Famlia Conceito de Famlia l Segundo a OMS

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Família

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Conceito de Família l Segundo a OMS (Rodrigues et al, 2007) o conceito de

Conceito de Família l Segundo a OMS (Rodrigues et al, 2007) o conceito de família não pode ser limitado a laços de sangue, casamento, parceria sexual ou adoção. Qualquer grupo cujas ligações sejam baseadas na confiança, suporte mútuo e um destino comum, deve ser encarado como família.

Conceito de Família l. A família é apontada como elementochave para a sobrevivência, proteção

Conceito de Família l. A família é apontada como elementochave para a sobrevivência, proteção e socialização de seus componentes, transmissão do capital econômico e da propriedade do grupo, bem como das relações de gênero ede solidariedade entre gerações. l Trata-se da instância mediadora entre indivíduo e sociedade.

As mudanças históricas no conceito de família l. O objetivo deixa de ser econômico

As mudanças históricas no conceito de família l. O objetivo deixa de ser econômico e passa a ser sócio-afetivo. Família aristocrática Família camponesa Família Proletariada FAMÍLIA BURGUESA

Etimologia da palavra família l. O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que

Etimologia da palavra família l. O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico”. Este termo foi criado na Roma Antiga para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao serem introduzidas à agricultura e também escravidão legalizada.

Os diferentes tipos de família: l Para Reivas (1996) a família é uma rede

Os diferentes tipos de família: l Para Reivas (1996) a família é uma rede complexa de relações e emoções na qual se passam sentimentos e comportamentos que sofrem modificações ao londo do ciclo vital. Existem vários tipos de organização familiar, dentre as quais: família nuclear com e sem filhos biológicos, famílias monoparentais, famílias reconstituídas, famílias alargadas, adotivas e de acolhimento. Não existe um tipo de família modelo ou ideal.

A família como um sistema Para Bowen uma família é um sistema em que

A família como um sistema Para Bowen uma família é um sistema em que cada membro tem um papel a desempenhar e regras que determinam a forma dos indivíduos se relacionar criando assim padrões de comportamento. l Minuchin (1990) define a família como “um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a igualmente como um sistema que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem construir subsistemas, podendo estes ser formados por geração, sexo, interesse e função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. l

A família como uma unidade social enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo

A família como uma unidade social enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes l Andolfi (1981) define família como “um sistema de interação que supera e articula dentro dela os vários componentes individuais. l Para Reivas (1996) é a primeira instituição social que assegura e responde a determinadas necessidades, tais como: amor, carinho, alimentação, proteção e socialização, sendo um sistema que muda em função de espaço e do tempo. l

Na perspectiva sistêmica a família é: l Um sistema aberto que funciona em relação

Na perspectiva sistêmica a família é: l Um sistema aberto que funciona em relação com seu contexto sócio-cultural e que evolui ao longo do ciclo vital. Como um sistema interacional, as famílias funcionam seguindo regras e princípios comuns a todos os sistemas, quais sejam: entropia (estado de organização e a energia disponível no sistema), causalidade circular, equifinalidade, comunicação, regras familiares, homeostase e morfogênese.

Os subsistemas familiares: Individual: constituído pelo indivíduo, que tem o seu papel na família

Os subsistemas familiares: Individual: constituído pelo indivíduo, que tem o seu papel na família que pertence, desempenhando também outros papéis em outros sistemas que influenciam o papel que desempenha na família. l Parental: com funções executivas, tendo a seu cargo a responsabilidade dos mais novos. l Conjugal: o casal l Fraternal: os irmãos l

O funcionamento da família l A forma como se organiza e inter-relacionam os subsistemas

O funcionamento da família l A forma como se organiza e inter-relacionam os subsistemas traduz a estrutura familiar. A coesão do sistema familiar depende da comunicação familiar uma vez que esta proporciona o ajustamento das diferentes partes que o constituem, a adaptação do sistema ao meio envolvente, sendo graças à comunicação e à informação que os sistemas delimitam as suas fronteiras (identidade) face aos outros sistemas (Alarcão, 2006).

As mudanças na família l A família passa por mudanças que estão relacionadas ao

As mudanças na família l A família passa por mudanças que estão relacionadas ao seu processo de evolução temporal, gerando transformações importantes ao longo de seu ciclo que são reconhecidas como crises previsíveis. Existem também outras crises, não previstas pela evolução da família, que pode ocorrer em qualquer etapa do ciclo e que obrigará a família a responder a uma situação de estresse, de mudança.

As mudanças familiares e o contexto l As mudanças familiares acompanham as transformações quer

As mudanças familiares e o contexto l As mudanças familiares acompanham as transformações quer no plano social, econômico e cultural que ocorrem na sociedade. Do mesmo modo, se pode dizer que o perfil de uma dada sociedade encerra em si configurações familiares específicas. Esta troca ocorre entre os diferentes níveis apontados por Bronfenbrenner, da teoria ecológia, que aponta os 4 níveis de troca: indivíduo, micro, meso e macro sistema.

l As família flexíveis diante da crise evoluem para níveis mais complexos de funcionamento,

l As família flexíveis diante da crise evoluem para níveis mais complexos de funcionamento, com maior ou menor dificuldade. As famílias que não conseguem flexibilizar, mudar seus padrões de comportamento (papéis, regras), porque se fecham ou porque se abrem excessivamente, não encontrando o caminho para a evolução , entre em disfuncionamento que pode cristalizar-se na patologia de um ou mais elementos.

Referências Bibliográficas: l l l Alarcão, M. (2006). Desequilíbrios familiares: uma visão sistêmica. Coimbra:

Referências Bibliográficas: l l l Alarcão, M. (2006). Desequilíbrios familiares: uma visão sistêmica. Coimbra: Quarteto editora. Andolfi, M. (1981). A Terapia Familiar. Lisboa: Editorial Veja. Carvalho, I. & Almeida, P (2003). Família e proteção social. São Paulo em Perspectiva, 17 (2). Abril- junho. Minuchin, S. (1990). Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas. Reivas, A. (1996) O ciclo vital da família: perspectiva sistêmica. Porto: Edições Afrontamento.