

HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO 1ª JORNADAS CIENTÍFICAS Tumores da fossa Posterior A propósito de 3 casos Elaboradopor: Carla Wale Simple Kakar Dalila Sulemane Apresentado por: Carla Wale Maputo, Maio 2011

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Os tumores primários do Sistema Nervoso Central são a segunda

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Os tumores primários do Sistema Nervoso Central são a segunda neoplasia mais frequente na infância e na adolescência, sendo os mais comuns dos tumores sólidos, correspondendo a 20% dos tumores, com uma mortalidade global de 45%. São classificados de acordo com a histologia, grau e localização. Dos tumores intacranianos, metade são da fossa posterior (infratentoriais) e a idade de pico é entre os 5 e 9 anos, sendo os mais frequentes o Meduloblastoma e o Astrocitoma cerebelar.

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR q Clínica § § Cefaleia, Vómitos, Sonolência ou irritabilidade, Convulsões,

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR q Clínica § § Cefaleia, Vómitos, Sonolência ou irritabilidade, Convulsões, Alteração do comportamento, Ataxia, § Retroinclinação da cabeça. § § q Exame físico: § FA tensa ou aumento do PC § Papiledema, Anomalias dos nervos craneanos, Nistagmo, Letargia ou irritabilidade § § §

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Diagnóstico: clínica, neuroimagem, LCR. Tratamento definitivo cirúrgico antecedido de DVP;

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Diagnóstico: clínica, neuroimagem, LCR. Tratamento definitivo cirúrgico antecedido de DVP; radioterapia, quimioterapia. Prognóstico depende do grau, tamanho e tipo de tumor.

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR CASO 1: v Criança de 3 A/F/N, evolução de 5

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR CASO 1: v Criança de 3 A/F/N, evolução de 5 meses com convulsões focais, instabilidade na marcha, quedas frequentes, tendo deixado de andar, aumento do perímetro craniano, v Apresenando suturas abertas, olhar em sol poente, hipotonia axial, tetraparésia, afasia e cegueira.

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR CASO 1: cerebral: volumosa tumoração expansiva e heterogénea na fossa

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR CASO 1: cerebral: volumosa tumoração expansiva e heterogénea na fossa posterior, medindo 7, 6 x 6, 5 x 8 cm, moldagem do tronco cerebral, obstrução do 4º ventrículo e hidrocefalia triventricular (Fig. 1). v TAC v Submetida a shunt ventrículo peritoneal complicações e óbito 3 semanas após intervenção. Fig 1

CASO 2: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Criança de 8 A/F/N com história de 3

CASO 2: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Criança de 8 A/F/N com história de 3 semanas de evolução com cefaleia occipital intensa, agitação, Apresentando paralisia do VIº NC esquerdo, nistagmo vertical, paralisia facial periférica esquerda, ataxia, hemiparésia esquerda, apraxias manuais, dismetria, sialorreia e papiledema.

CASO 2: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Fig 2 TAC- Processo neoformativo na fossa posterior

CASO 2: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Fig 2 TAC- Processo neoformativo na fossa posterior sugestivo de meduloblastoma (Fig 2) Transferida para Neurocirurgia tendo falecido antes de qualquer intervenção.

CASO 3: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Criança de 9 A/M/N, com história de 4

CASO 3: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR Criança de 9 A/M/N, com história de 4 dias de evolução com cefaleia bitemporal, Apresentando paralisia facial periférica esquerda, hemiparésia esquerda e marcha atáxica.

CASO 3: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR TAC: Imagem hipodensa, sólida de contornos bem definidos,

CASO 3: TUMORES DA FOSSA POSTERIOR TAC: Imagem hipodensa, sólida de contornos bem definidos, na fossa posterior, medindo 5 cm de diâmetro comprimindo o IVº ventrículo (Fig. 3). Alta a pedido antes da intervenção neurocirúrgica, para tratamento tradicional. Reinternado 25 dias depois em coma, tendo falecido 28 h após o internamento. Diagnóstico anatomo-patológico: Astrocitoma. Fig 3

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR q Conclusão: A presença de semiologia neurológica com evolução recente

TUMORES DA FOSSA POSTERIOR q Conclusão: A presença de semiologia neurológica com evolução recente em crianças, deve alertar para suspeita deste quadro, isto vai permitir um diagnóstico atempado e possível intervenção, visto que a mortalidade é elevada. Associação de factores como influências socioculturais, chegada tardia ao hospital, não reconhecimento dos sintomas e atraso no tratamento definitivo contribuem para a evolução rápida para a morte.