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Estudos de usos e usuários da informação Armando Sérgio de Aguiar Filho Álamo Chaves

Estudos de usos e usuários da informação Armando Sérgio de Aguiar Filho Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Sumário Parte geral • • História Conceitos

Estudos de usos e usuários da informação Sumário Parte geral • • História Conceitos Abordagens Focos dos estudos Modelos Metodologias de estudos de usuários Problemas comuns

Estudos de usos e usuários da informação Sumário Parte específica • Usuários da informação

Estudos de usos e usuários da informação Sumário Parte específica • Usuários da informação no contexto organizacional • Usuários da informação no contexto científico e acadêmico • Usuários da informação no contexto de leitura • Usuários da informação no contexto da informação virtual

Estudos de usos e usuários da informação Uso: “emprego de qualquer meio, de qualquer

Estudos de usos e usuários da informação Uso: “emprego de qualquer meio, de qualquer coisa à nossa disposição” Usuário: “que, por direito proveniente de uso, frui as utilidades da coisa” (Michaelis, 2012, online). Wilson (2000): CI sempre se volta para o usuário da informação.

Estudos de usos e usuários da informação História • Os estudos remontam a década

Estudos de usos e usuários da informação História • Os estudos remontam a década de 1940, a partir do trabalho de Bernal e Urquhart, apresentado na Conferência de Informação Científica da Royal Society. Estes estudos consistiam em investigações objetivas que compreendiam a análise das necessidades e dos usos da informação. • Em 1977 os estudos passaram a se denominar Estudos de Usuários, referindo-se a quem demanda o que de alguém e para que (WILSON e DAVIS, 1977). • Quem é o usuário? • Que é a informação? • Alguém são unidades/profissionais/sistemas de informação • Para que é a finalidade/necessidade do uso da informação?

Estudos de usos e usuários da informação História • Final da década de 1940:

Estudos de usos e usuários da informação História • Final da década de 1940: Os Estudos de Usuários tinham como finalidade agilizar e aperfeiçoar serviços e produtos prestados pelas bibliotecas. Tais estudos eram restritos à área de Ciências Exatas. • 1950: Intensificam-se os estudos acerca do uso da informação entre grupos específicos de usuários, agora abrangendo as Ciências Aplicadas. • 1960: Os Estudos de Usuários enfatizam agora o comportamento dos usuários; surgem estudos de fluxo da informação, canais formais e informais. Os tecnólogos e educadores começam a ser pesquisados.

Estudos de usos e usuários da informação História • 1970: Os Estudos de Usuários

Estudos de usos e usuários da informação História • 1970: Os Estudos de Usuários passam a preocuparse com mais propriedade com o usuário e a satisfação de suas necessidades de informação, atendendo outras áreas do conhecimento como: humanidades, ciências sociais e administrativas. • 1980: Os estudos estão voltados à avaliação de satisfação e desempenho. • 1990: Os estudos estão voltados ao comportamento informacional, que define como as pessoas necessitam /buscam/fornecem/usam a informação em diferentes contextos, incluindo espaço de trabalho e vida diária.

Estudos de usos e usuários da informação História • 1ª Década do Século XXI:

Estudos de usos e usuários da informação História • 1ª Década do Século XXI: Os estudos estão voltados tanto para o comportamento informacional, quanto para a avaliação de satisfação e desempenho, enfatizando a relação entre usuários e sistemas de informação interativos, no contexto social das TIC’s. (FERREIRA, 1997). Estudos começam focando somente cientistas e somente a partir dos anos 1980 outros usuários passam a ser considerados, como usuários não especializados (ARAÚJO, 2008).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação usar a informação

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação usar a informação “trabalhar com a matéria informação para obter um efeito que satisfaça a uma necessidade de informação. Utilizar um produto de informação é empregar tal objeto para obter, igualmente, um efeito que satisfaça a uma necessidade de informação, que esse objeto subsista (fala-se então de utilização), modifique-se (uso) ou desapareça (consumo)” (LE COADIC, 1996, p. 39, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação “Obtenção de informação

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação “Obtenção de informação a partir de uma fonte de informação” (Medeiros, 2004).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação • Wilson (1997,

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Uso da informação • Wilson (1997, p. 566 -567): a) processamento da informação é a incorporação da informação dentro do campo de conhecimento, valores e crenças do usuário; b) uso da informação é a promoção de mudanças no estado de conhecimento, comportamentos, valores e crenças do usuário. É subjetivo e não observável, pois acontece na mente do usuário, além de ser algo próximo e difícil de separar do processo de aprendizagem.

