Evangelizao da Juventude Desafios e Perspectivas Pastorais Documento

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Evangelização da Juventude Desafios e Perspectivas Pastorais Documento da CNBB nº 85

Evangelização da Juventude Desafios e Perspectivas Pastorais Documento da CNBB nº 85

INTRODUÇÃO (1 -9) “A Juventude mora no coração da Igreja e é fonte de

INTRODUÇÃO (1 -9) “A Juventude mora no coração da Igreja e é fonte de renovação da sociedade” (1) É importante e urgente o tema da Evangelização da Juventude!

A Igreja quer com este documento: • renovar a opção afetiva e efetiva pela

A Igreja quer com este documento: • renovar a opção afetiva e efetiva pela juventude • colaborar com a pluralidade de pastorais, grupos, movimentos, serviços • incentivar o trabalho em conjunto desta pluralidade Introdução

Frente aos jovens, a Igreja deseja: • reconhecê-los como sujeitos e protagonistas na evangelização

Frente aos jovens, a Igreja deseja: • reconhecê-los como sujeitos e protagonistas na evangelização dos outros jovens; • favorecer o seu desenvolvimento através da formação integral; • ser sinal e portadora do amor de Deus a eles; • apresentar-lhes a pessoa e o projeto de Jesus Cristo. Introdução

A Evangelização exige: • testemunho de vida, • anúncio de Jesus Cristo e adesão

A Evangelização exige: • testemunho de vida, • anúncio de Jesus Cristo e adesão a Ele, • adesão à comunidade, • participação na missão da Igreja, • transformação da sociedade. Introdução

O presente texto quer ser um instrumento para a evangelização da Juventude e pretende

O presente texto quer ser um instrumento para a evangelização da Juventude e pretende oferecer propostas evangelizadoras num contexto de cultura pós-moderna Introdução

ESTRUTURA DO DOCUMENTO: I. Elementos para o conhecimento da realidade dos jovens II. Um

ESTRUTURA DO DOCUMENTO: I. Elementos para o conhecimento da realidade dos jovens II. Um olhar de fé a partir da Palavra de Deus e do Magistério III. Linhas de ação Anexos: 1. “Impacto das tendências do mundo contemporâneo sobre os jovens” (William César Castilho Pereira) 2. Situação socioeconômica da juventude brasileira 3. Valor da experiência acumulada pela Igreja 4. Alguns pronunciamentos do Magistério sobre a juventude 5. Três Gráficos: Formação Integral, Processo de Educação na fé, Setor Juventude 6. Assegurar aos jovens o direito à vida Introdução

I – ELEMENTOS PARA O CONHECIMENTO DA REALIDADE DOS JOVENS (10 -50)

I – ELEMENTOS PARA O CONHECIMENTO DA REALIDADE DOS JOVENS (10 -50)

I – REALIDADE: “Conhecer os jovens é condição prévia para evangelizá-los. Não se pode

I – REALIDADE: “Conhecer os jovens é condição prévia para evangelizá-los. Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece” (10)

Há uma variedade de comportamentos e situações da juventude hoje e não é difícil

Há uma variedade de comportamentos e situações da juventude hoje e não é difícil delinear um único perfil da mesma. É preciso conhecer: § As transformações culturais e os jovens § O perfil da juventude brasileira § O valor da experiência acumulada da Igreja I - Realidade

1 – As transformações culturais e os jovens (11 -25) Ao lado da cultura

1 – As transformações culturais e os jovens (11 -25) Ao lado da cultura moderna vem-se fortalecendo a cultura pós-moderna. As duas culturas vivem juntas. I - Realidade

Cultura Moderna: - centralidade da razão - liberdade - igualdade - fraternidade - democracia

Cultura Moderna: - centralidade da razão - liberdade - igualdade - fraternidade - democracia - diálogo - busca da felicidade - transparência - direitos individuais - justiça - sexualidade - respeito à diversidade “Uma Igreja que não acolhe esses valores encontra dificuldades para evangelizar os jovens” (13) I - Realidade

Cultura Pós-Moderna: – grande velocidade e volume de informação – rapidez na mudança do

Cultura Pós-Moderna: – grande velocidade e volume de informação – rapidez na mudança do cotidiano – tecnologia - novos códigos e comportamentos - globalização - poder de comunicação “Uma evangelização que não dialoga com os sistemas culturais é uma evangelização de verniz, que não resiste aos ventos contrários” (14) I - Realidade

Impacto das tendências do mundo contemporâneo sobre os jovens: – centralidade das emoções e

Impacto das tendências do mundo contemporâneo sobre os jovens: – centralidade das emoções e relativização dos valores e das tradições, – geração de pouca leitura, – geração da imagem, acostumada a estímulos constantes para manter a atenção, – descrédito: no compromisso definitivo, no mundo do trabalho, na vida consagrada, na vida conjugal, – opção por relações interpessoais e horizontais: amizades, relação familiar, etc, – fragmentação da identidade, – crescente igualdade de condições entre homem e mulher, – enfoque da subjetividade, – desinteresse pela macropolítica e grandes estruturas, – tendência ao sincretismo religioso e às formas religiosas ecumênicas, – tendência ao hedonismo e à vulnerabilidade psicológica, – fragilidade dos laços familiares. I – Realidade (ANEXO 1)

“Cada geração tem suas luzes e sombras. [. . . ] Devemos evitar uma

“Cada geração tem suas luzes e sombras. [. . . ] Devemos evitar uma supervalorização da juventude de outras épocas. [. . . ] A juventude de hoje é tão idealista e generosa quanto a anterior. Basta saber trabalhar com ela. A questão é a metodologia de trabalho e a paciência para acompanhar os processos de educação na fé. O processo, hoje, leva mais tempo e exige um investimento maior para penetrar as barreiras do individualismo e da indiferença. ” (252) I – Realidade (ANEXO 1)

1. 1. A subjetividade § A evangelização da juventude exige conhecimento da dinâmica da

