Gliclise Profa Alana Ceclia Metabolismo da Glicose Metabolismo
Glicólise Profa. Alana Cecília
Metabolismo da Glicose Metabolismo: se refere a todas as reações químicas que ocorrem dentro de um organismo. As reações anabólicas e catabólicas ocorrem simultaneamente nas células. Nutrientes estocados Alimentos ingeridos Fótons solares Vias de reações catabólicas (exergônicas) outro trabalho celular Biomolécula s complexas Trabalho mecânico Trabalho osmótico Vias de reações anabólicas (endergônicas)
Objetivos: Objetivos Ø Compreender a Glicólise e a Oxidação do Piruvato, como etapas da respiração celular Ø Relacionar estas vias Metabólicas com a Produção de Energia Do Organismo
Introdução A Níveis Macroscópicos o atleta parte, corre e corta a meta. E a Nível Microscópico o que é que acontece? n
Introdução - Células do cérebro (Cons. Energético moderado), - Glóbulos vermelhos (não possuem mitocôndrias, apresentam necessidades energéticas elevadas)
Introdução Energia - alimentos. (Heterotróficos) A Glicólise, funciona assim Como o primeiro e principal Processo de degradação da glicose, uma molécula potencialmente energética.
Algumas Considerações Históricas: No decurso da primeira metade do séc. XX, a Glicólise foi estudada por alguns dos mais renomeados Bioquímicos: ü 1860: Pasteur postula que a Fermentação é catalisada por enzimas indissociáveis das estruturas celulares ü 1897: Buchner descobre que as enzimas da fermentação podem atuar independemente das estruturas celulares ü 1905: Harden e Young identificam uma Hexose bisfofato como intermediaria da Glicólise e verificaram a necessidade de certas coenzimas (NAD, ADP e ATP) ü Anos 30: Embden postulou a separação da frutose 1, 6 - Bisfosfato ü 1938 – Warburg et al. Demonstraram a capacidade de conservar energia sob a forma de ATP
Definição: Glycolysis tem a sua origem no Grego em que glyk = Doce + Lysis = Dissolução Atualmente podemos definir a Glicólise como a sequência de reações que converte a Glicose em Piruvato, havendo a produção de Energia sob a forma de ATP
Onde Ocorre A Glicólise? Resposta: No Citoplasma das Células Pode Ocorrer Anaerobiose O produto final é Em Dois meios diferentes Aerobiose Piruvato que posteriormente é fermentado em Acido Láctico ou Etanol O produto final é o piruvato que depois, por processos posteriores à glicólise, é oxidado em CO 2 e H 2 O
Esquema Geral da Glicólise Glicose + NAD + 2 ADP + 2 Pi → 2 Piruvato + NADH + 2 ATP + 2 H 2 O 1 açúcar de 6 C 2 açúcares de 3 C A partir deste ponto as reações são duplicadas Saldo 2 moléculas de ATP 2 moléculas de Piruvato (3 C) 2 moléculas de NADH
Importância da Glicólise Principais Razões: 1 – Principal meio de degradação da Glicose 2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias 3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose • Outras Razões: -Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose em ATP -A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-Co. A -A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido, contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos enzimáticos e de metabolismo intermediário
Etapas Da Glicólise - A Glicólise divide-se em duas partes principais: 1 - Ativação ou Fosforilação da Glicose 2 - Transformação do Gliceraldeído em Piruvato
Fosforilizão da Glicose Nesta Primeira Fase temos: - Utilização de ATP (2 Moléculas) - Formação de duas Moléculas de Triose. Fosfato: Dihidroxicetona Fosfato e Gliceraldeído 3 -Fosfato
• Glicose + ATP Glicose -6 -Fosfato + A Glicose é uma molécula quimicamente inerte, assim para se iniciar a sua degradação é necessário que seja ativada Depois de entrar na Célula a Glicose é fosforilada pela Hexoquinase produzindo Glicose-6 -P pela transferência do Fosfato Terminal do ATP para o grupo Hidroxila da Glicose Reacção irreversível Permite a entrada da Glicose no Metabolismo Intracelular dado que Glicose-6 -P não é transportado através da membrana Plasmática ADP G a s t o d e E n e r g i a
• Glicose -6 - Fosfato Frutose -6 - Fosfato Ø Conversão da Glicose -6 - Fosfato em Frutose -6 - Fosfato pela Glicose 6 P Isomerase G a s t o d e E n e r g i a
• Frutose -6 -P + ATP Frutose 1, 6 -Bi. Fosfato + ∞ A Frutose -6 -P é Fosforilada a Frutose -1, 6 -Bifosfato pela Fosfofrutoquinase ADP G a s t o d e E n e r g i a
• Frutose 1, 6 -Bi. Fosfato Gliceraldeído 3 -P + Dihidrocetona Fosfato × A Frutose 1, 6 - Bifosfato é dividida pela aldolase em duas trioses fosfatadas ficando cada uma com um fosfato × As duas trioses são: Gliceraldeído 3 -Fosfato e a Dihidroxicetona Fosfato G a s t o d e E n e r g i a
• Gliceraldeído 3 -P Dihidrocetona Fosfato Ø As Duas trioses são interconvertíveis por uma reação reversível catalizada pela Triose Fosfato Isomerase Ø A Aldolase e a Isomerase estabelecem equilíbrio assinalado no Esquema da Esquerda: Ø Só o Gliceraldeído é Substrato das reações seguintes, por isso o isômero assegura que todos os 6 Carbonos Derivados da Glicose podem Prosseguir na Via Glicolítica