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Usuário da informação Basicamente, um sujeito

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Usuário da informação Basicamente, um sujeito que por causa de uma necessidade de informação é convertido em usuário da informação, ao lidar com a informação de diversos modos (NÚÑEZ PAULA, 2004, p. 24).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação • “não é

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação • “não é uma necessidade primária como a necessidade por moradia ou a necessidade de alimento, mas uma necessidade secundária que surge para satisfazer às necessidades primárias” (WILSON, 1981 apud WILSON, 2000 b, p. 51, tradução nossa).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação • “uma experiência

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação • “uma experiência subjetiva que ocorre na mente da pessoa que necessita e, consequentemente, não é diretamente acessível para um observador. A experiência de necessidade pode apenas ser deduzida a partir de um comportamento ou através de relatos da pessoa que necessita” (WILSON, 1997, p. 552, tradução nossa).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação FIGURA 2 –

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Necessidade de informação FIGURA 2 – Pirâmide das necessidades informacionais e comportamento informacional correlato. FONTE: Barreto (2000, online).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Usos e usuários da informação Necessidade

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Usos e usuários da informação Necessidade Uso da informação Usuário da informação

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação “uma

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação “uma investigação que objetiva identificar e caracterizar os interesses, as necessidades e os hábitos de uso de informação de usuários reais e/ou potenciais de um sistema de informação” (DIAS; PIRES, 2004, p. 11). “Conjunto de estudos que trata de analisar, qualitativa e quantitativamente, os hábitos de informação dos usuários (SANZ CASADO, 1994).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação FIGURA

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação FIGURA 1 – Usos e necessidades de informação. FONTE: Le Coadic (1996, p. 40).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação “são

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Estudos de usuários da informação “são importantes para o conhecimento do fluxo de informação científica e técnica, de sua demanda, da satisfação do usuário, dos resultados ou efeitos da informação sobre o conhecimento, do aperfeiçoamento, relações e distribuição de recursos de sistemas de informação e tantos outros aspectos direta ou indiretamente relacionados à informação” (PINHEIRO, 1982, online).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Comportamento informacional “para que [os estudos

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Comportamento informacional “para que [os estudos de usuários] possam ser desenvolvidos a nível de profundidade, é imprescindível fazer descrições do comportamento do usuário, definir conceitos e teorizar relações” (PINHEIRO, 1982, online, grifo nosso). “é a totalidade de comportamentos humanos em relação às fontes e canais de informação, incluindo as atividades passivas e ativas de busca e uso da informação. Deste modo, inclui comunicação face-a-face com outros, como também a recepção passiva de informação como, por exemplo, assistir anúncios na TV sem alguma intenção para o ato de obter informações” (WILSON, 2000 b, p. 49, tradução nossa).

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Comportamento e cultura informacional • comportamento

Estudos de usos e usuários da informação Conceitos Comportamento e cultura informacional • comportamento informacional “se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação. Inclui a busca, o uso, a alteração, a troca, o acúmulo e até mesmo o ato de ignorar os informes [. . . ] envolve atos individuais” (DAVENPORT, 2000, p. 110) • cultura informacional “abrange grupos ou organizações – em particular os valores e crenças de um grupo [. . . ] Por cultura em relação à informação entendo o padrão de comportamentos e atitudes que expressam a orientação informacional” (DAVENPORT, 2000, p. 110).

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens Abordagem tradicional “A informação é tida

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens Abordagem tradicional “A informação é tida como algo objetivo, um objeto da realidade cujo sentido independe do usuário que se relaciona com ela, dotada de propriedades objetivas, isto é, inerentes (tais como relevância, exatidão, qualidade, etc. ). Fazer estudos de usuários na perspectiva do paradigma físico consiste justamente em determinar as taxas de uso de cada tipo ou fonte de informação e correlacioná-las com os dados de perfil sócio-demográfico dos usuários. Tais estudos proporcionarão padrões previsíveis sobre o uso da informação que podem ser utilizados como mecanismos de avaliação dos serviços e sistemas de informação” (ARAÚJO, 2010, p. 26, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens Abordagem alternativa “A abordagem alternativa de

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens Abordagem alternativa “A abordagem alternativa de estudos de usuários corresponderia ao paradigma cognitivo de Capurro (2003). A informação é entendida como um recurso usado por um sujeito diante de uma situação de lacuna ou estado vazio de conhecimento. As diferentes formas como um sujeito percebe essa lacuna determinarão os tipos de ação desencadeadas por ele para buscar a informação necessária. Os diferentes usos previstos para a informação também intervêm no processo. Tipologias das necessidades, dos processos de busca e dos usos são pois os resultados estudos empíricos feitos nessa abordagem ” (ARAÚJO, 2010, p. 26. grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens QUADRO 1: Quadro de características das

Estudos de usos e usuários da informação Abordagens QUADRO 1: Quadro de características das abordagens FONTE: Sirihal Duarte, 2009.

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao uso/sistema

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao uso/sistema “estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou centro de informação individual” (FIGUEIREDO, 1994, p. 8). “estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou sistema de informação: aqueles que se iniciam a partir de um grupo de materiais de biblioteca e começam então a investigar qual o seu uso e quanto foram usados” (PIRES, 2004, p. 13).