1. 1. A subjetividade § A evangelização da juventude exige conhecimento da dinâmica da subjetividade. § O fenômeno do subjetivismo gera: permissividade, egoísmo, identificação da felicidade com o prazer, a incompetência para lidar com a pluralidade de solicitações e ofertas. I – Realidade

“O ideal coletivo dos anos 1970 -1980 de construir um mundo melhor foi sendo

“O ideal coletivo dos anos 1970 -1980 de construir um mundo melhor foi sendo substituído por uma maior preocupação com as necessidades pessoais, com os sentimentos, com o próprio corpo, com a melhora da auto-estima, com a confiança, com a libertação dos traumas, etc. ” Há uma forte tendência de viver somente o presente, na cultura do descartável, na busca de sensações e emoções passageiras. A evangelização deve ajudar o jovem a buscar um equilíbrio entre o projeto individual e o projeto coletivo. I – Realidade

1. 2. As novas expressões da vivência do sagrado § Há uma busca de

1. 2. As novas expressões da vivência do sagrado § Há uma busca de espiritualidades mais centradas na pessoa e não na instituição. § Muitos procuram: ocultismo, nova era, esoterismo, horóscopos, astrologia. . . § Outros refugiam-se em grupos fundamentalistas, evitando a ‘angústia da dúvida’. § Busca-se algo que satisfaça as necessidades sem se envolver com instituições. I – Realidade

“Hoje é mais fácil trabalhar a espiritualidade que na década de 80”, mas devemos

“Hoje é mais fácil trabalhar a espiritualidade que na década de 80”, mas devemos “resistir à tentação de reduzir ou manipular a mensagem do Evangelho para ganhar mais adeptos” (21) I – Realidade

1. 3 A centralidade das emoções “Se antes se exaltava a razão, hoje se

1. 3 A centralidade das emoções “Se antes se exaltava a razão, hoje se acentua a emoção. Se a importância dada às emoções é positiva, sua absolutização leva a um esvaziamento intelectual, do compromisso transformador e da consciência crítica; leva à superficialidade e à falta de perseverança, podendo facilmente conduzir ao fundamentalismo” (22) I – Realidade

“Há necessidade de levar em conta os dois enfoques da cultura contemporânea e manter

“Há necessidade de levar em conta os dois enfoques da cultura contemporânea e manter um equilíbrio entre os dois pólos: o racional e o emocional” (25) I – Realidade

2 – Perfil da juventude brasileira (26 -48) “A juventude é a fase do

2 – Perfil da juventude brasileira (26 -48) “A juventude é a fase do ciclo de vida em que se concentram os maiores problemas e desafios, mas é, também, a fase de maior energia, criatividade, generosidade e potencial para o engajamento” (26) I – Realidade

Para conhecer a juventude precisamos considerar: * o seu perfil socioeconômico, * o seu

Para conhecer a juventude precisamos considerar: * o seu perfil socioeconômico, * o seu protagonismo e participação social, * o seu perfil religioso. I – Realidade

2. 1. Perfil socioeconômico Em 2000: – 34 milhões de jovens (20%) entre 15

2. 1. Perfil socioeconômico Em 2000: – 34 milhões de jovens (20%) entre 15 a 24 anos – 47 milhões de jovens entre 15 a 29 anos “A juventude é um contingente populacional bastante significativo, em idade produtiva, que se constitui em uma importante força a ser mobilizada no processo de desenvolvimento de nosso país” (29) “As estatísticas demonstram que a juventude é um dos grupos mais vulneráveis da sociedade brasileira. ” (31) I – Realidade

“Eis alguns dos principais problemas com os quais se deparam, hoje, os jovens brasileiros:

“Eis alguns dos principais problemas com os quais se deparam, hoje, os jovens brasileiros: a disparidade de renda; o acesso restrito à educação de qualidade e frágeis condições para a permanência nos sistemas escolares; o desemprego e a inserção no mercado de trabalho; a falta de qualificação para o mundo do trabalho; o envolvimento com drogas; a banalização da sexualidade; a gravidez na adolescência; a AIDS; a violência no campo e na cidade; a intensa migração; as mortes por causas externas (homicídio, acidentes de trânsito e suicídio); o limitado acesso às atividades esportivas, lúdicas, culturais e a exclusão digital. ” (32) A pobreza, o consumismo e a relativização dos valores atingem a família e deixam fortes cicatrizes emocionais nos jovens. I – Realidade

Alguns dados: q RENDA (2000): § 58, 7% dos jovens estavam em famílias de

Alguns dados: q RENDA (2000): § 58, 7% dos jovens estavam em famílias de renda per capita menor do que 1 salário mínimo q ESCOLARIDADE (2003): § 66% dos jovens de 18 a 24 anos estavam fora da escola q MORADIA (2000): § 84% viviam no meio urbano que tem crescido sem sustentabilidade; § 16% estavam no meio rural com as situações de exclusão, violência e falta de incentivos e projetos q TRABALHO (2001): § 49% dos jovens de 15 a 24 anos estavam desempregados q VIOLÊNCIA (2002): § 28 mil jovens de 20 a 24 anos morreram e, destes, 28% de causas externas. § houve 54, 5 homicídios para cada 100 mil jovens de 15 a 24 anos. q DROGAS: § 52% ingerem bebidas alcoólicas § 13% fumam; 10% já experimentaram cocaína; 3%, cocaína q GRAVIDEZ (2001): § 22, 6% das grávidas eram adolescentes de 15 a 19 anos A dívida pública, a corrupção e a impunidade desviam recursos que deveriam ser empregados para melhorar a qualidade de vida do povo. As desigualdades sociais entre os jovens indica a urgência de programas específicos para esta população. I – Realidade (Anexo 2)

“Destacam-se três marcas da juventude na atualidade: o medo de sobrar, por causa do

“Destacam-se três marcas da juventude na atualidade: o medo de sobrar, por causa do desemprego, o medo de morrer precocemente, por causa da violência, e a vida em um mundo conectado, por causa da Internet” (34) I – Realidade

2. 2. Protagonismo e participação social Há duas imagens que predominam nos meios de

2. 2. Protagonismo e participação social Há duas imagens que predominam nos meios de comunicação e na opinião pública: § os jovens como modelo: de beleza, de saúde e de alegria, força, ousadia, coragem, generosidade, espírito de aventura, gosto pelo risco. § os jovens como problema: violência, comportamentos de risco. I – Realidade

Outras considerações: 1. 65% dos adolescentes nunca participaram de atividades associativas e/ou comunitárias 2.

