Estratgias para o Futuro Enrique Ortega e Ari

  • Slides: 57
Download presentation
Estratégias para o Futuro Enrique Ortega e Ari Costa Laboratório de Engenharia Ecológica Faculdade

Estratégias para o Futuro Enrique Ortega e Ari Costa Laboratório de Engenharia Ecológica Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas Considerando o Passado e o Presente!

Se s 6 5 Graus para o Inferno … 4 3 2 1

Se s 6 5 Graus para o Inferno … 4 3 2 1

ou Quatro anos para um Futuro Prospero?

ou Quatro anos para um Futuro Prospero?

http: //www. global-warming-and-the-climate. com/index. htm Primeiro relatório da Academia Nacional de Ciências dos EUA

http: //www. global-warming-and-the-climate. com/index. htm Primeiro relatório da Academia Nacional de Ciências dos EUA sobre Mudanças Climáticas Fim da vigência do primeiro protocolo de Kyoto Histeria sobre o Aquecimento da Terra. Vítima do resfriamento devido ao início de um ciclo solar de menor intensidade. Sua passagem é sentida por: Al Gore, James Hansen, Michael Mann, Gavin Schmidt, A Comunidade de modelagem computacional dos fenômenos climáticos, A Mídia, Os líderes políticos do mundo, o IPCC. É possível o resfriamento global pelo esvanecimento do Sol? O que seria interessante que ocorre-se em 2012?

Início de medidas para enfrentar mudanças climáticas de alto risco Em 1712, Thomas Newcome

Início de medidas para enfrentar mudanças climáticas de alto risco Em 1712, Thomas Newcome inventou um sistema para bombear água das minas acionado por uma caldeira a vapor que usava carvão combustível Esta data é considerada como o nascimento do capitalismo industrial Fim de ciclo no calendário Maia 1712 – 2012 Capitalismo Industrial baseado no anseio desmesurado de lucro, Crescimento eterno, Opressão e Inverdade. Vítima de sua própria poluição e caos climático e social. Então a Humanidade poder viver com: Harmonia, responsabilidade, consumo renovável, e tendo uma relação sadia com a natureza O que seria interessante que ocorre-se em 2012? Porém, em um planeta mais quente ou mais frio!

Progresso da Ciência Ao Universo Infinito “Que acontecerá depois da meia noite? Será que

Progresso da Ciência Ao Universo Infinito “Que acontecerá depois da meia noite? Será que destino quer que continuemos correndo até o fim? “ Pindaro (Poeta lírico grego, 522 -438 BC) Einstein Matemática Astronomia Newton Kepler Cultura Moderna Galiléu Ptolomeu Da perspectiva de um mundo fechado Religião Idade Média Grécia Mitos Revolução Industrial Iluminismo Primórdios da Ciência dos Sistemas comprometida com a verdade Bizâncio Roma Egito Crescente Fértil Islã América China Índia Capitalismo (Ciência utilitária)

O caminho do progresso da Ciência Matemática Astronomia Arqueologia Física Química Biologia Ciências antigas

O caminho do progresso da Ciência Matemática Astronomia Arqueologia Física Química Biologia Ciências antigas Revolução cientifica do século XVII Geologia Climatologia Ecologia História Paleoclimatologia Ciência Moderna O Infinitamente Grande Teoria de Sistemas Dinâmica de Sistemas O Infinitamente Complexo Sistemas Complexos Sistemas abertos Passado e futuro da Humanidade Modelos do Mundo O Infinitamente Pequeno Crítica ao Sistema Mundial

A Expansão do Capitalismo Como funciona seu modelo mental?

A Expansão do Capitalismo Como funciona seu modelo mental?