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao uso/sistema

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao uso/sistema Necessidade/ Desejo Demanda Meio Ambiente Sistema de Informação Uso Itens Recuperados FONTE: BOGLIOLO (200? , online) adaptado de Line, Maurice B. Draft definitions: information and library needs, wants, demands and uses. Aslib Proceedings, 26 (2): 87, Feb. 1974

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao usuário

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao usuário “investigação sobre um grupo particular de usuários, como este grupo obtém a informação necessária ao seu trabalho” (FIGUEIREDO, 1994, p. 8). “estudos orientados ao usuário: investigação sobre um grupo particular de usuários, como ele obtém a informação necessária para seu trabalho; o comportamento na obtenção de uma informação; hábitos de reunião/obtenção de informação de comunidades específicas [. . . ]; fluxo de informação nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D); entre outros” (PIRES, 2004, p. 13).

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao usuários

Estudos de usos e usuários da informação Focos e orientações Estudos orientados ao usuários Necessidade/ Desejo Demanda Meio Ambiente Sistema ou Sistemas de Informação Uso Itens Recuperados FONTE: BOGLIOLO (200? , online) adaptado de Line, Maurice B. Draft definitions: information and library needs, wants, demands and uses. Aslib Proceedings, 26 (2): 87, Feb. 1974

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo do sense making FIGURA 4

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo do sense making FIGURA 4 – Modelo do sense making de Dervin (1983). FONTE: Dervin (1983, p. 68 -69, tradução nossa) e Silveira e Oddone (2007, p. 123).

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo da busca da informação FIGURA

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo da busca da informação FIGURA 5 – Modelo do comportamento de busca da informação de Ellis (1989). FONTE: Adaptado de ELLIS (1989) apud SILVEIRA e ODDONE (2007, p. 124).

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo do Information seeking process

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo do Information seeking process

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo de Wilson (1997) FIGURA 6

Estudos de usos e usuários da informação Modelos Modelo de Wilson (1997) FIGURA 6 – Modelo revisado de Wilson e Walsh (1996) e Wilson (1997). FONTE: Wilson e Walsh (1996, online, tradução nossa), Wilson (1997, p. 569, tradução nossa) e Silveira e Oddone (2007, p. 125).

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias Etapas de um estudo de usuários

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias Etapas de um estudo de usuários “. Identificar os usuários e os usos da informação. . Descrever a população-alvo e o ambiente. . Identificar as necessidades dessa população. . Avaliar as necessidades. . Descrever, comunicar e implementar as soluções” (PIRES, 2004, p. 14)

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias Técnicas mais utilizados pelos estudos de

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias Técnicas mais utilizados pelos estudos de usuários - Questionários Entrevistas Técnica de Delfos Grupo focal Observação Análise documentária (inclui análise de conteúdo) (CUNHA, 1982 ; BAPTISTA e CUNHA, 2007)

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias “É vital enfatizar que não é

Estudos de usos e usuários da informação Metodologias “É vital enfatizar que não é a metodologia que determina a pesquisa e sim o problema que se pretende resolver” (CUNHA, 2007, p. 182).

Estudos de usos e usuários da informação Problemas comuns • “a) falta de maior

Estudos de usos e usuários da informação Problemas comuns • “a) falta de maior número de estudos teóricos, principalmente relacionados com a demanda e necessidade de informação; • b) necessidade de um maior conhecimento por parte dos pesquisadores em estudos de usuários dos métodos e técnicas de pesquisa social [. . . ] • c) necessidade de um conhecimento mais aprofundado de estatística, a fim de que se possa utilizar melhor o alto potencial dessa ciência, possibilitando fazer inferências mais relevantes e passíveis de generalizações” (CUNHA, 1982, p. 17).

Estudos de usos e usuários da informação Problemas comuns • Comumente os estudos de

Estudos de usos e usuários da informação Problemas comuns • Comumente os estudos de usuários não podem ser comparados devido ao uso de metodologias diversas e distintas. • Falta de padronização conceitual: desde as definições de necessidade, demanda, usuário, etc. , até a definição dos próprios estudos. • Carência de rigor metodológico e científico. (CUNHA, 1982; BAPTISTA e CUNHA, 2007).

Usuário da informação no contexto organizacional Armando Sérgio de Aguiar Filho Disciplina Fundamentos da

Usuário da informação no contexto organizacional Armando Sérgio de Aguiar Filho Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Usuário e paradigma • Aquele

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Usuário e paradigma • Aquele individuo que necessita de informação para o desenvolvimento de suas atividades (SANZ CASADO, 1994). • Paradigma Moderno dos Estudos de Usuários: Vertentes cognitiva e holística. A primeira enfatiza os processos aprendizado/memória/entendimento/solução de problemas/tomada de decisões. A segunda considera não somente os aspectos cognitivos da busca da informação, mas também os aspectos afetivos e psicomotores.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Informação e conhecimento • Conhecimento

