HEPATITE VIRAL HEPATITE VIRAL 1 Introduo 2 Propriedades

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HEPATITE VIRAL

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HEPATITE VIRAL 1. Introdução 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite 3. Patologia 4. Manifestações

HEPATITE VIRAL 1. Introdução 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite 3. Patologia 4. Manifestações Clínicas 5. Diagnóstico Laboratorial 6. Epidemiologia 7. Prevenção e Controle

HEPATITE VIRAL 1. Introdução Infecção sistêmica que afeta primariamente o fígado, provocando inflamação aguda

HEPATITE VIRAL 1. Introdução Infecção sistêmica que afeta primariamente o fígado, provocando inflamação aguda e resultando em doença clínica caracterizada por febre, sintomas gastrointestinais ( vômitos, dor abdominal, diarréia. . . ) e icterícia.

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus A Ø Pertence a

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus A Ø Pertence a família Picornaviridae, gênero Hepatovírus. Ø Partícula esférica de simetria cúbica. Ø Composto de RNA de filamento único linear. Ø Estável ao tratamento com éter a 20%, ácido (Ph 1 durante 2 h) e calor (60ºC durante 1 h). Ø Destruído por autoclavagem, fervura em água durante 5 min. , calor seco, irradiação ultravioleta, tratamento com formol ou cloro.

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Pertence a

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Pertence a família Hepadnaviridae, gênero orthohepadnavírus. Ø Provoca infecções crônicas, principalmente em lactentes. Ø Importante fator no desenvolvimento de hepatopatia e carcinoma hepatocelular. ØApresenta-se sobre três formas morfológicas à microscopia eletrônica do soro HBs. Ag-reativo:

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Esférica (constituídas

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Esférica (constituídas de HBs. Ag); Ø Tubulares Ø Superprodução de HBs. Ag Ø Filamentosas Ø O envoltório contém HBs. Ag Ø O nucleocapsídeo é composto de HBc. Ag Ø O genoma viral consiste em DNA circular parcialmente de filamento duplo

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Estável a

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus B Ø Estável a 37ºC durante 60 min. , estável a congelamentos e descongelamentos repetidos Ø É sensível a temperaturas de 100ºC durante 1 min ou a períodos de incubação prolongados (60ºC durante 10 h). Ø A replicação ocorre após fixação às células com desnudamento. No núcleo ocorre mudança no DNA viral que passa a ser de fita dupla fechada que atua como modelo para todas as transcrições de vírus, e no cerne a polimerase viral sintetiza uma cópia de DNA

HEPATITE VIRAL ü Vírus B

HEPATITE VIRAL ü Vírus B

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus C Ø Pertence a

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus C Ø Pertence a família Flaviviridae, sem designação de gênero. Ø Composto de RNA do filamento positivo. Ø As infecções por HCV são, em sua maioria subclínicas. Ø Mais de 50% dos pacientes com HCV desenvolvem Hepatite Crônica e alto risco para Cirrose.

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus D (delta) Ø Pertence

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus D (delta) Ø Pertence ao gênero Deltavirus, com família não classificada. Ø O genoma do HDV consiste em RNA. Ø O HDV contém Ag-delta (HDAg) circundado por um envoltório de HBs. Ag (vírus defeituoso) Ø Está associado às formas mais graves de Hepatite em pacientes HBs. Ag-positivos Ø É transmitido por via entérica

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus E Ø Pertence a

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite ü Vírus E Ø Pertence a família Caliciviridae, sem designação de gênero. Ø Genoma viral é constituído de RNA de fita simples. Ø É transmitido por via entérica. Ø Ocorre de modo epidêmico nos países em desenvolvimento.

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite

HEPATITE VIRAL 2. Propriedades dos Vírus da Hepatite

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü Degeneração pontilhada das células parenquimatosas, com necrose de hepatócitos,

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü Degeneração pontilhada das células parenquimatosas, com necrose de hepatócitos, reação inflamatória lobular difusa e ruptura dos cordões hepáticos ü Numa fase avançada ocorre acúmulo de macrófagos próximo aos hepatócitos em degeneração, com aumento ou necrose dos hepatócitos pode ocorrer ruptura dos canalículos biliares ou bloqueio da excreção biliar üA preservação do arcabouço reticular permite a regeneração dos hepatócitos

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü O tecido hepático lesado é restaurado em 8 a

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü O tecido hepático lesado é restaurado em 8 a 12 semanas. ü Em 5 – 15% dos pacientes, a lesão inicial consiste em necrose hepática confluente (em ponte), comprometimento da regeneração, resultando em colapso do estômago. ü Na hepatite viral persistente (8 – 10% após hepatite B aguda) há preservação da arquitetura lobular, com inflamação porta, intumescimento e palidez dos hepatócitos (paralelepípedo) e fibrose discreta a ausente-portadores assintomáticos.

