FIGUR A FUNDO Quando observamos uma imagem temos

FIGUR A/ FUNDO

Quando observamos uma imagem, temos a tendência para fixar o nosso olhar na(s) forma(s), esquecendo muitas vezes a importância do espaço que a(s) envolve. Podemos designar a forma como figura ou espaço positivo, e a envolvência como fundo ou espaço negativo. Julian Opie (n. 1958), O galerista Dino, 1998

Normalmente o fundo tem características uniformes e neutras, daí a tendência para o ignorarmos. Se lhe atribuirmos o mesmo valor, o nosso cérebro tem dificuldade em distinguir a figura do fundo, originando figuras reversíveis ou ambíguas, porque passam a ter a mesma importância. Maurits Cornelius Escher (1898 -1072), Céu e água, 1938 Neste caso, a alternância da visualização é decidida pelo observador. Jack Botwinick (1923 -2006), Pato-coelho

Taça de Rubin Tem este nome porque fez parte de um trabalho de pesquisa desenvolvido pelo psicólogo dinamarquês Edgar Rubin (1886 -1951). É uma das imagens ambíguas mais conhecidas. Nela podemos observar, alternadamente, a taça ou dois perfis humanos. Taça de Rubin, c. 1915

Observa e experimenta!

Todas estas imagens têm duas (ou mais) leituras possíveis. Tenta decifrá-las:

Observa ainda, alguns trabalhos já realizados por colegas teus…

Proposta de trabalho: Como podes concluir, todas estas imagens têm mais do que uma interpretação. Podes identificar diferentes figuras quando observas, alternadamente, o fundo/figura branco(a) ou o fundo/figura negro(a). . . A partir destes exemplos, procura criar uma imagem que tenha, pelo menos, dois significados. Não te esqueças de fazer alguns esboços, antes de fazeres o desenho final, para escolheres a melhor ideia.