Evoluo Molecular O uso de macromolculas como documentos

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Evolução Molecular O uso de macromoléculas como documentos históricos

Evolução Molecular O uso de macromoléculas como documentos históricos

Ciências Históricas • Análise de documentos – Perda pela ação do tempo – Perda

Ciências Históricas • Análise de documentos – Perda pela ação do tempo – Perda por acidentes ou ações criminosas • O historiador deve ser capaz de reunir a documentação disponível e tentar reconstruir um evento a partir dela • Novas evidências – Corroboram a história – Modificam a interpretação

Evolução • Ciência Histórica • Documentos – Organismos fósseis • Caracteres morfológicos • Datação

Evolução • Ciência Histórica • Documentos – Organismos fósseis • Caracteres morfológicos • Datação – Organismos atuais • • Caracteres Morfológicos Aspectos comportamentais Fisiologia Moléculas

Morfologia • Primeira ferramenta utilizada – Propiciou grandes descobertas – Permite o estudo dos

Morfologia • Primeira ferramenta utilizada – Propiciou grandes descobertas – Permite o estudo dos fósseis • Grande influência do ambiente – Desenvolvimento – História de vida – Plasticidade fenotípica • Seleção Natural – Convergência evolutiva

Moléculas • Não sofrem necessariamente a ação do ambiente – A variação é considerada

Moléculas • Não sofrem necessariamente a ação do ambiente – A variação é considerada neutra • Mecanismos de modificação bem conhecidos pela genética molecular – Replicação do DNA – Mutações – Mecanismos de reparo • Análise estatística e probabilística

Alguns conceitos básicos Antes de começar com a evolução molecular propriamente dita. . .

Alguns conceitos básicos Antes de começar com a evolução molecular propriamente dita. . .

1 - Árvores

1 - Árvores

Árvores filogenéticas • Representações gráficas da história dos organismos – Mostra as relações de

Árvores filogenéticas • Representações gráficas da história dos organismos – Mostra as relações de parentesco entre eles • A figura ao lado mostra a primeira árvore filogenética – Idealizada por Charles Darwin

Como olhar para uma árvore filogenética? Ramo terminal Nó terminal A Ramo ancestral F

Como olhar para uma árvore filogenética? Ramo terminal Nó terminal A Ramo ancestral F Nó ancestral H I Nó ancestral Ou nó basal Nó terminal F B G B H C I D A G C D E E Espécie irmã

Ramo terminal Ramo ancestral Nó terminal Nó ancestral Ou nó basal Espécies irmãs

Ramo terminal Ramo ancestral Nó terminal Nó ancestral Ou nó basal Espécies irmãs

Tempo

Tempo

Que tipo de coisas uma árvore filogenética pode representar? A A B B C

Que tipo de coisas uma árvore filogenética pode representar? A A B B C C D D E E Tempo OTUs alinhadas Nós terminais alinhados

65 52 39 26 13

65 52 39 26 13

Que tipo de coisas uma árvore filogenética pode representar? A 2 3 1 B

Que tipo de coisas uma árvore filogenética pode representar? A 2 3 1 B 2 2 2 1 6 1 unidade E D C OTUs desalinhadas: Os tamanhos dos ramos representam o número de modificações desde cada nó ancestral

A raiz é necessária?

A raiz é necessária?

Raizes e Outgroups. . . • Para poder ter uma noção de tempo, é

Raizes e Outgroups. . . • Para poder ter uma noção de tempo, é preciso enraizar a árvore • Se o objetivo for só inferir as relações entre as OTUs, não é necessário enraizar.

2 -Teoria Neutralista

2 -Teoria Neutralista

Teoria Neutralista • Kimura (1968) • Alta variabilidade molecular • Os fatores mais importantes

Teoria Neutralista • Kimura (1968) • Alta variabilidade molecular • Os fatores mais importantes na evolução molecular dos organismos são: – Oscilação aleatória dos genes – Seleção Purificadora – Mutações • Seleção positiva: efeito eventual

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As substituições neutras são apenas ruído – A teoria neutralista rejeita a Seleção Natural

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As substituições neutras são apenas ruído – A teoria neutralista rejeita a Seleção Natural

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As

Teoria Neutralista • Concepções equivocadas: – Moléculas seletivamente neutras não têm função – As substituições neutras são apenas ruído – A teoria neutralista rejeita a Seleção Natural

3 -Relógio Molecular • À medida que duas espécies divergem de um ancestral comum,

3 -Relógio Molecular • À medida que duas espécies divergem de um ancestral comum, acumulam mutações em uma taxa regular, ficando progressivamente mais diferentes uma da outra. . .

