FRAGMENTAO DE SLIDOS FRAGMENTAO DE SLIDOS Operao unitria

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FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Operação unitária que tem por objetivo reduzir o tamanho dos

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Operação unitária que tem por objetivo reduzir o tamanho dos fragmentos de determinado material (matéria-prima ou produto final). § Também é usado o termo cominuição para redução de tamanho e inclui processos como esmagar, moer, picar, porcionar (dicing

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Os termos usualmente empregados estão relacionados a uma aplicação particular,

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Os termos usualmente empregados estão relacionados a uma aplicação particular, por exemplo: moer cereais, picar carne de boi, porcionar tubérculos, ou triturar temperos. § EXEMPLOS. . . § Moagem de cristais para facilitar sua dissolução (lixiviação), § Britamento e moagem de combustíveis sólidos antes da queima § Corte da madeira antes do cozimento na produção de celulose.

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS Na indústria de processamento de alimentos. . . § O processo

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS Na indústria de processamento de alimentos. . . § O processo de moagem é utilizado na produção de farinha de trigo e centeio. § Sementes oleaginosas são trituradas e prensadas para acelerar a extração do óleo com solventes e produção de farinha. § Os moinhos de martelo são usualmente empregados na produção de farinha de mandioca, batata entre outras. § O açúcar e sal são moídos para obtenção de um produto mais fino. §. . .

OBJETIVOS DA REDUÇÃO DE TAMANHO § a) Aumentar as superfícies: (Reações químicas; Extração; Secagem)

OBJETIVOS DA REDUÇÃO DE TAMANHO § a) Aumentar as superfícies: (Reações químicas; Extração; Secagem) § b) Diminuir o tamanho para separar dois ou mais constituintes: § c) Modificar propriedades de um material: Ex: Reatividade química; Cor (intensidade); especificação de produtos comerciais. § d) Mistura mais íntima entre dois sólidos: Ex: produtos farmacêuticos em pó. § e) Auxiliar em outras etapas de utilização do produto. . .

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Forças comumente usadas são: § Compressão; § Impacto; § Atrito

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Forças comumente usadas são: § Compressão; § Impacto; § Atrito (abrasão); § Corte e/ou dilaceramento. Os equipamentos podem funcionar empregando um ou mais tipos de atuação da força simultaneamente.

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Classificação de equipamentos § 1 - Britadores: fragmentação de partículas

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Classificação de equipamentos § 1 - Britadores: fragmentação de partículas de tamanho grande para médio; § 2 - Trituradores: para partículas de tamanhos médios; § 3 - Moinhos: redução de partículas médias a pós finos.

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Classificaçao por tamanho. . . § Pós Partículas de 1

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Classificaçao por tamanho. . . § Pós Partículas de 1 µm até 0, 5 mm § Sólidos granulares Partículas de 0, 5 a 10 mm § Blocos pequenos Partículas de 1 a 5 cm. § Blocos médios Partículas de 5 a 15 cm. § Blocos grandes Partículas > 15 cm.

PROPRIEDADES DOS SÓLIDOS Dureza: afeta o consumo de energia e o desgaste da máquina.

PROPRIEDADES DOS SÓLIDOS Dureza: afeta o consumo de energia e o desgaste da máquina. . . Estrutura: materiais granulares X materiais fibrosos. . . Conteúdo de umidade: verifica-se que os materiais não fluem bem se contiverem de 5 a 50% de umidade Resistência ao Esmagamento: a potência necessária proporcional à resistência do material Friabilidade: é a sua tendência a fraturar-se durante o manuseamento normal. Empastamento: um material pegajoso tenderá a entupir o equipamento de moagem. . . Tendência para escorregamento (fluidez): relacionada ao valor do coeficiente de atrito da superfície do material.