Do Individualismo radical para Um anseio desmedido de lucro Opressão violenta Promoção da Ignorância

Do Individualismo radical para Um anseio desmedido de lucro Opressão violenta Promoção da Ignorância Destruição do Mundo E finalmente. Colapso Global

Pirâmide do Capitalismo atual Governo Nação Central Ideologia e Cultura Os laços entre os

Pirâmide do Capitalismo atual Governo Nação Central Ideologia e Cultura Os laços entre os grupos que lidam com Ideologia e as empresas multinacionais são muito fortes $ Força Militar Energia e matérias -primas Companhias Multinacionais Pequenas Empresas Classe média Operários Agricultores Pessoas sem emprego Países periféricos

As suposições básicas do modelo capitalista são: O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

As suposições básicas do modelo capitalista são: O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maximiza o bem-estar humano As empresas (“as forças livres do mercado”) alocam as pessoas e os recursos da melhor maneira possível O crescimento econômico é a maior prioridade pois garante o fluxo de lucros Os recursos ambientais são ilimitados e absorvem todos os impactos industriais

Os problemas não podem ser resolvidos dentro dos limites da Mentalidade que os gerou

Os problemas não podem ser resolvidos dentro dos limites da Mentalidade que os gerou Albert Einstein A solução de um problema social complexo exige uma abordagem sistêmica aberta, ética e com uma estética diferente: Auto-organização de baixo para cima

Superação do modelo mental do capitalismo A expansão econômica em busca de ganhos rápidos

Superação do modelo mental do capitalismo A expansão econômica em busca de ganhos rápidos e altos destrói Sistemas Sustentáveis no mundo inteiro. A Vantagem Competitiva e Economia de Escala somente são possíveis porque os danos produzidos (perdas de serviços ambientais e externalidades negativas) não são cobrados pela sociedade. O critério “Crescimento do PIB” leva a destruição de estoques vitais da Biosfera e coloca em risco o futuro da Humanidade. Neste momento, a Amazônia está sendo destruída para que alguns poucos acumulem capital. A economia de mercado causa desemprego no meio rural e enche as favelas e, ao mesmo tempo, promove o Consumo Não Sustentável dos mais ricos. Não há substitutos na economia para as espécies extintas, entre as quais pode estar a espécie humana.

A revolução industrial leva a um amadurecimento geral? Ou, é necessário uma outra revolução

A revolução industrial leva a um amadurecimento geral? Ou, é necessário uma outra revolução para se conseguir a Sustentabilidade e a Preservação da Vida? Em que bases?

Foram necessários 500 milhões de anos para remover o CO 2, o CH 4,

Foram necessários 500 milhões de anos para remover o CO 2, o CH 4, o N, e o S da atmosfera

O Carbono seqüestrado é devolvido ao ar em 200 anos! Reversão da composição da

O Carbono seqüestrado é devolvido ao ar em 200 anos! Reversão da composição da atmosfera em um período muito curto de tempo

Revolução Industrial : 25, 000 35 Produto Mundial Bruto (GWP) Emissões de Dióxido de

Revolução Industrial : 25, 000 35 Produto Mundial Bruto (GWP) Emissões de Dióxido de carbono 20, 000 30 25 15, 000 20 15 10, 000 10 5, 000 5 0 0 1950 55 60 65 70 75 80 85 Fonte de dados: Canada Environment Indicators Website 90 95 2000 GWP 1995 (Trilhões de US$) Emissão de CO 2 (Megatoneladas) Desde 1712 queimando combustíveis fósseis Coprodutos: CO 2, CH 4, N 2 O

Mudanças em 1100 anos 1000 10 9 bilhão, 2050 8 800 6. 5 bilhão,

Mudanças em 1100 anos 1000 10 9 bilhão, 2050 8 800 6. 5 bilhão, 2007 6 600 Empresas multinacionais 4 2 Era da Informação Agricultura química Revolução industrial Iluminismo 1000 1500 400 200 0 1900 2000 2100 CO 2 Concentração em ppm População mundial em Bilhões de pessoas Durante a industrialização a população cresceu tão rápido quanto a produção de CO 2 …… porém a ciência indica que há limites para ambos! Petróleo CO 2

