FILOSOFIA CLSSICA Professor Fbio Will Surgimento da Filosofia
FILOSOFIA CLÁSSICA Professor Fábio Will
Surgimento da Filosofia Ocidental • Surgimento – espanto diante do novo? • Pode ser dividida em três grandes partes: Sofistas, Pré-Socráticos e Socráticos; • As três principais perguntas: Como? Quando? Porquê?
Platão 428 -348 a. C
Ambiente Filosófico de Atenas no séc. V a. C Sócrates (470 -399 a. C), inspirador de Platão. l Método Dialógico l - ironia: colocar em contradição opiniões comuns. - maiêutica: fazer com que os conceitos aflorem ao espírito. l Ensinava Filosofia para qualquer homem, independente de sua classe social. l Conteúdo Moral: a busca pelo bem: a verdade existe e deve ser procurada em cada homem - é a consciência do Divino – daemonium. l Oposição aos sofistas. l As virtudes se resumiriam no conhecimento e o vício na ignorância. Conhecer o Bem: condição necessária e suficiente para praticá-lo.
Ambiente Filosófico de Atenas no séc. V a. C l A morte de Sócrates: inimigo do Estado e corruptor de jovens. Jacques Louis David
Platão e o Mundo das Idéias- Idealismo l Explicou o mundo das ideias através do Mito da Caverna contido em A República. Participa do Mundo dos Ideias Mundo Sensível Cf. Mito da Caverna. Real; suprassensível; causa o mundo sensível; contém ideias, o verdadeiro ser das coisas; possui hierarquia; a ideia de Bem e Uno ocupa o ápice. Não se explica a si mesmo; cópia imperfeita do mundo das ideias; existe por participação.
Platão e o Mundo das Ideias- Idealismo. O Ser Teoria da participação: cada coisa no mundo, reproduz infielmente as ideias. As coisas estão para as ideias como as sombras estão para os objetos. Exemplo: Os estudantes vejo estão com camisetas azul ou brancas, podem gostar ou não de Filosofia. Onde está o verdadeiro estudante? Segundo a teoria platônica, no Mundo das Ideias. As coisas desse mundo são uma mistura de ser não ser (uma rosa é esta rosa ao mesmo tempo não é a verdadeira rosa). As coisas SÃO enquanto participam das Ideias e NÃO– SÃO enquanto são meras participações.
UFSC 2018 - No livro VII da obra A República, empregando a alegoria da caverna, Platão apresenta a diferença entre opinião (falso conhecimento) e ciência (verdadeiro conhecimento). Conforme essa alegoria, é correto afirmar que: SOMA: 41 01. a opinião consiste em ser enganado por aparências. 02. a opinião é fácil de superar. 04. a ciência baseia-se na opinião. 08. os homens normalmente resistem a aceitar a ciência. 16. a opinião e a ciência são enfoques diferentes da mesma realidade. 32. a ciência consiste em atingir o inteligível. 64. a opinião baseia-se na ciência.
René Descartes (1596 -1690) l Primeiro filósofo moderno; l Acreditava que ciência e matemática podiam fazer predições no mundo físico; l Desenvolveu o sistema de coordenadas cartesianas para fazer gráficos de equações e formas geométricas. l Mapas modernos usam uma rede gráfica decorrente do sistema cartesiano. l Racionalista
René Descartes (1596 -1650) Ontologia l A alma não é mais entendida nos termos de Aristóteles e dos escolásticos, como forma do corpo e princípio de vida. l Trata-se do pensamento da substância consciente. l Mente é redefinida como consciência e não conserva mais semelhança com o corpo, pois o corpo é divisível e a mente não. "Cogito ergo sum" l Dualismo: RES COGITANS X RES EXTENSA
René Descartes (1596 -1650) Epistemologia Conhecimento - o poder de conhecer um todo indivisível funcionando de modo simples, idêntico e absoluto: l ideias adventícias (da experiência) l ideias factícias ou combinatórias (inventadas) l ideias inatas (colocadas por Deus) "eu pensante” imperfeito e finito é dotado da ideia de perfeição e infinitude. "Em "Meditações" (1641) Prova a existência de Deus como fundamento da objetividade.
René Descartes (1596 -1650) Método 1º Passo: “Não aceitar coisa alguma por verdadeira que eu não conheça como evidentemente verdadeira” (Evidência) 2º Passo: “Dividir as dificuldades em tantas partes quanto possível” (Análise) 3º Passo: “Conduzir por ordem os pensamentos, indo por etapas, do simples para o composto” (Síntese) 4º Passo: “Fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tenha a certeza de nada omitir”(Exaustivo)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS, SEGUNDO DESCARTES l 1ª Prova: l À priori, pela simples consideração de ideia de ser perfeito. l A prova consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir.
2ª Prova: l À posteriori, pela causalidade das ideias. Descartes conclui que Deus existe pelo fato de a sua ideia existir em nós. l A prova consiste agora em mostrar que, porque possuímos a ideia de Deus como ser perfeitíssimo, somos levados a concluir que esse ser efetivamente existe como causa da nossa ideia da sua perfeição. l De fato, como poderíamos nós ter a ideia de perfeição, se somos seres imperfeitos? l Como poderia o menos perfeito ser causa do mais perfeito? l Deste modo, conclui, já que nenhum homem possui tais perfeições, deve existir algum ser perfeito que é a causa dessa nossa ideia de perfeição. l Esse ser é Deus.
3ª Prova: l À posteriori, baseada na contingência do espirito. l Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do fato de que não nos podemos conservar a nós próprios. l Se não podemos garantir a nossa existência, mas apesar disso existimos, é porque alguém nos pode garantir essa existência.
UFSC-2018 - Na obra Meditações Metafísicas, Descartes apresenta a dúvida metódica. Sobre esse tema, é correto afirmar que Descartes: SOMA: 44 01. Constata que os seus sentidos raramente o enganam, sendo por isso fontes confiáveis de conhecimento. 02. Propõe-se a desconfiar apenas daquelas suas opiniões que forem manifestamente falsas, mantendo as que forem relativamente seguras. 04. Pratica a dúvida porque muitas das suas opiniões haviam-se mostrado falsas e desejava fundamentar bem seus conhecimentos. 08. Lembra que acreditamos nas coisas sonhadas como se fossem reais, o que estimula a dúvida sobre todas as nossas opiniões. 16. Pensa que as matemáticas, devido à sua clareza, não podem nos enganar. 32. Percebe que a dúvida metódica deve ser aplicada constantemente, a fim de refutar suas opiniões tradicionais. 64. Acaba dando-se conta de que a dúvida metódica impede que obtenhamos conhecimento.
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