Filariose Mastigophora Sarcomastigophora Sarcodina Protozorios Apicomplexa Ciliophora Helmintos
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Filariose
Mastigophora Sarcomastigophora Sarcodina Protozoários Apicomplexa Ciliophora Helmintos Platyhelminthes Nematoda Artrópodes Insecta Arachnida
Mastigophora Sarcomastigophora Sarcodina Protozoários Apicomplexa Ciliophora Helmintos Platyhelminthes Nematoda Artrópodes Insecta Arachnida http: //www. dpd. cdc. gov/dpdx/html/Image_Library. htm
Agente Etiológico Wuchereria bancrofti (África e Américas) Brugia malayi (sul e sudeste da Ásia e Pacífico Oriental) Filariose Linfática Brugia timori (leste da Indonésia e ilha do Timor • Onchocerca volvulus – oncocercose ou cegueira dos rios • Dirofilaria immitis– parasita cães (zoonose), casos humanos • Mansonella ozzardi- não patogênica, comum na Amazônia
Filariose Linfática • Parasito infecta exclusivamente o ser Humano. • Produz quadros clínicos muito diversos: desde assintomático e linfadenites à orquiepididimites, hidroceles e elefantíases
Epidemiologia no Mundo • OMS (1983): 90, 2 milhões de pessoas infectadas, 81, 6 milhões por W. bancrofiti, 8, 6 milhões por B. malayi e B. timori • Altas prevalências na Ásia , no Pacífico e África • Américas: 1 milhão de casos (WHO, 1994)
Epidemiologia no Brasil • Casos: Belém-PA, Ceará, Pernambuco (Recife e Olinda) e Alagoas • Faltam informações: do Rio Grande do Norte à Bahia e no Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul)
Vermes adultos Machos Fêmeas extremidade final enrolada 7 a 10 cm 3, 5 a 4 cm Habitat: vasos e gânglios linfáticos (vivem em média 4 a 6 anos). http: //xyala. cap. ed. ac. uk/research/nematodes/fgn/pnb/wuchban. html
• Vermes por “novelo”~20 • Reação inflamatória, obstrução Macho e fêmea adultos removidos de um vaso/gânglio linfático Secção de adultos parasitas num vaso linfático
Microfilárias • Microfilária, larvas ou embrião – possuem uma membrana extremamente delicada e que funciona como uma bainha flexível (250 à 300 mm).
• As microfilárias paridas no interior dos ductos e vasos linfáticos acumulam-se no interior da rede vascular sanguínea dos pulmões. Ao anoitecer as larvas aparecem na circulação sanguínea periférica e seu número aumenta progressivamente até as primeiras horas da madrugada.
Biologia - Periodicidade • Microfilárias com periodicidade noturna (com pico às 24: 00 hs) • Durante o dia se localizam nos capilares profundos principalmente do pulmão • O pico da microfilariemia coincide com o período preferencial de hematofagismo do Culex quiquefasciatus
Ciclo de Vida 6 -12 meses! 20 dias
Vetores Culex quiquefasciatus Transmissor por excelência Anopheles sp • Fontes de infecção: indivíduos com microfilaremia • Larvas: encontradas no inseto vetor: L 1 ( 300 m), L 2 (2 X maior) e L 3 infectante ( 1, 5 a 2, 0 m)
Ciclo de vida no inseto vetor 6 h 6 -16 h 12 -15 dias: 2ª muda (hemolinfa) 8 -9 dias: 1ª muda L 2 250 -300 um L 2 L 3 - 2 mm Migração para faringe do inseto (lábio)
Patologia • Adenites: os linfonodos hipertrofiados tornam-se muito sensíveis ou mesmo dolorosos e em torno das filárias que aí se encontram, desenvolvendo granulomas com eosinófilos e histiócitos. • Linfangites: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos formando varizes • Lesões genitais: funiculite filariana (linfangite do cordão espermático) e hidrocele (distensão e espessamento da túnica vaginal)
Patologia e Sintomas • Linfoedema: acúmulo de linfa nos tecidos, devido difulcudade circulatória • Derrame linfático: cavidades serosas (pelura, peritôneo ou túnica vaginal do testículo • Outras complicações: derrame de líquido nas vias urinárias (linfúria) ou mais ramente nos intestinos (linforréia) e infecções secundárias
• Eosinofilia pulmonar tropical (EPT): síndrome causada pela migração de microfilárias de W. Bancrofti para o pulmão. Origina uma doença intersticial pulmonar, e aumento importante de eosinófilos. Essa manifestação resulta de uma exacerbada resposta imunológica • Hematúria (presença de sangue na urina): pouco frequente na filariose, possivelmente a deposição de imunocomplexos na membrana basal glomerular seja responsável pela hematúria
Diagnóstico Laboratorial Parasitológico • Pesquisa da microfilária no sangue periférico das 10 hs da noite às 4 da madrugada • Exame de gota espessa, esfregasso sanguíneo e exame à fresco • Técnica de concentração Knott (CK): permite quantificação pré e pós tratamento • Técnica de filtração em membrana de policarbonato (FMP): “padrão ouro” para investigação e quantificação da microfilaremia, antes, durante e após tratamento (permite filtrar com uma única membrana até 10 m. L de sangue).
Diagnóstico Laboratorial Exame à fresco Gota espessa
Diagnóstico por imagem Ultrassonografia é muito útil para detectar a localização dos vermes no sistema linfático.
Teste imunocromatográfico
Tratamento • para reduzir ou prevenir a morbidade, corrigir alterações provenientes da infecção (edema, hidrocele, elefantíase) e impedir a transmissão • 6 mg/kg e dia Citrato de dietilcarbamazina (DEC) durante 14 -21 dias • DEC plus Ivermectin (400 µg/kg), 1 dose por ano • Dados novos mostram que a pré-terapia com Tetraciclina ajuda limitar as patologias causadas por vermes mortos, e que esta terapia já diminui a carga parasitária (por eliminação prévia do endosimbionte)
Profilaxia • Potencialmente erradiacável • Sem reservatórios animais • Controle de vetores: inseticidas para mosquitos e larvas controle biológico (peixes larvófagos, Bacillus) telagem das coleções de água drenagem águas pluviais e esgotos telas domésticas e mosquiteiros (com piretróides)
Bibliografia • REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 3 a ed, 2010. 391 pp • http: //portal. saude. gov. br/portal/arquivos/pdf/guia_filariose_web. pdf
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