Estratgias para o enfrentamento da da Sfilis na

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Estratégias para o enfrentamento da da Sífilis na Bahia Salvador, março de 2019

Estratégias para o enfrentamento da da Sífilis na Bahia Salvador, março de 2019

Sífilis A prevenção da transmissão vertical da sífilis é uma prioridade das Instituições: SESAB

Sífilis A prevenção da transmissão vertical da sífilis é uma prioridade das Instituições: SESAB Ministério da Saúde OMS OPAS Objetivo: assegurar o direito à atenção humanizada e a melhoria da qualidade da atenção à saúde da mulher e do seu filho, durante a gestação, parto e o puerpério.

Política Estadual para o Enfrentamento da Transmissão Vertical da Sífilis. Objetivo geral: reduzir a

Política Estadual para o Enfrentamento da Transmissão Vertical da Sífilis. Objetivo geral: reduzir a transmissão vertical da sífilis em todo o Estado da Bahia, para tanto foi estabelecida a meta: Reduzir em 20%, anualmente, a taxa de incidência da sífilis congênita em menores de um ano no Estado da Bahia, até 2021.

Sífilis - Panorama Destaca-se que entre 2007 a 2016, mais de 66, 6% dos

Sífilis - Panorama Destaca-se que entre 2007 a 2016, mais de 66, 6% dos casos de sífilis congênita ocorreram em crianças, cujas mães haviam realizado o pré-natal; Dentre essas gestantes que realizaram o pré- natal, cerca de 43, 3% apresentaram diagnóstico de sífilis durante a gravidez e, provavelmente não foram tratadas, ou foram tratadas inadequadamente; Dessas que foram tratadas, somente 25% tiveram seus parceiros tratados.

Sífilis - Panorama Na Bahia, de 2007 a 2016 foram notificados 6. 606 casos

Sífilis - Panorama Na Bahia, de 2007 a 2016 foram notificados 6. 606 casos de Sífilis Congênita. A incidência da SC variou de 1, 1 casos/1. 000 NV, em 2007, a 7, 20 casos/1. 000 NV, em 2016.

Proporção de cobertura populacional estimada de Saúde da Família

Proporção de cobertura populacional estimada de Saúde da Família

Proporção de nascidos vivos de mães com 7 consultas de pré-natal Fonte: Sesab/ Suvisa/Divep/Coass/Sinasc

Proporção de nascidos vivos de mães com 7 consultas de pré-natal Fonte: Sesab/ Suvisa/Divep/Coass/Sinasc Dados preliminares até 03/09/2018

Qual caminho a seguir? Considerando a magnitude desses dados, torna-se explícita a necessidade de

Qual caminho a seguir? Considerando a magnitude desses dados, torna-se explícita a necessidade de intervenções urgentes para reverter a situação. Foco nas estratégias de prevenção primária e secundária para controle da doença e sua transcendência na população

OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Aumentar a cobertura de testagem para a sífilis no prénatal. OBJETIVO

OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Aumentar a cobertura de testagem para a sífilis no prénatal. OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Aumentar a cobertura de tratamento adequado e oportuno nas gestantes com sífilis e de suas parcerias sexuais. META ESPECÍFICA Ter aumentado 80% a cobertura da testagem rápida para sífilis em gestantes e suas parcerias sexuais durante o pré natal no estado da Bahia até dezembro de 2021. METAS ESPECÍFICAS - Ter 100% das gestantes diagnosticadas com sífilis tratadas adequadamente; - Realização de 80% da testagem rápida para sífilis nas parcerias das gestantes; - Ter implantado medidas efetivas de vigilância da sífilis em 100% nos municípios OBJETIVO ESPECÍFICO 3 META ESPECÍFICA Ampliar a cobertura das ações de profilaxia de transmissão vertical da sífilis em gestantes/ parturientes e em crianças expostas. Ter 80% de tratamento adequado de recém-nascido com sífilis congênita, até dezembro de 2021.

Oferta da DAB Oficinas de Monitoramento e Avaliação com foco na Sífilis: Programar estratégias

Oferta da DAB Oficinas de Monitoramento e Avaliação com foco na Sífilis: Programar estratégias de indicador(es). qualificação da Atenção Básica para melhoria do(s)

Objetivos Aumentar a cobertura de testagem para a sífilis no pré-natal nos municípios. Aumentar

Objetivos Aumentar a cobertura de testagem para a sífilis no pré-natal nos municípios. Aumentar a cobertura de tratamento adequado e oportuno nas gestantes com sífilis e de suas parcerias sexuais. Avaliar e monitorar os indicadores de sífilis para promover a melhoria nos resultados e o alcance das metas propostas no Plano Estadual da Mãe Saudável Ampliar a cobertura das ações de profilaxia de transmissão vertical da sífilis em gestantes/parturientes e em crianças expostas. Promover mudanças nos processos de trabalho das equipes e da gestão; Incorporar a avaliação e monitoramento como prática de gestão para a tomada de decisões e/ou embasar o planejamento; Construir plano de intervenção baseado em indicadores de saúde.

