Figuras de Linguagem II Anfora Parecida com o

Figuras de Linguagem II

● ● ● Anáfora: Parecida com o pleonasmo, mas ao invés da repetição desnecessária, temos a repetição de apenas uma palavra: Ex: Se eu fosse melhor, se eu fosse mais velho, se eu fosse mais bonito. Polissíndeto: A repetição de uma conjunção. Ex: Ou você fica, ou você vai, ou você troca tudo, ou você desiste de tudo. Silepse: Ocorre quando há concordância nominal ou verbal com a ideia, mas não com a palavra Ex: A multidão gritavam em pé. (Concordância com a ideia de multidão, eles/todos, mas não com a palavra).

● ● ● Hipérbato: Ocorre quando há troca na sequência normal dos termos da oração, ou seja, a disposição usual do sujeito, verbo, complementos e adjuntos, fica diferenciada. Ex: Reconhecem esta frase: Ouviram o brado retumbante de um povo heroico, às margens plácidas do Ipiranga? Esta seria a construção frasal normal do primeiro verso de nosso hino, que é um hipérbato. O original é: “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante. ”

● ● ● Gradação: Ocorre quando há uma transformação gradual crescente ou decrescente dentro da frase. Ex: Eu perdi minha casa, meu carro, minha tv, minha bicicleta. Assíndeto: É igual à Elipse, mas trata-se apenas da omissão de conectivos e conjunções. Ex: Fui ao mercado comprar pão, manteiga, feijão, macarrão. Polissíndeto: Primo do Assíndeto, mas ocorre quando há a repetição de conjunções. E via a terra, e corria lá, e jogava os braços, e ria.

● ● Aliteração: Grande amiga da poesia, trata-se da repetição de consoantes para produzir sons parecidos. Ex: Ao desconhecido deus dos desmandos mentais (Joedson Adriano) Assonância: Prima da aliteração, trata-se da repetição de palavras com vogais tônicas. Ex: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras. (Príncipe Negro, o Colosso de Desterro)

● ● Anacoluto: Ocorre quando a estrutura da frase é interrompida por algum elemento ‘solto’. O recurso faz o texto se parecer com a linguagem oral, dando espontaneidade à mensagem. Ex: O meu sapato, levo-o sempre comigo. (É como se “o meu sapato” fosse um trecho que falasse diretamente com o leitor. Ele é ‘solto’.