Lições do Passado O que e quem faz o clima? Vostok Ice Core Data

Lições do Passado O que e quem faz o clima? Vostok Ice Core Data Dióxido de Carbono (partes por milhão) National Geophysical Data Center Há de fato uma correlação entre CO 2 e temperatura! 300 280 240 220 200 180 Temperatura (ºC +/- Normal) 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 160 140 120 100 80 60 40 20 Anos antes do Presente (x 1000) 0

Efeitos da Revolução Industrial na composição da atmosfera gasosa → A mudança climática esta

Efeitos da Revolução Industrial na composição da atmosfera gasosa → A mudança climática esta vinculada a industrialização!

Efeitos da Revolução Industrial Gás Estufa Fórmula Química Concentração Pré-Industrial Concentração em 1994 (%

Efeitos da Revolução Industrial Gás Estufa Fórmula Química Concentração Pré-Industrial Concentração em 1994 (% Aumento) Concentração Atual (% Aumento) Fonte Humana Dióxido de Carbono CO 2 278 ppm 358 ppm (30%) 377, 3 Metano CH 4 700 ppb 1721 ppm (240%) Óxido Nitroso N 2 O 275 ppb 811 ppb (150%) - Fertilizantes Processos Industriais Queima de Combustível Fóssil Hexafluoreto de Enxofre SF 6* 0 0, 032 ppb - Fluido Dielétrico Queima de Combustível Fóssil Alteração no Uso da Terra Produção de Cimento 1730 - 1847 Combustíveis Fósseis Lavoura de arroz Aterros Sanitários * Não existe naturalmente é gerado pelo Homem

Alteração na Temperatura (ºC) Lições do Passado Máximo do Holoceno 2 0 Pequena Era

Alteração na Temperatura (ºC) Lições do Passado Máximo do Holoceno 2 0 Pequena Era do Gelo -2 -4 18 16 14 12 12 8 6 Milhares de Anos Antes de Hoje 4 2 0 Quem e o Quê Regula o Clima?

 • Causas Tectônicas – Distribuição dos Continentes • Deslocamentos Continentais – Atividade Vulcânica

• Causas Tectônicas – Distribuição dos Continentes • Deslocamentos Continentais – Atividade Vulcânica Submarina Lições do Passado • Espalhamento do Fundo do Mar • Causas Astronômicas – Órbita Elíptica da Terra • Ciclo de 21, 000 Anos – Precessão dos Equinócios – Variação na Órbita da Terra • Ciclo de 41, 000 Anos: +/- 1, 5% – Variação na Energia Solar • Ciclo de 100, 000 Anos • Causas Atmosféricas – Retenção de Calor • Efeito Estufa Civilização Industrial – Refletividade Solar • Nuvens, Poeira Vulcânica, Capas de Gelo Polares Quem e o Quê Regula o Clima?

Os países industriais estão modificando o clima! 700 Projetado (2100) A concentração de Dióxido

Os países industriais estão modificando o clima! 700 Projetado (2100) A concentração de Dióxido de Carbono na atmosfera se encontra acima do valor maior havido nos últimos 400, 000 anos A civilização humana começou entre 7, 000 – 10, 000 anos atrás 650 600 550 500 450 400 (2009) (2001) 350 300 250 200 300, 000 400, 000 200, 000 100, 000 Hoje Anos anteriores ao ano atual Partes por Milhão de Dióxido de Carbono Fonte: Co-operative Research Centre for Greenhouse Accounting, 2001 Lições do Passado … e do Presente !!! Quais são os valores de CO 2 no passado? Qual o valor atual? Quais os valores esperados no futuro?

