ET 910 Instalaes Eltricas Jos Pissolato Filho Luminotcnica
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Luminotécnica a. Incandescentes para iluminação geral; b. Quartzo (halógenas); c. Outros tipos de lâmpadas Incandescentes; d. Fluorescentes; e. Luz mista; f. Vapor de mercúrio; g. Vapor de sódio de alta pressão. 1
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 2 a. Incandescentes para iluminação geral • Em locais em que se deseja luz dirigida, portátil e com flexibilidade de escolha de ângulos de abertura de facho luminoso; • Podem ser usadas em luminárias com lâmpadas do tipo refletoras;
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 3 b. Quartzo (halógenas) • É um tipo aperfeiçoado da lâmpada incandescente; • Constituída de um tubo de quartzo, filamento de tungstênio e partículas de iodo; • Comparada com a lâmpada incandescente comum apresenta: Ø Vida mais longa; Ø Ausência de enegrecimento do tubo; Ø Alta eficiência luminosa; Ø Excelente reprodução de cores; Ø Dimensões reduzidas.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 4 c. Outros tipos de lâmpadas incandescentes • Pode-se encontrar lâmpadas incandescentes de diversos tipos: Ø Espelhadas do tipo Comptalux; Ø Facho médio; Ø Bulbo prateado; Ø Tipo germicidas; Ø Luz negra; Ø Infravermelhas. Cada qual com uma aplicação específica.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 5 d. Fluorescentes • São lâmpadas de alto desempenho empregadas para iluminação de interiores, como escritórios, lojas, indústrias; • Não permite o destaque perfeito de cores; • Em residências podem ser usadas em cozinhas, banheiros, garagens, etc. ; • Dentre as lâmpadas fluorescentes a do tipo HO (High Output) possui grande eficiência luminosa. Sendo aplicada em escritórios, mercados e lojas.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 6 e. Luz Mista • Tem eficiência menor que a lâmpada fluorescente, porém maior que a incandescente; • Utilizada pra melhorar o rendimento da iluminação incandescente; • Não necessita de nenhum equipamento auxiliar; • Utilizada na iluminação de interiores, como industrias, galpões, etc.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 7 f. Vapor de mercúrio • São empregadas em interiores de grandes proporções, vias públicas e áreas externas; • Longa duração e alta eficiência luminosa; • Quando há necessidade de melhor destaque de cores, deve-se usar lâmpadas com feixe corrigido.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 8 g. Vapor de Sódio de Alta Pressão • Apresentam a melhor eficiência luminosa se comparado com as anteriores; • Essas lâmpadas possuem o espectro de luz brancodourada; • Permitem a visualização de todas as coras; • É utilizada na iluminação de ruas, áreas externas, industrias cobertas etc.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 9 Iluminação Incandescente É resultante do aquecimento de um fio, pela passagem da corrente elétrica, até a incandescência. São compostas de um bulbo de vidro incolor ou leitoso, de uma base de cobre ou outras ligas e um conjunto de peças.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Iluminação Incandescente - Marcação: Onde se indica as características; - Suportes: Fios de molibdênio (sustentação); - Haste Central: Peça de vidro interna; - Disco defletor: Funciona como defletor de calor; - Cimento: Massa colocada na borda da base; - Solda: Recobre as extremidades dos eletrodos. 10
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Lampadas de LED …………… 50. 000 horas 14
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Características de operação com sobre e subtensões 15
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 17 Iluminação Fluorescente Lâmpada que utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir energia luminosa. Consiste em um bulbo cilíndrico de vidro, tendo em suas extremidades eletrodos metálicos de tungstênio, por onde circula a corrente elétrica.
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 19 Equipamento Auxiliar Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis dois equipamentos auxiliares: starter e reator. -Starter: Dispositivo usado na partida, empregando o princípio do bimetal. A lâmina bimetálica constitui o contato móvel, havendo outro contato que é fixo. - Reator: Bobina com núcleo de ferro ligada em série e tem dupla função: produzir a sobretensão e limitar a corrente.
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Funcionamento - Aquecimento dos filamentos; - Inicia-se descarga “glow” entre os contatos do starter; - Aquecimento dos elementos bimetálicos; - Fechamento dos contatos; - Cessa a descarga e rápido resfriamento; - Geração de sobretensão; - Rompimento do arco interno à lâmpada (não pelo starter); - Liberação de energia luminosa não visível; - Contato da radiação com pintura fluorescente do tubo; - Radiação luminosa visível. 22
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 26 Iluminação a vapor de Mercúrio A lâmpada a vapor de mercúrio também utiliza o princípio da descarga elétrica através de gases, semelhantemente à luz fluorescente. Basicamente, consta de um bulbo de vidro duro, que encerra em seu interior um tubo de arco, onde se produzirá o efeito luminoso.
