FSICA A Colises Prof Reiner Lacerda Colgio So

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FÍSICA A Colisões Prof. Reiner Lacerda Colégio São Bento

FÍSICA A Colisões Prof. Reiner Lacerda Colégio São Bento

ASSUNTOS ABORDADOS Ø Impulso Ø Quantidade de Movimento Ø Teorema do Impulso Ø Sistema

ASSUNTOS ABORDADOS Ø Impulso Ø Quantidade de Movimento Ø Teorema do Impulso Ø Sistema Isolado de Forças Ø Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Ø Colisões

Impulso É a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um corpo

Impulso É a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um corpo durante um intervalo de tempo. O impulso é dado pela expressão: I = impulso (N. s); F = força (N); Dt = tempo de atuação da força F (s).

Impulso Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e

Impulso Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e o tempo de atuação dessa força, maior será o impulso aplicado no carro. O Impulso é uma grandeza vetorial que possui a mesma direção e sentido da força aplicada.

Impulso Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo este for, maior

Impulso Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo este for, maior a velocidade emergente da bala. Isso ocorre porque a força gerada pela explosão da pólvora atua no cano longo do canhão por um tempo mais prolongado. Isso aumenta o impulso aplicado na bala do canhão. O mesmo ocorre revólveres. com os rifles em relação aos

Impulso Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo, a intensidade

Impulso Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo, a intensidade do impulso pode ser calculada através da Área do gráfico F x t com o eixo do tempo, conforme a seguir.

Quantidade de Movimento Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão

Quantidade de Movimento Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão pesado do que um carro que esteja se movendo com a mesma rapidez. Isso se deve ao fato do caminhão ter mais inércia em movimento, quantidade de movimento. ou seja,

Quantidade de Movimento É a grandeza física vetorial relacionada com a massa de um

Quantidade de Movimento É a grandeza física vetorial relacionada com a massa de um corpo e sua velocidade. A quantidade de movimento, ou momento linear, é dada pela expressão: Q = quantidade de movimento (kg. m/s); m = massa (kg); v = velocidade (m/s).

Quantidade de Movimento A quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui a

Quantidade de Movimento A quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui a mesma direção e sentido da velocidade. As unidades (dimensões) de Impulso e Quantidade de Movimento são equivalentes:

Teorema do Impulso Considere um corpo de massa m que se desloca em uma

Teorema do Impulso Considere um corpo de massa m que se desloca em uma superfície horizontal com uma velocidade vo. Em um certo instante passa a atuar nele uma força resultante de intensidade F, durante um intervalo de tempo Dt. O impulso produzido pela força F é igual a:

Teorema do Impulso Para o mesmo intervalo de tempo, o impulso da força resultante

Teorema do Impulso Para o mesmo intervalo de tempo, o impulso da força resultante é igual à variação da quantidade de movimento.

Sistema Isolado de Forças Considere um sistema formado por dois corpos A e B

Sistema Isolado de Forças Considere um sistema formado por dois corpos A e B que se colidem. No sistema, as forças decorrentes de agentes externos ao sistema são chamadas de forças externas, como, por exemplo o peso P e a normal N. No sistema, a resultante dessas forças externas é nula.

Sistema Isolado de Forças Durante a interação, o corpo A exerce uma força F

Sistema Isolado de Forças Durante a interação, o corpo A exerce uma força F no corpo B e este exerce no corpo B uma força -F, de mesmo módulo e sentido oposto. As forças F e -F correspondem ao par Ação e Reação. Denomina-se sistema isolado de forças externas o sistema cuja resultante dessas forças é nula, atuando nele somente as forças internas.

Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Considerando um sistema isolado de forças externas:

Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Considerando um sistema isolado de forças externas: Pelo Teorema do Impulso Como A quantidade de movimento de um sistema de corpos, isolado de forças externas, é constante.

Observações A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie.

Observações A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie. Isto é, os princípios da conservação de energia e da quantidade de movimento são independentes. A quantidade de movimento dos corpos que constituem o sistema mecanicamente isolado não é necessariamente constante. O que permanece constante é a quantidade de movimento total dos sistema.

Observações Durante uma desfragmentação ou explosão o centro de massa do sistema não altera

Observações Durante uma desfragmentação ou explosão o centro de massa do sistema não altera o seu comportamento.

Colisões As colisões podem ocorrer de duas maneiras distintas, dependendo do que ocorre com

Colisões As colisões podem ocorrer de duas maneiras distintas, dependendo do que ocorre com a energia cinética do sistema antes e depois da colisão. 1 - Colisão Elástica 2 - Colisão Inelástica

Colisão Elástica Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que

Colisão Elástica Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores mostrados na figura a seguir.

Colisão Elástica Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema, encontraremos: Antes

Colisão Elástica Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema, encontraremos: Antes da Colisão: Ec. A + Ec. B = 8+4 = 12 j Após a Colisão: Ec. A + Ec. B = 5+7 = 12 j Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da conservação de movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da energia cinética, é denominada colisão elástica.