Outras considerações: 1. 65% dos adolescentes nunca participaram de atividades associativas e/ou comunitárias 2. 15% dos jovens de 15 a 24 anos participam de algum agrupamento juvenil. 3. Outras formas de participação juvenil: a) pertença a grupos que atuam para transformar o espaço local b) participação em grupos que trabalham nos espaços de cultura e lazer c) mobilizações em torno de uma causa e/ou campanha d) grupos reunidos em torno de identidades específicas “Os jovens desejam participar ativamente da vida social, têm muitas sugestões do que deve ser feito para melhorar a situação do país e querem dar sua contribuição. Entretanto, não encontram espaços adequados” (39) I – Realidade

2. 3. Perfil Religioso § O perfil religioso do jovem brasileiro é semelhante ao

2. 3. Perfil Religioso § O perfil religioso do jovem brasileiro é semelhante ao da população. Em 2000: § 73, 6% : católicos § 9, 3% : sem religião A grande maioria dos jovens ‘sem religião’ acredita em Deus mas não estão vinculados a uma instituição. I – Realidade

Fenômenos que marcam a juventude: § busca por expressão de fé que dê sentido

Fenômenos que marcam a juventude: § busca por expressão de fé que dê sentido à vida (trânsito religioso) § manifestações religiosas exóticas § síntese pessoais religiosas § Nova Era (dimensão holística) § vínculos provisórios com as instituições § questionamento da herança religiosa familiar § tempo livre dedicado ao grupo juvenil § sensibilidade pelas manifestações artísticas e culturais: bandas, shows I – Realidade

Os jovens participantes estão presentes : § § § § § nas comunidades eclesiais

Os jovens participantes estão presentes : § § § § § nas comunidades eclesiais de base nas paróquias nas equipes de liturgia e de canto como catequistas em diversas pastorais nas pastorais da juventude nos movimentos eclesiais nas novas comunidades nos projetos das congregações e institutos seculares I – Realidade

Esta participação eclesial tem suscitado: § vocações sacerdotais e religiosas e para outros ministérios

Esta participação eclesial tem suscitado: § vocações sacerdotais e religiosas e para outros ministérios § interesse pelas propostas exigentes de vida (contemplação, ação) § atenção aos mais pobres “No entanto, nem sempre os jovens atingidos pela ação pastoral da Igreja na catequese crismal, grupos de jovens e em outras iniciativas pastorais têm sido conquistados para um sólido engajamento na comunidade de fé e muitas vezes eles não se sentem acolhidos em algumas paróquias” (48) I – Realidade

3 – Valor da experiência acumulada da Igreja (49 -50) A Igreja Católica: §

3 – Valor da experiência acumulada da Igreja (49 -50) A Igreja Católica: § não está começando do zero § tem experiência acumulada e sistematizada § procura adequar periodicamente as concepções e as práticas de evangelização I – Realidade

§ Antes da década de 60: § movimentos de dimensão devocional: Congregações Marianas, Filhas

§ Antes da década de 60: § movimentos de dimensão devocional: Congregações Marianas, Filhas de Maria, Cruzada Eucarística, etc § Ação Católica Geral (Pio XI) § Década de 60: Ação Católica Especializada § envolvimento do laicato na evangelização; metodologia Ver-Julgar-Agir; grupos e rede de grupos; valor do engajamento e da figura do assessor dos jovens; espiritualidade fé-vida; ótica dos empobrecidos; lutas pela transformação social § Surgem: JAC, JEC, JIC, JOC, JUC § Medellín: ‘juventude: novo corpo social e força de pressão’ I – Realidade (ANEXO 3)

§ Década de 70: Movimentos de Encontros § enfraquecimento da ACE § encontros de

§ Década de 70: Movimentos de Encontros § enfraquecimento da ACE § encontros de fim de semana, com a metodologia do Cursilho § identificação dos jovens com a Igreja § surgimento de muitos grupos de jovens e de vocações § Década de 80: Pastoral Orgânica da Juventude § § centralidade das utopias em vista da democracia Puebla: opção pelos pobres e pelos jovens organização de uma rede dos grupos de jovens pastoral organizada pelos próprios jovens e seus assessores § organizam-se a PJ (1983), a PJE, a PJR, a PJMP I – Realidade (ANEXO 3)

§ Década de 90 e Novo Milênio: pluralidade § cultura voltada para a subjetividade

§ Década de 90 e Novo Milênio: pluralidade § cultura voltada para a subjetividade e os sentimentos § enfraquecimento das PJs e crises: assessoria adulta, investimentos, adolescentização dos grupos de jovens § crescimento dos movimento eclesiais § Setor Juventude: encontro das PJs, Movimentos e Congregações § Setor Juventude em alguma dioceses § Escolas Católica e Pastoral da Educação § Subsídios: Civilização do Amor, CNBB 44 e 76, CF 1992 § 11 centros e institutos de juventude (cursos, assessoria, subsídios) I – Realidade (ANEXO 3)

“Na Igreja do Brasil, muitas forças pastorais atuam junto aos jovens e com eles.

