Gesto da Tecnologia e Inovao Gesto tecnolgica de

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Gestão da Tecnologia e Inovação Gestão tecnológica de cadeias produtivas Profa. Ms. Marinete A.

Gestão da Tecnologia e Inovação Gestão tecnológica de cadeias produtivas Profa. Ms. Marinete A. Martins Slide 4 1

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Redes de firmas e competitividade As grandes corporações fordistas, ao realizar internamente a maior

Redes de firmas e competitividade As grandes corporações fordistas, ao realizar internamente a maior parte das etapas necessárias para colocar um produto ou serviço no mercado, caracterizavam-se por verticalizar o processo produtivo. Slide 4 3

Redes de firmas e competitividade Ao controlar diretamente as principais etapas da cadeia produtiva,

Redes de firmas e competitividade Ao controlar diretamente as principais etapas da cadeia produtiva, as empresas asseguravam uma coordenação hierarquizada do fluxo produtivo que permitia minimizar os custos de transação característicos das relações comerciais entre empresas independentes. Slide 4 4

Redes de firmas e competitividade O processo em curso de mudanças tecnológicas, institucionais e

Redes de firmas e competitividade O processo em curso de mudanças tecnológicas, institucionais e nas relações com o mercado exige maior especialização produtiva e formas mais estruturadas de cooperação entre empresas. Em conseqüência, o modelo da verticalização vem sendo gradativamente superado por novas formas de articulação institucional que permitam obter maior competitividade no mercado global. Slide 4 5

Redes de firmas e competitividade Do ponto de vista econômico, a principal vantagem das

Redes de firmas e competitividade Do ponto de vista econômico, a principal vantagem das redes é favorecer as economias externas por meio do aumento das economias de escala e de escopo, ampliação dos mercados, aceleração do processo de inovação e acesso a competências tecnológicas críticas. Slide 4 6

Redes de firmas e competitividade Nesse contexto, a formação de redes de firmas passou

Redes de firmas e competitividade Nesse contexto, a formação de redes de firmas passou a ser considerada, mais do que uma decisão autônoma de firmas individuais. Slide 4 7

Redes de firmas e competitividade Na produção organizada em rede, a transferência de conhecimento

Redes de firmas e competitividade Na produção organizada em rede, a transferência de conhecimento codificado pode gerar uma ampliação do conhecimento produzido sem redução ou perda de ativos para quem colabora. Slide 4 8

Redes de firmas e competitividade Aspectos Empresas isoladas Redes de firmas Custo da transação

Redes de firmas e competitividade Aspectos Empresas isoladas Redes de firmas Custo da transação Minimizado por meio de integração vertical e hierarquização Minimizado por meio de contratos de longo prazo e uso das TIC Competências difusas ao Especialização em longo da cadeia competências produtiva centrais Mudanças em produtos e processos Lentas em função do capital investido (vintage capital) e do aprisionamento a determinadas tecnologias Slide 4 Rápidas mudanças em função do acesso a componentes e tecnologias de parceiros 9

Fatores determinantes para formação de redes Fusão tecnológica Processo caracterizado pela incorporação, em produtos

Fatores determinantes para formação de redes Fusão tecnológica Processo caracterizado pela incorporação, em produtos e serviços, de tecnologias oriundas de diferentes áreas do conhecimento. Em conseqüência, as tecnologias envolvidas na cadeia produtiva de determinados bens tornam-se tão complexas que nenhuma empresa individualmente, por mais diversificada que seja, consegue desenvolver as capacitações necessárias para atuar 10 Slide 4

Fatores determinantes para formação de redes Globalização dos mercados A abertura comercial e a

Fatores determinantes para formação de redes Globalização dos mercados A abertura comercial e a conseqüente intensificação da competição estimulam alianças que permitem a sobrevivência das empresas em mercados mais abrangentes. A complementação de competências permite a diversificação de produtos, serviços e mercados sem a necessidade de pulverizar os investimentos. Slide 4 11

Fatores determinantes para formação de redes Tecnologias da informação e da comunicação Criam-se ferramentas

Fatores determinantes para formação de redes Tecnologias da informação e da comunicação Criam-se ferramentas adequadas para a troca de informações, coordenação dos fluxos produtivos e cooperação tecnológica. As TICs permitem o avanço das economias em rede, na medida em que facilitam a comunicação e a cooperação entre diferentes organizações e empresas. Slide 4 12