Partes per Milhão de Dióxido de Carbono Outra suposição: resfriamento 700 Valor projetado (2100)

Partes per Milhão de Dióxido de Carbono Outra suposição: resfriamento 700 Valor projetado (2100) 650 600 Para a Biosfera se re-equilibrar é possível termos um resfriamento rápido após um aquecimento rápido e intenso! 550 500 450 (2009) (2001) 400 350 300 250 200 400, 000 300, 000 200, 000 100, 000 Anos anteriores ao Presente Hoje +100, 000 Depois do Presente

(Consenso atual do IPCC) O Impacto na biodiversidade Milhões de anos atrás 600 100

(Consenso atual do IPCC) O Impacto na biodiversidade Milhões de anos atrás 600 100 ) 60 2000 Extinção do Antropoceno 40 1500 Extinção do Cretáceo 20 1000 500 AWL © 1999 Paleozoic Mesozoic Tertiary Cretaceous Jurassic Triassic Permian Carboniferous Devonian Silurian Ordovician Cambrian 0 Cenozoic ) 0 Precambrian Extinction Rate (% of Families that Died Out ( Taxa de Extinção 2500 Número de famílias ( Número de Famílias Extinção do Permiano 80 0 200 400

Principais Conclusões do IPCC Nos continentes e nos oceanos as observações científicas realizadas desde

Principais Conclusões do IPCC Nos continentes e nos oceanos as observações científicas realizadas desde 1970 mostram que os sistemas naturais estão sendo afetados pelas mudanças climáticas. Principalmente a temperatura! A Humanidade precisa se adaptar rapidamente para reduzir a vulnerabilidade à mudança climática. Há barreiras, limites e custos ainda não conhecidos. A vulnerabilidade à mudança climática pode ser exacerbada por outros fatores de estresse. É necessário um portfólio de medidas de adaptação e mitigação pode diminuir os riscos.

Principais constatações do IPCC Já estão disponíveis informações específicas sobre à natureza dos impactos

Principais constatações do IPCC Já estão disponíveis informações específicas sobre à natureza dos impactos futuros para uma grande variedade dos ecosistemas, incluindo temas não cobertos nas avaliações prévias. Estão ocorrendo mudanças de intensidade e freqüência nos fenômenos climáticos. Eventos extremos de grande escala podem causar impactos intensos ao final do século XXI. Os impactos da mudança climática variarão regionalmente, eles imporão custos anuais crescentes durante o processo de aumento das temperaturas globais. O Desenvolvimento Sustentável poderia reduzir a vulnerabilidade dos países à mudança climática, porém o impacto dela pode afetar os investimentos e ajustes a ser feitos em direção a uma maior sustentabilidade.

Afinal, um pouquinho mais quente. . . ou muito mais quente!? Se no passado

Afinal, um pouquinho mais quente. . . ou muito mais quente!? Se no passado o resfriamento de 6 graus quase causou extermínio dos humanos, o aquecimento poderia ter um efeito similar?

Anos Passados 20 19 18 17 16 1 x 109 100 x 106 1

Anos Passados 20 19 18 17 16 1 x 109 100 x 106 1 x 106 100 x 103 1 1 x 10 15 © 1999 Addison Wesly London, Inc. CENOZÓICO 0 O Futuro como um processo que nos leva de volta para o Passado MEZOZÓICO 1 x 102 65 PALEOZÓICO 135 245 570 Milhões de Anos Passados 1 x 103 Temperatura (ºC) 21

De volta para outras eras geológicas! ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO E DENSIDADE DE DIÓXIDO

De volta para outras eras geológicas! ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO E DENSIDADE DE DIÓXIDO DE CARBONO TERCIARIO ERA PERIODO 2050 ppmv QUATERNARIO [CO 2] = 340 ppmv CENOZOICO 570 510 439 409 363 323290 245 208 146 65 Milhões de anos antes de hoje 35 23 5 2 0. 01 0 280 ppmv EPOCA HOLOCENO (Eve) MIOCENO PLIOCENO (Hominídeos) 56 OLIGOCENO EOCENO PALEOCENO 378 ppmv CRETACEO JURASICO [CO 2] = 210 ppmv TRIASICO PERMIANO CARBONIFERO PENSILVANYAN DEVONIANO SILURIANO MISSISSIPIANO ORDOVICIANO [CO 2] = 350 ppmv CAMBRIANO 4, 600 MEZOZOICO PALEOZOICO PRECAMBRIANO > 2000 ppmv HOJE > 5000 ppmv PLEISTCCENO [CO 2]