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü Na hepatite ativa crônica ocorrem alterações histológicas que variam

HEPATITE VIRAL 3. Patologia ü Na hepatite ativa crônica ocorrem alterações histológicas que variam desde inflamação e necrose a colapso do arcabouço reticular normal. Verifica-se a presença de HBs. Ag em 10 a 50% dos pacientes ü A necrose hepatocelular fulminante ou maciça é observada em 1 a 2% dos pacientes ictéricos com hepatite B e 10 vezes mais comum em pacientes com infecção concomitante por HDV ü O HBV e o HCV desempenham um papel no desenvolvimento do carcinoma hepatocelular

HEPATITE VIRAL 4. Manifestações Clínicas

HEPATITE VIRAL 4. Manifestações Clínicas

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais ü A biópsia hepática estabelece o diagnóstico histológico de

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais ü A biópsia hepática estabelece o diagnóstico histológico de hepatite ü Hemograma Completo ü Provas de função hepática anormais ü Transaminases (ALT e AST) variam de 500 a 2. 000 unidades e quase nunca são inferiores a 100 unidades ü Bilirrubinas, com predominância da bilirrubina conjugada (direta) ü Sorologia

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS A

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS A

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS B

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS B

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS D

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais VÍRUS D

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais

HEPATITE VIRAL 5. Características Laboratoriais

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral A Ø Distribuição mundial Ø A transmissão

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral A Ø Distribuição mundial Ø A transmissão é orofecal através de contato pessoal íntimo Ø Surtos de hepatite A são comuns em famílias e instituições, acampamentos de férias, creches, UTI neonatais e tropas militares Ø A doença clínica manifesta-se mais em crianças, adolescentes e adultos (taxas mais elevadas entre 5 – 14 anos de idade)

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral A Ø A relação entre casos anictéricos

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral A Ø A relação entre casos anictéricos e ictéricos é de 1: 3 para adultos e 12: 1 em crianças Ø Está associado ao consumo de ostras ou de mexilhões mal cozidos proveniente de água poluída ü Hepatite viral B Ø Distribuição mundial Ø Modo de transmissão e a resposta à infecção variam, dependendo da idade e da época Ø A maioria dos lactentes infectados desenvolve infecções crônicas

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral B Ø Grupos de alto risco para

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral B Ø Grupos de alto risco para infecção por HBV: usuários de drogas injetáveis, pessoas internadas, profissionais da área de saúde, paciente politransfundidos, pacientes transplantados, pacientes de hemodiálise e equipe médica, pessoas promíscuas e recém-nascidos de mães com hepatite B. Ø A relação entre infecções anictéricas e ictéricas atinge 4: 1

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral B Ø O HBs. Ag pode ser

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral B Ø O HBs. Ag pode ser detectado na saliva, em lavados nasofaríngeos, no sangue, no líquido menstrual e nas secreções vaginais Ø A transmissão ocorre de portadores para contatos íntimos por via oral ou sexual ou por outras exposição íntima Ø Até 50% dos pacientes dialíticos que contraem hepatite B podem tornar-se portadores crônicos (HBs. Ag)

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral C Ø Distribuição mundial Ø É transmitida

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral C Ø Distribuição mundial Ø É transmitida por agulhas contaminadas compartilhadas, transfusão de sangue e derivados, lesões ocupacionais por agulhas, transmissão sexual e vertical

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral D Ø Distribuição mundial, porém não uniforme

HEPATITE VIRAL 6. Epidemiologia ü Hepatite viral D Ø Distribuição mundial, porém não uniforme Ø O HDV infecta todos os grupos etários, principalmente os politransfundidos e usuários de drogas intravenosa e seus contatos íntimos Ø 3 – 12% dos doadores de sangue com HBs. Ag positivo apresentam anticorpos contra o HDV

HEPATITE VIRAL 7. Prevenção e Controle ü Precauções Universais ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus A

HEPATITE VIRAL 7. Prevenção e Controle ü Precauções Universais ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus A A vacinação é recomendada para pessoas a partir de 2 anos de idade Ö A imunoglobulina confere proteção passiva de 90% após exposição ao vírus quando administrado em 1 a 2 semanas Ö

HEPATITE VIRAL 7. Prevenção e Controle ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus B A vacina é

HEPATITE VIRAL 7. Prevenção e Controle ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus B A vacina é recomendada para todas as crianças como parte do esquema de imunização Ö A proteção é conferida pelo anticorpo contra o antígeno a (antígeno comum a todos os subtipos) Ö A HBIG não é recomendada para profilaxia pré-exposição, mas é utilizada para profilaxia pós-exposição (indivíduos expostos por via percutânea ou por contaminação de mucosas Ö

7. Prevenção e Controle ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus B Os RN de mães HBs.

7. Prevenção e Controle ü Vacinação/Imunoglobulina Ø Vírus B Os RN de mães HBs. Ag-positivos devem receber HBIG e vacina simultaneamente poucas horas após o nascimento Ö Ø Vírus D Ö Vacinação das pessoas suscetíveis ao HBV A vacina não protege os portadores do vírus B de uma infecção pelo vírus D Ö