Histria da Arte Renascimento Professor Thiago Licenciatura em

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História da Arte Renascimento Professor Thiago Licenciatura em História

História da Arte Renascimento Professor Thiago Licenciatura em História

Sandro BOTTICELLI (1444/45– 1510) “O nome Botticelli surgiu a partir de um apelido dado

Sandro BOTTICELLI (1444/45– 1510) “O nome Botticelli surgiu a partir de um apelido dado ao irmão mais velho do pintor, aludindo ao formato do seu corpo, que era similar a um pequeno barril (botticello, em italiano). Apesar de não ser propriamente um elogio, foi assumido como nome de família e, desta forma, Alessandro di Mariano Filipepi ficou conhecido como Sandro Botticelli. Sandro é abreviação de Alessandro, conforme o costume italiano de fazer esta diminuição no nome. Foi um dos principais artistas do Renascimento”. Disponível em: http: //www. ufrgs. br/napead/repositorio/objetos/historiaarte/idmod. php? p=botticelli ; Acesso em 10 mar. 2016.

SANDRO BOTTICELLI (1444/45 – 1510) O NASCIMENTO DE VÊNUS, 1485. TÊMPERA SOBRE TELA, .

SANDRO BOTTICELLI (1444/45 – 1510) O NASCIMENTO DE VÊNUS, 1485. TÊMPERA SOBRE TELA, . 172, 5 CM X 278, 5 CM GALERIA DEGLI UFIZZI, FLORENÇA, ITÁLIA

Segundo BOTTON (2012), o quadro consiste na interpretação de Botticelli baseado nos poemas homéricos

Segundo BOTTON (2012), o quadro consiste na interpretação de Botticelli baseado nos poemas homéricos quando este relatou a briga de Urano (pai) e Cronos (filho) que castra a genitália do pai e a dispensa no mar. Resulta nisso a partir da mistura do mar com o órgão uma espuma de onde nasce Afrodite (grego) e Vênus para os romanos.

Iconografia da obra: No centro a deusa Afrodite; Do lado esquerdo a Hora; Do

Iconografia da obra: No centro a deusa Afrodite; Do lado esquerdo a Hora; Do lado direito Zéfiro que leva Flora; Lugar: Ilha de Chipre (localizada no mar Egeu oriental ao sul da Turquia); Rosas; Concha.

Iconologia da obra Afrodite no mito pagão é denominada a deusa do amore da

Iconologia da obra Afrodite no mito pagão é denominada a deusa do amore da beleza e nesta construção ligada ao cristianismo, relaciona-se com seu nascimento ao amor celestial, divino. A nudez da obra não está relacionada à estética e sim, “da beleza pura e simples, sem adornos, como a verdadeira beleza que é a da alma, a beleza espiritual” (BOTTON, 2012, p. 31). Pelo amor maior temos: Afrodite: deusa pagã; Virgem Maria: cristianismo.

Zéfiro Um dos Titãs filho de Aurora (amanhecer) e Astreu (astrologia), sendo ele um

Zéfiro Um dos Titãs filho de Aurora (amanhecer) e Astreu (astrologia), sendo ele um dos quatro ventos da mitologia; Segundo a mitologia, Zéfiro era o deus do vento oeste suave que nesta obra, ficou responsável de soprar a deusa em cima de uma concha até a ilha de Chipre.

Flora Aparece na imagem sendo carregada pelo vento Zéfiro. É a deusa da Primavera

Flora Aparece na imagem sendo carregada pelo vento Zéfiro. É a deusa da Primavera (flores, vinhas, cereais e árvores frutíferas). O enredo consiste na paixão de Zéfiro pela deusa que passeava e foi raptada pelo vento. Deste modo, ao ver a violência de seu ato, Zéfiro como prova de amor concedeu à Primavera o poder de reinar sobre todos os campos de cultivo, jardins e flores. Nota-se as rosas que se espalham na obra.

Hora Considerada na mitologia como a deusa do ano, ou seja, a responsável pelas

Hora Considerada na mitologia como a deusa do ano, ou seja, a responsável pelas estações e a ordem da natureza. Aparece cobrindo o corpo de Afrodite quando da sua chegada. Inicia-se neste contexto, a chegada da Primavera tal como é hoje. Seu vestido claro denota pureza e seu colar de murta (planta) afirma a chegada da Primavera e o Amor.

