Expanso Europeia Expanso e multiculturalidade Expanso e multiculturalidade
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Expansão Europeia Expansão e multiculturalidade
Expansão e multiculturalidade E expansão europeia colocou em contacto vários povos: Ameríndios, Africanos, Europeus e Asiáticos. As diferenças culturais entre os vários povos não eram entendidas por muitos, o que teve como consequência a imposição, por parte dos europeus, da sua cultura (costumes, hábitos, língua e crenças religiosas) a outros povos, nomeadamente os Africanos e Ameríndios. No entanto esta imposição, baseada numa falsa superioridade cultural e rácica, não foi somente imposta nas colónia, mas também na própria Europa. Em Portugal, D. Manuel I ordenou a expulsão de judeus e mouros. Os que ficaram foram obrigados a converter-se ao cristianismo passando a ser chamados de cristãos-novos. Apesar das políticas de intolerância, algumas comunidades conseguiram manter alguns dos hábitos e costumes das suas culturas e religiões. A expansão promoveu a multiculturalidade e, ao longo dos séculos, fundiram-se caraterísticas das várias culturas (aculturação), dando origem a novas práticas. Hoje em dia o desafio não é o da multiculturalidade, mas sim o da interculturalidade, em que as várias culturas coexistem, não dominadas por uma aparentemente mais forte, mas sim coexistindo na base da inter-relação e aceitação das diferenças culturais e não como uma soma de culturas abrigadas à sombra de uma cultura dominante. CONCEITOS: Multiculturalidade – termo que se refere à existência de muitas culturas numa localidade ou país, havendo pelo menos uma que se afirma como dominante. Interculturalidade – processo que pretende promover a interação entre os vários grupos presentes na sociedade, contribuindo construção da coesão social. Escravatura – prática social em que um ser humano considera ter direitos de propriedade sobre outro (o escravo), impondo-lhe essa condição pela força.
Escravatura: uma história que ainda não acabou A escravatura teve um enorme peso económico na expansão europeia, mantendo-se por séculos, como prática aceite. Apesar de, no século XVI, os jesuítas (ordem religiosa) terem lutado contra a escravização dos índios do Brasil, mas já não defenderam a mesma posição em relação aos Africanos, só em fins do século XVIII surgiram as primeiras campanhas em defesa do fim da escravatura. Hoje em dia a luta contra a escravatura continua a ser um problema atual, pois em muita partes do Mundo, a igualdade de direitos humanos ainda é uma realidade por conquistar, quer seja na lei, quer seja na mentalidade das pessoas.