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EUROPA MIGRAÇÕES AO MUNDO CAROLÍNGIO www. nilson. pro. br 1 11/25/2020

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8. 1 – Os povos bárbaros e o Império carolíngio Os povos bárbaros Para

8. 1 – Os povos bárbaros e o Império carolíngio Os povos bárbaros Para os romanos Bárbaros Estrangeiros Povos que não partilhavam da cultura greco-romana § Viviam em clãs. § Economia agrícola/pastoril § Não tinham propriedade privada. § Praticavam a pilhagem. § Sociedades guerreiras § Religião tradicional politeísta www. nilson. pro. br 2 11/25/2020

Os povos bárbaros Eslavos ou germânicos Povos que invadiram Roma www. nilson. pro. br

Os povos bárbaros Eslavos ou germânicos Povos que invadiram Roma www. nilson. pro. br 3 11/25/2020

Os bárbaros e os romanos § Primeiros contatos entre bárbaros e romanos datam da

Os bárbaros e os romanos § Primeiros contatos entre bárbaros e romanos datam da época de Otávio Augusto (século I d. C. ) → os bárbaros assumiram funções de proteção das fronteiras do império. § No século IV, os bárbaros se deslocaram em massa para os territórios do Império romano → de forma pacífica ou com lutas e massacres. § Fatores que explicariam a migração dos povos bárbaros: • Aumento demográfico. • Atração exercida pelos ricos territórios romanos. • Ataque dos hunos, povo de origem mongólica. www. nilson. pro. br 4 11/25/2020

Os bárbaros e os romanos CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA AVANÇO BÁRBARO:

Os bárbaros e os romanos CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA AVANÇO BÁRBARO: NA EUROPA (SÉCULOS IV A VI) 280 km Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur La terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 110. www. nilson. pro. br 5 11/25/2020

Os bárbaros e os romanos § Vários povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras do Império

Os bárbaros e os romanos § Vários povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras do Império romano ocidental e invadiram suas terras, onde fundaram vários reinos. § Essas incursões bárbaras desmantelaram as estruturas políticas e econômicas romanas: crise generalizada → enfraquecimento do poder político nas cidades → ruralização → colonato. § Formação dos reinos bárbaros e desenvolvimento de instituições romano-germânicas, que serão características da Europa medieval. www. nilson. pro. br 6 11/25/2020

O Império carolíngio § O povo franco ocupou o norte da Gália no século

O Império carolíngio § O povo franco ocupou o norte da Gália no século V → Clóvis se tornou rei em 481 (dinastia merovíngia) e se converteu ao cristianismo. § Sólida aliança entre Clóvis e a Igreja Católica para o projeto de unificação do território. § O rei franco procurou consolidar seu poder distribuindo terras ao clero e à aristocracia de guerreiros. § No final do século VII, o poder no Reino Franco se concentra nas mãos dos “prefeitos do palácio”. www. nilson. pro. br 7 11/25/2020

O Império carolíngio Funda a dinastia carolíngia (século VIII): Carlos Martel Pepino, o Breve

O Império carolíngio Funda a dinastia carolíngia (século VIII): Carlos Martel Pepino, o Breve Carlos Magno Luís, o Piedoso Consolida-se a aliança entre a Igreja Católica e o Reino Franco. Coroado rei do Sacro Império Romano-Germânico, em 800, pelo papa Leão III. www. nilson. pro. br 8 11/25/2020

O Império carolíngio § Governo de Carlos Magno → renascimento carolíngio. • Incentivo à

O Império carolíngio § Governo de Carlos Magno → renascimento carolíngio. • Incentivo à educação dos nobres – criação da Escola Palatina. • Estímulo às atividades intelectuais nos mosteiros (monges copistas). • Estímulo à produtividade agrícola, às práticas mercantis e à expansão militar. § Luís, o Piedoso, fracassa em manter a unidade do império, que é dividido por seus filhos em três partes pelo Tratado de Verdun (843). § Nova onda de invasões entre os séculos IX e X → mouros, magiares e vikings: colapso do poder central na Europa ocidental. www. nilson. pro. br 9 11/25/2020

