Gesto da excelncia e a norma ISO 9000

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Gestão da excelência e a norma ISO 9000 Ghislaine Miranda Bonduelle UFPR/CIFLOMA/DETF

Gestão da excelência e a norma ISO 9000 Ghislaine Miranda Bonduelle UFPR/CIFLOMA/DETF

A gestão da organização deve ser uma gestão de sua excelência e de sua

A gestão da organização deve ser uma gestão de sua excelência e de sua qualidade.

O planejamento da ação organizacional deveria se pautar pela qualidade.

O planejamento da ação organizacional deveria se pautar pela qualidade.

Mas, nem sempre o é. . . O que implica em retrabalho e aumento

Mas, nem sempre o é. . . O que implica em retrabalho e aumento dos custos.

A organização da atividade institucional deveria se orientar pela excelência.

A organização da atividade institucional deveria se orientar pela excelência.

Mas, nem sempre o é. . . O que acarreta em desperdício e gastos

Mas, nem sempre o é. . . O que acarreta em desperdício e gastos desnecessários.

O controle na organização deveria ser a oportunidade de se verificar qual a situação

O controle na organização deveria ser a oportunidade de se verificar qual a situação em que a mesma se encontra.

Mas, nem sempre o é. . .

Mas, nem sempre o é. . .

O ato de comandar pessoas deveria contemplar a qualidade dos relacionamentos por meio de

O ato de comandar pessoas deveria contemplar a qualidade dos relacionamentos por meio de motivação e estímulos.

Mas. . .

Mas. . .

Organização: conjunto de indivíduos que compartilham objetivos e que dividem trabalho entre si.

Organização: conjunto de indivíduos que compartilham objetivos e que dividem trabalho entre si.

O objetivo das organizações é o SUCESSO!

O objetivo das organizações é o SUCESSO!

LUCRATIVIDADE

LUCRATIVIDADE

SOBREVIDA

SOBREVIDA

CRESCIMENTO

CRESCIMENTO

STATUS

STATUS

Para que as organizações atinjam o sucesso é necessário:

Para que as organizações atinjam o sucesso é necessário:

Conquista de novos mercados

Conquista de novos mercados

Desenvolvimento de novos produtos e processos competitivos

Desenvolvimento de novos produtos e processos competitivos

Auto-organização

Auto-organização

Ora, para atingir o sucesso as organizações devem mostrar que têm excelência

Ora, para atingir o sucesso as organizações devem mostrar que têm excelência

Em seus produtos e serviços, em suas atividades de produção

Em seus produtos e serviços, em suas atividades de produção

Nas relações que mantém com o ambiente externo

Nas relações que mantém com o ambiente externo

Na coordenação de seus esforços internos

Na coordenação de seus esforços internos

Em sua sustentabilidade financeira

Em sua sustentabilidade financeira

A gestão da excelência e da qualidade em uma organização se dá não em

A gestão da excelência e da qualidade em uma organização se dá não em departamentos mas na instituição como um todo

E na organização há forças culturais que agem contrariamente à excelência e à qualidade

E na organização há forças culturais que agem contrariamente à excelência e à qualidade

Assim como também há forças que cooperam a favor

Assim como também há forças que cooperam a favor

No ambiente externo à organização o mesmo se dá; isto é, há forças favoráveis

No ambiente externo à organização o mesmo se dá; isto é, há forças favoráveis e desfavoráveis aos processo de excelência e de qualidade institucional

VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO

VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO

Credibilidade da Empresa com consumidores e demais instituições/entidades relacionadas aos aspectos sociais e econômicos.

Credibilidade da Empresa com consumidores e demais instituições/entidades relacionadas aos aspectos sociais e econômicos.

Atendimento às novas exigências de mercado.

Atendimento às novas exigências de mercado.

Acesso a novos mercados. Observa-se que hoje já existem empreendimentos que têm como única

Acesso a novos mercados. Observa-se que hoje já existem empreendimentos que têm como única finalidade a venda de matéria prima certificada para as indústrias do setor de madeiras.

Diferenciação do produto pela sua valorização no mercado

Diferenciação do produto pela sua valorização no mercado

Certificações setor madeireiro no Brasil CERFLOR Fonte: www. inmetro. gov. br Unidades Area de

Certificações setor madeireiro no Brasil CERFLOR Fonte: www. inmetro. gov. br Unidades Area de atuação de negocio 10 Florestas Data nov/07 69 Florestas (mad. e não mad) 198 Sub-produtos 187 Cadeia de custódia 454 FSC Fonte: www. fsc. org nov/07 ISO 9000 63 Madeira. e sub-produtos 58 Sub produtos papel 121 Fonte: CB 25 out/07

Por que trabalhar com qualidade? • Porque para começar a pensar em ser competitivo,

Por que trabalhar com qualidade? • Porque para começar a pensar em ser competitivo, é necessário fazer corretamente: na primeira vez, todas as vezes e ao menor custo

QUALIDADE ISO IEC Internacional Normas Regionais MERCOSUL CEN COPANT Normas Nacionais Regional Nacional ABNT,

QUALIDADE ISO IEC Internacional Normas Regionais MERCOSUL CEN COPANT Normas Nacionais Regional Nacional ABNT, BSI, AFNOR, DIN, JISE Normas internas das empresas Empresas

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • Reconhecimento formal da existência de um sistema de gestão da

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • Reconhecimento formal da existência de um sistema de gestão da qualidade.

