FALAR CLARO FALAR CLARO Dep Carlos Coelho Dr

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FALAR, . . . CLARO FALAR CLARO ! Dep. Carlos Coelho Dr. Rodrigo Moita

FALAR, . . . CLARO FALAR CLARO ! Dep. Carlos Coelho Dr. Rodrigo Moita de Deus 31. Agosto. 2005

FALAR, . . . CLARO FALAR CLARO ! A. Comunicar Bem B. Escrever claro

FALAR, . . . CLARO FALAR CLARO ! A. Comunicar Bem B. Escrever claro C. Contactos com a Comunicação Social D. Falar em público

COMUNICAR BEM

COMUNICAR BEM

FAZER POLÍTICA É COMUNICAR Em Democracia o povo é quem decide. Comunicar: O que

FAZER POLÍTICA É COMUNICAR Em Democracia o povo é quem decide. Comunicar: O que está a acontecer ? O que se está a fazer ? Quais são os anseios e os problemas das pessoas ?

OS 3 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

OS 3 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

CONSTRUIR A MENSAGEM O que se quer dizer ? A quem queremos dizer ?

CONSTRUIR A MENSAGEM O que se quer dizer ? A quem queremos dizer ? Que Sound Bite ?

SOUND BITE Conceito relativamente comum para definir uma determinada frase ou expressão utilizada nos

SOUND BITE Conceito relativamente comum para definir uma determinada frase ou expressão utilizada nos mass media de grande notoriedade e repetição: Ex: “Vou andar por aí!”

SOUND BITE Na realidade um sound bite corresponde à sintetização sistemática uma mensagem, de

SOUND BITE Na realidade um sound bite corresponde à sintetização sistemática uma mensagem, de um conceito ou de uma ideia queremos passar. Um chavão Uma frase resumo para que aquela comunicação não seja esquecida

ONDE COMUNICAR Cada meio tem um público alvo a que se dirige preferencialmente. Cada

ONDE COMUNICAR Cada meio tem um público alvo a que se dirige preferencialmente. Cada meio tem características próprias que obrigam a alterar o formato e o conteúdo da própria mensagem. Que meios estão à nossa disposição?

ONDE COMUNICAR públicos meios colegas militantes simpatizantes cidadãos Jornal da Secção Press-release Net Jornais

ONDE COMUNICAR públicos meios colegas militantes simpatizantes cidadãos Jornal da Secção Press-release Net Jornais Rádios Televisão

ONDE COMUNICAR Escolher o meio errado para comunicar determinada mensagem pode ser contraproducente. Nem

ONDE COMUNICAR Escolher o meio errado para comunicar determinada mensagem pode ser contraproducente. Nem o público alvo recebe a mensagem, como o público que acabou por receber a mensagem não a vai perceber ou na pior das hipóteses pode interpretá-la mal. Como queimar uma notícia

O EMISSOR: GERIR A PRÓPRIA IMAGEM Como é que os outros nos vêem ?

O EMISSOR: GERIR A PRÓPRIA IMAGEM Como é que os outros nos vêem ? O que pensam de nós ? De que forma essa imagem influencia a forma como a mensagem é recebida ?

O EMISSOR: GERIR A PRÓPRIA IMAGEM • Conhece-te a ti próprio. Conhece qualidades e

O EMISSOR: GERIR A PRÓPRIA IMAGEM • Conhece-te a ti próprio. Conhece qualidades e fragilidades; • Nem todos podemos ser “grandes oradores” ou “comunicadores” • Evidencia as tuas mais valias em relação aos outros • Não faças o jogo do outro;

ESCREVER CLARO

ESCREVER CLARO

ESCREVER CLARO Seja directo Evite utilizar vocabulário que não domine. Uma linha não deve

ESCREVER CLARO Seja directo Evite utilizar vocabulário que não domine. Uma linha não deve exceder as quinze palavras. Um parágrafo não deve exceder as cinco linhas. Um texto não deve exceder os cinco parágrafos. Tenha atenção à formatação.

QUE TIPO DE TEXTO ? • A ESTRUTURA DO TEXTO DEPENDE DO SEU OBJECTIVO

QUE TIPO DE TEXTO ? • A ESTRUTURA DO TEXTO DEPENDE DO SEU OBJECTIVO • CONVOCATÓRIA – Referir o tema sem estragar o tema. Realçar o quando e o onde. • COMUNICADO – Construído em estrutura descendente. O mais importante está no fim. Conclusão.