Existe uma Política para o Clima? MUDANÇA DE TEMPERATURA EM CELSIUS AÇÃO NECESSÁRIA META

Existe uma Política para o Clima? MUDANÇA DE TEMPERATURA EM CELSIUS AÇÃO NECESSÁRIA META PARA CO 2 Um Grau 0. 1 - 1. 0ºC Provável Incapacidade de Evitar a Mudança 350 ppm (*) Dois Graus 1. 1 – 2. 0ºC Pico Global de Emissão em 2015 400 ppm Limiar para a Realimentação do Carbono das florestas Três Graus 2. 1 – 3. 0ºC Pico Global de Emissão em 2030 450 ppm Limiar para Realimentação do Metano da Sibéria Quatro Graus 3. 1 – 4. 0ºC Pico Global de Emissão em 2050 550 ppm Cinco Graus 4. 1 – 5. 0ºC Permitido o Aumento Constante de Emissões 650 ppm Seis Graus 5. 1 – 6. 0ºC Altos Níveis de Emissão Permitidos 800 ppm

Proposta de Políticas Públicas em relação as Mudanças Climáticas Integração Global Descrição do cenário

Proposta de Políticas Públicas em relação as Mudanças Climáticas Integração Global Descrição do cenário A 1 O Mundo: orientado ao mercado Economia: crescimento rápido População: pico em 2050 e declínio Governança: interações regionais, Descrição do cenário A 2 O Mundo: diferenciado Economia: agrupamentos regionais; convergência de ingresso Tecnologia (três grupos): • A 1 FI: intensiva em energia fóssil • AIT: fontes não fósseis de energia • A 1 B: balanceada nas fontes menor crescimento per capita População: continua crescendo Governança: autonomia com preservação das identidades locais Tecnologia: desenvolvimento menor e fragmentado Descrição do cenário B 1 Descrição do cenário B 2 O Mundo: convergência Economia: baseada em serviços e informação; menor crescimento que no cenário A 1 População: igual a A 1 Governança: soluções globais para as questões econômicas, sociais e da sustentabilidade ambiental Tecnologia: “limpa” e eficiente no uso dos recursos O Mundo: soluções locais Economia: crescimento intermediário População: continua crescendo porém a uma taxa menor que no cenário A 2 Governança: soluções locais e regionais em relação a proteção ambiental e equidade social Tecnologia: menor que A 2; mais diversa que A 1 e B 1 Ênfase ambiental Fonte: IPCC Special Report on Emissions Scenarios (SRES) Ênfase Regional Resumo dos cenários do IPCC Ênfase Econômica

Aumento da temperatura média global (ºC) Que futuro nos aguarda (gráfico do IPCC) 5.

Aumento da temperatura média global (ºC) Que futuro nos aguarda (gráfico do IPCC) 5. 8ºC 2012 6 Baixa Probabilidade Pouco provável 5 4 Mitigação de grandes danos 3 Possibilidade Moderada Muito possível 2 1. 2ºC 1 0 Quase certa Acontecendo agora! Adaptação às Mudanças Climáticas 1990 2010 Adaptação 2030 2050 2070 2090 Probabilidade Fenômenos de extremo impacto Graves danos na maior parte dos sistemas Os danos crescem e atingem todos os sistemas, poucos efeitos “Positivos” Danos aos mais sensíveis, alguns efeitos “Positivos” Vulnerável no clima atual Conseqüência Mitigação Horizonte de tempo das soluções integradas Risco = Probabilidade x Conseqüência Áreas de aplicação das políticas de Adaptação ou de Mitigação Abordagens do gerenciamento de risco das mudanças climáticas Fonte: IPCC - TAR – Technical Assessment Report – February 2007

