FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA

  • Slides: 53
Download presentation
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO História da Arte Prof.

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO História da Arte Prof. : LAILE ALMÉRIA DE MIRANDA

EMENTA: • Conceito de arte e de história da arte; • Introdução à historiografia

EMENTA: • Conceito de arte e de história da arte; • Introdução à historiografia e leitura / interpretação da imagem como obra de arte, como iconografia ( linguagem visual) e como elemento de criação; • Contexto cultural e características dos períodos, estilos ou escolas artísticas, assim como seus principais artistas;

Recorte cronológico: Dá pré-história até arte contemporânea geral e no Brasil. • Pré-história geral

Recorte cronológico: Dá pré-história até arte contemporânea geral e no Brasil. • Pré-história geral e do Brasil, egípcia, grega, romana, paleocristã, medieval, renascentista, barroca, neoclássica, romantismo, realismo, academismo, impressionismo, pós-impressionismo, expressionismo, fauvismo, cubismo, abstracionismo, dadaismo, surrealismo, modernismo, contemporâneo. Arte brasileira do pré-cabralismo ao modernismo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia da Letras, 1992 CLASSIFICAÇÃO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia da Letras, 1992 CLASSIFICAÇÃO 8. 709. 03 CUTTER A 686 a ___Arte Brasileira. Abril Cultural CLASSIFICAÇÃO 8. 709 CUTTER B 327 e GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Guanabara/Koogan, 1993 CLASSIFICAÇÃO 8. 709 CUTTER G 632 h Enciclopédia Virtual de Artes Visuais Itaú Cultural ( www. itaucultural. org. br)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Martins

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998. CLASSIFICAÇÃO 8. 709 CUTTER H 376 H MACHADO, Lourival Gomes, Barroco Mineiro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003 CLASSIFICAÇÃO 8. 709 CUTTER M 149 B JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1996. CLASSIFICAÇÃO 8. 709 CUTTER j. 35 i PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora civilização Brasileira, 1969. CLASSIFICAÇÃO 8. 703 CUTTER P 811 D

História da Cultura e das Artes Introdução

História da Cultura e das Artes Introdução

Arte Capacidade que o Homem possui de produzir objetos ou realizar ações com as

Arte Capacidade que o Homem possui de produzir objetos ou realizar ações com as quais – cumprindo ou não finalidades úteis – ele possa expressar ideias, sentimentos ou emoções estéticas. Esses objetos ou ações são capazes de veicular ideias, sentimentos ou emoções estéticas (obras de arte).

EMISSOR Sujeito da comunicação ARTISTA - Cria - Transporta - Transforma MENSAGEM Objeto da

EMISSOR Sujeito da comunicação ARTISTA - Cria - Transporta - Transforma MENSAGEM Objeto da comunicação OBRA DE ARTE RECEPTOR(es) Destinatário(s) da comunicação PÚBLICO-ALVO - Lê, interpreta - Suporte - Veículo - Aprecia - Recria

A OBRA DE ARTE (objeto artístico) CRITÉRIOS PARA AVALIAR ASPECTOS PARA ANALISAR Materiais e

A OBRA DE ARTE (objeto artístico) CRITÉRIOS PARA AVALIAR ASPECTOS PARA ANALISAR Materiais e técnicas Formas Salvador Dali, «A face da guerra» . 1940. 64 x 79 cm Criatividade Originalidade Cores, Texturas Intencionalidade Luminosidade Autenticidade Estrutura e composição Comunicabilidade Conteúdos e tema Rigor estético Significado: real ou simbólico Mensagem

Veremos, nestes primeiros textos, questões ligadas aos conceitos fundamentais da Arte, suas origens préhistóricas,

Veremos, nestes primeiros textos, questões ligadas aos conceitos fundamentais da Arte, suas origens préhistóricas, suas características intrínsecas, suas modificações ao longo do tempo.

ARTE Geralmente, considera-se a arte como uma operação do espírito, que tende para a

ARTE Geralmente, considera-se a arte como uma operação do espírito, que tende para a criação de obras que exprimem a realidade objetiva, incluindo o próprio homem e a sua maneira de ver o mundo.

De forma mais restrita, aplicase a palavra «arte» às técnicas da pintura, escultura, arquitetura,

De forma mais restrita, aplicase a palavra «arte» às técnicas da pintura, escultura, arquitetura, etc. , ou a qualquer outra técnica que inclua uma parte de criação.

