ESTRUTURA DA TERRA A Evoluo da Terra A

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ESTRUTURA DA TERRA

ESTRUTURA DA TERRA

A Evolução da Terra A evolução da Terra é o resultado do embate das

A Evolução da Terra A evolução da Terra é o resultado do embate das forças da natureza. Dinâmica interna (vulcões, terremotos, etc). Dinâmica externa(sedimentação, erosões, etc).

A Evolução da Terra Atualmente esta evolução vem sendo marcada pelas ações do processo

A Evolução da Terra Atualmente esta evolução vem sendo marcada pelas ações do processo civilizatório, que destrói, cria enfim transforma o ambiente.

O TEMPO GEOLÓGICO A idade relativa das rochas pode ser obtida observando-se as marcas

O TEMPO GEOLÓGICO A idade relativa das rochas pode ser obtida observando-se as marcas dos eventos nelas registrados.

O TEMPO GÉOLÓGICO Considera-se que a Terra surgiu há 4. 500 Milhões de anos.

O TEMPO GÉOLÓGICO Considera-se que a Terra surgiu há 4. 500 Milhões de anos. As rochas mais antigas, têm cerca de 3. 800 Milhões de anos: são os gnaisses Isua do sudoeste da Groelândia

O ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

O ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO

HISTÓRIA GEOLÓGICA Arqueano – contém rochas datadas de 3. 870 Ma a 2. 500

HISTÓRIA GEOLÓGICA Arqueano – contém rochas datadas de 3. 870 Ma a 2. 500 Ma.

HISTÓRIA GEOLÓGICA Proterozóico – é atribuído ao tempo entre 2. 500 Ma e 570/540

HISTÓRIA GEOLÓGICA Proterozóico – é atribuído ao tempo entre 2. 500 Ma e 570/540 Ma. (Paleoproterozóica, Mesoproterozóica e Neoproterozóica). Fanerozóico – desenvolvido a partir de 570/540 Ma. Dividido em três eras: Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.

A Deriva Continental surgiu a a partir das ideias visionárias do alemão Alfred Wegener.

A Deriva Continental surgiu a a partir das ideias visionárias do alemão Alfred Wegener. Que dizia que todos os continentes poderiam ter estado juntos, no passado, como um supercontinente que ele denominou Pangea, posteriormente tendo se fragmentado dando origem aos continentes e oceanos

A Deriva Continental Figura 1 - Há 200 milhões de anos atrás todas as

A Deriva Continental Figura 1 - Há 200 milhões de anos atrás todas as massas emersas de terra estariam reunidas em um único super-continente, denominado Pangea.

A Deriva Continental Alexandre Du Toit, refinou a hipótese de Wegener quando propôs que

A Deriva Continental Alexandre Du Toit, refinou a hipótese de Wegener quando propôs que Pangea teria se fragmentado em duas grandes massas continentais : uma, no hemisfério norte, o super continente Laurásia; a outra, continente do hemisfério sul, Gondwana. o

A Deriva Continental As evidências mais impressionantes que Wegener apresentou estava na distribuição de

A Deriva Continental As evidências mais impressionantes que Wegener apresentou estava na distribuição de fósseis, principalmente de plantas representativas de gimnospermas e samambaias extintas, conhecidas, coletivamente como a flora de Glossopteris, na África no Brasil na Austrália, Índia e Antártica, que se correlacionava perfeitamente ao juntar os dois continentes

A Deriva Continental Fig. 2. - Distribuição geográfica de fósseis da flora de Glossopteris

A Deriva Continental Fig. 2. - Distribuição geográfica de fósseis da flora de Glossopteris e do réptil aquático Mesosaurus No antigo super continente Gondwana. ( Teixeira at al, 2012)

A Deriva Continental Outra evidencia em que Wegener se baseou foi a paleoclimática. Onde

A Deriva Continental Outra evidencia em que Wegener se baseou foi a paleoclimática. Onde ocorreu um evento de glaciação no sul e sudeste do Brasil, sul da África, Índia, Austrália e Antártica há aproximadamente 300 milhões de anos.

A Deriva Continental Fig. 3. – a)Distribuição das evidências geológicas da glaciação ocorrida há

A Deriva Continental Fig. 3. – a)Distribuição das evidências geológicas da glaciação ocorrida há 300 milhõe s de anos. As setas indicam a direção de movimento das geleiras. b) Reconstituição paleogeográfica do supercontinente Gondwana, mostrando a calota polar no hemisfério sul na época( Teixeira at al, 2012)

DIN MICA INTERNA A terra é um planeta aproximadamente esférico, com 6. 378 km

DIN MICA INTERNA A terra é um planeta aproximadamente esférico, com 6. 378 km de raio no equador. Da superfície ao centro apresenta-se constituída de esferas concêntricas.