Colisão Inelástica (ou Plástica) É aquela onde a energia cinética não se conserva. Isso

Colisão Inelástica (ou Plástica) É aquela onde a energia cinética não se conserva. Isso ocorre porque parte da energia cinética das partículas envolvidas no choque se transforma em energia térmica, sonora etc. Não se esqueça, mesmo a energia cinética não se conservando, a quantidade de movimento do sistema se conserva durante a colisão. A maioria das colisões natureza é inelástica. que ocorrem na

Colisão Perfeitamente Inelástica É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter

Colisão Perfeitamente Inelástica É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter a mesma velocidade (movem-se juntos), tendo a maior perda possível de energia cinética do sistema. A figura a seguir exemplifica perfeitamente inelástica. um colisão Obs. : na colisão perfeitamente inelástica não se perde, necessariamente, toda a energia cinética.

Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é definido como sendo a razão entre

Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é definido como sendo a razão entre a velocidade de afastamento e a de aproximação. Se um corpo for abandonado de uma altura H e após o choque com o chão o corpo atingir a altura h, temos:

Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é um número puro (grandeza adimensional), extremamente

Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é um número puro (grandeza adimensional), extremamente útil na classificação e equacionamento de uma colisão: Colisão Elástica vafast. = vaprox. e=1 Colisão Inelástica vafast. < vaprox 0<e<1 Colisão Perf. Inelástica vafast. = 0 e=0

LEMBRE-SE QUE Ø O impulso é uma grandeza vetorial relacionada com uma força e

LEMBRE-SE QUE Ø O impulso é uma grandeza vetorial relacionada com uma força e o tempo de atuação da mesma. Ø Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui mesma direção e sentido do vetor velocidade. Ø O impulso corresponde à variação da quantidade de movimento. Ø Durante uma colisão (ou explosão) a quantidade de movimento do sistema permanece constante. Ø A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie. Ø Após a colisão perfeitamente corpos saem juntos. inelástica os

Exemplos

Exemplos

A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em uma mola

A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em uma mola comprimida, de massa desprezível. Os blocos estão apoiados em uma superfície sem atrito e sua massas são 5, 0 kg e 7, 0 kg, respectivamente. Supondo que o bloco B adquira uma velocidade de 2, 0 m/s, qual a velocidade adquirida pelo bloco A?

Despreze todas as formas de atrito e considere que: a - inicialmente, o conjunto

Despreze todas as formas de atrito e considere que: a - inicialmente, o conjunto se encontra em repouso; b - m 2 = 4 m 1; c - o corpo de massa m 1 é lançado horizontalmente para a esquerda, com velocidade de 12 m/s. Tendo em vista o que foi apresentado, qual será a velocidade de lançamento do bloco m 2?

Um automóvel de 1, 0 tonelada colidiu frontalmente com um caminhão de 9, 0

Um automóvel de 1, 0 tonelada colidiu frontalmente com um caminhão de 9, 0 toneladas. A velocidade do automóvel era de 80 km/h para a direita e a do caminhão, de 40 km/h para a esquerda. Após a colisão, os dois veículos permaneceram juntos. 1 - DETERMINE a velocidade do conjunto caminhão e automóvel logo após a colisão. V = 28 km/h, para a esquerda 2 - RESPONDA se, em módulo, a força devido à colisão que atuou sobre o automóvel é maior, menor ou igual à aquela que atuou sobre o caminhão. JUSTIFIQUE sua resposta. IGUAL Ação e Reação

Uma bala de massa m e velocidade Vo atravessa, quase instantaneamente, um bloco de

Uma bala de massa m e velocidade Vo atravessa, quase instantaneamente, um bloco de massa M, que se encontrava em repouso, pendurado por um fio flexível, de massa desprezível. Nessa colisão a bala perde ¾ de sua energia cinética inicial. Determine a altura h, alcançada pelo pêndulo.

B A Considerando a bala: VM Conservação da Quantidade de Movimento: Conservação da Energia

B A Considerando a bala: VM Conservação da Quantidade de Movimento: Conservação da Energia Mecânica do bloco M ao mover de A até B

Exercícios 01 - Um corpo de 80 kg cai da altura de 80 m

Exercícios 01 - Um corpo de 80 kg cai da altura de 80 m e, após bater no solo, retorna, atingindo a altura máxima de 20 m. Qual o valor do coeficiente de restituição entre o corpo e o solo?

02 - Na figura representada, um homem de massa M está de pé sobre

02 - Na figura representada, um homem de massa M está de pé sobre uma tábua de comprimento L, que se encontra em repouso numa superfície sem atrito. O homem caminha de um extremo a outro da tábua. Que distância percorreu a tábua em relação ao solo se sua massa é M/4 ?

