Foz do Iguau 11 de setembro O Semeador
Foz do Iguaçu - 11 de setembro O Semeador de Estrelas, Divaldo Franco, com sua palavra lúcida, realizou em 11 de setembro de 2013, conferência em Foz do Iguaçu. A Federação Espírita do Paraná – FEP e Divaldo foram homenageados com apresentação musical, pelo pianista Enrique, a primeira pelos seus 111 anos de fundação e o segundo pelos seus 66 anos de oratória espírita.
Na oportunidade foram lançados os livros psicografados por Divaldo Franco, Ilumina -te, pelo Espírito Joanna de ngelis, e Vivendo com Jesus, pelo Espírito Amélia Rodrigues. O Cidadão Honorário de Foz do Iguaçu historiou a trajetória do materialismo, ao longo dos últimos Séculos, do positivismo, bem como os passos realizados pela filosofia espiritualista, destacando a necessidade do ser humano amar, ser gentil, desenvolver o autoamor, como ensinou o Mestre Nazareno.
Com sua eloquência habitual, apresentou as conclusões a que chegou Blaise Pascal, matemático, filósofo moralista e teólogo francês, que se referia ao espírito de geometria e ao espírito de finesse. Afirmava Pascal ser necessário que o ser humano desenvolvesse o sentimento, a emoção, a gentileza, sendo necessário que as duas correntes formassem uma só, amalgamando-se. Onde apenas a lógica e a razão – espírito de geometria - predominassem, as criaturas se entredevorariam. É, portanto, necessário um equilíbrio entre essas vertentes do comportamento humano para que a criatura possa adquirir a paz, a alegria de viver, as emoções dos sentimentos nobres.
Repassando os olhos pela História recente da Humanidade, Divaldo destacou que o materialismo triunfou por longo período. Em 31 de março de 1848, em Londres/Reino Unido, o grande filósofo e economista Karl Marx apresentou a sua tese a respeito do capital, que ficou célebre, e afirmou: A religião é o ópio das massas. Era o triunfo do materialismo. A negação da existência de Deus. O homem já não precisa de Deus, afirmavam os adeptos do pensamento materialista.
Curiosamente, no outro lado do globo, nos Estados Unidos da América, em Hydesville, nessa mesma data, começaram a ocorrer fenômenos que iriam abalar a América, invadindo posteriormente, a Europa. Como a marcha do tempo é inexorável, em 18 de abril de 1857 surgiu O Livro dos Espíritos, do mestre lionês Allan Kardec, objetivando mostrar que a vida não é apenas material, que o ser humano é constituído de Espírito e matéria, comprovado através da mediunidade.
Para enriquecer os fatos, Divaldo relatou os experimentos de Cesare Lombroso, de Charles Richet, de William Crookes. Esse foi procurado por uma menina de doze anos, desafiando-o a provar que os fenômenos mediúnicos que produzia eram o produto de uma farsa. Em 31 de maio de 1875, William Crookes redigiu uma carta, relatando à sociedade londrina que a menina era portadora de uma faculdade paranormal e que os fenômenos eram legítimos.
O materialismo, disse o ínclito divulgador do Espiritismo, é o espírito de geometria, da razão, enquanto o Espiritismo é a filosofia da gentileza. Ser gentil é cultuar e cultivar a paz íntima, exteriorizando o homem pacífico, praticante da não-violência. Os homens de ciência, em sua saga em busca de conhecimentos aprofundados, estão inclinados a admitir a existência de Deus. É Deus de volta, agora pelas mãos dos cientistas, aniquilando o materialismo. As flores, ensina o nobre Espírito Joanna de ngelis, são os autógrafos que Deus colocou em Sua obra para que o mundo saiba que é Sua a autoria.
O doce Rabi Galileu, o maior psicoterapeuta da Humanidade, segundo Hanna Wolff, ressaltou a necessidade do homem autoiluminar-se, propondo o amor incondicional a si, a todos e a Deus, como solução para todas as aflições. O autoamor é tornar-se, o ser humano, melhor a cada dia, compreendendo que a vida possui um sentido: viver com alegria. Jesus veio para que a criatura humana tivesse vida.
O mundo mudará para melhor quando cada ser humano conseguir autoamar-se. Aquele que conhece Jesus já não pode ser o mesmo, pois que sentirá o desejo de exercitar a gentileza, o amor, aplicando ao seu dia as mensagens libertadoras do Mestre Inigualável, diminuindo as queixas, transformando-se em uma criatura melhor. A vida é bela e digna de ser vivida com alegria, com sentimentos elevados, amando-se e amando o seu próximo, tanto quando ama a Deus.
Tocadas pelo sentimento de gentileza e do amor, as mil e seiscentas pessoas que lotavam o auditório e um salão anexo do Hotel Golden Tulip Internacional Foz, aplaudiram, com emoção e demoradamente, o Arauto do Evangelho e da Paz.
