Gerao de 45 Prosa I Clarice Lispector p

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Geração de 45 Prosa I – Clarice Lispector (p. 30) www. facebook. com/professorvolneyribeiro

Geração de 45 Prosa I – Clarice Lispector (p. 30) www. facebook. com/professorvolneyribeiro

Clarice Lispector

Clarice Lispector

Geração de 45: Pós-Modernismo §Surgido no contexto do fim da Segunda Guerra Mundial e

Geração de 45: Pós-Modernismo §Surgido no contexto do fim da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria, o conceito de Pós-Modernismo ainda não é muito claro para os especialistas, dada a diversidade desse período. §Embora com propostas diversas, a partir da década de 1940, surgiu no Brasil uma geração de escritores marcada pela experimentação e pela pesquisa estética.

Tendências da literatura pós-modernista § Concretismo e seus desdobramentos (Neoconcretismo e Poema-Processo) § Poesia

Tendências da literatura pós-modernista § Concretismo e seus desdobramentos (Neoconcretismo e Poema-Processo) § Poesia social § Prosa realista-fantástica § Prosa psicológica § Escritura do choque e desautomatização § Regionalismo fantástico § Prosa irônica

Clarice Lispector (1920 -1977) §Clarice aborda o imprevisto que rompe o rotineiro. §Essa experiência

Clarice Lispector (1920 -1977) §Clarice aborda o imprevisto que rompe o rotineiro. §Essa experiência literária chocou críticos e leitores quando a autora, em 1943, publicou “Perto do coração selvagem”, obra distante dos pressupostos do Neorrealismo brasileiro. §P. 23 -24.

Clarice Lispector (1920 -1977) §A literatura de Clarice é marcada pela transgressão, ruptura e

Clarice Lispector (1920 -1977) §A literatura de Clarice é marcada pela transgressão, ruptura e inquietação diante da automatização que amortece a vida. § A autora aproximou-se do indizível, daquilo que a palavra não representa, na tentativa de capturar o agora, mesmo tendo consciência de seu óbvio fracasso. Clarice buscou a reprodução do “instante -já” do pensamento.

Clarice Lispector (1920 -1977) § Segundo Affonso Romano de Sant’Anna, as obras de Clarice,

Clarice Lispector (1920 -1977) § Segundo Affonso Romano de Sant’Anna, as obras de Clarice, em geral, percorrem quatro etapas: § 1. Personagem disposta em determinada situação cotidiana § 2. Prepara-se um evento que é pressentido discretamente pela personagem. § 3. Ocorre o evento que “ilumina” (epifania) a vida da personagem. § 4. Ocorre o desfecho em que a vida da personagem é revista.

Clarice Lispector (1920 -1977) A obra de Clarice Lispector expressa uma visão profundamente pessoal

Clarice Lispector (1920 -1977) A obra de Clarice Lispector expressa uma visão profundamente pessoal e existencialista do dilema humano, num estilo que se caracteriza pelo vocabulário simples e pela estrutura frasal elíptica. Sua ficção transcende o tempo e o espaço; os personagens, postos em situações limite, são com frequência femininos e só secundariamente modernos ou mesmo brasileiros.

Frases de Clarice

Frases de Clarice

1. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu

1. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. 2. Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar. 3. Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. 4. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. . . Ou toca, ou não toca.

5. E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me

5. E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar. 6. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. 7. Não tenho tempo pra mais nada; ser feliz me consome muito. 8. Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

9. Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim. 10. Enquanto

9. Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim. 10. Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. 11. O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós. 12. O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?