Ex. 02 ANTES L DEPOIS L-D D

Ex. 02 ANTES L DEPOIS L-D D

03 - No esquema a seguir, m. A=1, 0 kg e m. B=2, 0

03 - No esquema a seguir, m. A=1, 0 kg e m. B=2, 0 kg. Não há atrito entre os corpos e o plano de apoio. A mola tem massa desprezível. Estando a mola comprimida entre os blocos, o sistema é abandonado em repouso. A mola distende-se e cai por não estar presa a nenhum deles. O corpo B adquire velocidade de 0, 5 m/s. Determine a energia potencial da mola no instante em que o sistema é abandonado livremente.

04 - Um móvel A de massa M move-se com velocidade constante V ao

04 - Um móvel A de massa M move-se com velocidade constante V ao longo de um plano horizontal sem atrito. Quando o corpo B, de massa M/3, é solto, este se encaixa perfeitamente na abertura do móvel A. Qual será a nova velocidade do conjunto após as duas massas se encaixarem perfeitamente?

05 - Um trenó, com massa total de 250 kg, desliza no gelo à

05 - Um trenó, com massa total de 250 kg, desliza no gelo à velocidade de 10 m/s. Se o seu condutor atirar para trás 50 kg de carga à velocidade de 10 m/s, qual será a nova velocidade do trenó?

06 - Um bloco, viajando com uma determinada velocidade, choca-se plasticamente com outro bloco

06 - Um bloco, viajando com uma determinada velocidade, choca-se plasticamente com outro bloco de mesma massa, inicialmente em repouso. Determine a razão entre a energia cinética do sistema antes e depois do choque. A B ANTES A B DEPOIS

07 - O bloco I, de massa m e velocidade Vo, choca-se elasticamente com

07 - O bloco I, de massa m e velocidade Vo, choca-se elasticamente com o bloco II, de mesma massa. Sendo g a gravidade local e desprezando-se os atritos, determine, em função de Vo e g, a altura h atingida pelo bloco II.

Ex. 07 Conservação da Energia Mecânica do bloco II ao mover de A até

Ex. 07 Conservação da Energia Mecânica do bloco II ao mover de A até B B A Para esse caso, a velocidade do bloco II após a colisão será a mesma do bloco I antes da colisão. A colisão foi elástica, havendo troca de velocidades.

08 - Um pequeno vagão, de massa 90 kg, rola à velocidade de 10

08 - Um pequeno vagão, de massa 90 kg, rola à velocidade de 10 m/s, sobre um trilho horizontal. Num determinado instante cai verticalmente, de uma correia transportadora, sobre o vagão, um saco de areia de 60 kg. Determine a velocidade do vagão carregado.

09 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa 0, 4 kg

09 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa 0, 4 kg tem módulo 1, 2 kg. m/s. Neste instante, qual a energia cinética da partícula é, em joules?

10 - Um carro de corrida de massa 800 kg entra numa curva com

10 - Um carro de corrida de massa 800 kg entra numa curva com velocidade 30 m/s e sai com velocidade de igual módulo, porém numa direção perpendicular à inicial, tendo sua velocidade sofrido uma rotação de 90°. Determine a intensidade do impulso recebido pelo carro.

11 - Uma esfera de massa m e velocidade v colidiu frontalmente com um

11 - Uma esfera de massa m e velocidade v colidiu frontalmente com um obstáculo fixo, retornando com a mesma velocidade em módulo. Qual foi a variação da quantidade de movimento da esfera? m ANTES m DEPOIS

12 - Uma bala de 0, 20 kg tem velocidade horizontal de 300 m/s;

12 - Uma bala de 0, 20 kg tem velocidade horizontal de 300 m/s; bate e fica presa num bloco de madeira de massa 1, 0 kg, que estão em repouso num plano horizontal, sem atrito. Determine a velocidade com que o conjunto (bloco e bala) começa a deslocar-se.

13 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A e B, realizam

13 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A e B, realizam uma colisão unidimensional. Não considere o efeito do ar. A partícula A tem massa m e a partícula B tem massa M. Antes da colisão a partícula B estava em repouso e após a colisão a partícula A fica em repouso. Qual o coeficiente de restituição nesta colisão?

14 - Um pêndulo balístico de massa 2 kg, atingido por um projétil de

14 - Um pêndulo balístico de massa 2 kg, atingido por um projétil de massa 10 g com velocidade 402 m/s, colide frontal e elasticamente com um bloco de massa 2, 01 kg. Após a colisão, o bloco desliza, sobre uma mesa, parando em 1, 0 s. Considerando g = 10 m/s², determine o coeficiente de atrito entre a mesa e o bloco. Considere que o projétil se aloja no pêndulo.

Ex. 14 No choque frontal e elástico entre corpos de mesma massa há troca

Ex. 14 No choque frontal e elástico entre corpos de mesma massa há troca de velocidades. Logo a velocidade inicial do bloco que se encontra sobre a mesa é: Colisão entre a bala e o bloco