“Na Igreja do Brasil, muitas forças pastorais atuam junto aos jovens e com eles. Cada uma delas tem a sua própria riqueza e contribui, no interior da Igreja, para a Evangelização da Juventude. Destacamos entre elas as Pastorais da Juventude, os Movimentos Eclesiais, o Serviço Pastoral das Congregações e as Novas Comunidades. Reconhecemos que a evangelização dos jovens é obra de muitas mãos, inclusive com a contribuição da Pastoral Familiar, Pastoral Vocacional, Pastoral Catequética, Ação Missionária” (50) I – Realidade (ANEXO 3)

II – UM OLHAR DE FÉ A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS E DO

II – UM OLHAR DE FÉ A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS E DO MAGISTÉRIO (51 -92)

II – UM OLHAR DE FÉ A partir da fé, da Palavra de Deus

II – UM OLHAR DE FÉ A partir da fé, da Palavra de Deus e do Magistério enxergamos a realidade juvenil e o caminho evangelizador a ser percorrido. O objetivo geral da ação evangelizadora da Igreja no Brasil é nosso referencial pastoral: EVANGELIZAR proclamando a Boa Nova de Jesus Cristo, caminho para a santidade, por meio do serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão, à luz da evangélica opção pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade eclesial, formando o povo de Deus e participando da construção de uma sociedade justa e solidária, a caminho do Reino definitivo.

Para nós, ser cristão é, fundamentalmente: q conhecer, optar e seguir a Jesus Cristo

Para nós, ser cristão é, fundamentalmente: q conhecer, optar e seguir a Jesus Cristo q viver em comunidade (Igreja) q trabalhar pelo Reino e pela Sociedade solidária II – Um olhar de fé

1 – O seguimento de Jesus Cristo (53 -66) “A busca juvenil de ‘modelos’e

1 – O seguimento de Jesus Cristo (53 -66) “A busca juvenil de ‘modelos’e ‘referências’é uma porta que se abre para o processo de evangelização. Aqui está a grande oportunidade de apresentar Jesus Cristo. ”(53) JESUS CRISTO: • não só indica, mas é o próprio Caminho-Verdade-Vida • responde às angustias e aspirações dos jovens • caminha, escuta, dialoga e orienta • é o ponto culminante da ação de Deus na história • é o ‘rosto humano de Deus e o rosto divino do homem’ (Ecclesia in América) • deixou ensinamentos, fez milagres, deu exemplo • espalhou a Boa Nova do Pai • congregou discípulos (os ‘ 12’, os ‘ 72’, . . . ) e os exortou a serem irmãos II – Um olhar de fé

O jovem é convidado por Jesus a ser discípulo: § é um convite pessoal

O jovem é convidado por Jesus a ser discípulo: § é um convite pessoal § acontece uma vinculação: ‘Vós sois meus amigos’ § Maria é modelo de discípulo/a: escuta amorosa, adesão à vontade do Pai, atitude profética, fidelidade a Jesus § exige adquirir uma consciência ética: conduta, compromisso com a vida e o Reino II – Um olhar de fé

“O desafio para o jovem é escutar a voz de Cristo em meio a

“O desafio para o jovem é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes. ”(60) A ação evangelizadora deve ajudá-lo a ter contato pessoal com Jesus Cristo: § nos Evangelhos § nas celebrações e orações § na vida comunitária § na liturgia § na comunidade reunida § nos irmãos e irmãs § nos mais necessitados II – Um olhar de fé

A evangelização da juventude deve incluir: § sólida formação ética § proposta moral consistente

A evangelização da juventude deve incluir: § sólida formação ética § proposta moral consistente § sensibilidade para com a pobreza e a desigualdade social § alerta contra o perigo da prioridade dada às riquezas materiais II – Um olhar de fé

A formação do discípulo acontece na vida da comunidade e quem se torna discípulo

A formação do discípulo acontece na vida da comunidade e quem se torna discípulo de Jesus, transforma-se em portador de sua mensagem: “O jovem é o evangelizador privilegiado dos outros jovens” II – Um olhar de fé

2 – Igreja, comunidade dos discípulos de Jesus (67 -81) Algumas dificuldades dos jovens

2 – Igreja, comunidade dos discípulos de Jesus (67 -81) Algumas dificuldades dos jovens com relação à Igreja são: • não entendem que eles ‘são’ Igreja • não se sentem acolhidos • vêem a Igreja como algo ultrapassado, burocrática, com uma linguagem desconectada • vêem a Igreja apenas como uma instituição • ouvem que a Igreja é cúmplice de injustiça e contra o progresso II – Um olhar de fé

“Advertimos a respeito da necessidade urgente de apresentar missionariamente a verdadeira face da Igreja

“Advertimos a respeito da necessidade urgente de apresentar missionariamente a verdadeira face da Igreja à juventude e trabalhar a relação entre fé e razão” (67) II – Um olhar de fé

A Igreja: § é santa, mas formada por pessoas marcadas pelo pecado; § evangeliza

A Igreja: § é santa, mas formada por pessoas marcadas pelo pecado; § evangeliza e é evangelizada (renovação contínua); § insiste na comunhão e participação; § conta com a responsabilidade de todos (vocação); § aponta para o caminho do serviço; § deve favorecer aos jovens experiências de relacionamento fraterno autêntico; § deve oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões; § existe para evangelizar; § é semente, fermento, germe, início do Reino. II – Um olhar de fé

Falta aos jovens o conhecimento de tantas experiências de santidade e solidariedade na história

Falta aos jovens o conhecimento de tantas experiências de santidade e solidariedade na história da Igreja, como, por exemplo: – os missionários Bem-Aventurados Pe. Anchieta, Pe. Manoel de Nóbrega, Bartolomeu de Las Casas. – São Domingos Sávio, – Santa Maria Goretti, – Santo Frei Galvão, – Bem-Aventurada Madre Teresa de Calcutá, – o Servo de Deus João Paulo II, – Pe. Manoel Gomes Gonzalez, – – – – – o coroinha Adílio Daronch, Albertina Berkenbrock, Ir. Dulce, D. Oscar Romero, D. Helder Câmara, Ir. Dorothy, Pe. Josimo, Pe. Ezequiel Ramim, Dom Luciano Mendes de Almeida, – D. José Mauro Pereira Bastos II – Um olhar de fé

É preciso também considerar o jovem como lugar teológico, isto é, acreditar que nele

