Formas de Sonata nos sculos XVIII e XIX
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Formas de Sonata nos séculos XVIII e XIX Análise Musical II – CMU 0367 Prof. Paulo de Tarso Salles ECA/USP 2015
Gêneros que empregam a forma �Sonatas para instrumentos solo �Duos, trios, quartetos e demais combinações camerísticas �Sinfonia �Concerto para solista e orquestra �Aberturas de óperas e balés �O termo se refere a um movimento em especial, geralmente o 1º �A forma sonata pode ser considerada “binária” ou “ternária” 2
Forma Sonata “clássica” Introdução Opcional. Comum na Sinfonia. Típico em Haydn. A B A’ Exposição Desenvolvimento Recapitulação Coda Repetição do(s) tema(s) na região da Tônica ou em esquema que equilibre as tensões tonais da Exposição. Opcional. Pode chegar a grandes dimensões. Apresentação do(s) tema(s) em regiões tonais contrastantes. O segundo (grupo de) tema(s) termina fora da Tônica. Isso provoca uma grande “dramaticidade” harmônica, a ser resolvida na Recapitulação. Geralmente há um ritornello nesse ponto. Trecho modulatório, explorando possibilidades do(s) tema(s). Às vezes apresenta novos temas. Em Beethoven atingiu grandes dimensões. 3
Esquema da exposição, por Hepokoski e Darcy (2006: 17) Exposição, vista isoladamente: trajetória expositiva essencial (para o EEC) MC Módulos de continuação (séries de módulos de ganho de energia) ’ TR Ganho de energia + Aceitação de P Geralmente forte P Lançamento Proposição da ideia principal para a sonata Tônica Modulatório ou não modulatório PAC EEC S C Cadência final Relançamento Apêndice pós-cadencial ou grupo de “ideias acessórias” Nova tonalidade Pode ser multisecional (C 1, C 2, etc. ) e de Usualmente piano extensão variada. Usualmente forte, com Frequentemente incremento na força retórica. lírica, etc. No V (ou, se P for em menor, no III ou v) Não tônica 4
Teoria “abstrata”, no séc. XIX � J. -J. de Momigny: Cours complet d'harmonie et de composition (1806) � Antoine Reicha: Traité de haute composition musicale, ii (1826) � A. B. Marx: Die Lehre von der musikalischen Komposition (1837 -47) � Carl Czerny: School of Practical Composition (1848 -9) � ‘Exposição, consistindo em um tema principal (“masculino”) na Tônica; transição para um novo tom, com um tema lírico contrastante (“feminino”) e às vezes um tema de encerramento. O Desenvolvimento cuja função era atingir um clímax pela variação do material em tons distantes. Uma recapitulação completa e uma coda’ (WEBSTER, 2001, nº 6, ii). 5
DAVIE: análise de Mozart [DAVIE, 1966, p. 64] 6
Davie: análise de Haydn [DAVIE, 1966, p. 64] Obs. : Sonata em Dó Maior, Hob. XVI nº 35 7
Davie: análise de Beethoven [DAVIE, 1966, p. 64] 8
Quartetos de cordas �Haydn, Op. 33/6 em Lá maior �Mozart, KV 465 (“dissonâncias”) �Beethoven, Op. 18 9
Concertos �Mozart, Concerto para piano, KV 466 em Ré menor. �Beethoven, Concerto para violino, Op. 61. 10
Sinfonias �Haydn, Sinfonia nº 94 (“surprise”) �Mozart, Sinfonia nº 40 �Beethoven, Sinfonia nº 1 11
Hepokoski & Darcy (2006) � 5 tipos de sonata: ◦ Tipo 1: sonata sem desenvolvimento, normativa a partir da recapitulação. ◦ Tipo 2: a exposição pode ou não ser repetida, a segunda rotação começa fora da tônica, recapitulando apenas a partir do grupo secundário (S) ◦ Tipo 3: a sonata “normativa” em forma ternária: exposição (T D); desenvolvimento (modulatório) e recapitulação (T T). ◦ Tipo 4: rondó-sonata ◦ Tipo 5: concerto 12
Vande Moortele (2009) �Sonata bidimensional Planos Níveis Bidimensional Ciclo Intratemático Frases Ideias Motivos Notas Formas Seções Segmentos Descrição Nível máximo da hierarquia formal, pensado na obra em todos os seus movimentos. Referente às características de cada movimento. Por exemplo: exposição, desenvolvimento, recapitulação. Na exposição, por exemplo, temos: tema principal (ou grupo de temas), transição e tema subordinado (ou grupo de temas subordinados). Apresentação e continuação (Caplin, 1998). 13
Analogias bidimensionais Ciclo de sonata 1º movimento Movimento(s) interior(es) Finale Exposição Desenvolvimento Recapitulação-Coda Forma sonata Exposição Grupo de temas principal Desenvolvimento Transição Recapitulação Grupo de temas secundário Segmentos formais Coda Grupo de temas de encerramento 14
Referências bibliográficas � � � BERRY, Wallace. Structural functions in music. New York: Dover, 1987. CAPLIN, William. Classical Form: a Theory of Formal Functions for the Instrumental Music of Haydn, Mozart, and Beethoven. New York e Oxford: Oxford University Press, 1998. DAVIE, Cedric T. Musical structure and design. New York: Dover, 1966. HAIMO, Ethan. Haydn’s Symphonic Forms. New York: Oxford University Press, 1995. HEPOKOSKI J. & DARCY W. Elements of Sonata Theory. New York: Oxford University Press, 2006. MOORTELE, Steven Vande. Two-Dimensional Sonata Form. Leuven: Leuven University Press, 2009. RATNER, L. Classic music: expression, form and style. London: Mac. Millan, 1980. ROSEN, Charles. The classical style: Haydn, Mozart, Beethoven. New York e London: Norton, 1997. _____. Sonata forms. New York: Norton, 1988. SALZER, Felix. Structural hearing. New York: Dover, 1962. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical [1937 -48]. São Paulo: EDUSP, 1993. WEBSTER, James. Sonata form. In: Grove Online, 2001. 15
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