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • ISO : Organização International de Normalização Comitês técnicos ISO/TC 176

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • ISO : Organização International de Normalização Comitês técnicos ISO/TC 176 GESTÃO E GARANTIA DA QUALIDADE (ISO 9000: 2000)

CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE • Depois da II Guerra Mundial – MIL-Q-9858 : Sistema de

CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE • Depois da II Guerra Mundial – MIL-Q-9858 : Sistema de especificação da qualidade MIL-I-45208: Exigência do sistema de inspeção. • 1979 : BS 5750 • 1987: 1 a. edição • 1994: 2 a. edição • 2000: 3 a. edição

MUDANÇAS EM 2000 ü Fusão dos modelos de conformidade ISO 9001: 1994, ISO 9002:

MUDANÇAS EM 2000 ü Fusão dos modelos de conformidade ISO 9001: 1994, ISO 9002: 1994 e ISO 9003: 1994 em um modelo de conformidade padrão denominado ISO 9001: 2000; ü Fusão da ISO 8402 e parte do conteúdo da norma ISO 9000 -1 em uma única norma denominada ISO 9000: 2000;

MUDANÇAS EM 2000 ü A revisão da ISO 9004 -1: passou a ser a

MUDANÇAS EM 2000 ü A revisão da ISO 9004 -1: passou a ser a nova norma ISO 9004: 2000; ü Fusão da norma ISO 10011 (parte 1, 2 e 3 ) com as normas que são diretrizes para auditoria ambiental (ISO 14010, ISO 14011 e ISO 14012) , em uma única norma, a ISO 19011: 2000, que determina as diretrizes para auditorias da qualidade e gestão ambiental.

O Porquê das mudanças ü Tornar compatível a ISO 9000 com a ISO 14000

O Porquê das mudanças ü Tornar compatível a ISO 9000 com a ISO 14000 (Normas para Sistemas de Gestão Ambiental); ü Definir uma estrutura mais lógica para a norma ISO 9001: 2000 com base no fluxo no do processo; ü Definir uma estrutura consistente com o PDCA ( “Plan”, “Do”, “Check”, “Action” ); ü Facilitar a compreensão e utilização das normas;

O Porquê das mudanças ü Facilitar a Auto-avaliação do Sistema da Qualidade; ü Ampliar

O Porquê das mudanças ü Facilitar a Auto-avaliação do Sistema da Qualidade; ü Ampliar o conceito da qualidade no atendimento às necessidades do cliente ü Agregar valor às empresas certificadas; ü Havia uma preocupação de vários compradores com relação à “qualidade” de sistemas de gestão certificados ü Percepções negativas em vários mercados

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 1994 2000 – ISO 9001: – – ISO 9001 ISO 9002

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 1994 2000 – ISO 9001: – – ISO 9001 ISO 9002 ISO 9003 ISO 9004 • Certificação ou fins contratuais – ISO 9004: • Ir além das exigências da ISO 9001

ISO 9000: 2000 Consiste em apenas 4 normas primárias : • ISO 9000 :

ISO 9000: 2000 Consiste em apenas 4 normas primárias : • ISO 9000 : Sistemas de Gestão da Qualidade – fundamentos e vocabulários; • ISO 9001 : Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos; • ISO 9004 : Sistema de Gestão da Qualidade – Diretrizes para melhoria do desempenho; • ISO 19011 : Diretrizes para auditorias.

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 GESTÃO E GARANTIA DA QUALIDADE (ISO 9000: 2000) Satisfação dos clientes

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 GESTÃO E GARANTIA DA QUALIDADE (ISO 9000: 2000) Satisfação dos clientes Melhoria da eficácia do sistema

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • Entidades de Certificação: EX: BVQI, TÜV, LLOYDS • Entidades de

CERTIFICAÇÃO ISO 9000 • Entidades de Certificação: EX: BVQI, TÜV, LLOYDS • Entidades de Acreditação: EX: - COFRAC : Comité Français d´Accréditation - UKAS : United Kingdom Accréditation Service • Auditores

4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE • 4. 1 Exigências gerais • 4. 2

4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE • 4. 1 Exigências gerais • 4. 2 Exigências relativas a documentação – Documentos exigidos – Controle de documentos e registros Aprovação e revisão Versão em vigor e disponibilidade Legíveis e identificáveis Tempo de retenção, conservação e eliminação

Controle de documentos e registros

Controle de documentos e registros

5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO • A importância em satisfazer – Clientes – Aspectos regulamentares

5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO • A importância em satisfazer – Clientes – Aspectos regulamentares e legais • Política e objetivos da qualidade • Recursos