É preciso também considerar o jovem como lugar teológico, isto é, acreditar que nele também se encontram as sementes ocultas do Verbo e que Deus nos fala por ele. “O jovem necessita não somente que falemos para ele de um Deus que vem de fora, mas de um Deus que é real dentro dele em seu modo juvenil de ser alegre, dinâmico, criativo e ousado. A evangelização da Igreja precisa mostrar aos jovens a beleza e a sacralidade da sua juventude, o dinamismo que ela comporta, o compromisso que daqui emana, assim como a ameaça do pecado, da tentação do egoísmo, do ter e do poder”. (80) II – Um olhar de fé

“Dizer que, para a Igreja, a juventude é uma prioridade em sua missão evangelizadora,

“Dizer que, para a Igreja, a juventude é uma prioridade em sua missão evangelizadora, é afirmar que se quer uma Igreja aberta ao novo, é afirmar que amamos o jovem não só porque ele representa a revitalização de qualquer sociedade, mas porque amamos, nele, uma realidade teológica em sua dimensão de mistério inesgotável e de perene novidade. ” (81) II – Um olhar de fé

3 – Construção de uma sociedade solidária (82 -85) “A evangelização dos jovens não

3 – Construção de uma sociedade solidária (82 -85) “A evangelização dos jovens não pode visar somente suas relações mais próximas, como o grupo de amigos, a família, a amizade, a fraternidade, a afetividade, o carinho, as pequenas lutas do dia-a-dia. A ação evangelizadora deve também motivar o envolvimento com as grandes questões que dizem respeito a toda a sociedade, como a economia, a política e todos os desafios sociais de nosso tempo. Há necessidade de animar e capacitar o jovem para o exercício da cidadania, como uma dimensão importante do discipulado”(83) II – Um olhar de fé

4 – Pronunciamentos do Magistério (86 -92) * João Paulo II: “A Igreja olha

4 – Pronunciamentos do Magistério (86 -92) * João Paulo II: “A Igreja olha para vós com confiança e amor [. . . ]. Ela é a verdadeira juventude do mundo [. . . ]. Olhai para ela e nela encontrareis o rosto de Cristo” (Christifideles Laici, 18); “É urgente colocar Jesus como alicerce da existência humana” (Belo Horizonte, 1980) * Bento XVI: “Sem o rosto jovem, a Igreja se apresentaria desfigurada” (São Paulo, 2007) II – Um olhar de fé

* Medellín (1968): a juventude é “uma grande força nova de pressão” e “um

* Medellín (1968): a juventude é “uma grande força nova de pressão” e “um novo organismo social com valores próprios”. * Puebla (1979): opção preferencial pelos pobres e pelos jovens. * Santo Domingo (1992): opção afetiva e efetiva pelos jovens e por uma pastoral da juventude orgânica, com acompanhamento, com apoio real, com diálogo, com maiores recursos pessoais e materiais e com dimensão vocacional. * CNBB (2003): “Cuidado particular merecem os jovens, considerando-se a situação que encontram na sociedade de hoje” (Doc 71, 198) II – Um olhar de fé

III – LINHAS DE AÇÃO (93 -246)

III – LINHAS DE AÇÃO (93 -246)

III – LINHAS DE AÇÃO A processo de evangelização nasce do encontro pessoal com

III – LINHAS DE AÇÃO A processo de evangelização nasce do encontro pessoal com Jesus Cristo e se desenvolve num itinerário cujas etapas contribuem para que o jovem: § escute o chamado de Cristo, § busque os valore evangélicos, § saia do individualismo e sirva o próximo, § participe da comunidade e da pastoral orgânica, § lute pela justiça, § se comprometa com a missão da Igreja, § faça uma opção vocacional

Para uma verdadeira evangelização que responda aos anseios da juventude, às necessidades da Igreja

Para uma verdadeira evangelização que responda aos anseios da juventude, às necessidades da Igreja e aos sinais dos tempos, acreditamos que sejam necessárias 8 Linhas de Ação: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Formação integral do(a) discípulo(a) Espiritualidade Pedagogia de Formação Discípulos e Discípulas para a Missão Estruturas de Acompanhamento Ministério da Assessoria Diálogo fé e razão Direito à Vida Cada Linha de Ação mostra alguns desafios, recorda princípios orientadores e sugere pistas de ação. III – Linhas de Ação

1ª. Linha de Ação: FORMAÇÃO INTEGRAL

1ª. Linha de Ação: FORMAÇÃO INTEGRAL

1ª Linha de Ação: FORMAÇÃO INTEGRAL A evangelização dos jovens deve contemplar todas as

1ª Linha de Ação: FORMAÇÃO INTEGRAL A evangelização dos jovens deve contemplar todas as dimensões da vida evitando, assim, reducionismos através de propostas psicologizantes, espiritualistas, politizantes. A formação integral aponta para uma síntese que integre o racional com o simbólico, a afetividade, o corpo, a fé e o universo. III – Linhas de Ação

III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

DIMENSÃO PSICOAFETIVA (processo da personalização) Capacidade de autoconhecimento e autocrítica para: § § construir

DIMENSÃO PSICOAFETIVA (processo da personalização) Capacidade de autoconhecimento e autocrítica para: § § construir a personalidade; analisar as situações com objetividade; administrar conflitos; relacionar-se equilibradamente com os outros; § fazer silêncio interior. III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

DIMENSÃO MÍSTICA (processo teológico-espiritual) Estudo dos dados básicos da fé (Palavra de Deus, Jesus

DIMENSÃO MÍSTICA (processo teológico-espiritual) Estudo dos dados básicos da fé (Palavra de Deus, Jesus Cristo, Igreja) e Experiência de Deus (retiros, sacramentos, oração, serviço aos pobres) III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

DIMENSÃO PSICOSSOCIAL (processo de integração) Importância das relações entre as pessoas: § cultivo da

DIMENSÃO PSICOSSOCIAL (processo de integração) Importância das relações entre as pessoas: § cultivo da amizade; § envolvimento na comunidade eclesial; § realização afetiva no relacionamento (sexualidade); § relacionamento familiar (sujeito e agente). III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

DIMENSÃO SOCIOPOLÍTICO-ECOLÓGICA (processo de participação-conscientização) Abertura para os problemas sociais e formação para a