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS §x

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS §x

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Nos trituradores de rolos dois ou mais cilindros de aço

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § Nos trituradores de rolos dois ou mais cilindros de aço giram em sentido contrário de forma que as partículas alimentadas são comprimidas entre eles. . . usados na moagem de trigo e no refino de chocolate. . . http: //img. directindustry. com §

Moinho de martelos § um moinho de martelos opera principalmente por impacto do material

Moinho de martelos § um moinho de martelos opera principalmente por impacto do material com os martelos. . . Os martelos podem ser substituídos por facas, ou outro dispositivo. . . § http: //www. silverstarengineers. com/silver_im/Hammer-mill-working-princip. jpg

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § No moinho de disco um dos discos sulcados é pode

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § No moinho de disco um dos discos sulcados é pode ser fixo e o outro gira em alta velocidade. . . § A distância entre os discos é ajustável. . § Os discos podem girar em direções opostas, proporcionando um maior cisalhamento. . . § http: //www. pallmannpulverizers. com

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § No moinho de rebolo a moagem é realizada entre duas

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § No moinho de rebolo a moagem é realizada entre duas pedras horizontais pesadas circulares § Uma das pedras é fixa e a outra gira em torno de seu eixo. § O material é alimentado por cima, através de um furo central na pedra superior, sendo moído por atrito entre as duas pedras. . . § http: //www. millsofireland. org/images/stone%20 detail. jpg

Moinho de rebolo § Usa-se para moer cereais, pigmentos, produtos farmacêuticos, cosméticos, cortiça e

Moinho de rebolo § Usa-se para moer cereais, pigmentos, produtos farmacêuticos, cosméticos, cortiça e mica. Algumas aplicações são a moagem de trigo, bem como a moagem úmida de milho para remoção do amido. § http: //www. norfolkmills. co. uk

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § O moinho de tombamento (tumbling mill) é um moinho de

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § O moinho de tombamento (tumbling mill) é um moinho de bolas. O material do cilindro é usualmente aço e as bolas empregadas para moagem podem ser de aço, porcelana ou pedra. O moinho gira sob seu eixo horizontal em velocidade baixa. . . § http: //www. theballmill. com

LEIS DE DIVISÃO DE SÓLIDOS § Duas leis empíricas, a de Rittinger e a

LEIS DE DIVISÃO DE SÓLIDOS § Duas leis empíricas, a de Rittinger e a de Kick, § Lei semi-teórica mais recente. . . De Bond. § As três equações podem ser obtidas para fins didáticos a partir da equação diferencial que relaciona o trabalho elementar necessário para fragmentar a unidade de massa do sólido (dw) com a variação de tamanho (d. D).

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § § § Lei de Rittinger; n =2 Lei de Kick;

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § § § Lei de Rittinger; n =2 Lei de Kick; n = 1 Lei de Bond; n = 1, 5

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE RITTINGER § Substituindo n=2, 0 e integrando entre

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE RITTINGER § Substituindo n=2, 0 e integrando entre os limites D 1 e D 2. . . § K - depende do tipo de máquina e do material (obtido experimentalmente em cada situação estudada) § C - capacidade do britador ou moinho (t/h) § D 1 e D 2 - diâmetro da alimentação e do produto

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE KICK § Substituindo. . . § m =

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE KICK § Substituindo. . . § m = (D 1/D 2) § C - capacidade do britador ou moinho (t/h) § D - diâmetro da partícula

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE BOND: § Substituindo n=1, 5 temos. . .

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE BOND: § Substituindo n=1, 5 temos. . . 2 K = 10 wi (work index) wi – é a energia necessária para reduzir a unidade de peso do material desde um tamanho bastante grande até um tamanho no qual 80% do material passe em uma peneira

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § § Temos que w = wi § O work index

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § § Temos que w = wi § O work index do material varia com a natureza do sólido.

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE BOND D 1 e D 2 – diâmetros

FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS § LEI DE BOND D 1 e D 2 – diâmetros médios da alimentação e do produto, respectivamente (cm) C - capacidade em t/h wi – em k. W. h/t k = 0, 134 para W em hp k = 0, 10 para W em k. W

http: //lamarguerite. files. wordpress. com/2009/02/nanomaterials-in-foodadditives. jpg § http: //lamarguerite. files. wordpress. com/2009/02/n anofood. jpg

http: //lamarguerite. files. wordpress. com/2009/02/nanomaterials-in-foodadditives. jpg § http: //lamarguerite. files. wordpress. com/2009/02/n anofood. jpg § http: //www. nano. org. uk/news/ima ges/image. J 1255097374. jpg

§ Site sugerido § http: //www. fitzmill. com/ Material disponível no site www. enq.

§ Site sugerido § http: //www. fitzmill. com/ Material disponível no site www. enq. ufsc. br/muller Bom final de semana. . .