DIN MICA INTERNA As esferas que compõe a terra são separadas por descontinuidades bruscas

DIN MICA INTERNA As esferas que compõe a terra são separadas por descontinuidades bruscas ou gradativas, indicada pela propagação de ondas sísmicas. análise de

DIN MICA INTERNA Ondas sísmicas primária (P): ou de compressão, propagam-se tanto em meios

DIN MICA INTERNA Ondas sísmicas primária (P): ou de compressão, propagam-se tanto em meios sólidos, como em líquidos Ondas sísmicas secundárias (S): são transversais à direções da propagação, difundindo-se com velocidade menor, e unicamente nos meios sólidos.

DIN MICA INTERNA As velocidades de P e S são função da densidade do

DIN MICA INTERNA As velocidades de P e S são função da densidade do meio, pelo que crescem com a profundidade em que penetram.

DIN MICA INTERNA A Terra possui três principais geosferas: a Crosta, o Manto e

DIN MICA INTERNA A Terra possui três principais geosferas: a Crosta, o Manto e o Núcleo, descobertas pela análise da refração e da reflexão de ondas P e S. Fig. 4. – Representação das três principais geosferas da Terra (http: //rusoares 65. pbworks. com/w/page/32950287/N%C 3%BAcleo%20 interno)

Estrutura Interna da Terra Fig. 5. –Estrutura interna da Terra. ( Teixeira at al,

Estrutura Interna da Terra Fig. 5. –Estrutura interna da Terra. ( Teixeira at al, 2012)

Estrutura Interna da Terra Crosta: a camada mais externa e delgada da Terra é

Estrutura Interna da Terra Crosta: a camada mais externa e delgada da Terra é chamada Crosta, cuja espessura varia de 30 km a 40 km. Nas regiões montanhosas, como os Himalaias, a crosta pode alcançar 80 km de espessura.

Constituição da Terra A próxima figura sugere que a Crosta Continental flutua acima de

Constituição da Terra A próxima figura sugere que a Crosta Continental flutua acima de material muito denso do manto, à semelhança dos icebergs sobre os oceanos.

Constituição da Terra Fig. 6. – Modelo de compensação isostática. ( Teixeira at al,

Constituição da Terra Fig. 6. – Modelo de compensação isostática. ( Teixeira at al, 2012)

Princípio da Isostasia O iceberg e o navio flutuam porque o volume submerso é

Princípio da Isostasia O iceberg e o navio flutuam porque o volume submerso é mais leve que o volume de água deslocado. De igual forma, o volume relativamente leve da Crosta Continental, projetado no Manto, permite a“flutuação” da montanha.

Estrutura Interna da Terra Núcleo: Ele corresponde, aproximadamente, a 1/3 da massa da Terra

Estrutura Interna da Terra Núcleo: Ele corresponde, aproximadamente, a 1/3 da massa da Terra e contém principalmente elementos metálicos (ferro e níquel). Foi descoberto o contacto entre o Núcleo Interno e o Núcleo Externo.

Estrutura Interna da Terra Manto: A porção mais volumosa (80%) de todas as geosferas

Estrutura Interna da Terra Manto: A porção mais volumosa (80%) de todas as geosferas é o Manto. Divide-se em Manto Superior e Manto Inferior. Situa-se logo abaixo da Crosta e estende-se até quase a metade do raio da Terra. A parte rígida que inclui crosta e o manto é denominada de litosfera, enquanto a parte dúctil, astenosfera.

Estrutura Interna da Terra Fig. 7. –Estrutura interna da Terra. ( Teixeira at al,

Estrutura Interna da Terra Fig. 7. –Estrutura interna da Terra. ( Teixeira at al, 2012)

Estrutura Interna da Terra Litosfera: É uma placa com espessura que varia de 100

Estrutura Interna da Terra Litosfera: É uma placa com espessura que varia de 100 km abaixo dos oceanos a 400 km debaixo dos continentes. A litosfera é a responsável pelos processos da Tectônica de Placas e pela ocorrência dos terremotos.

Estrutura Interna da Terra Astenosfera: É também chamada de zona de fraqueza ou de

Estrutura Interna da Terra Astenosfera: É também chamada de zona de fraqueza ou de baixa velocidade pela simples razão do decréscimo da velocidade de propagação das ondas S. A astenosfera, que se estende entre 100 e 350 km de profundidade, apresenta variações físicas e químicas.