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Informação e conhecimento • Conhecimento é aquilo que sabemos, envolvendo o processo mental de compreensão, entendimento e aprendizado que corre exclusivamente na mente do individuo (WILSON , 2002). • As mensagens transmitidas na comunicação entre os indivíduos não carregam conhecimento, mas sim informação, ou seja, aquilo que a mente humana pode assimilar, compreender e incorporar á sua estrutura de conhecimento. Informação são mensagens transmitidas na comunicação entre os indivíduos da organização.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Informação e conhecimento • Conhecimento

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Informação e conhecimento • Conhecimento não é mais um recurso ao lado de fatores tradicionais, trabalho, terra e capital, mas sim o único recurso significativo atualmente (DRUCKER, 1994). • O poder econômico e de produção da empresa está concentrado hoje no potencial do capital intelectual interno, no gerenciamento da informação, do conhecimento e da geração de serviços, em vez de ativos imobilizados.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional GIC no Contexto organizacional Um

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional GIC no Contexto organizacional Um conjunto de processos por meio dos quais as organizações buscam, organizam, disponibilizam, compartilham e usam a informação e conhecimento com vistas a melhoria do seu desempenho. Esses processos são frequentemente facilitados pelo uso da tecnologia da informação e dependem, fundamentalmente, do compartilhamento do conhecimento entre funcionários e da comunicação deste com setores externos. ( BARBOSA, 2009).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Compartilhamento e colaboração • Compartilhar

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Compartilhamento e colaboração • Compartilhar é um processo diretamente relacionado à vontade ou ao desejo do individuo em comunicar-se diretamente com o outro, de doar conhecimento e ajudar os colegas de trabalho de forma prazerosa, possibilitando a troca ativa de informações e motivando o aprendizado e a construção do conhecimento (DAVENPORT, 1998). • Colaborar significa trabalhar junto, que implica no conceito de objetivos compartilhados e uma intenção explícita de somar algo – criar alguma coisa nova ou diferente através da colaboração, se contrapondo a uma simples troca de informações ou passar instruções (KAYE, 1991).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Motivação: trata de um processo que implica a vontade de efetuar um trabalho e/ou atingir a um objetivo. O que cobre três aspectos; fazer um esforço, manter este esforço até que o objetivo seja atingido e consagrar a ele a necessária energia (LEVY-LEBOYER, 1994).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Segundo Bergamini(1997), ninguém pode motivar ninguém, sendo que a motivação específica para o trabalho depende do sentido que se dá a ele. Quando a motivação se junta aos componentes organizacionais forma-se uma unidade empresarial que representa a união de valores individuais com a cultura organizacional. É papel da organização transformar a capacidade individual em potencial criativo e produtivo, já inerente em cada um, de acordo com sua cultura e valores organizacionais. • Na perspectiva da gestão da informação e do conhecimento reside ai o maior desafio: indivíduos colaborarem para a produção e compartilhamento do conhecimento coletivo.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores pessoais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Confiança: é o sentimento mútuo de que nenhuma das partes envolvidas explorará as vulnerabilidades da outra (BARNEY e HANSEN, 1994). No compartilhamento é imprescindível que exista confiança entre os funcionários já que a decisão de trocar informações é sustentada diretamente pelos vínculos estabelecidos nesta confiança. • Reciprocidade: O ato de compartilhar informações está implicitamente ligado ao sentimento de reciprocidade, ou seja, os indivíduos só compartilham se recebem algo em troca (COHEN, 1998). • Sentimento de pertencimento: Leva o individuo a se sentir parte integrante de uma comunidade, facilitando o compartilhamento com os demais membros (COHEN, 1998).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores cognitivos no compartilhamento e

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores cognitivos no compartilhamento e na colaboração • Para Misukami (1998), na abordagem cognitivista, as emoções são consideradas em suas articulações com o conhecimento. O individuo é considerado como um sistema aberto, em reestruturações sucessivas e em busca de um estágio final nunca alcançado por completo. Para ela o conhecimento é considerado com uma construção contínua. A aquisição do conhecimento se daria pela fase exógena, que é a constatação, cópia e repetição e pela fase endógena, que é a compreensão das relações e suas combinações.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores cognitivos no compartilhamento e