Fatores determinantes para formação de redes Especialização flexível A necessidade dos agentes se adequarem

Fatores determinantes para formação de redes Especialização flexível A necessidade dos agentes se adequarem às mudanças nos mercados e nas tecnologias favorece a estruturação de sistemas produtivos em redes dinâmicas e flexíveis. As redes costumam responder melhor a mudanças bruscas na demanda e à necessidade de inovar do que empresas isoladas Slide 4 13

Redes hierarquizadas Integram um conjunto de fornecedores de diferentes níveis, articulados em uma cadeia

Redes hierarquizadas Integram um conjunto de fornecedores de diferentes níveis, articulados em uma cadeia de valor, coordenada por uma empresa âncora. A cadeia é uma seqüência de atividades necessárias para trazer o produto da concepção até o consumidor final, passando pelos diferentes estágios de agregação de valor. Isso inclui atividades de projeto, produção, logística, Slide 4 marketing e serviços pós-venda. 14

Redes hierarquizadas O grau de hierarquização das redes varia em função do poder de

Redes hierarquizadas O grau de hierarquização das redes varia em função do poder de mercado ou do grau de dependência entre seus vários agentes. Uma posição de força frente aos demais parceiros confere ao líder o poder de estabelecer regras e padrões de operação que deverão ser seguidos pelos demais parceiros. Slide 4 15

Redes hierarquizadas A empresa coordenadora de uma rede hierarquizada pode ser: Ø uma grande

Redes hierarquizadas A empresa coordenadora de uma rede hierarquizada pode ser: Ø uma grande empresa produtora, a exemplo das montadoras da indústria automobilística e eletroeletrônica; Ø grandes compradores, como as redes varejistas, atacadistas ou marcas famosas; Ø Slide 4 fornecedora exclusiva de tecnologias ou insumos críticos, a exemplo dos semicondutores ou 16

Redes não hierarquizadas O modelo de "distrito marshaliano" continua sendo importante para a organização

Redes não hierarquizadas O modelo de "distrito marshaliano" continua sendo importante para a organização de empresas independentes em redes horizontais não hierarquizadas. Nesses arranjos, as empresas geralmente são de pequeno e médio porte e têm especialização horizontal e vertical e são simultaneamente fornecedoras e concorrentes entre si. Slide 4 17

Redes não hierarquizadas Outra característica é que a aglomeração geográfica de empresas favorece a

Redes não hierarquizadas Outra característica é que a aglomeração geográfica de empresas favorece a oferta de mão-de-obra, o desenvolvimento de serviços de transportes e de redes de comercialização. Não há uma hierarquia clara e a coordenação é exercida tanto por mecanismos de mercado quanto por organizações de suporte, como associações de fabricantes ou órgãos governamentais de fomento. 18 Slide 4

Redes não hierarquizadas A rede pode ter por objetivo realizar ações conjuntas nas áreas:

Redes não hierarquizadas A rede pode ter por objetivo realizar ações conjuntas nas áreas: • Comercial; • Operacional; • Tecnológica e • Político institucional. Slide 4 19

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas As redes hierarquizadas se polarizam entre "núcleos

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas As redes hierarquizadas se polarizam entre "núcleos virtuosos", formados por empresas que atuam nas etapas da cadeia produtiva que agregam mais valor e "núcleos competitivos", que correspondem às etapas em que as empresas têm pouco poder de barganha e competem com outros fornecedores com base em preços. Slide 4 20

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas Os núcleos virtuosos geralmente envolvem empresas diferenciadas

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas Os núcleos virtuosos geralmente envolvem empresas diferenciadas por uma tecnologia superior, uma marca famosa ou o acesso favorável a canais de comercialização, vantagens que conferem o poder de comandar preços e liderar a rede. Ex: Vale da eletrônica em Santa Rita do Sapucaí em Minas Gerais. Slide 4 21

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas A cooperação entre empresas, embora apresente nítidas

Valor agregado e mobilidade em cadeias produtivas A cooperação entre empresas, embora apresente nítidas vantagens para a cadeia produtiva como um todo, constitui uma atividade arriscada e custosa, pois as coalizões são instáveis e não eliminam os riscos de comportamentos oportunistas por parte dos parceiros. Slide 4 22

Cadeia Produtiva Tipos de redes Ativo Crítico Núcleo Virtuoso Exemplos de empresas Microsoft (Windows)