Estrutura Interna da Terra Fig. 8 – Representação da Litosfera e da Astenosfera. (

Estrutura Interna da Terra Fig. 8 – Representação da Litosfera e da Astenosfera. ( Teixeira at al, 2012)

Tectônia Global Esse conceito explica que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera -

Tectônia Global Esse conceito explica que a crosta terrestre, mais precisamente a litosfera - que engloba toda a Crosta e a parte superior do Manto, até cerca de 400 km de profundidade e está quebrada em um determinado número de placas rígidas.

Tectônia Global Fig. 9 –Distribuição das placas litosféricas da Terra ( Teixeira at al,

Tectônia Global Fig. 9 –Distribuição das placas litosféricas da Terra ( Teixeira at al, 2012)

Tectônia Global Estas placas se deslocam com movimentos horizontais. As movimentações ocorrem porque a

Tectônia Global Estas placas se deslocam com movimentos horizontais. As movimentações ocorrem porque a Litosfera, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso e parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera.

Tectônia Global Cadeias meso-oceânicas é um gigantesco sistema de montanhas submarinas que dividem a

Tectônia Global Cadeias meso-oceânicas é um gigantesco sistema de montanhas submarinas que dividem a crosta dos oceanos simetricamente. É um local onde o material da astenosfera ascende para superfície, provocando a distensão e o fraturamento da litosfera oceânica.

Tectônia Global A cadeia meso-oceânica é o limite entre as placas tectônicas divergentes e

Tectônia Global A cadeia meso-oceânica é o limite entre as placas tectônicas divergentes e é uma zona de elevado fluxo térmico (vulcanismo).

Tectônia Global

Tectônia Global

Tectônia Global É nos limites entre as placas que se encontra a mais intensa

Tectônia Global É nos limites entre as placas que se encontra a mais intensa atividade geológica do planeta – vulcões ativos, falhas e abalos sísmicos frequentes. Há três tipos de limites entre as placas litósféricas:

Tectônia Global Fig. 9 –As placas e os principais tipos de limites e estruturas

Tectônia Global Fig. 9 –As placas e os principais tipos de limites e estruturas associadas. ( Teixeira at al, 2012)

Tectônia Global Limites divergentes: ocorrem nas cadeias meso-oceânicas onde tesões tracionais afastam uma placa

Tectônia Global Limites divergentes: ocorrem nas cadeias meso-oceânicas onde tesões tracionais afastam uma placa litosférica da outra, com intrusão do magma derivado da astenosfera entre elas, que se transforma em uma nova crosta oceânica ao consolidar-se.

Tectônia Global Limites convergentes: ocorrem onde as placas litosféricas colidem frontalmente. Geralmente a placa

Tectônia Global Limites convergentes: ocorrem onde as placas litosféricas colidem frontalmente. Geralmente a placa de maior densidades mergulha sob a outra, entra em fusão parcial e gera grande volume de magma e lava, como por exemplo, na margem pacífica da América do Sul, entre as placas de Nazca e Sul-americana.

Tectônia Global No movimento de placas convergentes ocorre a zona de subducção, a placa

Tectônia Global No movimento de placas convergentes ocorre a zona de subducção, a placa que mergulha está sujeita a elevadas temperaturas e pressões. As rochas fundem, e o material formado (magma) ascende até a uma zona onde se acumula - câmara magmática. Eventualmente depois sobe até à superfície e dá origem a um vulcão.

Tectônia Global Fig. 10 –Zona de subducção. Fonte: http: //geografiamazucheli. blogspot. com. br/2012_10_10_archive. html

Tectônia Global Fig. 10 –Zona de subducção. Fonte: http: //geografiamazucheli. blogspot. com. br/2012_10_10_archive. html

Tectônia Global Limites conservativos: marcam o contato entre placas de densidades semelhantes que colidem

Tectônia Global Limites conservativos: marcam o contato entre placas de densidades semelhantes que colidem obliquamente de modo que elas deslizam lateralmente entre si ao longo de falhas transformantes sem destruição das placas ou geração de crosta nova.

Tectônia Global Exemplo de limite conservativo é a Falha de San Andreas na Califórnia.