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores cognitivos no compartilhamento e na colaboração • Nassif(2002) descreve que, como seres vivos e seres humanos no meio em que vivemos, tudo o que conhecemos, dizemos e fazemos em interação com o meio é determinado pela nossa biologia. Não somos meros espectadores passivos de um mundo pré-dado e independente de nós, mas o mundo que vivemos depende de nossa estrutura biológica que especifica o meio em que vivemos.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Cultura organizacional: Define padrões formais e informais de comportamentos aceitáveis e nãoaceitáveis que orientam os funcionários de uma organização a atuarem no seu dia-a-dia para que os objetivos da empresa sejam alcançados. • Para Robbins(1999) é um sistema de significados partilhados mantidos por seus membros que distingue a organização de outra organizações. Este sistema é um conjunto de características-chave que organização valoriza.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • É a cultura que define como o compartilhamento funcionará, ativando posturas e atitudes dos envolvidos por meio da definição de valores, crenças, políticas e diretrizes para promover as trocas informacionais no ambiente corporativo.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Mecanismos de compartilhamento: canais • O compartilhamento se faz por mecanismos formais e informais. Os mecanismos formais consistem em sistemas gerenciais tradicionais que coletam dados de diferentes partes da organização e os distribuem em vários formatos. Já os mecanismos informais incluem a comunicação interpessoal que pode ocorrer em reuniões, conversas casuais ou agendadas, por observação diretas e por canais informais ( BURNS e MCKINNON, 2002).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Sempre que os canais de compartilhamento disponíveis forem primitivos em relação à necessidade de informação, será também o sistema como um todo. Por contraste, quanto maior a eficiência dos canais maior a utilização deles como instrumento de compartilhamento. (Davenport, 1999) • A tecnologia assume a posição de requisito de apoio para as trocas das informações no ambiente organizacional.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto organizacional Fatores organizacionais que influenciam o compartilhamento e a colaboração • Prestígio e poder: Capacidade de uma pessoa influenciar ou controlar o comportamento de outra (LEAVITT, 1980). • Sentimento que está vinculado a ideia de que ter conhecimento é poder, mas efetivamente o poder(de acordo com o propósito) pode dificultar o compartilhamento (ALCARÁ, 2009) • A busca pelo prestígio pode impulsionar a necessidade de promoção do indivíduo em detrimento dos objetivos

Usuário da informação no contexto científico e acadêmico Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Disciplina Fundamentos

Usuário da informação no contexto científico e acadêmico Gracielle Mendonça Rodrigues Gomes Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Comunidade científica •

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Comunidade científica • A informação é essencial para a evolução da ciência, da comunidade científica e de suas normas comportamentais (TARGINO, 2000). • O termo comunidade científica designa a totalidade dos indivíduos que se dedicam à pesquisa científica e tecnológica (TARGINO, 2000). • Os membros da comunidade científica mantêm vinculação profissional com instituições distintas (TARGINO, 2000).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Comunidade científica •

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Comunidade científica • O prestígio dos cientistas é sustentado por um sistema de avaliação baseado em vários indicadores (MUELLER, 2006). • Os membros da comunidade científica trocam continuamente informação com os seus pares e reúnem-se em torno de objetivos comuns. • Lyman (1997) afirma que o sistema de comunicação científica é a infra-estrutura da comunidade científica.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O sistema de

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O sistema de comunicação científica • A comunicação científica incorpora as atividades relacionadas à produção, disseminação e uso da informação (GARVEY e GRIFFITH, 1979). • O conhecimento é produzido a partir de um objeto de estudo, ao qual se aplica um método de observação, formulação de questões, coleta de dados, análise e divulgação de resultados (CUNHA, 2009). • O uso de uma rigorosa metodologia científica é importante para obter a confiabilidade dos resultados obtidos pelas pesquisas (MUELLER, 2000).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O sistema de

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O sistema de comunicação científica • O trabalho intelectual dos pesquisadores depende de um sistema de comunicação e avaliação, compreendido de canais formais e informais (MUELLER, 2000). • Vickery (1999) chama atenção para os problemas e contradições nascidos devido à especialização da ciência e dos estudos multidisciplinares. • Com as tecnologias de comunicação e informação, várias mudanças estão ocorrendo na comunicação científica permitindo serem mais eficientes e rápidas.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O usuário da

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O usuário da informação: o pesquisador • O pesquisador é ao mesmo tempo gerador, disseminador e usuário da informação (GIACOMETTI, 1990). • Garvey (1979) afirma que existem dois tipos de variações no comportamento dos cientistas: as variações intra-individuais e as variações interindividuais. • Segundo Kremer (1980) existem três tipos de estudos de usuários, quando abordados do ponto de vista do cientista.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O usuário da

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico O usuário da informação: o pesquisador • Necessidade de conhecer melhor os comportamentos e as necessidades de informação dos pesquisadores, levando em consideração o contexto brasileiro (COELHO et al. , 1989). • Na literatura científica, encontram-se várias fontes de informação que atendem a uma gama de pesquisadores e profissionais (CUNHA, 2009). • Para Dias, Naves e Moura (2001), as metodologias de recuperação da informação são peculiares às áreas do conhecimento a que se vinculam os trabalhos dos pesquisadores.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Impacto das TIC’s

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Impacto das TIC’s na Pesquisa Científica • Os pesquisadores brasileiros tem incorporado, no seu cotidiano, as tecnologias de rede, na ação de desenvolver pesquisas e gerar conhecimentos (PINHEIRO, 2003). • Diversas fontes para a busca de informações científicas estão disponibilizadas on-line (LOPES; SILVA, 2007). • Os pesquisadores transmitem e buscam informações através de meios eletrônicos, no âmbito da comunicação informal ou formal (MUELLER, 2000).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Impacto das TIC’s

Estudos de usos e usuários da informação Contexto científico e acadêmico Impacto das TIC’s na Pesquisa Científica • O processo de busca da informação de forma online garante a rapidez na obtenção de resultados, diminui a dependência dos intermediários, sejam eles instituições ou pessoas (LOPES ; SILVA, 2007). • Para Abels, Liebscher e Denman (1996), os fatores que impedem ou incentivam a adoção das TIC´s pelos pesquisadores estão relacionados ao sistema, referindo-se à acessibilidade, aos fatores pessoais e profissionais, e aos fatores institucionais.