Cadeia Produtiva Tipos de redes Ativo Crítico Núcleo Virtuoso Exemplos de empresas Microsoft (Windows) Qualcom (CDMA) Sony (Playstation) Software Dominada por fornecedores de padrões Penetração do padrão no mercado. Software básico Propriedade intelectual (PI) Componentes eletrônicos Dominada por fornecedores de insumos P&D capacidade produtiva Microprocessadore Intel (Pentium) s Material esportivo Dominada por compradores Marca e design Marketing Varejo Dominada por compradores Rede de lojas Lojistas, TIC Acesso ao Wal-mart consumidor marca Carrrefour forte Soja Dominada por fornecedores de insumos PI, P&D Sementes Automobilistica Dominada por produtores Farmaceutica Slide 4 Capacidade produtiva, marca e Montage, final design Moléculas e Integração vertical PI, P&D principios ativos Nike Adidas Monsanto Toyota Volkswagen Merk 23

Padrões técnicos Os padrões técnicos e os protocolos de comunicação que permitem a interconexão

Padrões técnicos Os padrões técnicos e os protocolos de comunicação que permitem a interconexão de redes podem ser abertos ou proprietários. Os padrões abertos são determinados oficialmente por instituições governamentais, organismos multilaterais ou por acordos entre grupos de usuários e associações de empresas. Slide 4 24

Padrões técnicos Os padrões proprietários são estabelecidos "de fato" por empresas líderes no mercado

Padrões técnicos Os padrões proprietários são estabelecidos "de fato" por empresas líderes no mercado e quando bem-sucedidos, proporcionam um poder de mercado muito grande para seu detentor, pois dificultam a concorrência e favorecem o aprisionamento dos clientes. Exemplo: a D-link tem um padrão proprietário de rede sem fio que supostamente permite velocidades de 108 mbp. Esse padrão só funciona entre as placas dlink e access point's d-link. Slide 4 25

Padrões técnicos O sucesso de um padrão tende a torná-lo único, em função do

Padrões técnicos O sucesso de um padrão tende a torná-lo único, em função do princípio do feedback positivo e sua existência facilita a comunicação, a oferta de software aplicativo e o aprendizado dos usuários. Exemplo: Slide 4 26

Propriedade intelectual O conceito de propriedade intelectual é que o autor ou criador do

Propriedade intelectual O conceito de propriedade intelectual é que o autor ou criador do novo bem determina, dentro de limites socialmente aceitos e legalmente protegidos, as condições sob as quais o bem pode ser usado por terceiros. Este conceito parece ser um direito natural do autor, a sua formalização, porém, só veio a ser relevante com a invenção da impressão. Slide 4 27

Propriedade intelectual A conceituação formal e a proteção legal da propriedade intelectual apareceram no

Propriedade intelectual A conceituação formal e a proteção legal da propriedade intelectual apareceram no início do século 18, quando na Inglaterra foi editado o ``Statute of Anne'' em 1709. A intenção era oferecer incentivos a inovadores através da concessão de monopólios restritos. A lei do copyright incentivaria autores enquanto a lei das patentes incentivaria os inventores de idéias com Slide 4 valor comercial. 28

Propriedade intelectual Assim, propriedade intelectual é o monopólio concedido pelo estado ao autor ou

Propriedade intelectual Assim, propriedade intelectual é o monopólio concedido pelo estado ao autor ou criador de um novo bem. Para a Convenção da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) ela é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas e intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas Slide 4 29

Propriedade intelectual. . . aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e

Propriedade intelectual. . . aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. Slide 4 30

Categorias da propriedade intelectual A propriedade intelectual é dividida em duas categorias: v. Direito

Categorias da propriedade intelectual A propriedade intelectual é dividida em duas categorias: v. Direito autoral: pertecem à primeira as obras literárias e artísticas, programas de computador, domínios na internet e cultura imaterial; v. Propriedade industrial: as patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas e proteção Slide 4 31

Propriedade industrial v. Patente: é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou

Propriedade industrial v. Patente: é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente. Slide 4 32

Propriedade industrial v. Marcas: representação simbólica de uma entidade que permite identificála de um

Propriedade industrial v. Marcas: representação simbólica de uma entidade que permite identificála de um modo imediato como. Uma palavra ou uma frase pode representar uma marca Na tabela ao lado, as 50 marcas Slide 4 mais valiosas em 33

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