Gerenciamento de Riscos CONCEITOS BSICOS DA ANLISE DE
Gerenciamento de Riscos
CONCEITOS BÁSICOS DA ANÁLISE DE RISCOS
CONCEITOS Perigo (Hazard) Uma ou mais condições de uma variável com o potencial para causar danos, o perigo favorece a. Risco (Risk) • Probabilidade da ocorrência de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou de um determinado número de operações ou ciclos operacionais. • Também pode significar a incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento (acidente). • Ou ainda a chance de perdas que uma empresa pode sofrer por causa de um ou mais acidentes.
Perda É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado. Dano É a gravidade da perda humana, material ou financeira que pode resultar quando o controle sobre um perigo falhar.
Causa É a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico (acidente), pela materialização de um perigo, resultando em danos. Sinistro É o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de resarcimento por seguro ou outros meios. Incidente Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos, também conhecido como quase-acidente ou seja não há danos visíveis.
Controle de Perdas Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas resultantes dos riscos puros de uma atividade. Gerência de Riscos Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as em termos econômicos.
Plano de Ações Emergenciais Procedimentos que definem as ações desejadas pessoas em vários cenários de um emergência (Contingência). Análise É um procedimento técnico, segundo um padrão estabelecido, objetivando decompor um todo em suas partes componentes. Técnicas de Análise de Riscos São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável.
Consequência É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade Vulnerabilidade Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a propriedade, devido a exposição à radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão de produtos tóxicos.
Confiabilidade É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação. A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da indisponibilidade de sistema.
Acidente É uma ocorrência, uma perturbação no sistema de trabalho, que ocasionando danos pessoais ou materiais, impede o alcance do objetivo do trabalho.
Segurança Situação em que haja isenção de riscos. Como a eliminação completa de todos os riscos é praticamente impossível, a segurança passa a ser um compromisso acerca de uma relativa proteção da exposição a riscos.
Esquematicamente tem-se as relações abaixo Incidente Perigo Causa Origem Exposição (nível de perigo) Fato Acidente Efeito Danos
CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
“Causa de Acidente é qualquer fator que, se removido, o tempo evitará a ocorrência do Acidente. ” Confiabilidade: Denomina-se confiabilidade, a probabilidade de um determinado equipamento ou sistema (máquina, equipamento, circuito, componentes, aparelhos etc. ), desempenhar, sem falhas, uma missão (função específica), durante um determinado período de tempo.
Sendo assim, aumentar a confiabilidade de uma atividade ou operação, dentro de um sistema produtivo implica, necessariamente, na previsão e prevenção de falhas, o que vale dizer, na adoção de medidas preventivas, desde a elaboração de um projeto do produto e/ou do processo, até sua execução ou implantação. -Esta interpretação pode ser estendida, tanto aos Recursos Materiais, como aos Recursos Humanos da empresa. Desta forma a representação matematica da relação entre a confiabilidade (R) e a probabilidade de falha (Q), pela expressão: Q=1 -R
Tipos de Falhas: -As falhas que afetam os Sistemas e equipamentos, podem ser enquadradas em 3 tipos, quais sejam: a) Falhas prematuras Ocorrem quando do nascimento, introdução, adaptação de uma nova variável ao Sistema (equipamentos novos, novos materiais, trabalhadores recémcontratados, etc. ). Sua origem é sempre a falta de conhecimento da variável incorporada, mau relacionamento com as condições ou com o ambiente onde foi introduzido, condições deficientes com respeito aos padrões previamente fixados etc. É o chamado período de depuração.
b) Falhas Casuais Com o transcorrer do tempo, aquela nova variável irá se incorporando ao Sistema: já se conhecem suas limitações, busca-se adaptar-lhe melhor às novas exigências, se revê aspectos relativos à forma de montagem mecânica, à disposição física, próprios ou correlatos, além de outros fatores necessários à sua boa adaptação. -Assim, as falhas prematuras tendem a decrescer, e chega um momento em que eles se estabilizam em um valor determinado, que pode ter tido como um risco aceitável (ou desprezível), pelo Sistema.
- Este nível constante de falhas, é entendido como aquele onde as falhas, via de regra, escapam aos elementos de controle e que ocorrem por causas irregulares, geralmente complexas, incontroláveis oou, por vezes, pouco conhecidas. Esse período é conhecido como período de vida útil dos componentes do Sistema. c) Falhas por envelhecimento Começam, quando as variáveis (componentes) de um sistema ultrapassaram seus períodos de vida útil. A taxa de falhas aumenta notoriamente, devido à idade ou ao tempo de uso e à incidência de algumas falhas casuais, que se mantém ao longo do tempo. Nesse estágio, atingiu-se o período de desgaste dos componentes do Sistema em questão.