Usuário da informação no contexto de leitura Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Disciplina Fundamentos

Usuário da informação no contexto de leitura Álamo Chaves de Oliveira Pinheiro Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Usuário enquanto leitor O

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Usuário enquanto leitor O estudo do usuário da informação enquanto leitor se dá, principalmente, por meio da identificação das suas necessidades de informação. “O conhecimento das necessidades de informação permite compreender por que as pessoas se envolvem em um processo de busca de informação” (PIRES, 2004).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: alfabetização

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: alfabetização x letramento • Para Magda Becker Soares (2003), alfabetização é a mera "aprendizagem do sistema da escrita“, ao passo que o letramento é "o sentido ampliado da alfabetização e designa práticas de leitura e escrita". • “Letramento é o estado ou a condição que um indivíduo adquire como consequência de ter-se apropriado da escrita”. (SOARES, 2003).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Filme “Central do Brasil”

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Filme “Central do Brasil” (1998) • No filme, alguns personagens não sabiam ler. • A personagem Dora (interpretado por Fernanda Montenegro) ganhava a vida escrevendo cartas para essas pessoas. Ela era, portanto, um instrumento que possibilitava o uso da leitura e da escrita. • A personagem Dora era quem se apropriava dos signos, processava-os e contextualizava-os.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: a

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: a leitura • A leitura não corresponde apenas à decodificação de símbolos, mas principalmente à interpretação e à compreensão do que se lê. O leitor deve apreender o sentido do texto. • A leitura não é um processo de simples decifração de signos linguísticos. Para ser satisfatória, a leitura deve permitir ao leitor o alcance da compreensão do que se lê.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: a

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: a leitura • Segundo Moura (2003), “a leitura é uma atividade exercida individualmente pelos sujeitos e condicionadas indiretamente por aspectos da realidade social”. • A leitura é um processo interativo. Para Leonardo Boff (1998), “a leitura [é] sempre um releitura. [. . . ] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor. ”

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: o leitor • “O leitor é um sujeito autônomo capaz de construir sentidos e imprimir sua marca interpretativa no texto. É aquele que se apossa do texto para dotá-lo de existência, visto que todo signo passível de leitura se abre a uma infindável possibilidade de significações”. (SILVEIRA, 2007) • O leitor, segundo Tânia Pellegrini (1997), ao receber um texto, “(re)constrói seu sentido” e o julga de acordo com “uma dada experiência de vida e de leituras anteriores”.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Conceitos e definições: o leitor • Segundo Silveira (2007), o leitor deve ser compreendido como um “sujeito autônomo que circula e se apossa livremente do texto, criando, a partir de seus anseios, habilidades intelectuais e lugar social, suas próprias interpretações para o signo que manipula”.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Perfis do leitor •

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Perfis do leitor • Para Jauss (1979), o leitor [. . . ] “promove uma ruptura com as leituras feitas até aquele momento, empreendendo sua própria interpretação, sua marca pessoal na obra que lhe é apresentada”. • Moura (2003) define, ainda, o chamado “receptor pressuposto” como sendo “aquele que conhece alguns elementos do signo que lhe é apresentado, tendo por função articular a visão anterior com o elemento procedente. O autor atribui ao receptor (leitor) um certo conhecimento” prévio.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Histórico – Perfis do

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Histórico – Perfis do leitor • Anos 1960: O leitor escolhe o que ler com base numa preferência pelo gênero e/ou pelo autor, por razões emotivas, políticas, econômicas e estéticas, acreditando encontrar nessa leitura uma “obra de arte” compreensível para si. O leitor, em geral, é avesso às inovações internacionais “modernizantes”.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Histórico – Perfis do

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura Histórico – Perfis do leitor • Anos 1970: Tendência a escolhas influenciadas por expectativas criadas pelo mercado editorial. O leitor é formado em meio a aspirações de uma cultura nacional, ideologicamente popular, comprometida com a denúncia, o protesto político explícito, e/ou com a mistura antropofágica de linguagens. Período de extrema censura no Brasil. Transferência dos modelos das revistas européias e norte-americanas para o Brasil, como a revista Veja, em 1968, e a revista Realidade, em 1967.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura O leitor e o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura O leitor e o texto eletrônico • A leitura e a escrita é possibilitada pelas novas tecnologias. A tecnologia, portanto, “altera as formas de relacionamento entre leitor e texto, autor e texto e entre autor e leitor”. (MOURA, 2003) • Surgimento do hipertexto, que é “multilinear, labiríntico e sem ordem predefinida de leitura”. (MOURA, 2003). • No texto eletrônico, há uma “distanciamento entre o leitor e o texto, já que ele passa a ter um contato menos ‘corporal’ com o que lê” (MOURA, 2003).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura O leitor e o