DIMENSÃO SOCIOPOLÍTICO-ECOLÓGICA (processo de participação-conscientização) Abertura para os problemas sociais e formação para a cidadania. Integração: fé + vida + política. III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

DIMENSÃO DE CAPACITAÇÃO (processo metodológico) Formação para a organização e a condução do projeto

DIMENSÃO DE CAPACITAÇÃO (processo metodológico) Formação para a organização e a condução do projeto pessoal de vida e dos projetos e atividades pastorais. III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

PISTAS DE AÇÃO: ü ü ü ü verificar se todas as dimensões estão sendo

PISTAS DE AÇÃO: ü ü ü ü verificar se todas as dimensões estão sendo contempladas; favorecer a conscientização vocacional; ajudar no projeto pessoal de vida; organizar a catequese crismal a partir das dimensões; mobilizar as escolas para a formação integral; envolver as famílias; organizar subsídios e encontros sobre educação para o amor; estimular uma prática humanizadora. III – Linhas de Ação | 1ª : FORMAÇÃO INTEGRAL

2ª. Linha de Ação: ESPIRITUALIDADE

2ª. Linha de Ação: ESPIRITUALIDADE

2ª Linha de Ação: ESPIRITUALIDADE As mudanças, os atrativos e a agitação do cotidiano

2ª Linha de Ação: ESPIRITUALIDADE As mudanças, os atrativos e a agitação do cotidiano desafiam a Igreja a propor uma espiritualidade que dê sentido à vida. A espiritualidade deve considerar as características juvenis e a proposta da Igreja. JEITO JOVEM: § alegria § movimento § expressão corporal § música § símbolos § vida § amizade § convivência § espontaneidade MÍSTICA PROPOSTA: § centralidade em Jesus Cristo § valor do cotidiano § alegria e esperança § experiência comunitária § compromisso com o Reino § compromisso com a transformação social § Palavra de Deus § Eucaristia § Maria III – Linhas de Ação

O jovem necessita encontrar instrumentos, pessoas e momentos que o marquem profundamente. Entre tantos

O jovem necessita encontrar instrumentos, pessoas e momentos que o marquem profundamente. Entre tantos meios capazes de provocar revisão de vida e discernimento vocacional diante de Deus e do mundo, destacamos: • • a Oração Pessoal a Oração Comunitária (principalmente a missa dominical) a participação na Comunidade a Leitura Orante da Bíblia a vivência dos Sacramentos (crisma, eucaristia, reconciliação) a devoção a Nossa Senhora os Encontros Espirituais as Leituras e Reflexões (teologia, espiritualidade, documentos, vida dos santos jovens) III – Linhas de Ação | 2ª : ESPIRITUALIDADE

PISTAS DE AÇÃO: ü ü ü orientar para a oração pessoal; proporcionar liturgia inculturada;

PISTAS DE AÇÃO: ü ü ü orientar para a oração pessoal; proporcionar liturgia inculturada; motivar à missa dominical; facilitar o acesso à Reconciliação; orientar para o uso do Ofício Divino das Comunidades; orientar para o uso do Ofício Divino da Juventude; motivar ao ecumenismo; envolver na vida comunitária; favorecer aprofundamento bíblico; incentivar à Lectio Divina; oferecer roteiros de formação para os sacramentos; oferecer condições para opção vocacional: matrimônio, ordem, vida consagrada; ü desenvolver espiritualidade mariana; ü organizar encontros espirituais; ü facilitar acesso a livros, subsídios e filmes de modelos de vida. III – Linhas de Ação | 2ª : ESPIRITUALIDADE

3ª. Linha de Ação: PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

3ª. Linha de Ação: PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

3ª Linha de Ação: PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO – Situação: temos uma geração da ‘imagem’,

3ª Linha de Ação: PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO – Situação: temos uma geração da ‘imagem’, dos estímulos constantes, do ‘sentir’ mais do que do ‘pensar’, com fragilidade do ‘eu’, com dificuldade no compromisso, que rejeita a religião institucionalizada. – Desafio da Igreja: desenvolver uma pedagogia (conjunto de métodos) que conquiste e envolva os jovens num itinerário que os leve ao amadurecimento na fé, considerando as diferentes realidades juvenis. III – Linhas de Ação

a) Prioridade da EXPERIÊNCIA sobre a teoria • • • partir das necessidades, aspirações,

a) Prioridade da EXPERIÊNCIA sobre a teoria • • • partir das necessidades, aspirações, vida, preocupações, linguagem dos jovens inspirar-se em Jesus: Zaqueu, discípulos de Emaús, Nicodemos, Samaritana valorizar o método: ver-julgar-agir-celebrar integrar o racional com o simbólico, a afetividade, o corpo e o universo criar ambiente adequado: acolhida, fraternidade, música, testemunhos, dinâmicas, símbolos, alegria, amizade. III – Linhas de Ação | 3ª : PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

b) Pedagogia de pequenos GRUPOS e eventos de MASSA – o grupo: um dos

b) Pedagogia de pequenos GRUPOS e eventos de MASSA – o grupo: um dos instrumentos utilizado por Jesus – os eventos de massa: criam visibilidade, conquistam credibilidade, injetam ânimo e entusiasmo. Há necessidade de estarem ligados a um acompanhamento sistemático (grupos). Temos: a Jornada Mundial da Juventude, o Dia Nacional da Juventude e outros eventos realizados pelos movimentos. Exigem preparação a longo, médio e curto prazo e equipes de serviço. III – Linhas de Ação | 3ª : PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

c) Níveis de evolução do PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO dos jovens – organizar eventos para

c) Níveis de evolução do PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO dos jovens – organizar eventos para os jovens – organizar grupos de jovens – organizar os grupos em rede – conscientizar os jovens sobre o projeto pastoral – levar em conta que o crescimento na fé se dá por etapas (= processo) III – Linhas de Ação | 3ª : PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

Gráfico B Proposta de um processo de educação na fé.

Gráfico B Proposta de um processo de educação na fé.