Rosas As rosas em uma leitura antiga clássica era uma flor dedicada à Afrodite

Rosas As rosas em uma leitura antiga clássica era uma flor dedicada à Afrodite que simbolicamente nos remete à Adônis, deus da vegetação. O mito relata que Adônis ficava a primavera com Afrodite e no inverno com Perséfone, deusa responsável pelas entranhas da terra e prisioneira de Hades. Neste jogo simbólico, Adônis representava “o renascimento, a fertilidade, o amor e a simpatia (BOTTON , 2012, p. 32).

Concha “Normalmente associada ao órgão sexual feminino, a concha era, por extensão, símbolo da

Concha “Normalmente associada ao órgão sexual feminino, a concha era, por extensão, símbolo da fertilidade e do prazer, também atributos da deusa do amor e da beleza (BOTTON, 2012, p. 33). Na conjuntura cristã, a concha nos remete à Virgem Maria que carregou dentro de si Jesus Cristo, a “Pérola Preciosa”. Sabendo que a concha fica no escuro fundo do mar, a relação da obra nos convida para a abertura da concha onde se revela a pérola com seu brilho, ou seja, traz a luz. “Pela forma e brilho, é associada à perfeição; pela dureza e imutabilidade, à imortalidade” (BOTTON, 2012, p. 13).

Considerações Finais A obra de Botticelli revolucionou em seu tempo marcando as características de

Considerações Finais A obra de Botticelli revolucionou em seu tempo marcando as características de um novo período para as artes e a ciência chamado Renascimento. A mistura de temas laicos e mitológicos com os cristãos era então intolerável aos olhos do clero católico. Entre o sagrado e o profano, a artista conseguiu deixar sua contribuição artística para a humanidade de maneira singular.

Referências Bibliográficas BOTTON, Flávio Felício. Que enigma havia em teu seio: ensaio sobre as

Referências Bibliográficas BOTTON, Flávio Felício. Que enigma havia em teu seio: ensaio sobre as artes plásticas e literatura. São Paulo: Todas as Musas, 2012. SANTOS, Maria G. V. P. dos. História da arte. 1ª ed. Campinas: Ática, 2013. (PLT 574 – Anhanguera). Referências Virtuais PANOFISKY, Erwin. Iconologia e Iconografia: uma introdução ao estudo da arte na renascença. In. : Significado nas artes visuais. São Paulo Perspectiva, 1976. pp. 47 -87. Disponível em: <http: //www. academia. edu/4722881/PANOFSKY_Erwin_Iconografia_e_iconologia_uma_in rodu%C 3%A 7%C 3%A 3 o_ao_estudo_da_arte_da_renascen%C 3%A 7 a_in_significado_nas_ artes_visuais. _S%C 3%A 3 o_Paulo_Perspectiva_1976. _p_47 -87 >. Acesso em: 03 mar. 2015. COSTA, Thiago Augusto Pestana da. Educação, espelho da sociedade ou reflexo da mídia? CONIC SEMESP – 14° Congresso de Iniciação Científica - 2014. Disponível em: http: //semesp 1. tempsite. ws/semesp_beta/conic-semesp/; Acesso em 14 mar. 2015. SALDANHA, Nuno. Arte Popular, Arte Erudita e Multiculturalidade. In. : MATOS, Artur Teodoro de; LAGES, Mário Ferreira (coords). Portugal: percursos de interculturalidade. Lisboa: Paulinas Edtora, 2008, pp. 106 - 154. Disponível em < file: ///C: /Users/Ana%20 Paula/Downloads/Arte_Nuno_Saldanha. pdf >. Acesso em: 10 mar. 2015. Sandro Botticelli. Disponível em: http: //www. ufrgs. br/napead/repositorio/objetos/historia-arte/idmod. php? p=botticelli ; Acesso em 10 mar. 2016. Fonte de Imagem Web Gallery of Art. Disponível em: <http: //www. wga. hu/index. html>. Acesso em: 15 mar. 2016.