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 28 Equipamento Auxiliar Para funcionamento da lâmpada, são indispensáveis dois equipamentos auxiliares: reator e resistor de partida. - Reator: Exige um reator (ou autotransformador), cuja finalidade é fornecer a tensão necessária na partida e limitar a corrente normal de operação. - Resistor de partida: Possui alto valor, limita a corrente e cria caminho de alta impedância para o arco inicial.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 29 Funcionamento Semelhante à fluorescente, a lâmpada de vapor de mercúrio possui, dentro do bulbo de arco, mercúrio e pequena quantidade de argônio que, depois de vaporizados, comunicam ao ambiente interno alta pressão.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho Partida da Lâmpada a Vapor de Mercúrio 30
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 31 Características das Lâmpadas VM - Potências com que são normalmente fabricadas: 100, 175, 250, 400, 700 e 1000 watts. - Quanto à cor da luz emitida, podem ser claras ou de corrigida.
ET 910 - Instalações Elétricas 32 José Pissolato Filho Grandezas Fundamentais da Luminotécnica Para que se possa fazer os cálculos luminotécnicos, deve-se tomar conhecimento das grandezas fundamentais, baseadas nas definições apresentadas pela ABNT (vocabulário de termos de iluminação e NBR-5413).
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 33 Luz - Aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual, determinado pelo estímulo da retina ocular. - A faixa das radiações eletromagnéticas capazes de serem percebidas pelo olho humano se situa entre os comprimentos de onda 3800 a 7600 Angstroms. - O Angstrom, cujo símbolo é Å, é o comprimento de onda unitário e igual a dez milionésimos do milímetro.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 34 O comprimento de onda “λ” é a distância entre duas cristas sucessivas de uma onda. O comprimento de onda vezes a freqüência é igual a velocidade da luz.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 35 Cor A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda. A luz violeta é a de menor comprimento de onda visível do espectro, situada entre 3800 a 4500 Angstroms. A luz vermelha é a de maior comprimento, entre 6400 a 7600 Angstroms. As demais cores se situam conforme a figura 5. 16
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 37 Intensidade Luminosa – Candela (cd) É definida como a intensidade luminosa, na direção perpendicular de uma superfície plana de área igual a 1/600. 000 m 2, de um corpo negro à temperatura de solidificação da platina, e sob pressão de 101. 325 N/m 2.
ET 910 - Instalações Elétricas 38 José Pissolato Filho Fluxo luminoso – Lúmen (lm) Fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo de 1 esferorradiano, por uma fonte puntiforme de intensidade invariável e igual a 1 candela, em todas as direções.
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 40 Iluminamento – lux (lx) Iluminamento de uma superfície plana, de área igual a 1 m 2 que recebe, na direção perpendicular, um fluxo luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente distribuído. É a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 41 Luminância – cd/m 2 ou “nit” É a luminância, em uma determinada direção, de uma fonte de área emissiva igual a 1 m 2, com intensidade luminosa, na mesma direção, de 1 candela.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 42 Quantidade de luz – lm/s É a quantidade de luz, durante 1 segundo, de um fluxo uniforme e igual a 1 lm. Emitância Luminosa – lm/m 2 É a emitância luminosa de uma fonte superficial, que emite o fluxo de 1 lm por m 2 de área. Eficiência Luminosa – lm/W É a eficiência luminosa de uma fonte que dissipa 1 watt para cada lúmen emitido.
ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 43 Curva de Distribuição Luminosa É a maneira pela qual os fabricantes de luminárias representam a distribuição da intensidade luminosa das diferentes direções. Trata-se de um diagrama polar, onde a luminária é reduzida a um ponto, no centro do diagrama. As intensidades luminosas em função do ângulo formado com a vertical, são medidas e registradas.
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ET 910 - Instalações Elétricas José Pissolato Filho 45 Métodos de Cálculo de Iluminação Pode-se determinar o número de luminárias para produzir determinado iluminamento, das seguintes maneiras: 1) Pela carga mínima exigida pela norma; 2) Pelo método dos lumens; 3) Pelo método das cavidades zonais; 4) Pelo método do ponto por ponto.
ET 910 - Instalações Elétricas 46 José Pissolato Filho Carga minima exigida por norma < 6 m 2………… 100 watts > 6 m 2 para cada 4 m 2 acrescenta 60 watts ex: 10 m 2 ……. . 160 watts
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