ADEQUAR A ESCRITA AO TIPO DE TEXTO • PRESS RELEASE – Notícia pré-fabricada. Estrutura

ADEQUAR A ESCRITA AO TIPO DE TEXTO • PRESS RELEASE – Notícia pré-fabricada. Estrutura ascendente. O mais importante está no princípio. Lead - sintetizar o tema, abrir o apetite Primeiro parágrafo - quando, quem, onde e como Imagem: Uma boa formatação convida à leitura Ganhar o título/incluir contacto/simplificar a comunicação

CONTACTOS COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL

CONTACTOS COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL

CUIDADOS A TER NAS RELAÇÕES COM A IMPRENSA • O peso relativo da imprensa

CUIDADOS A TER NAS RELAÇÕES COM A IMPRENSA • O peso relativo da imprensa escrita – circula em meios restritos • A imagem gasta-se e as amizades na imprensa também; • Uma imagem pode matar (Uma má fotografia, um mau discurso, mau som numa entrevista); • Oiça-se antes; • Leve o tempo que precisar para responder; • O jornalismo de fontes é prejudicial para partidos com vocação de poder

 • • CUIDADOS PARA A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA • Convocatória 5 dias •

• • CUIDADOS PARA A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA • Convocatória 5 dias • Confirmação na véspera É necessário ? • Tamanho da sala Os jornalistas vêm ? • Luz (fotos e contra-luz) Fizemos ontem ? • Décor (estrutura móvel) Escolher dia e hora (jornais regionais)

NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA • • Quem responde ? (dividir o jogo) Falar para

NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA • • Quem responde ? (dividir o jogo) Falar para o público Justificar mais polémicas/impopulares Responder directa, clara e brevemente Responder s/ exasperação, com classe Não às respostas evasivas (. . . fragilidades. . . ) Que Sound bite?

CUIDADOS A TER: • Entrevistas: há algo a dizer - ter fotos • Rádio:

CUIDADOS A TER: • Entrevistas: há algo a dizer - ter fotos • Rádio: voz firme - usar notas mas não ler cuidado com as pausas • Televisão: respostas mais curtas – gravata vermelha sobre camisa azul - fato sem riscas nem brilho • Som: Qualidade – ruído - feed-back - teste

15 CONSELHOS PARA FALAR EM PÚBLICO

15 CONSELHOS PARA FALAR EM PÚBLICO

1. NÃO TER MEDO DO MEDO • Vaidade = auto-confiança em excesso

1. NÃO TER MEDO DO MEDO • Vaidade = auto-confiança em excesso

2. NÃO ATRAIR OS ABUTRES, SER FIRME ! • Aparentar mais firmeza do que

2. NÃO ATRAIR OS ABUTRES, SER FIRME ! • Aparentar mais firmeza do que se sente • Olhar de frente para as pessoas ou por cima das cabeças

3. NÃO COMEÇAR A FALAR SEM DEFINIR O OBJECTO E O INTUITO • INTERVENÇÃO:

3. NÃO COMEÇAR A FALAR SEM DEFINIR O OBJECTO E O INTUITO • INTERVENÇÃO: – Ser racional — transportar emoção • PEDIDOS ESCLARECIMENTO – Querer esclarecer — enervar o adversário • RESPONDER A ESCLARECIMENTOS. . .

Definir 3. NÃO COMEÇAR A FALAR SEM DEFINIR O OBJECTO E O INTUITO Ideias-Chave.

Definir 3. NÃO COMEÇAR A FALAR SEM DEFINIR O OBJECTO E O INTUITO Ideias-Chave. Ordenar ideias e argumentos RESPONDER A ESCLARECIMENTOS: • Esclarecer a ideia: sublinha o tema • Lançar novas questões: mudar o enfoque • Lançar ataques: centrar na polémica

4. NÃO IGNORAR A AUDIÊNCIA • Discursar é comunicar = falar com

4. NÃO IGNORAR A AUDIÊNCIA • Discursar é comunicar = falar com

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM • • Não se OUVE um discurso: VÊ-SE

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM • • Não se OUVE um discurso: VÊ-SE ! Há que representar o discurso Transmitir argumentos e. . . Emoção Fala-se com o corpo. Não apalhaçar

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM Cuidado com os tiques AGut MRS

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM Cuidado com os tiques AGut MRS

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM Um gesto vale mil palavras

5. NÃO ESQUECER: OS OUTROS VÊEM Um gesto vale mil palavras

6. NÃO FALAR SEM SENTIR O QUE SE DIZ Não ao discurso monocórdico

6. NÃO FALAR SEM SENTIR O QUE SE DIZ Não ao discurso monocórdico

7. GANHAR A SIMPATIA DO PÚBLICO • Primeiro discurso Primeiro • Seja modesto sem

7. GANHAR A SIMPATIA DO PÚBLICO • Primeiro discurso Primeiro • Seja modesto sem ser humilde ou simplório

8. NÃO SER CHATO • Breve e conciso (<20’) • Não falar demais (cuidado

8. NÃO SER CHATO • Breve e conciso (<20’) • Não falar demais (cuidado sem papel) • Mas não falar depressa demais • Recusar o discurso redondo Redondo Concreto