Div. Gen. Relógio Molecular Tempo

Div. Gen. Relógio Molecular Tempo

Homologia • Um caráter é homólogo em dois organismos se foi herdado por ambos

Homologia • Um caráter é homólogo em dois organismos se foi herdado por ambos a partir de seu ancestral comum. • Para análise de sequências: – Não existe percentagem de homologia: ou uma seqüência é homóloga, ou não é – Quanto maior a similaridade entre as seqüências, maior a probabilidade de serem homólogas – No entanto, duas seqüências podem ser homólogas e não apresentar similaridades (depende do tempo de divergência entre elas)

Duplicação Gênica • Aumento da quantidade de genes nas células • Freqüente formação de

Duplicação Gênica • Aumento da quantidade de genes nas células • Freqüente formação de pseudo-genes Área da duplicação – genes que foram desligados • Leva à construção de árvores de genes, e não de espécies. . . Antes da duplicação Depois da duplicação

Duplicação Gênica

Duplicação Gênica

Duplicação Gênica Parálogos Ortólogos Parálogos. Ortólogos

Duplicação Gênica Parálogos Ortólogos Parálogos. Ortólogos

Xenologia • Resultado de transmissão horizontal. – Ex: Elemento P em Drosophila. – Muito

Xenologia • Resultado de transmissão horizontal. – Ex: Elemento P em Drosophila. – Muito importante na análise de árvores filogenéticas moleculares de microorganismos, especialmente vírus e bactérias.

Analogia • Convergência evolutiva. – O ancestral comum possuía esta característica? • Sim: Homólogas

Analogia • Convergência evolutiva. – O ancestral comum possuía esta característica? • Sim: Homólogas • Não: Análogas – Dificilmente ocorrem analogias em caracteres moleculares

Filogenia Molecular Propriamente dita. . .

Filogenia Molecular Propriamente dita. . .

Vantagens e desvantagens • Vantagens: • A comparação entre organismos muito diferentes é possível

Vantagens e desvantagens • Vantagens: • A comparação entre organismos muito diferentes é possível • Uso de genes diferentes para diferentes problemas • A evolução molecular é melhor compreendida que a morfológica • Existem modelos e testes • Relógio molecular e Neutralismo - Teoricamente é possível datar os eventos de divergência.

Vantagens e desvantagens • Desvantagens: – Técnicas mais caras – Uso de produtos cancerígenos

Vantagens e desvantagens • Desvantagens: – Técnicas mais caras – Uso de produtos cancerígenos e radioativos – Árvores de genes e não de espécies

Escolha do Gene • De acordo com a taxa de substituições nucleotídicas, levando em

Escolha do Gene • De acordo com a taxa de substituições nucleotídicas, levando em conta o tempo estimado de divergência dos organismos a serem comparados – Pseudogenes, regiões intergênicas e íntrons são indicados para espécies próximas ou populações – Histonas são indicadas para filogenias entre reinos. • O mais apropriado é testar vários genes para um mesmo problema, verificar o sinal filogenético e avaliar os resultados comuns.

Métodos Moleculares • Extração do DNA total do organismo • Reação de PCR com

Métodos Moleculares • Extração do DNA total do organismo • Reação de PCR com “primers” apropriados para amplificar o gene escolhido • Purificação dos fragmentos • Seqüenciamento

Bioinformática • Verificação da qualidade dos cromatogramas

Bioinformática • Verificação da qualidade dos cromatogramas

Bioinformática • Busca de Seqüências na Internet EMBL http: //www. ebi. ac. uk/embl/ Gen.

Bioinformática • Busca de Seqüências na Internet EMBL http: //www. ebi. ac. uk/embl/ Gen. Bank http: //www. ncbi. nlm. nih. gov DDBJ http: //www. ddbj. nig. ac. jp/ INSD http: //www. insdc. org/

Bioinformática • Alinhamento das sequências AAC T T C AGT C AT T GGT

Bioinformática • Alinhamento das sequências AAC T T C AGT C AT T GGT GT C C T T T GT AGT T AA AAC T T C AGT GAT T GGAGT C C T GT AGGT AC AAT T T CGAGT C AT NGGT GT C C T GT AAC AAC T T C AGAC AT T GGT GT C C T T T GT AGT T AC

Reconstrução das filogenias • Métodos mais utilizados hoje: – Máxima Parcimônia • Escolha da

Reconstrução das filogenias • Métodos mais utilizados hoje: – Máxima Parcimônia • Escolha da topologia que apresentar o menor número de substituições. – Máxima Verossimilhança • Escolha da topologia que apresentar o maior grau de adequação a um modelo de substituição. – Evolução Mínima • Escolha da topologia que apresentar o menor tamanho dos ramos - métodos geométricos » Problema: O número de topologias aumenta exponencialmente com o número de OTUs.

N. de OTUs 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20

N. de OTUs 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 N. de árvores enraizadas 1 3 15 105 945 10. 395 135 2. 027. 025 34. 459. 425 2, 13458 x 1014 8, 20079 x 1021 1, 19257 x 1030 4, 9518 x 1038 1, 00985 x 1057 2, 75292 x 1076 N. de árvores não enraizadas 1 1 3 15 105 945 1. 395 135 2. 027. 025 7, 90585 x 1012 2, 21643 x 1020 2, 53738 x 1028 8, 68736 x 1036 1, 31149 x 1055 2, 83806 x 1074

Métodos Geométricos Baseados em Distância

Métodos Geométricos Baseados em Distância

Cálculo de distâncias • Faça o alinhamento das sequências e conte quantas bases diferentes

Cálculo de distâncias • Faça o alinhamento das sequências e conte quantas bases diferentes há entre cada par de sequências alinhadas