- A distribuição da taxa de falhas do Sistema, em um determinado período de tempo, pode ser representado graficamente segundo a curva denominada “Curva da Banheira”, devido ao perfil do seu traçado. Taxa de Falhas por desgaste Falhas prematuras Falhas casuais Depuração Vida útil Desgaste Tempo
Algumas causas operacionais responsáveis pelas falhas geradoras de efeitos danosos aos Sistemas: • Erro de montagem; • Peças excessivamente gastas; • Tratamento térmico inadequado; • Torque insuficiente; • Ventilação precária; • Aquecimento excessivo; • Matéria prima fora de especificação; • Falta de lubrificação; • Operação incompleta, etc.
O relacionamento entre esses fatores, obedece à seguinte esquema: Causa FATO Falhas Acidente Taxa de Falhas Taxa de Freqüência Efeito Perdas/Danos Taxa de Gravidade
Causas Imediatas: Consideram-se as causas imediatas, ou sintomas, como sendo aquelas que nos informam de forma imediata, onde ocorreram as falhas que levaram ao problema em estudo, ou seja, ao Acidente do Trabalho. Kaoru Ishikawa, em sua obra nos informa que 5 são os fatores característicos que incorporam a grande maioria dos acidentes. Mais tarde, a esses 5 fatores, agregou-se um novo elemento que, hoje são conhecidos como diagrama “ 6 M” ou “espinha de peixe de Ishikawa”, quais sejam:
1. Matéria- prima(material); 2. Máquina (equipamento); 3. Meio Ambiente (interno ou externo); 4. Mão-de-obra (direta ou indireta); 5. Método (procedimentos); 6. Medição (aferição ou quantificação). Matéria-prima Máquina Medição Perdas/Danos Meio Ambiente Mão-de-Obra Método Humanas Materiais Ambientais
Causa Básica: A partir do conhecimento das causa imediatas, ou seja, dos sintomas que deram causa ao problema em questão, torna-se necessário um maior aprofundamento, na busca das origens das falhas, ou melhor: o que? , quem? , como? , quando? , onde? , por que? Aquele fato indesejável ocorreu. Os elementos acima são conhecidos mais amplamente pela sigla: 5 W-1 H, por decorrer das iniciais de palavras inglesas inicadas pelas letras W e H, quais sejam: -What? (o que? ) -When? (quando? ) -Where? (onde? ) -Why? (por que? ) -Who? (quem? ) -How? (como? )
Os dados obtidos poderão ser analisados com técnicas avançadas denominadas FMEA (Failure Modes and Effects Analysis – Análise de Modos de Falhas e Efeitos) FTA (Fault Tree Analysis – Análise de árvore de falhas) dentre outras. Estas buscam, além das causas fundamentais dos problemas, a elaboração do correspondente Plano de Ação para o seu bloqueio, com priorização das ações gerenciais a serem adotadas nas soluções propostas.
5. 1 Álgebra Booleana: Algebra Booleana Conceitos Preliminares
Histórico • A Álgebra Booleana, também conhecida como Álgebra de Boole, é a matemática dos sistemas digitais, foi criada pelo matemático inglês George Boole (1815 -1864) • Boole construiu sua lógica a partir de símbolos, representando as expressões por letras e ligando-as através de conecções - símbolos algébricos • A álgebra booleana trabalha com apenas duas grandezas: falso ou verdadeiro • Atualmente, todos os sistemas digitais são baseados nela, relacionando os níveis lógicos 0 (falso) e 1 (verdadeiro) com a ausência ou passagem de corrente elétrica.
Regras e Definições • A Álgebra de Booleana trabalha apenas com duas grandezas: Falso e Verdadeiro. Assim sendo, podemos definir: – Variável Boolena, Lógica ou Binária como a variável que apenas pode assumir dois valores: sim ou não, verdade ou falso, 1 ou 0. – Proposição, como sendo todo o enunciado do qual se pode afirmar que é verdadeiro ou falso (ou sim ou não).