Cascavel - 12 de setembro Nas dependências do Tuiuti Esporte Clube, em Cascavel/PR, duas mil e quinhentas pessoas assistiram o Cidadão Honorário do Município, Divaldo Franco, falar sobre a felicidade. Iniciou com a narrativa das atitudes e tendências do Rei Creso, da Lídia, região da Ásia Menor. Ele era possuidor de riquezas imensas, capazes, segundo pensava, de torná-lo uma pessoa feliz. No entanto, ele não era feliz, desejava mais. A história é narrada em um dos livros de Heródoto de Halicarnasso, historiador grego do Século V a. C.
Conta Heródoto que as terras da Lídia eram banhadas pelo rio aurífero Pctolo, fornecedor do tesouro formidável do Rei Creso. Segundo a mitologia, nesse rio teria se banhado o Rei Midas, que possuía o dom de transformar em ouro tudo o que tocasse. Refere-se o historiador grego a um filho surdo-mudo do Rei Creso. Por ocasião da guerra travada contra Ciro, rei dos persas, que, praticamente, dominava o mundo mediterrâneo, ao acompanhar a luta que se desenrolava nos seus jardins palacianos, estarrecido ante a derrota iminente, olhando pela janela da sala do trono, o rei não percebeu a entrada de um soldado inimigo, que levantou a lança para golpeá-lo pelas costas.
O filho, que se ocultava por trás de pesado reposteiro, viu a cena e, tomado de pavor, deu um grito, exclamando: Não o mates. Ele é o rei! O soldado, assustando-se, errou a pontaria, cravando a lança na janela, salvando-se, dessa forma, o monarca. O valoroso Embaixador da Paz ressaltou que a emoção desencadeia forças de expressão contraditórias que jazem no homem.
O Rei Creso conheceu Sólon, um dos sete sábios daquela época. Sólon foi convidado a visitar todas as dependências do palácio para que pudesse avaliar a riqueza de Creso. Depois, foi levado à presença do Rei, que o aguardava em seu trono de ouro, coberto por um manto cravejado de pedras preciosas. No diálogo, o monarca indagou se Sólon conhecia alguém mais feliz do que ele. O sábio respondeu de forma afirmativa, dizendo que, naquele momento, Creso poderia estar feliz, mas o futuro é incógnito. A vida, disse o sábio, apresenta muitas surpresas, é necessário aguardar a última cena.
Na busca de esclarecer sobre o significado da felicidade, Divaldo apresentou o pensamento dos filósofos Epicuro, Diógenes, Zenon e Sócrates, cada um defendendo uma conduta de vida para se sentir feliz. Epicuro, filósofo grego, defendia que a felicidade estaria na criatura humana ter, possuir, gozar.
Diógenes, o Cínico, afirmava que a felicidade é não ter, combatendo o prazer, o desejo e a luxúria. Zenon, de Cítio, outro filósofo grego, enfatizava a paz de espírito, conquistada através de uma vida plena de virtude, de acordo com as leis da natureza. É a doutrina estoica. Desses, somente Sócrates compreendeu que a felicidade é ser. Sócrates defendia o pensamento ético, moralista, espiritualista, o autoconhecimento, o autodescobrimento. Sua doutrina é conhecida por maiêutica.
O que é, afinal, a felicidade? Será ter, possuir, fruir? Ou será não ter, não dispor de coisa alguma? A felicidade, destacou o orador, é ser! Ser íntegro, moralizado, possuidor de nobres virtudes. A verdadeira felicidade é amar, é devotar ternura ao semelhante, é ser grato à vida. Jesus, o incomparável Mestre, apresentou o amor como medida para o homem alcançar a felicidade, amando-se, amando ao próximo e a Deus. O sentido psicológico da vida, o objetivo da vida é servir. Quem serve ao próximo é feliz.
Divaldo destacou que o Sermão da Montanha é a mais notável sinfonia do amor. Vale a pena amar! Vale a pena viver a vida! Todos, tocados por emoções superiores, e profundamente inclinados a se tornarem melhores, exercitando o amor incondicional, aplaudiram entusiasticamente o orador de Feira de Santana/BA. Foi um gesto de amor, reconhecimento e gratidão a Divaldo Franco, o Arauto do Evangelho e da Paz.
Concluída essa exuberante e luminosa etapa de divulgação da Doutrina Espírita no Paraná, Divaldo viajou, imediatamente, para Assunção, no Paraguai, acompanhado de amigos brasileiros, para participar do 2º Congreso Espírita Sudamericano. É o Paulo de Tarso da atualidade levando a toda gente a mensagem do amor, da paz, das nobres virtudes, atendendo integralmente o chamamento de Jesus – Semear. . . Semear sempre atitudes virtuosas.
Texto: Paulo Salerno Fotos: Jorge Moehlecke Obrigado Divaldo!!! Colaboração: Maria Helena Marcon jorgejhm@terra. com. br Equipe do Livro do Rio Grande do Sul
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