 As obras de arte expressam um pensamento, uma visão do mundo e provocam

As obras de arte expressam um pensamento, uma visão do mundo e provocam uma forma de inquietação no observador, uma sensação especial, uma vontade de contemplar, uma admiração emocionada ou uma comunicação com a sensibilidade do artista.

 A este conjunto de sensações chamamos de experiência estética. Toda a obra de

A este conjunto de sensações chamamos de experiência estética. Toda a obra de arte é filha do seu tempo.

Características do objeto de arte Imaginação A imaginação é importante por nos permitir toda

Características do objeto de arte Imaginação A imaginação é importante por nos permitir toda a espécie de possibilidades em relação ao futuro e compreender o passado de modo a manter-lhe vivo o valor do presente.

Características do objeto de arte Criatividade Que significa criar? A obra de arte deve

Características do objeto de arte Criatividade Que significa criar? A obra de arte deve ser um objeto tangível a que certas mãos humanas deram forma. No momento crítico, a imaginação relaciona o que parecia não ter qualquer relação e dá-lhe forma nova.

Características do objeto de arte Originalidade O que distingue a arte do artesanato é

Características do objeto de arte Originalidade O que distingue a arte do artesanato é a originalidade e a unicidade. Podemos até afirmar que a originalidade confere o grau da grandeza ou da importância artística da obra de arte.

História da Arte O termo História da Arte costuma designar o conjunto das obras

História da Arte O termo História da Arte costuma designar o conjunto das obras de uma época, país ou escola das artes visuais. A arte é a expressão máxima do momento, seja ele histórico ou pessoal.

 Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que empregam um certo estilo

Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que empregam um certo estilo estético por «movimentos» . A arte registra as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo, assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.

 A Análise cronológica da Arte está subdividida em Idades e estabelecida por datas-marco.

A Análise cronológica da Arte está subdividida em Idades e estabelecida por datas-marco. Quadro Cronológico simplificado da Arte Ocidental:

2. 500 a. C 3. 500 a. C. Pré-História *Paleolítico *Neolítico *Idade dos Metais

2. 500 a. C 3. 500 a. C. Pré-História *Paleolítico *Neolítico *Idade dos Metais 476 d. C. 1453 1789 Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea *Mesopotâmia *Egito *Grécia *Roma *Arte *Paleocristã *Arte dos Bárbaros *Arte Bizantina *Arte Carolíngia *Arte Românica *Arte Gótica *Renascimento *Maneirismo *Barroco *Rococó *Neoclassicismo *Romantismo *Realismo *Impressionismo *Pós Impressionismo *Arte Moderna *Arte Contemporânea Invenção da escrita Queda do Império Romano Tomada de Constantinopla Revolução Francesa

Um tempo para a Arte Conceitos fundamentais Para entendermos as modificações artísticas ao longo

Um tempo para a Arte Conceitos fundamentais Para entendermos as modificações artísticas ao longo da História e apreciarmos cada obra de arte é preciso conhecer os seus elementos formadores, seus suportes e linguagens tornando-a legível em sua visualidade.

Nas Artes Plásticas Os elementos formadores da visualidade são: Ponto, Linha, Textura, Volume, Espaço,

Nas Artes Plásticas Os elementos formadores da visualidade são: Ponto, Linha, Textura, Volume, Espaço, Cor. Com estes elementos o artista cria a sua Composição Visual. A História da Arte pode ser vista como a história das modificações visuais ocorridas nas obras de arte. Os teóricos que seguem esta linha são chamados de Formalistas.

Tema Ao conjunto de assuntos que o artista utiliza para formular sua obra, ou

Tema Ao conjunto de assuntos que o artista utiliza para formular sua obra, ou ainda, à narrativa visual, sobre a qual a obra de arte discorre dá-se o nome de tema.

Podemos citar: Tema Histórico ou Heroico O mais valorizado dos temas entre os séculos

Podemos citar: Tema Histórico ou Heroico O mais valorizado dos temas entre os séculos XVIII e XIX. Podemos exemplificar O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo como tema Histórico (Heróico por suas características românticas – mas isto iremos analisar mais para frente) e o ato da independência brasileira como assunto.

Tema Bíblico ou Religioso Cenas extraídas narrativas bíblicas ou com referência à imagens religiosas

Tema Bíblico ou Religioso Cenas extraídas narrativas bíblicas ou com referência à imagens religiosas (cristãs ou não). Os três homens na fornalha ardente (Provavelmente séc. III d. C. ). Afresco da catacumba de Priscila, Roma.

