EXTRAO DE CIDO DESOXIRRIBONUCLEICO CLULAS VEGETAIS E ANIMAIS
EXTRAÇÃO DE ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO CÉLULAS VEGETAIS E ANIMAIS
CÉLULAS VEGETAIS
BANANA � Nome científico: Musa spp. Família: Musaceae � Nomes populares: Banana � Origem: provavelmente Ásia MORANGO � Nome científico: Fragaria vesca � Família: Rosaceae � Nome Popular: Morango, morangueiro, morango- silvestre, morangueiro-bravo, fragária, frutilha � Origem: Europa e Américas
MATERIAL EXPERIMENTAL Banana / Morango � Saco plástico � Detergente � Sal � Vidraria transparente (cálice, Becker, Enlermeyer ou equivalente) � Bastão de vidro � Álcool gelado � Água morna � Coador ou filtro � Faca / colher �
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL � Colocar o material em um saco plástico e macerá-lo com as mãos. � Após verificar que o material está bem macerado, acrescentar à mistura: 02 colheres de detergente, 01 pitada de sal e 25 ml de água morna � Misturar o material no próprio saco plástico, por 5 minutos. � Filtrar/coar o material em um frasco. � Acrescentar ao filtrado, álcool etílico gelado, delicadamente sobre as bordas do frasco. � Observar o DNA se precipitando sobre a superfície do material biológico.
CÉLULAS ANIMAIS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS: �- Raspado de mucosa bucal. � - Swab. � - Recipiente contendo sacarose a 3%. � - Tubos de ensaio. � - Suporte para tubos de ensaio. � - Recipiente para banho de gelo. � - Papel alumínio. � - Reagentes: # Etanol a 95%, detergente incolor, água destilada, cloreto de sódio.
PROCEDIMENTO TÉCNICO � � � � � Higienizar a boca, fazendo bochechos com água. Raspar mucosa com auxílio de um swab (nos dois lados bucais). Em um recipiente, colocar uma porção de solução de sacarose a 3% e, logo em seguida, bochechar esta solução por 2 minutos. Recolher o volume obtido do bochecho e colocar no recipiente anterior, mergulhando o swab usado na raspagem. Transferir 5, 0 ml do volume anterior para um tubo de ensaio e adicionar 01 pitada de cloreto de sódio, homogeinizando o material com auxílio de papel alumínio. Adicional 500µl de detergente neutro a 25% e homogeinizar vagarosamente. Incubar em banho-maria a 55ºC por 10 minutos. Resfriar em banho de gelo, por 10 minutos aproximadamente. Colocar no tubo de ensaio, delicadamente, 5, 0 ml de álcool etílico gelado a 95% e observar.
OBSERVAÇÕES � A proteinase K é indispensável no material sanguíneo devido digerir proteínas e eliminar a contaminação das preparações de ácido nucleico, além de inativar as nucleases que poderiam degradar o DNA ou o RNA durante a purificação.
Extração de DNA: Na área de preparo de amostras. Separe a amostra em fragmentos que possam ser testados de forma independente Utiliza os métodos mais simples de extração, para evitar manipulação e possível contaminação Se tem quantidade suficiente de DNA ao final, faça sempre a eletroforese de uma pequena alíquota em gel de agarose para verificar a qualidade do DNA. Elimine o efeito de eventuais contaminantes que poderiam interferir com a eficiência da reação diluindo a amostra, e consequentemente, os contaminantes. Isso é possível, visto que 100 moléculas alvo já são suficientes para amplificação.
Leucócitos, células de raspados epiteliais, lavado brônquico, pedaço de tecido, etc Solução de lise tamponada, contendo EDTA e um detergente, como Triton, por ex. Extração de DNA Centrifugação 1. 400 g 4 o. C Remova o sobrenadante Conserve o “pellet”
Profa Dra Katia Karina Digestão com Proteinase K O DNA, nessa fase, se desprenderá das proteínas ligadas a ele, uma vez que estas são digeridas pela proteinase K Ressuspenda gentilmente o pellet em solução de digestão com proteinase K Incube a 37 o. C por no mínimo 2 h ou 55 o. C por 1 h
Após digestão com proteinase K, inative a enzima por aquecimento a 95 -100 o. C por alguns minutos, e o DNA já está pronto para ser usado. Passos adicionais de purificação com fenol/clorofórmio seguida de precipitação com etanol, podem ser usados, mas não são necessários. O DNA pode também ser ulteriormente purificado com resinas que ligam DNA. Após eluir o DNA da resina, alguns resíduos de resina podem persistir, o que interefere com algumas reações enzimáticas envolvendo DNA. Centrifugue antes de pipetar, para não pipetar resíduos de resina.
Lise das células pode ser feita de vários modos: - fervura por alguns minutos - solução hipotônica (lise osmótica) - “freeze-thaw” - detergente: triton, nonidet 40, SDS - enzima: lisozima EDTA: quelante de Ca 2+ e Mg 2+, inibe a ação de DNAses
Material Parafinado: 1) Cortes de 5 a 10 m de espessura (3 a 5) (Lâmina perfeitamente limpa - passar etanol 100% uma lâmina para cada novo bloco) Confirme a presença do tecido de interesse no último corte. 2) Retire o excesso de parafina em cada corte, com cotonete estéril ou algo similar, visualizando-o sobre uma lâmina limpa. 3) Transfira o restante do material para tubo Eppendorf - 1, 5 m. L 4) Adicione 1 m. L de xileno, agite vigorosamente por 30 min, à temperatura ambiente (TA) 5) Centrifugue a 14. 000 rpm - 3 min - TA. Remova o sobrenadante. 6) Repita os procedimentos de 4 e 5 por mais 2 vezes.
Continuação: 7) Lave 2 vezes com etanol (95 - 100%) para remover xileno 8) Faça a digestão da amostra com proteinase K (200 g/m. L) em 200 L de tampão de digestão. Incube a 37 o. C por 24 a 72 h, ou a 50 o. C por 3 - 4 h, sob leve agitação, acrescentando proteinase K (20 g/m. L) até obter uma solução bem homogênea. 9) Centrifugue a 14. 000 rpm por 5 min - TA. Transfira o sobrenadante para outro tubo - aí está seu DNA. Quantifique Analise através de eletroforese em gel de agarose.
QUESTÕES A SEREM ESCLARECIDAS � Para que o uso do detergente? � Para que o uso do sal? � Por que o uso de álcool gelado? � Qual a função da proteinase K? � Porque avaliar leucócitos e desprezar os eritrócitos? � Pode ser avaliado somente células vivas? Justifique sua resposta.
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