Água e ecossistemas 0 1 2 4 3 Maior disponibilidade de água no trópico

Água e ecossistemas 0 1 2 4 3 Maior disponibilidade de água no trópico úmido e altas latitudes Menor disponibilidade de água e maiores secas nas latitudes médias e no semi-árido ÁGUA 0. 4 a 1. 7 bilhão Aumento das pessoas sob stress hídrico 1. 0 a 2. 0 bilhão 1. 1 a 3. 2 bilhão ECOSISTEMAS Aumento da extinção dos anfíbios Aumenta o branqueamento dos corais 20% a 30% das espécies com alto risco de extinção Os recifes perdem a vitalidade A mudança no ambiente vital das espécies coloca em risco a vida selvagem Grande extinção de espécies no planeta Mortandade dos corais em todos os lugares A biosfera terrestre vira uma fonte de carbono devido a decomposição de 15% a 40% dos ecossistemas afetados 5ºC

Alimentos e saúde 0 1 2 4 3 Baixas latitudes ALIMENTOS A produtividade das

Alimentos e saúde 0 1 2 4 3 Baixas latitudes ALIMENTOS A produtividade das culturas é afetada Queda da produção de alguns cereais Todos os cereais são afetados Latitudes médias e altas Aumento no caso de alguns cereais Perdas em algumas regiões Aumentam os danos à saúde vinculados a desnutrição, diarréia, problemas cardiorrespiratórios e doenças infecciosas SAÚDE Aumento dos danos vinculados a inundações e tormentas Câmbios na distribuição dos vetores de doenças infecciosas Grande impacto nos custos dos serviços de atendimento 5ºC

Regiões costeiras e eventos singulares 0 1 2 3 4 5ºC Aumentam os danos

Regiões costeiras e eventos singulares 0 1 2 3 4 5ºC Aumentam os danos devidos a inundações e tormentas REGIÕES COSTEIRAS Perda de 30% das regiões úmidas costeiras Um maior número de pessoas sofre com alagamentos EVENTOS SINGULARES Diminuição da extensão da camada de gelo na Groenlândia e na Antártida Oriental 0 a 3 milhões 2 a 15 milhões O aumento de vários metros n nível do mar pelo derretimento das superfícies de água congelada (geleiras, calotas, permafrost) Re-configuração das linhas costeiras no mundo inteiro e inundação permanente de áreas baixas Mudanças nos ecossistemas devido ao enfraquecimento da circulação meridional

A situação exposta impõe uma visão diferente e mudanças urgentes

A situação exposta impõe uma visão diferente e mudanças urgentes

Pautas para o Futuro Quem são os cientistas que nos podem ajudar? IPCC (Nações

Pautas para o Futuro Quem são os cientistas que nos podem ajudar? IPCC (Nações Unidas) Lynas Flannery A comunidade cientifica internacional que estuda as ciências dos sistemas Forrester Pimentel Giampietro Odum Gunther Lovelock Cohen The Prosperous Way Down!

Percepção Pública A Crise do Petróleo nos Anos 1970, deu uma idéia momentânea de

Percepção Pública A Crise do Petróleo nos Anos 1970, deu uma idéia momentânea de um Futuro com Recursos Limitados Diminuir de tamanho antes da necessidade é contrário aos Princípios Fundamentais da Energia Poucas pessoas entendem as mudanças individuais que são necessárias devido as mudanças em larga escala Poucos acreditam que outros princípios além daquele do Livre Mercado controlam a Economia Global O Tecido Social está sendo desgarrado pelas diferenças que se acentuam devido a maior Individualismo e Competição Maior – e não menor – Coordenação por parte do Governo é necessária para adaptar a Sociedade para os Novos Estágios que seguirão