Tema Mitológico Normalmente está ligado à mitologia clássica grecoromana, suas narrativas, divindades e referências.

Tema Mitológico Normalmente está ligado à mitologia clássica grecoromana, suas narrativas, divindades e referências. Botticelli: O nascimento de Vênus (1485). Uffizi, Florença.

Retrato Reporta-se a alguém que existiu, mesmo que idealizado. Tem forte carga simbólica, fazendo

Retrato Reporta-se a alguém que existiu, mesmo que idealizado. Tem forte carga simbólica, fazendo referência a uma classe ou tipo de indivíduos. Reynolds: Retrato de Miss Bowles com seu cão. ( 1775) Wallace Collection, Londres.

Paisagem Normalmente representa os grandes ambientes externos. A palavra inglesa landscape nos dá a

Paisagem Normalmente representa os grandes ambientes externos. A palavra inglesa landscape nos dá a noção do panorama, a qual liga-se a paisagem. Cézanne: O Monte Saint Victoire ( 1898 -90). Ermitage (Former Collection of Bernhard Koehler) St. Petersburg, Russia

Natureza Morta Refere-se às coisas inanimadas. Tem, na tradição pictórica (gênero de pintura), o

Natureza Morta Refere-se às coisas inanimadas. Tem, na tradição pictórica (gênero de pintura), o costume de ser objetos, frutas, flores ou animais, compostos sobre um apoio (mesas, parapeitos, ou outros) em um local fechado. Agostinho da Motta Mamão e Melancia , s. d. óleo sobre tela, 53, 4 x 65 cm Museu Nacional de Belas Artes

Pintura de Gênero Cena do cotidiano, normalmente enfatizando uma ação comum. Um dos grandes

Pintura de Gênero Cena do cotidiano, normalmente enfatizando uma ação comum. Um dos grandes mestres da pintura de gênero é o barroco Vermeer: A Leiteira. (c. 1660). Rijkmuseum, Amsterdã

Abstração Na visualidade não busca a representação do mundo real. Pode ser geométrico ou

Abstração Na visualidade não busca a representação do mundo real. Pode ser geométrico ou informal (apresenta a gestualidade do artista, de forma expressiva). Pollock: Olhos no calor (1946), Coleção Peggy Guggenheim, Veneza

ANALISE FORMAL E INFORMAL Análise formal: Conhecimento de causa, como o próprio nome diz,

ANALISE FORMAL E INFORMAL Análise formal: Conhecimento de causa, como o próprio nome diz, a análise formal diz respeito às linhas, às cores, às formas presentes na obra, à sua estrutura, sua gramática articuladora, sua história, seu contexto. Análise informal: É quando você observa a obra de arte por puro prazer.

Faça uma analise informal da obra de arte. "De Onde Viemos? O que Somos?

Faça uma analise informal da obra de arte. "De Onde Viemos? O que Somos? Para Onde Vamos? " Paul Gauguin

É uma imagem de caráter simbolista. As formas são simplificadas As cores são usadas

É uma imagem de caráter simbolista. As formas são simplificadas As cores são usadas de maneira arbitrária. Apresenta harmonia A luz é opaca na maior parte da obra É assimétrica

Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu Gauguin (Movimento Impressionista): "À direita, no canto,

Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu Gauguin (Movimento Impressionista): "À direita, no canto, vê-se um bebê que dorme cercado por três nativas sentadas no chão (Ilhas de. Taiti) A mulher que apanha uma fruta reproduz Eva, mas, em vez da maçã, segura uma manga. O apanhar da fruta simboliza os prazeres da vida;

Auguste Rodin (Impressionismo) - busca uma expressividade naturalista dentro dos parâmetros da época. Nesta

Auguste Rodin (Impressionismo) - busca uma expressividade naturalista dentro dos parâmetros da época. Nesta obra, o artista se expressa em todo o seu esplendor. Saca de uma pedra a figura surpreendente e inacabada de um bela mulher. A força que sempre caracteriza tal artista se vê nessa obra em cada golpe sobre o mármore, imitando, ao máximo o modelo e revelando na pedra o corpo feminino.