Estudos de usos e usuários da informação Contexto de leitura O leitor e o texto eletrônico • Segundo Cordeiro (2001), “o leitor digital precisa de outras mediações, como a tela, o mouse ou o teclado” • Para Chartier (1998), a leitura em suporte digital tende a ser realizada em espaços circunscritos e a favorecer o isolamento e a leitura individual.

Usuário da informação no contexto da informação virtual Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos

Usuário da informação no contexto da informação virtual Ruleandson do Carmo Cruz Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Estudos de usuários em ambiente

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Estudos de usuários em ambiente virtual • • Conceitos e noções básicas Ambiente virtual Informação virtual Relação do usuário com a informação virtual

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Onde está o usuário? Usuário

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Onde está o usuário? Usuário pertencente ao sistema da (Comunicação mediada pelo computador) CMC “O que caracteriza o novo sistema de comunicação, baseado na integração em rede digitalizada de múltiplos modos de comunicação, é sua capacidade de inclusão e abrangência de todas as expressões culturais [. . . ] Só a presença nesse sistema integrado permite a comunicabilidade e a socialização da mensagem” (CASTELLS, 2000, p. 460)

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Onde está o usuário? Conceito

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Onde está o usuário? Conceito de ciberespaço: Para Recuero (2001) ao citar Lemos (1998), Lévy (1999; 94) e Manta e Sena (1998) “Na definição de Lemos (1998, online), o ciberespaço pode ser entendido sob duas perspectivas: ‘como o lugar onde estamos quando entramos em um ambiente virtual”, ou seja, num ambiente como as salas de chat, por exemplo, ou ainda, como o “conjunto de redes de computadores, interligadas ou não, em todo o planeta’. Ele seria caracterizado como um espaço virtual, não oposto ao real, mas que o complexificaria, público, imaterial, constituído através da circulação de informações. (Lévy, 1999: 94, Manta e Sena, 1998 online)”.

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Consequências da CMC e do

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Consequências da CMC e do ciberespaço Conceito de ciberespaço: Na CMC “Pela primeira vez na história, a mente humana é uma força direta de produção, não apenas um elemento decisivo no sistema produtivo”. (CASTELLS, 2000, p. 51). No ciberespaço, diferentemente dos outros meios de comunicação de massa, o usuário tem a possibilidade de “fazer a informação” (NATANSHON; FREIRE, 2005).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Consequências da CMC e do

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Consequências da CMC e do ciberespaço “A importância do instrumental da tecnologia da informação forneceu a infra-estrutura para modificações, sem retorno, das relações da informação com seus usuários” (BARRETO, 1997, grifo nosso). “A rede poderia, assim, ser vista sob a ambivalência de sua identidade, como um repositório de informação a ser recuperada e como um canal de comunicação” (FREIRE, et al. , 2002, p. 105, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a informação virtual A busca (recuperação) de informações pelo usuário na Internet pressupõe o auxílio do link - instrumento de construção do conhecimento. Assim, os links permitem organizar o conhecimento e ligar estoques informacionais que tenham afinidade de conteúdo (FREIRE, et al. , 2002, grifo nosso) Por meio das conexões entre conteúdos que se tornaram relevantes os links revelam formas sociais de construção do conhecimento. No entanto a linguagem articulada pelos links não é massiva, é individual, não havendo um centro emissor que dê a palavra final (NATANSHON; FREIRE, 2005, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a informação virtual O cenário anteriormente descrito torna o ciberespaço um ambiente informacional de interatividade e interconectividade Interatividade: possibilidade de acesso a diferentes estoques de informação; às várias formas de interação entre o usuário e as estruturas de informação dos estoques. Modifica a relação usuário-tempo-informação e reposiciona os acervos de informação, o acesso à informação e a sua distribuição (BARRETO, 1997).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Relação do usuário com a informação virtual Interconectividade: possibilidade do usuário de informação deslocar-se quando desejar de um espaço de informação a outro. O usuário torna-se o próprio mediador na escolha da informação, determinando suas necessidades e julgando a relevância em tempo real, como se estivesse dentro do sistema de informação. Altera a relação usuário-espaço-informação (BARRETO, 1997).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual O usuário da informação na

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual O usuário da informação na realidade virtual “Novo modelo de acesso, transferência e assimilação da informação que é a realidade virtual. Entendida como uma condição de interação na qual a informação envolve e inclui o receptor através de uma maior condição de participação de sua percepção” (BARRETO, 1997, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual O usuário da informação na