9. NUNCA FALAR DO QUE NÃO SE DOMINA • Deve-se falar do que se

9. NUNCA FALAR DO QUE NÃO SE DOMINA • Deve-se falar do que se conhece

10. NUNCA DECORAR UM DISCURSO ESCRITO • As linguagens são diferentes, Bloqueio psicológico… •

10. NUNCA DECORAR UM DISCURSO ESCRITO • As linguagens são diferentes, Bloqueio psicológico… • O risco de pedir a outrém para escrever LER

11. NUNCA DESCURAR AS DEFESAS Informação Reduzir as ! • Não Incluir princípios Não

11. NUNCA DESCURAR AS DEFESAS Informação Reduzir as ! • Não Incluir princípios Não há hágrandes progresso solidariedade justo que Participação assimetrias cidadãos de têm de subscrever… emtodos Portugal sem reduzir sem as que ele Desenvolvimento Qualidade de Vida, entre o sediferenças faça sentirgritantes em todas litoral Ambiente, e o interior, Bem-estar, o Norte entre as regiões os cidadãos do País! eo Transparência Sul, a cidade da e o. Adm. campo

12. RESPONDER QUE NÃO SE SABE • Assumir que não se sabe tanto. Ninguém

12. RESPONDER QUE NÃO SE SABE • Assumir que não se sabe tanto. Ninguém sabe tudo

Nunca tinha visto este problema Invocou argumentos novos que sob esse ângulo. 12. RESPONDER

Nunca tinha visto este problema Invocou argumentos novos que sob esse ângulo. 12. RESPONDER QUE NÃO SE SABE merecem reflexão. Se reagisse de imediato não lhe faria justiça. Parece-me interessante, talvez perigoso (ou inaplicável) Prefiro valorizar os seus argumentos, mas gostaria de pensar um pesá-los com outras opiniões e voltar pouco melhor antes de me pronunciar. ao assunto na próxima oportunidade.

13. SER FIRME, PROTEGENDO-SE • Não afirmar o que não se sabe ou de

13. SER FIRME, PROTEGENDO-SE • Não afirmar o que não se sabe ou de que se não tem provas • Parece-nos que. . .

13. SER FIRME, PROTEGENDO-SE A confirmarem-se Estamos preocupados com as Boatos os com esta

13. SER FIRME, PROTEGENDO-SE A confirmarem-se Estamos preocupados com as Boatos os com esta gravidade têm de ser rumores que correm, informações que circulam desmentidos sob pena de temos de apurar responsabilidades que, a confirmarem-se, minarem a credibilidade de autarcas esão retirar consequências… prova da mais grave que, atéjurídicas prova eme contrário, devem políticas ! irresponsabilidade e de merecer a nossa consideração. aproveitamento ilícito políticas e criminais… de recursos públicos !

14. NUNCA ATACAR COM MALDADE, DOSEAR A AGRESSIVIDADE • Evitar ataques pessoais. Insinuar com

14. NUNCA ATACAR COM MALDADE, DOSEAR A AGRESSIVIDADE • Evitar ataques pessoais. Insinuar com fundamento e com clareza. • Representar a indignação: deixá-los envergonhados PCP PS CDS

14. NUNCA ATACAR COM MALDADE, DOSEAR A AGRESSIVIDADE • Ser simpático quando se ataca:

14. NUNCA ATACAR COM MALDADE, DOSEAR A AGRESSIVIDADE • Ser simpático quando se ataca: Ser filho-da-mãe educadinho GC Rod

15. NUNCA ADMITIR SER INFERIORIZADO PELA IDADE/SEXO/COR • Recorrer à defesa da honra GC

15. NUNCA ADMITIR SER INFERIORIZADO PELA IDADE/SEXO/COR • Recorrer à defesa da honra GC Rod

Vejo-o nervoso, agressivo e precipitado. 15. NUNCA ADMITIR SER Não sei o que. INFERIORIZADO

Vejo-o nervoso, agressivo e precipitado. 15. NUNCA ADMITIR SER Não sei o que. INFERIORIZADO o perturba mais: PELA se o facto de ser jovem, de ser mulher ou O de ser preta. IDADE/SEXO/COR Qualquer dos receios só por si sangue-frio já o deveria embaraçar. valoriza a reacção Concentre-se no que aqui afirmei e impede o e na razão que me assiste. disparate Tudo o mais é preconceito que o deveria envergonhar.