GT Educao Profissional Ensino Mdio e Educao Integral

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GT – Educação Profissional, Ensino Médio e Educação Integral em Ibero-América AUTONOMIA E COMPETÊNCIAS

GT – Educação Profissional, Ensino Médio e Educação Integral em Ibero-América AUTONOMIA E COMPETÊNCIAS DE FORMA INTEGRADA AUTONOMY AND COMPETENCES IN INTEGRATED WAY Anderlane Fernandes de Lima, SEE-PB, Brasil 1 INTRODUÇÃO Sempre incomodou-me o fato de insistirmos em um ensino tradicionalista e excludente. Esse incômodo tornou-se ainda maior ao deparar-me com a realidade de escolas de ensino médio integrado ao técnico, pois inevitável se faz a reflexão a cerca dos profissionais que estas escolas vêm formando. Sabemos que as exigências por profissionais capazes de trabalhar de forma colaborativa, construtiva, criativa, comunicativa é uma realidade, mas até que ponto as escolas estão capacitando esses tipos de profissionais? Assim, com a finalidade de reestabelecer e disseminar certos valores, atitudes e referenciais éticos, o ensino teórico das disciplinas curriculares do ensino médio, sobretudo do ensino médio integrado ao técnico, deve atuar de maneira planejada e correlata com a formação profissionalizante. Contudo, diante de tantos desafios de ordem não apenas pedagógica, mas também administrativa e de infraestrutura ainda presentes em nossas escolas, vencer cada um desses desafios só é possível quando os envolvidos entendem quão significativa pode ser a aprendizagem. Entendem a importância de da construção sistematizada do conhecimento teórico-prático pelo próprio aluno. Tal entendimento tornou-se ainda mais plausível após vivenciar as experiências oportunizadas pelo Programa Gira Mundo Finlândia, observar o quanto o sistema educacional finlandês tem se destacado a partir de princípios básicos, tais como a preocupação com o desenvolvimento das competências dos discentes ao invés de centrar o ensino no foco conteudista, o estímulo pelo ‘learn by doing’, princípio pelo qual aprende-se algo através da prática, é o aprender fazendo. 2 OBJETIVOS Fomentar experiências autênticas com o mercado do trabalho, firmando parcerias com empresas, tais como restaurantes, hotéis; lançar desafios para os alunos, levando-os a atuarem de forma inovadora dentro de suas áreas; proporcionar situações didático-pedagógicas voltadas ao desenvolvimento de competências relacionadas à autonomia, autoconfiança, instigando a busca pelo conhecimento aplicado. 3 METODOLOGIA Desenvolvimento de práticas pedagógicas centradas nos alunos, bem como a prática de atividades em grupos, voltadas para o compartilhar de informações, conhecimentos e habilidades, fortalecendo a autoconfiança e encorajando a se posicionar de forma respeitosa e segura. 4 RESULTADOS • Poposição de um módulo no curso de formação continuada de professores da rede estadual de educação, voltado à aprendizagem baseada em projetos na educação profissionalizante; • Participação na semana pedagógica da escola onde atuo, compartilhando o conhecimento e experiência adquiridos na Finlândia e a proposta do projeto, instigando a participação e envolvimento dos demais colegas; • A busca por empresas capazes de firmar parceria com a escola. (Em andamento) 5 CONSIDERAÇÕES Diante do contexto no qual estamos inseridos, de uma longa tradição totalmente centrada no professor e do aluno passivo, acomodado, inseguro a ponto de não questionar ou se posicionar diante de fatos relevantes, já conseguimos vislumbrar profissionais mais bem capacitados e a perspectiva de que as práticas e reflexões disseminadas através desse projeto é apenas um caminho e que deve ser, constantemente, reavaliado. Mais do que uma sala de aula, almejamos, enquanto educadora, uma sociedade transformadora, segura não apenas do seu papel, mas também inclusiva e atuante. REFERÊNCIAS LIMA, A. OLIVEIRA, K. RAQUEL, V. SOPRANI, D. VIANA, M. How to engage students. In: http: //giramundofinlandiaparaiba. blogspot. com. br/2016/10/how-to-engagestudents-as-tapiocas. html MOLL, Jaqueline et al. Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo: desafios, tensões e possibilidades. Porto Alegre: Artmed, 2010. Apoud Leonardo Claver. Disponível em: http: //www. senac. br/media/21002/resenha 2. pdf Acesso em: 20 agosto 2016. PAROLIN, Sonia Regina Hierro (org. ); MORAES, Deusdedit Carvalho de; OLIVEIRA, Heloisa Cortiani de; ZANON, Simone Luzia Maluf; NARDELLI, Thaise. Elaboração de projetos inovadores na educação profissional 2 a edição (revisada e ampliada). Curitiba: SESI/SENAI/PR, 2008. 144 p. : il. ; 30 cm. – (Coleção Inova ; v. 1). Disponível em: https: //www. unisul. br/wps/wcm/connect/fbd 807 d 3 -6990 -4076 -bd 66 -57 ff 294647 f 0/livro_elab-projetos-inovadores_agetec. pdf? MOD=AJPERES. Acesso em 20 agosto 2016. LEGISLAÇÃO E OUTROS DOCUMENTOS ____. Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (Lei 9. 394, de 20 de dezembro de 1996). Disponível em: www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/L 9394. htm. Acesso em: 20 agosto 2016. UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem (1990). Disponível em: http: //unesdoc. unesco. org/images/000862/086291 por. pdf. Acesso em: 20 agosto 2016.