PISTAS DE AÇÃO: ü promover pedagogia para o crescimento afetivo; ü constatar lacunas no

PISTAS DE AÇÃO: ü promover pedagogia para o crescimento afetivo; ü constatar lacunas no momento da avaliação; ü capacitar assessores e coordenadores a partir da pedagogia de Jesus; ü capacitar para maior profissionalização e clareza metodológica; ü incentivar sistematização de experiências; ü incentivar hábito de leitura; ü organizar biblioteca atualizada; ü organizar e potencializar grupos de jovens; ü valorizar expressões culturais juvenis; ü organizar a Pastoral de Adolescentes; ü organizar eventos de massa com as várias forças; ü envolver os jovens na comunidade; ü organizar prática de voluntariado. III – Linhas de Ação | 3ª : PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO

4ª. Linha de Ação: DISCÍPULOS(AS) PARA A MISSÃO

4ª. Linha de Ação: DISCÍPULOS(AS) PARA A MISSÃO

4ª Linha de Ação: DISCÍPULOS E DISCÍPULAS PARA A MISSÃO 1) É preciso estimular

4ª Linha de Ação: DISCÍPULOS E DISCÍPULAS PARA A MISSÃO 1) É preciso estimular os jovens que já aderiram a Jesus Cristo a se tornarem missionários e apóstolos de outros jovens, atingindo os que ainda não foram evangelizados. 2) É preciso trabalhar a dimensão social da fé do jovem e despertá-lo para a responsabilidade na construção de uma sociedade justa e solidária. “A luta pela justiça é um elemento constitutivo da evangelização” (177) III – Linhas de Ação

PISTAS DE AÇÃO: ü Divulgar o projeto ‘Missão Jovem’; ü mobilizar os jovens para

PISTAS DE AÇÃO: ü Divulgar o projeto ‘Missão Jovem’; ü mobilizar os jovens para que se tornem missionários nos vários ambientes; ü incentivar os jovens da comunidade eclesial a convidarem outros jovens para participarem de suas atividades; ü despertar a consciência da cidadania e do engajamento sociopolítico. III – Linhas de Ação | 4ª : DISCÍPULOS(AS)PARA A MISSÃO

5ª. Linha de Ação: ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

5ª. Linha de Ação: ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

5ª Linha de Ação: ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO A organização da evangelização da juventude apresenta

5ª Linha de Ação: ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO A organização da evangelização da juventude apresenta dois desafios: 1º) Fortalecer as estruturas organizativas 2º) Organizar o Setor Juventude III – Linhas de Ação

Fortalecer as Estruturas Organizativas: v Há uma crise nas estruturas de organização provocada por:

Fortalecer as Estruturas Organizativas: v Há uma crise nas estruturas de organização provocada por: cultura individualista, ausência de assessores, pouco investimento, falta de infra-estrutura. “O ambiente cultural que educa o jovem para o individualismo é combatido na prática cotidiana dos grupos e equipes de coordenação” (192) III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

Organizar uma articulação mais ampla: SETOR JUVENTUDE A proposta é fortalecer e ampliar a

Organizar uma articulação mais ampla: SETOR JUVENTUDE A proposta é fortalecer e ampliar a ação evangelizadora da Igreja através da unidade, da articulação e da valorização das várias forças: § pastorais de juventude, § movimentos eclesiais, § novas comunidades, § congregações religiosas, § catequese crismal, § pastoral vocacional, § pastoral da educação, § etc III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

“Não se está propondo uma superorganização que promova muitos eventos e atividades, mas a

“Não se está propondo uma superorganização que promova muitos eventos e atividades, mas a unidade de todas as forças ao redor de algumas metas e prioridades comuns. Os eventos de massa são um exemplo de projetos que podem ser assumidos em comum. ” (196) III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO (ANEXO 5)

III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO (ANEXO 5)

PISTAS DE AÇÃO: ü organizar o Setor Juventude em cada Igreja particular ü capacitar

PISTAS DE AÇÃO: ü organizar o Setor Juventude em cada Igreja particular ü capacitar assessores e jovens para as estruturas ü garantir que os projetos não enfraqueçam as lideranças e organizações ü investir recursos humanos e financeiros nas estruturas e acompanhamento ü investir na comunicação (internet) III – Linhas de Ação | 5ª : ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

6ª. Linha de Ação: MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

6ª. Linha de Ação: MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

6ª Linha de Ação: MINISTÉRIO DA ASSESSORIA “Na evangelização da juventude a assessoria deve

6ª Linha de Ação: MINISTÉRIO DA ASSESSORIA “Na evangelização da juventude a assessoria deve constituir uma preocupação cuidadosa por parte de toda a Igreja, em todos os níveis”. (203) “Enquanto em nossas dioceses não existirem assessores que se responsabilizem efetivamente por um consistente trabalho juvenil, os resultados estarão sempre aquém do desejado” (204) III – Linhas de Ação

O assessor é o acompanhante principal que ajuda o jovem a definir o seu

O assessor é o acompanhante principal que ajuda o jovem a definir o seu projeto de vida. Por isso, ele: já definiu seu projeto de vida e vocação, procura integrar fé e vida, vive uma espiritualidade encarnada e ao lado de outros assessores e dos jovens, é um educador na fé. Exige-se dos assessores: vocação, preparo, clareza de metas e estratégias, uma forte paixão pela causa do jovem. Os diferentes tipos de assessores se complementam: padre, religioso(a), leigo(a) adulto(a), jovem. É muito importante o apoio de todos outros padres, leigos e religiosos. III – Linhas de Ação | 6ª : MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

Estamos carentes de pessoas com perfil adequado para este ministério e de padres, leigos,

Estamos carentes de pessoas com perfil adequado para este ministério e de padres, leigos, religiosos(as) que abracem esta causa. “Há necessidade de resgatar no coração de todos a paixão pela juventude” (205) III – Linhas de Ação | 6ª : MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

PISTAS DE AÇÃO: ü elaborar estratégias para envolver assessores ü investir na formação e