Percepção Pública O Mecanismo de Acumulação de Estoques de Materiais, Energia e Informação seguido

Percepção Pública O Mecanismo de Acumulação de Estoques de Materiais, Energia e Informação seguido de um Pulso de Consumo (Crescimento) se aplica também à Opinião Pública A consciência da necessidade de mudança se acumula pouco até atingir um Limiar em que o Grupo Muda de Atitude Estamos agora em uma Fase de Acumulação de novas atitudes em relação à Reversão e ao Declínio? Os Movimentos Sociais assumem que a Mudança depende de uma Escolha da Humanidade, ou será o contrário? A Mudança Social é estabelecida por Eventos que ocorrem no Ciclo Recursos-Civilização

Percepção Pública Muitas pessoas não estão satisfeitas e estão ficando mais abertas à compreensão

Percepção Pública Muitas pessoas não estão satisfeitas e estão ficando mais abertas à compreensão das raízes do problema e da mudança necessária Em geral não se acredita que os Seres Humanos, a Economia e o Ambiente atuem sob Princípios Gerais A Crença na Liberdade de Escolha, a Fé no Livre Mercado e o Passado Recente reforçam a idéia de que o Crescimento é o caminho para o Futuro Uma qualidade de nossa espécie é a capacidade de reprogramar seus Ideais e Objetivos quando se torna aparente para a maioria que isso é necessário Já se reconhecem como Novos Ideais: a Complexidade, a Cooperação, a Diversidade e a Adaptação Ambiental

Princípios dos Sistemas: Pulsos e Ciclos Clímax Patamar constante? ul o Produtores Ac um

Princípios dos Sistemas: Pulsos e Ciclos Clímax Patamar constante? ul o Produtores Ac um Consumidores O gráfico à esquerda mostra a visão clássica da Sustentabilidade, onde o crescimento é seguido de um patamar constante com alto nível de energia. Odum propôs o paradigma do pulso com base nos os ciclos da natureza Etapa 2 Crescimento Clímax e Transição Tempo Recursos Estoques acumulados Etapa 1 Crescimento Declínio Etapa 4 Acumulo (estoque) Na natureza ocorre ciclos compostos de Restauração lenta do recursos que se alternam com Pulsos de Consumo rápido (que geram estoques dos consumidores) Etapa 3 Manutenção basal Pulso do consumidor Tempo

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 1 Crescimento Competição por Recursos

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 1 Crescimento Competição por Recursos Seleção: Poucos Prevalecem sobre seus Competidores Crescimento Rápido de Todo o Sistema

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 2 Clímax e Transição Consumo

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 2 Clímax e Transição Consumo dos Recursos Assim que Disponibilizados Máximo Desempenho x Máxima Eficiência – Maturidade Organização Hierárquica Reforço da Retro-Alimentação dos Processos Produtivos Diversidade e Complexidade Aumentam Cooperação e não Competição Grande Concentração de Informação

Cada Estágio do Ciclo Estágio 3 Tem Uma Política Adequada Declínio Ativos Diminuem Estoques

Cada Estágio do Ciclo Estágio 3 Tem Uma Política Adequada Declínio Ativos Diminuem Estoques Disponíveis Menores, ou Surto de Destruição por Pulsos de Larga Escala A Queda pode ser Gradual ou Catastrófica Período de Baixa Energia: Diversidade e Informação devem ser Armazenadas para diminuir perdas Prioridade para Necessidades de Longo Prazo Maximização do Desempenho

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 4 Recuperação em Baixa Energia

Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 4 Recuperação em Baixa Energia § Produção do Ambiente maior que o Consumo § Aumento Líquido do Estoque: População Deve Diminuir § Atitudes de Crescimento Mínimo e Consumo Limitado § Reposicionamento da Crença Cultural sobre Crescimento § Pequenas Comunidades Dispersas § Uso Primário de Energia de Fontes Renováveis ou Lentamente Renováveis