Regras e Definições – Vejamos: • "Amanhã vai chover? ": NÃO constitui uma proposição, pois, as respostas possíveis são: "Sim", "Não", "Talvez. . . ", "Não sei. . . ” • Por outro lado, se eu perguntar: “ 1 + 1 são 2? ”: Esta é uma proposição, pois, permite apenas uma resposta: Ou “sim” ou “não”. • A = "Lisboa é a capital de Portugal" • B = "Bélgica é um país da América Latina” A e B neste contexto são variáveis booleanas. Aqui, podemos associar a A o valor lógico verdade e a B o valor lógico falso e, como tal, são proposições.
Operações Lógicas • A álgebra Booleana nos permite fazer algumas operações lógicas sobre as grandezas “Falso” e “Verdadeiro”. • Vejamos algumas destas operações através de um anúncio de jornal feito pela empresa XYZ.
• Operações Lógicas Precisa-se de secretária: Com no mínimo 1, 65 m. de altura e que seja fluente em Inglês ou Alemão. Salário R$ 5. 200, 00. Para a vaga acima, apareceram as seguintes candidatas: a) Uma mulher com 1, 67 de altura mas que não tem fluência em nenhum idioma além do português b) Uma mulher com 1, 66 de altura que fala inglês fluentemente c) Uma mulher com 1, 63 de altura com fluência em inglês, francês e alemão d) Uma mulher com 1, 70 de altura com fluência em francês e) Uma mulher com 1, 65 de altura com fluência em alemão Pergunta-se: Quais das candidatas acima estão aptas a disputar a vaga? .
Tabela Verdade • OU (OR): A B A+B V V F F F
Tabela Verdade • E (AND): A B A. B V V F F F V F F
Tabela Verdade • Negação: (ocorre inversão da entrada) A A V F F V
Portas Lógicas 35
Operação lógica AND • Conceito – Produz um resultado verdade Se e somente Se todas a entradas forem verdade. • Exemplos – Se A = 1 e B = 0, então: A · B = 0. – Se A = 0110 e B = 1101, então: A · B = 0100. 36
Operação lógica OR • Conceito – Produz um resultado verdade se pelo menos umas das entradas for verdade. • Exemplos – Se A = 1 e B = 0, então: A + B = 1. – Se A = 0110 e B = 1101, então: A + B = 1111. 37
Operação lógica NOT • Conceito – É a inversão (ou complemento) do sinal de entrada. – Apresenta apenas um sinal de entrada. • Exemplos – Se A = 0, então: NOT A = 1. – Se A = 0110, então: NOT A = 1001. 38
Operação lógica NAND • Conceito – É o complemento da operação AND. – A saída será falsa somente se todas as entradas forem verdadeiras. • Exemplos – Se A = 1 e B = 1, então: A NAND B = 0 – Se A = 10110 e B = 00011, então: A NAND B = 11101 39
Operação lógica NOR • Conceito – É o complemento da operação OR. – A saída será verdade somente se todas as entradas forem falsas. • Exemplos – Se A = 1 e B = 0, então: A NOR B = 0. – Se A = 10001 e B = 01010, então: A NOR B = 00100. 40
Operação lógica XOR • Conceito – Produz um resultado verdade se somente uma de duas entradas for verdade. – A saída será verdade se os valores das entradas forem diferentes. – XOR = EXCLUSIVE OR. • Exemplos – Se A = 1 e B = 0, então: A B = 0. – Se A = 11001 e B = 11110, então: A B = 00111. 41
Portas NAND e NOR • Qualquer função lógica pode ser construída usando uma combinação de portas AND, portas OR e inversão. • Portas NOR e NAND são chamadas universais, pois qualquer função lógica pode ser construída por meio de um desses tipos de porta. 42
Expressões lógicas • É uma expressão algébrica formada por: – variáveis lógicas (binárias); – símbolos representativos de operações lógicas; – parênteses; e – sinal de igualdade. • Pode ser representada pela fórmula ou por um diagrama interligando os símbolos correspondentes às operações. • Prioridades – AND tem prioridade sobre OR 43
Expressões lógicas 44
Regras Booleanas: AND 45
Regras Booleanas: OR 46
Involução 47
Comutação e Associação • Propriedade comutativa: • Propriedade associativa: 48
Distributividade 49
Absorção 50
Tabela Verdade A B A·B A+A·B 0 0 0 1 1 1 51
Exemplos 52
Tabela Verdade A B C D 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 A·B·C A·D Z 53
Leis de De Morgan 54
Circuitos Combinatórios 55
Circuito Combinatório: Exemplo A B A • B Y C (A • B) + (B • C) B • C Y = (A • B)+(B • C) 56
- Slides: 56