Higiene do Leite Higiene do Leite 1 O

Higiene do Leite

Higiene do Leite 1. O leite é estéril • O leite é estéril quando secretado do úbere não infectado. • É, no entanto, um meio excelente para crescimento de bactérias, fungos, mofos.

2. A contaminação ocorre durante e depois da ordenha. No resfriamento e estocagem.

Espécie microbiana Problemas associados Fonte de Contaminação Crescimento no tanque de estoque Bacillus cereus (esporos) Degr. produtos lácteos pasteurizados Ambiente (alimento + fezes + solo), equipamento de ordenha Sim Bacillus sporothermodura ns Degr. produtos tratados por UHT Ambiente Não Bactéria produtora de ácido butírico Degr de Gouda e queijos Ementais Ambiente Não Salmonella spp. Segurança alimentar (produtos de leite) Ambiente (fezes) Sim Staphylococcus aureus Segurança alimentar Interior das tetas Sim

Evite a contaminação - De úberes e tetos sujos com o manejo adequado durante o pastejo e estocagem - lavagem de sujeiras visíveis antes da ordenha - Equipamentos de limpeza individuais e descartáveis.

Descontaminação Adotando regras simples e básicas da produção higiênica de leite.

Limpeza e desinfecção - Após o uso, prestar atenção em todo o contato que o leite tem com superficies.

Sangue: Fonte primária – veículo de doenças Epatite, Tuberculose, brucelose A glândula mamária como fonte de contaminação Secundária – canal galactóforo (esfincter) • Leite de vaca sadia, coletado de forma asséptica = < 1. 000 ufc/ml • Leite de vaca com mastite: até 10. 000 ufc/ml = 100. 000 ufc/ml no tanque de um rebanho de 100 VL • Steptococcus agalactiae • Streptococcus uberis • Escherichia coli Pele dos tetos e úbere como fontes de contaminação do leite • Pele dos tetos: fonte de contaminação do leite durante a ordenha • Microbiota da pele dos tetos •

Contaminação por microorganismos

Bloqueio de ductos lactíferos • Isto se dá quando o leite produzido numa determinada área da glandula não é drenado adequadamente, isto decorre quando a mama não está sendo esvaziada adequadamente (ORDENHADEIRA/ESTRESSE). • Sua manifestação de dá pela presença de nódulos mamários sensíveis e dolorosos, dor, calor e eritema na área comprometida, não acompanhados de febre alta.

Mastite 1. Vaca Infectada 2. Contaminação cruzada pela ordenha 2. Outras Fontes 1. Chão, fezes

Controle da Mastite • A mastite reduz a quantidade de leite produzido • Vários tipos de microorganismos

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E SUB-CLÍNICO

PREJUIZOS

© A reação à inflamação leva a uma migração de células brancas do sangue da circulação periferal do úbere. A contagem de células somáticas do leite aumenta de normalmente 100 00 células/m. L ou menos por quarto de úbere até vários milhões por ml. O aumento da contagem de células somáticas é acompanhado por uma ativação de diversas enzimas do leite.

MASTITE - Os níveis de gordura e lactose diminuem, enquanto que níveis de proteína total alteram-se ligeiramente - proteínas do soro aumentam e a caseína sofre um decréscimo levando à perda de qualidade no processo de produção de queijo. As concentrações de íons no leite sofrem um aumento resultando em um aumento da condutividade do leite (CLORETOS +) p. H do leite ~~ SANGUE (Redução acidez)

Manejo pré-ordenha

Desinfecção dos tetos antes da ordenha (pré-dipping)

Secagem dos tetos com papel toalha descartável

Desinfecção dos tetos APÓS a ordenha • Eliminação de bactérias do filme de leite (pele do teto) • Redução transmissão mastite contagiosa • Prática obrigatória para o controle de mastite

2. FONTE DE CONTAMINAÇÃO Equipamentos - Manejo da ordenha mecânica

MANEJO DA ORDENHADEIRA

Manejo de ordenha manual • • Principais desafios são: • • Manter boa higiene das mãos do • ordenhador • Manejo do bezerro • • Evitar a contaminação ambiental • • Desinfecção dos tetos após • a ordenha • • Resfriar imediatamente o leite

4. O HOMEM • PRINCIPAL FONTE DE CONTAMINAÇÃO