O Império carolíngio CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA A EUROPA DE CARLOS

O Império carolíngio CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA A EUROPA DE CARLOS MAGNO (768 A 814) 176 km Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 118. www. nilson. pro. br 10 11/25/2020

8. 2 – O feudalismo A formação do feudalismo § Depois da nova onda

8. 2 – O feudalismo A formação do feudalismo § Depois da nova onda de migrações na Europa ocidental, entre os séculos IX e X, intensificaram-se: • • • A ruralização. O enfraquecimento do poder central. O fortalecimento da nobreza. A expansão da servidão. Os laços de dependência pessoal. § Constitui-se o feudalismo: • Laços pessoais entre nobres, estabelecidos pela relação de vassalagem. • Instituições romanas (colonato) + tradições germânicas (comitatus e beneficium). www. nilson. pro. br 11 11/25/2020

A Europa feudal Suserano Cede um benefício (feudo) em troca de fidelidade. Entre os

A Europa feudal Suserano Cede um benefício (feudo) em troca de fidelidade. Entre os dois aristocratas há obrigações recíprocas. www. nilson. pro. br 12 Vassalo Presta a homenagem e faz juramento de fidelidade. Em troca recebe o benefício (feudo). 11/25/2020

A organização do senhorio Senhorio Manso senhorial Manso servil Manso comum Trabalho gratuito dos

A organização do senhorio Senhorio Manso senhorial Manso servil Manso comum Trabalho gratuito dos servos (corveia) Lotes cultivados pelos servos Terrenos baldios, bosques, áreas de pastagens A produção pertence ao senhor. Parte da produção é entregue ao senhor (talha). Os recursos podem ser retirados por todos os moradores do senhorio. www. nilson. pro. br 13 11/25/2020

BRIAN LAWRENCE/GETTY IMAGES A organização do senhorio Vista do Castelo de Harlech, País de

BRIAN LAWRENCE/GETTY IMAGES A organização do senhorio Vista do Castelo de Harlech, País de Gales. O castelo era o centro do senhorio. HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 8 –www. nilson. pro. br Alta Idade Média 14 8. 2 – O feudalismo 11/25/2020

Feudalismo: sociedade e economia Sociedade § A sociedade feudal dividia-se basicamente em clero, nobreza

Feudalismo: sociedade e economia Sociedade § A sociedade feudal dividia-se basicamente em clero, nobreza e campesinato. Na visão da Igreja, essa divisão correspondia à vontade de Deus: os que oram, os que lutam e os que trabalham. § A estrutura social era rígida e hierárquica, dada pelo nascimento e com pequena possibilidade de movimentação entre as ordens. Economia § A agricultura era a base de sustentação da economia feudal. § O feudalismo manteve alguma atividade comercial, apesar da falta de moeda e da tendência dos senhorios à autossuficiência. www. nilson. pro. br 15 11/25/2020

A sociedade feudal Sociedade feudal Clero: membros da Igreja, responsáveis pela preservação da fé

A sociedade feudal Sociedade feudal Clero: membros da Igreja, responsáveis pela preservação da fé e dos valores da sociedade cristã. Nobreza: elite política da sociedade, responsável pela defesa militar do mundo cristão ocidental. www. nilson. pro. br 16 Camponeses: maioria da população, responsáveis pela produção de alimentos. Vilões: trabalhadores livres que vagavam pelos senhorios em busca de trabalho. 11/25/2020

ANOTAÇÕES EM AULA Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia

ANOTAÇÕES EM AULA Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves Preparação de texto: Mitsue Morrisawa Coordenação de produção: Maria José Tanbellini Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna EDITORA MODERNA Diretoria de Tecnologia Educacional Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin Editor de arte: Fabio Ventura Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 2012 www. nilson. pro. br 17