Tectônia Global Exemplo de limite conservativo é a Falha de San Andreas na Califórnia. Fig. 10 - Vista aérea da falha de San Andreas na zona em que atravessa a planície de Carrizo, a oriente da cidade de San Luis Obispo. (Robert E. Wallace, USGS. )Fonte: http: //www. geomundo. com. br Fig. 11 - A Placa Norte Americana se movimenta para sudeste enquanto a Placa do Pacífico se movimenta para Noroeste. Fonte: http: //www. geomundo. com. br

Dinâmica Externa Hidrosfera - Camada descontínua de água que, nos estados líquidos e sólidos,

Dinâmica Externa Hidrosfera - Camada descontínua de água que, nos estados líquidos e sólidos, recobre a superfície da crosta em bacias e cadeias oceânicas,

plataformas e taludes continentais, Fonte: http: //www. labec. com. br/biodigital/wordpress/wp-content/uploads/2008/11/plat-cont. jpg

plataformas e taludes continentais, Fonte: http: //www. labec. com. br/biodigital/wordpress/wp-content/uploads/2008/11/plat-cont. jpg

constitui geleiras e montanhas, além de lagos, rios e preenche fendas e poros dos

constitui geleiras e montanhas, além de lagos, rios e preenche fendas e poros dos solos e das rochas

Dinâmica Externa Atmosfera – A Terra acha-se envolvida por uma camada contínua de gases

Dinâmica Externa Atmosfera – A Terra acha-se envolvida por uma camada contínua de gases e vapor de água, a atmosfera, tem 95% de sua massa na Troposfera.

Dinâmica Externa Troposfera - É na Troposfera que se realizam os processos atmosféricos mais

Dinâmica Externa Troposfera - É na Troposfera que se realizam os processos atmosféricos mais importantes para a dinâmica externa.

Dinâmica Externa Biosfera - é a parte da Terra onde desenvolve a vida. Compreende

Dinâmica Externa Biosfera - é a parte da Terra onde desenvolve a vida. Compreende os cerca de 5 Km inferiores da troposfera, a hidrosfera até grandes profundidades oceânicas. Ela é o palco dos processos de dinâmica externa.

Dinâmica Externa Intemperismo - Processo ou conjunto de processos combinados químicos, físicos e/ou biológicos

Dinâmica Externa Intemperismo - Processo ou conjunto de processos combinados químicos, físicos e/ou biológicos de desintegração e/ou degradação e decomposição de rochas causados por agentes geológicos diversos junto à superfície da crosta terrestre.

Dinâmica Externa A foto do "iceberg" antárticos mostra do que a ação do tempo

Dinâmica Externa A foto do "iceberg" antárticos mostra do que a ação do tempo e do clima sobre a superfície são capazes.

Erosão É representado pelo desgaste das rochas, acompanhado pelo transporte mecânico e químico dos

Erosão É representado pelo desgaste das rochas, acompanhado pelo transporte mecânico e químico dos seus produtos. Pelos rios, chuvas, gelo, mar e vento

Erosão

Erosão

Cavidades alveolares, originadas pela erosão eólica.

Cavidades alveolares, originadas pela erosão eólica.

Rochas do Arpoador, realçadas pela erosão marinha.

Rochas do Arpoador, realçadas pela erosão marinha.

INTER- RELAÇÕES A atuação dos agentes de erosão variou no decorrer da história do

INTER- RELAÇÕES A atuação dos agentes de erosão variou no decorrer da história do planeta. As grandes bacias sedimentares, ilustram as transformações ambientais realizadas pelas manifestações da dinâmica externa.

INTER- RELAÇÕES As causas desta transformações são: -variações climática; -movimentos tectônicos; -deslocamento das placas

INTER- RELAÇÕES As causas desta transformações são: -variações climática; -movimentos tectônicos; -deslocamento das placas litosféricas; -soerguimento das grandes cadeias de montanhas

O Homem como Agente Geológico O homem evoluiu deixando de ser coletor de alimentos

O Homem como Agente Geológico O homem evoluiu deixando de ser coletor de alimentos para se desenvolver como produtor, tornando-se o mais novo agente modificador do ambiente.

O Homem como Agente Geológico A partir do século XVI, houve uma explosão populacional

O Homem como Agente Geológico A partir do século XVI, houve uma explosão populacional em especial no últimos 100 anos. Exercendo uma forte pressão sobre o meio ambiente.

Referências Bibliográficas TEIXEIRA W. , T. R. F. Decifrando a Terra. 2 ed. São

Referências Bibliográficas TEIXEIRA W. , T. R. F. Decifrando a Terra. 2 ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2009 OLIVEIRA A. M. S. , Brito S. N. A. Geologia de Engenharia. 1 ed. São Paulo, Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, 1998.