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual O usuário da informação na realidade virtual “Interação mediada via tecnologias de comunicação é um novo meio de construir relações, de identificar simbolicamente grupos, de simular movimentos e atitudes e de transformar a condição da aquisição de conhecimento e de participação” (ALMEIDA, 2003, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Sites voltados à formação de

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Sites voltados à formação de redes sociais virtuais Redes Sociais Virtuais Sites de redes sociais Sites voltados à formação de redes sociais virtuais

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Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Sites voltados à formação de redes sociais virtuais

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Sites voltados à formação de

Estudos de usos e usuários da informação Contexto virtual Sites voltados à formação de redes sociais virtuais “Manterem canais e fluxos de informação em que a confiança e o respeito entre atores os aproximam e os levam ao compartilhamento de informações que incide no conhecimento detido por eles, modificando-o ou ampliando-o [. . . ]. Favorecem, igualmente, ligações entre atores com o poder de direcionar os fluxos de informação a indivíduos que partilham de interesses comuns” (TOMAÉL et al. , 2005, p. 102, grifo nosso).

Estudos de usos e usuários da informação Obrigado! Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação

Estudos de usos e usuários da informação Obrigado! Disciplina Fundamentos da Ciência da Informação – PPGCI UFMG, 06 dez. 2012

Estudos de usos e usuários da informação Referências Estudos de usos e usuários da

Estudos de usos e usuários da informação Referências Estudos de usos e usuários da informação ALCARÁ, Adriana R. ; DI CHIARA, Ivone G. ; RODRIGUES, Jorge L. ; TOMAÉL, Maria Inês. Fatores que influenciam o compartilhamento da informação e do conhecimento. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 1, p. 170 -191, jan. /abri. 2009. ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Estudos de usuários: pluralidade teórica, diversidade de objetos. IX ENANCIB, 2008, São Paulo, SP. In: IX ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9. , 2008, São Paulo, SP. Anais. . . São Paulo, SP: IX ENANCIB, 2008. Disponível em: <http: //www. eci. ufmg. br/bogliolo/downloads/ARAUJO%20 Enancib%202008. pdf>. Acesso em: 10 out. 2009. ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Estudos de usuários conforme o paradigma social da ciência da informação: desafios teóricos e práticos de pesquisa. Inf. , Londrina, v. 15, n. 2, p. 23 - 39, jul. /dez. 2010 BAPTISTA, Sofia; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p. 168 -184, maio/ago. 2007. Disponível: <http: //www. eci. ufmg. br/bogliolo/downloads/BAPTISTA%20 CUNHA%20 usuarios. pdf>. Acesso em: 1 abr. 2009. BARRETO, Aldo de Albuquerque. Os agregados de informação – memórias, esquecimento e estoques de informação. Data. Grama. Zero – Revista de Ciência da Informação, v. 1, n. 3, jun. 2000. Disponível em: <http: //www. datagramazero. org. br/jun 00/Art_01. htm>. Acesso em: 10 jan. 2010. CUNHA, Murilo Bastos da. Metodologias para estudo dos usuários de informação científica e tecnológica. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 10, n. 2, p. 5 -20, jul. /dez. 1982. Disponível em: <http: //www. eci. ufmg. br/bogliolo/downloads/CUNHA_1982. pdf>. Acesso em: 1 abr. 2009.

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Estudos de usos e usuários da informação Referências Estudos de usos e usuários da informação DERVIN, Brenda. From the mind’s eye of the user? : the sense-making qualitative-quantitative methodology. In: GLAZIER, J. D. ; POWELL, R. R. Qualitative research in information management. Englewood: Libraries Unlimited, 1983. p. 61 -84. Disponível em: <http: //comminfo. rutgers. edu/~tefko/Courses/612/Articles/Dervin. Mindseye. pdf>. Acesso em: 17 mar. 2010. DIAS, Maria Matilde; PIRES, Daniela. Usos e usuários da informação. São Carlos: Edufscar, 2004. FERREIRA, Sueli Mara S. P. Estudo de necessidades de informação: dos paradigmas tradicionais à abordagem sense-making. Porto Alegre : ABEBD, 1997. FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de usuários. In: ______. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, 1994. KUHLTHAU, C. C. Inside the search process: information seeking from the user’s perspective. Journal of the american society for information science, v. 42, n. 5, p. 361 -371, 1991. Disponível em: <http: //comminfo. rutgers. edu/~belkin/612 -05/kuhlthau-jasist 91. pdf>. Acesso em: 27 mar. 2010. LE COADIC, Yves-François. A ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1996. MEDEIROS, Manoela Martins de. Informação e representações sociais: um estudo com familiares portadores de sofrimento mental. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 24, p. 72 -91, 2º sem. 2007. Disponível em: <http: //www. periodicos. ufsc. br/index. php/eb/article/view/423/454>. Acesso em 4 fev. 2010. MICHAELIS. Dicionário online. 2012. Disponível em: <http: //michaelis. uol. com. br/>. Acesso em 04 dez. 2012.

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