Hierarquia de Energia no Clímax Fluxo de Energia Hierarquia no crescimento Gra n des

Hierarquia de Energia no Clímax Fluxo de Energia Hierarquia no crescimento Gra n des Rea liza çõe s Transformidade Hierarquia no declínio Fluxo de Energia Hierarquia de Energia com Menos Energia Perda de Funções Transformidade

Políticas para o Declínio Iniciando o Declínio O aprendizado em viver com menos energia

Políticas para o Declínio Iniciando o Declínio O aprendizado em viver com menos energia e em uma economia menor já se iniciou Não há experiência moderna em declínio que possa ser seguida Registros Civilizações Passadas Ciclos Princípios Sistêmicos Analogia com Ecossistemas Inovações Contínuas Sinais de Inversão Limites de Recursos Em lugar da negação Colapso Energético Planejar um mundo melhor Onde se use menos

Homo Sapiens é capaz da mudança Cultural? As mudanças diárias de consenso sugerem que

Homo Sapiens é capaz da mudança Cultural? As mudanças diárias de consenso sugerem que SIM Iniciando o Declínio È necessário o reposicionamento pela Comunicação Global A reversão de Atitude deve ocorrer em uma Geração Lembrar do que funciona com Recursos Escassos? Declínio não é Voltar aos Modos do Passado Evitar a Ineficiência da Tentativa e Erro Crescimento é bom Incentivar a Mudança de Atitude Declínio é ruim Conotação Negativa Habilidade Psico-social Educação – Liderança Política - Visionários Adotar Padrões de Sucesso Mudando a Cadência Conhecimento compartilhado do Declínio

Guia para o Declínio Ordenado 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Fazer do

Guia para o Declínio Ordenado 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Fazer do Declínio Benéfico o propósito coletivo deste século. Dedicar ao tema Aventuras sobre o Declínio programas de TV e trabalhos de literatura e arte. Aceitar uma Pequena Redução Anual no uso da potência energética. Manter um Uso Estável de Emergia por Pessoa através da Redução da População de forma humanitária. Remover os Incentivos e Dogmas para a reprodução humana sem limites e o crescimento sem limites. Reduzir os grandes salários e lucros o necessário para manter o Pleno Emprego. Manter a relação Emergia-Dinheiro estável através do ajuste do dinheiro em circulação.

Guia para o Declínio Ordenado 8. Emprestar menos e Reduzir Expectativas de Lucro dos

Guia para o Declínio Ordenado 8. Emprestar menos e Reduzir Expectativas de Lucro dos Mercados de Ações. 9. Criar Incentivos Econômicos para Redução do Consumo. 10. Desencorajar o Uso Improdutivo de Recursos através da Opinião Pública, Leis e Taxas. 11. Incentivar a recuperação do Ambiente. 12. Gerar e consolidar o conhecimento para preservação social e ambiental no longo prazo. 13. Priorizar o Respeito Internacional, a Cooperação Global e o Intercâmbio Justo.

A transformação que é necessária Nações centrais Governo Ideologia e Cultura Força Militar Empresas

A transformação que é necessária Nações centrais Governo Ideologia e Cultura Força Militar Empresas multinationais Pequenas empresas Classes médias Operários Agricultores Países periféricos Desempregados

A transformação que é necessária Países sustentáveis e auto-suficientes Comércio justo usando como base

A transformação que é necessária Países sustentáveis e auto-suficientes Comércio justo usando como base o valor da emergia renovável dos produtos, a sustentabilidade, a capacidade de suporte e a resiliência Países sustentáveis e auto-suficientes

Muito obrigado !!! aricosta@fea. unicamp. br ortega@fea. unicamp. br

Muito obrigado !!! aricosta@fea. unicamp. br ortega@fea. unicamp. br