5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO • Escutar o cliente • Representante da direção • Comunicação

5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO • Escutar o cliente • Representante da direção • Comunicação interna • Análise crítica

6. GESTÃO DE RECURSOS • Humanos – Competências – Treinamento com registro – Avaliação

6. GESTÃO DE RECURSOS • Humanos – Competências – Treinamento com registro – Avaliação da eficácia – Consciência e importância de suas atividades

6. GESTÃO DE RECURSOS • INFRA-ESTRUTURA – Instalações – Equipamentos – Serviços de suporte

6. GESTÃO DE RECURSOS • INFRA-ESTRUTURA – Instalações – Equipamentos – Serviços de suporte

6. 4. AMBIENTE DO TRABALHO • OK

6. 4. AMBIENTE DO TRABALHO • OK

7. Realização do produto 7. 1 PLANEJAMENTO 7. 2 PROCESSOS RELACIONADOS • PROCESSOS RELATIVOS

7. Realização do produto 7. 1 PLANEJAMENTO 7. 2 PROCESSOS RELACIONADOS • PROCESSOS RELATIVOS AOS CLIENTES • ANALISE CRÍTICA • COMUNICAÇÃO

7. Realização do produto 7. 1 PLANEJAMENTO 7. 2 PROCESSOS RELACIONADOS 7. 3 CONCEPÇÃO

7. Realização do produto 7. 1 PLANEJAMENTO 7. 2 PROCESSOS RELACIONADOS 7. 3 CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO

7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO 7. 4. Compras Fornecedor : Critérios de seleção e avaliação

7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO 7. 4. Compras Fornecedor : Critérios de seleção e avaliação Produto: Exigências de aprovação e de inspeção.

7. 5. PRODUÇÃO E PREPARAÇÃO DO SERVIÇO • • • 7. 5. 1. Controle

7. 5. PRODUÇÃO E PREPARAÇÃO DO SERVIÇO • • • 7. 5. 1. Controle da produção e da preparação do serviço. 7. 5. 2 VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E DE PREPARAÇÃO DO SERVIÇO 7. 5. 3. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE 7. 5. 4. Propriedade do cliente 7. 5. 5. Preservação do produto

7. 6. CONTROLE DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE E DE MEDIÇ • Identificação e registros

7. 6. CONTROLE DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE E DE MEDIÇ • Identificação e registros das calibrações • Proteção contra danos e deterioração

8. MEDIÇÕES, ANÁLISE E MELHORIAS • 8. 1. Demonstrar e assegurar a conformidade Melhorar

8. MEDIÇÕES, ANÁLISE E MELHORIAS • 8. 1. Demonstrar e assegurar a conformidade Melhorar a eficácia do sistema 8. 2. Controle e medidas 8. 2. 1. Satisfação do cliente 8. 2. 2. Auditoria interna 8. 2. 3. Auditoria e medição do processo 8. 2. 4 Controle e medida do produto

8. 5. CONTROLE DO PRODUTO NÃO-CONFORME • Ações de eliminação • Liberação ou aceitação

8. 5. CONTROLE DO PRODUTO NÃO-CONFORME • Ações de eliminação • Liberação ou aceitação por derrogação • Impedir a sua utilização • Registros

8. 4. ANÁLISE DOS DADOS • Satisfação dos clientes • Conformidade do produto •

8. 4. ANÁLISE DOS DADOS • Satisfação dos clientes • Conformidade do produto • Evolução do processo • Fornecedores

8. 5. MELHORIAS • 8. 5. 2 Ação corretiva • 8. 5. 3. Ação

8. 5. MELHORIAS • 8. 5. 2 Ação corretiva • 8. 5. 3. Ação preventiva

AÇÃO CORRETIVA

AÇÃO CORRETIVA

AUDITORIA DE QUALIDADE • Garantir a conformidade com o sistema ou a norma •

AUDITORIA DE QUALIDADE • Garantir a conformidade com o sistema ou a norma • Prover confiança à administração • Prover confiança ao cliente • Dar o feed-back para as ações

COMPETÊNCIA DOS AUDITORES • Conhecimentos e habilidade genéricas e específicas – Educação – Experiência

COMPETÊNCIA DOS AUDITORES • Conhecimentos e habilidade genéricas e específicas – Educação – Experiência profissional – Treinamento em auditoria – Experiência em auditoria • Atributos Pessoais

RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADES • Documenta os resultados de uma auditoria • Não-conformidade :

RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADES • Documenta os resultados de uma auditoria • Não-conformidade : descrição do que foi observado pelo auditor • Referência a norma /documento • Evidência objetiva

NÃO-CONFORMIDADE • GRAVE : – Erro de referência do sistema seguido – Erro de

NÃO-CONFORMIDADE • GRAVE : – Erro de referência do sistema seguido – Erro de realização de um dos pontos da norma • MÍNIMA : – Erro pontual relativo a um ponto da norma

Obrigada! ghislaine@ufpr. br 41 33 60 42 71

Obrigada! ghislaine@ufpr. br 41 33 60 42 71