 • A liberdade guiando o povo de Delacroix; • Romantismo; • A "Liberdade",

• A liberdade guiando o povo de Delacroix; • Romantismo; • A "Liberdade", de seios nus, traz numa mão uma arma e na outra a bandeira da França. Nacionalismo puro. • O quadro, pintado em 1830, comemora a revolução liberal que derrubou Carlos X e levou ao trono Luís Felipe, o "rei burguês". • Apesar do forte comprometimento político e particularizador da obra, o valor é assegurado pelo uso das cores e das luzes e sombras. Essa obra é uma alegoria.

A pequena bailarina de catorze anos, Degas marca o início da sua independência do

A pequena bailarina de catorze anos, Degas marca o início da sua independência do grupo dos impressionistas. Deixa-os para trás. A bailarina representada era um dançarina da Ópera que Degas conheceu. Por outro lado, esta escultura foi o primeiro trabalho nesta área da arte que incluiu uma roupa real, desta feita uma saia. Bailarina, começou com simples esboço, depois as telas e depois, uma escultura revolucionária que viria a mudar o mundo.

O Instituto de Arte de Chicago (EUA) encomendou uma recriação do famoso quarto e

O Instituto de Arte de Chicago (EUA) encomendou uma recriação do famoso quarto e este encontra-se disponível para ser alugado na plataforma online ‘Airbnb’. O quarto está disponível por 9€ por noite e fica no bairro de Reiver North de Chicago, nos Estados Unidos da América

Quarto de van Gogh em Arles (1889), sul da França. É uma das pinturas

Quarto de van Gogh em Arles (1889), sul da França. É uma das pinturas mais conhecidas de Vincent Van Gogh. Todas as sombras são eliminadas e as cores puras são modeladas através da aplicação da tinta espessa. A perspectiva conduz o olhar para dentro da quarto e a janela, entreaberta, atrai a curiosidade do observador. O pintor holandês fez três versões da pintura referente ao seu próprio quarto na Casa Amarela, em Arles – França. Sua paixão pela cor amarela. Segundo o próprio artista, a obra tinha o objetivo de trazer uma sensação de repouso e descanso. .

Vik Muniz (Vicente José Muniz) É um retrato da serie “crianças de açucar” de

Vik Muniz (Vicente José Muniz) É um retrato da serie “crianças de açucar” de 1996, foi elaborado a partir desse material. Ele fotografa crianças trabalhando e parte do que ganha com isso, financia estudo para essas crianças. Seu trabalho preferido é Valentina, uma criança comum, retratada em açúcar. O trabalho de Muniz caracteriza-se por mexer com os sentidos do observador Valentina Ele trabalha com imagens ilusórias, imagens que de perto parecem uma coisa e de longe são outras.

Atividade: Observe as obras e faça uma análise comparativa informal das obras.

Atividade: Observe as obras e faça uma análise comparativa informal das obras.

Atividade: Análise comparativa. • "A Negra", de Tarsila do Amaral, e o "Caipira picando

Atividade: Análise comparativa. • "A Negra", de Tarsila do Amaral, e o "Caipira picando fumo", de Almeida Júnior; • A Negra "moderno" e o Caipira "acadêmico”; • Expõe a questão na história e na crítica das artes; • As duas telas apresentam uma evidência rara dentro da pintura brasileira; • Elas possuem uma força e uma presença visual, do um "tipo" social, pessoas simples;

Almeida Júnior compõe por meio de um notável sentido da geometria; Com os ângulos

Almeida Júnior compõe por meio de um notável sentido da geometria; Com os ângulos dos cotovelos, dos joelhos, bem afirmados, encontra-se instalado, de modo seguro e preciso. Diante de um fundo revelando claras relações ortogonais (forma um ângulo reto): verticais da porta e, sobretudo, horizontais dos batentes, dos bambus que se mostram na parede de barrote, dos degraus em pau tosco que lhe servem para sentar;

Tarsila do Amaral, no início dos anos de 1920, está muito marcada pelos exemplos

Tarsila do Amaral, no início dos anos de 1920, está muito marcada pelos exemplos construtivos do cubismo; Nesse momento, ela se entrega ao rigor das organizações geométricas. Ela dispõe seu personagem numa postura bastante próxima à do caipira: ângulos dos cotovelos, evidência dos pés, inclinação da cabeça. Como Almeida Júnior, dispõe sua figura diante de um fundo geométrico, feito de barras horizontais paralelas, num efeito não muito distante dos degraus do caipira.