Transformação do Gliceraldeído em Piruvato Nesta Segunda Fase temos: - Formação de ATP - Oxidação da Molécula do Gliceraldeído 3 -P - Redução do NAD+ - Formação do Ácido Pirúvico
• Gliceraldeído 3 -P + NAD + Pi 1 -3 Bisfosfoglicerato + NADH + H φ O Gliceraldeído 3 -P é Convertido num Composto intermédiário potencialmente energético φ Enzima: Gliceraldeído 3 -P Desidrogenase φ Grupo Aldeído (-CHO) oxidado em Grupo Carboxílico (-COOH) φ Grupo Carboxílico formado, forma uma ligação Anídrica com o fosfato φ O Grupo Fosfato deriva de um Fosfato Inorgânico φ O NADH intervirá na Formação de ATP P r o d u ç ã o d e E n e r g i a
ESTRUTURA DO NAD Nicotinamida adenina dinucleotídio NAD+ (oxidada) NADH (reduzida)
• 1 -3 Bisfosfoglicerato Ω Ω + ADP 3 -Fosfoglicerato Formação de ATP Enzima: Fosfoglicerato Quinase Ω Fosforilação ao Nível do Substrato + ATP P r o d u ç ã o d e E n e r g i a
• 3 -Fosfoglicerato 2 -Fosfoglicerato Ж O 3 -Fosfoglicerato é Isomerado a 2 -Fosfoglicerato pela Fosfoglicerato Mutase P r o d u ç ã o d e E n e r g i a
• 2 -Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato + H 2 O © Há Desidratação e redistribuição da Energia © A Enzima Responsável é a Enolase P r o d u ç ã o d e E n e r g i a
• Fosfoenolpiruvato + ADP Piruvato + ATP Ø Ultima Reação Ø É Catalizada pela Piruvato Quinase Ø Reação Exorgónica Irreversível Ø Transferencia do Grupo Fosfato do Fosfoenolpiruvato para o ADP Ø Produto intermédio Enol-Piruvato que é Convertido à forma Ceto Piruvato P r o d u ç ã o d e E n e r g i a
Controle Da Glicólise A necessidade glicolítica varia de acordo com os diferentes estados fisiológicos O grau de conversão de Glicose para o Piruvato é regulado, de acordo com as necessidades celulares
Controle Da Glicólise O Controle a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no fígado, é efetuado a partir de alterações na quantidade de Enzimas glicolíticas. Isto terá reflexos nas taxas de síntese e degradação O Controle a Curto Prazo é feito por alteração alostérica (concentração de Produtos) reversível das enzimas e também pela sua fosforilação. As enzimas de controle são as que catalisam as reações irreversíveis: -Hexoquinase -Fosfofrutoquinase -Piruvato quinase
O Piruvato pode seguir dois caminhos diferentes após a sua Formação, dependendo das conduções do meio: Ø Em condições Anaeróbicas: Anaeróbicas - Formam-se produtos de Fermentação (Etanol e CO 2 no caso da fermentação Alcoólica; Ácido Láctico na Fermentação Láctica). Ø Em condições Aeróbicas: Aeróbicas - Forma-se o Acetil-Co. A que vai entrar no Ciclo de Krebs
Fermentação n n n Feita por organismos anaeróbicos (o O 2 é tóxico e mortal para eles). Os anaeróbios não possuem as enzimas responsáveis pelas reações químicas do ciclo de Krebs e da cadeia respiratória. Outros organismos, como o levedo da cerveja ou a célula muscular possuem esse aparato enzimático, mas na falta de O 2 podem realizar a fermentação. São os anaeróbicos facultativos.
Fermentação n n Aqui, a quebra da glicose termina na glicólise. Não havendo O 2 ou não sendo possível utilizá-lo, outra molécula terá de receber os átomos de hidrogênio. O produto final depende do aparato enzimático da célula e pode ser: álcool etílico, ácido acético, ácido lático ou ácido butírico.
Fermentação n Aqui, a glicose não é totalmente oxidada a gás carbônico e água e a fermentação só libera 5% da molécula de glicose, produzindo apenas 2 ATPs.
Fermentação láctica n n Os lactobacilos fermentam a glicose a ácido láctico, que coagula o leite, formando uma coalhada ou iogurte. Esse ácido é formado quando os hidrogênios retirados da glicose são recebidos pelo ácido pirúvico. Fermentação láctica Após a Glicólise o ácido pirúvico é reduzido ao combinar-se com os hidrogenios transportados pelo NADH originando-se ácido láctico C 3 H 6 O 3. 2 C 3 H 4 O 3 + NADH -----> 2 C 3 H 6 O 3 + NAD+
Fermentação láctica no músculo n n n Se a célula muscular estiver em exercício rigoroso, mais fermentação láctica será realizada; O produto final é o ácido láctico, que causa dor e fadiga muscular; Este ácido láctico é depois conduzido pela corrente sanguínea até o fígado, onde será transformada em ácido pirúvico e este é transformado em glicose (gliconeogênese).
Fermentação alcóolica n n Realizado pelo Saccharomyces cerevisae; Aqui, o ácido pirúvico é descarboxilado antes de receber os hidrogênios do NADH + H+; Assim, são produzidos gas carbônico e álcool etílico; Se houver muito oxigênio, no entanto, a bactéria não realizará fermentação e não haverá formação de álcool para a cerveja e o champagne.
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