PISTAS DE AÇÃO: ü elaborar estratégias para envolver assessores ü investir na formação e na liberação de assessores ü escolher bem os assessores e articuladores ü organizar equipes de assessores ü assegurar permanência dos assessores por um bom tempo ü garantir a formação dos novos III – Linhas de Ação | 6ª : MINISTÉRIO DA ASSESSORIA

7ª. Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO

7ª. Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO

7ª Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO A ação pastoral deve favorecer a

7ª Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO A ação pastoral deve favorecer a base intelectual da fé dos jovens para que eles, fascinados pelos estudos e descobertas, saibam se mover de maneira crítica dentro do mundo intelectual. É oportuno que na Universidade possa se desenvolver um ambiente favorável para amadurecer e articular fé e razão, pois as duas se ajudam mutuamente e são os meios recomendados para fortalecer os valores do Reino. III – Linhas de Ação

A imagem que a Igreja projeta na sociedade, de uma instituição que se compromete

A imagem que a Igreja projeta na sociedade, de uma instituição que se compromete com os pobres e os jovens, é muito importante para a evangelização de uma juventude cada vez mais escolarizada. É essencial mostrar aos universitários que a Igreja lamenta a instrumentalização das pesquisas científicas pelo poder econômico e que defende, diante da ciência, o valor da vida como bem sagrado. III – Linhas de Ação | 7ª Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO

PISTAS DE AÇÃO: ü ajudar o jovem a ‘dar razão da sua esperança’ através

PISTAS DE AÇÃO: ü ajudar o jovem a ‘dar razão da sua esperança’ através dos: grupos, retiros, sacramentos, cursos, reflexões, estudos ü produzir materiais para contribuir na reflexão fé-razão ü organizar a pastoral nas universidades e liberar assessores ü garantir uma ‘universidade em pastoral’ ü investir na formação de assessores ü organizar equipes ecumênicas ü provocar as faculdades de teologia a considerar a juventude como lugar teológico e apresentar luzes aos desafios juvenis ü despertar o espírito missionário dos universitários frente aos outros jovens, aos pobres e à sociedade. III – Linhas de Ação | 7ª Linha de Ação: DIÁLOGO FÉ E RAZÃO

8ª. Linha de Ação: DIREITO À VIDA

8ª. Linha de Ação: DIREITO À VIDA

8ª Linha de Ação: DIREITO À VIDA “Face à situação de extrema vulnerabilidade a

8ª Linha de Ação: DIREITO À VIDA “Face à situação de extrema vulnerabilidade a que está submetida a imensa maioria dos jovens brasileiros, é necessária uma firme atuação de todos os segmentos da Igreja no sentido de garantir o direito dos jovens à vida digna e ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Isso se desdobra e concretiza no direito à educação, ao trabalho e à renda, à cultura e ao lazer, à segurança, à assistência social, à saúde e à participação social” (230) III – Linhas de Ação

Desafiam a pedagogia evangelizadora da Igreja: § a formação para a cidadania, § a

Desafiam a pedagogia evangelizadora da Igreja: § a formação para a cidadania, § a garantia de que todos os jovens tenham acesso aos direitos fundamentais, numa sociedade marcada por profundas desigualdades, § a parceria com outras organizações civis, religiosas, políticas, educativas, etc § a utilização ética dos meios de comunicação que causam grande impacto na vida dos jovens, § a formação dos jovens militantes quanto à Doutrina Social da Igreja III – Linhas de Ação | 8ª : DIREITO À VIDA

PISTAS DE AÇÃO: ü comprometer toda a Igreja com a promoção dos direitos dos

PISTAS DE AÇÃO: ü comprometer toda a Igreja com a promoção dos direitos dos jovens, em vista da: § superação das estruturas produtoras de desigualdade social, § ampliação do acesso e da permanência na escola de qualidade, § erradicação do analfabetismo entre os jovens, § preparação para o mundo do trabalho, § geração de postos de trabalho e renda, § luta para que os direitos trabalhistas dos jovens sejam respeitados, § promoção de vida saudável, § democratização do acesso ao esporte, ao lazer, à cultura e à tecnologia da informação, III – Linhas de Ação | 8ª : DIREITO À VIDA

§ § promoção dos direitos humanos e das políticas afirmativas, combate à criminalidade e

§ § promoção dos direitos humanos e das políticas afirmativas, combate à criminalidade e garantia da segurança pública, estímulo à cidadania e à participação social, democratização do acesso à terra e defesa de uma política agrícola que incentive a pequena agricultura familiar, § reconhecimento e valorização da qualidade de vida dos jovens no meio rural e nas comunidades tradicionais. ü proporcionar conhecimento da Doutrina Social da Igreja aos jovens; ü formar assessores para acompanhar militantes; ü estimular debates no interior da Igreja sobre temas que afetam os jovens; III – Linhas de Ação | 8ª : DIREITO À VIDA

ü utilizar da arte e cultura para despertar lideranças em vista da defesa da

ü utilizar da arte e cultura para despertar lideranças em vista da defesa da juventude; ü levar o jovem a defender a vida desde a concepção até à morte natural; ü ajudar a comunidade eclesial a utilizar os meios de comunicação social em vista da evangelização da juventude; ü apoiar iniciativas que favoreçam o amadurecimento da família como primeiro espaço de direito à vida. III – Linhas de Ação | 8ª : DIREITO À VIDA

CONCLUSÃO (247 -250)

CONCLUSÃO (247 -250)

“Nós, bispos católicos do Brasil, renovamos a opção afetiva e efetiva pelos jovens”. “O

“Nós, bispos católicos do Brasil, renovamos a opção afetiva e efetiva pelos jovens”. “O nosso amor a esta juventude é gratuito, independente do que possa nos oferecer”. “Queremos ir, com amor preferencial, ao encontro dos jovens que mais sofrem”. “Convocamos toda a Igreja a investir na evangelização da juventude”. “Esperamos que a juventude do Brasil acolha também esta convocação e com Maria, a jovem de Nazaré, anuncie o Cristo ressuscitado”