Caminho metodológico • Realizada oferta de oficina de monitoramento e avaliação com foco na

Caminho metodológico • Realizada oferta de oficina de monitoramento e avaliação com foco na sífilis, para todos os municípios de uma região do Estado, com o objetivo de programar estratégias de qualificação da Atenção Básica para melhoria do indicador de sífilis congênita; • Como forma de otimizar o processo de trabalho, diante da insuficiência de recursos humanos e financeiros para realizar o acompanhamento e monitoramento presencial de todos os municípios, foi elaborado um instrumento informatizado (Excel) que agrega diversos indicadores, incluindo os de sífilis; • Os municípios notificados com casos de sífilis congênita, em uma região do Estado, no ano de 2017, constituíram o grupo elegível para a pactuação e monitoramento do plano de intervenção.

Monitoramento da Sífilis realizado em uma região do Estado Esta metodologia foi ofertada para

Monitoramento da Sífilis realizado em uma região do Estado Esta metodologia foi ofertada para 24 municípios de uma região, que apresentaram casos notificados de sífilis congênita no ano de 2017, representando 64% da macrorregião, sendo estes elegíveis para o acompanhamento da implantação/implementação das ações propostas para melhoria do indicador. 20 municípios participaram do monitoramento realizado em dois momentos. 04 municípios não participaram devido a problemas com a internet, entendimento da gestão em priorizar a estratégia, ausência de coordenador em um município. O monitoramento foi realizado de forma presencial em visita de apoio e por meio de WEB de acompanhamento com a participação dos coordenadores de Atenção Básica e coordenadores da Vigilância.

Monitoramento da Sífilis 50% dos municípios que necessitam de ampliação informaram que precisam apenas

Monitoramento da Sífilis 50% dos municípios que necessitam de ampliação informaram que precisam apenas para os técnicos de enfermagem, pois os demais profissionais já foram contemplados (*).

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento • Apresenta dificuldade para o monitoramento devido ao intervalo de tempo extenso entre a realização da triagem pré-natal e o resultado do VDRL (média de 45 dias). • As dificuldades relatadas foram quanto à captação das parcerias e adesão ao tratamento, dúvidas quanto à clínica e a resistência de alguns profissionais a administração da Penicilina G Benzatina nas USF e UBS.

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de momento do monitoramento forma clara no

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de momento do monitoramento forma clara no Motivos para a não realização • Só administrar a medicação para o tratamento com a presença do médico na unidade, resistência de alguns profissionais quanto a administração da Penicilina G Benzatina dentro das unidades. Apenas 03 municípios abordaram em suas falas informando ter um fluxo alternativo organizado para garantir a continuidade do tratamento na ausência do médico na unidade. Alguns que referiram não realizar o tratamento nas unidades básicas, pois não há descentralização da Penicilina, sendo necessário a solicitação à unidade responsável.

Monitoramento da Sífilis Dos 60% dos municípios que afirmaram possuir o protocolo nas unidades

Monitoramento da Sífilis Dos 60% dos municípios que afirmaram possuir o protocolo nas unidades apenas 04 realizaram uma educação permanente (EP) e discussão recente sobre o protocolo. Com os demais municípios observou-se a necessidade de realização de EP para discussão, sensibilização quanto ao uso e esclarecimentos de dúvidas.

Monitoramento da Sífilis Os municípios que não possuem o Protocolo de investigação da transmissão

Monitoramento da Sífilis Os municípios que não possuem o Protocolo de investigação da transmissão vertical da sífilis nas unidades informaram necessitar de EP sobre o mesmo. Com exceção de um município que já discutiu e disponibilizou o protocolo nas unidades. * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis • Dos municípios que participaram do monitoramento apenas um afirmou que

Monitoramento da Sífilis • Dos municípios que participaram do monitoramento apenas um afirmou que não necessita de educação permanente sobre a temática. Os demais municípios que informaram que realizaram atividades recentes, referiram que necessitam de educação permanente sobre a temática devido a rotatividade de profissionais na AB.

Monitoramento da Sífilis • Os municípios que realizam relataram que a busca ativa é

Monitoramento da Sífilis • Os municípios que realizam relataram que a busca ativa é realizada pela VIEP do município ou pela vigilância do hospital e repassada através do fluxo de retorno. A vigilância do município informa a Atenção Básica.

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Não informou de forma clara no momento do monitoramento

Monitoramento da Sífilis • No monitoramento foi discutido que considerando o número de casos

Monitoramento da Sífilis • No monitoramento foi discutido que considerando o número de casos de sífilis congênita nos municípios a importância da implantação do comitê regional e para isso será necessário articulação com a Vigilância Epidemiológica Regional e levar a pauta para discussão no Fórum Perinatal.

Monitoramento da Sífilis • A realização parcial se dá devido a falta de oferta

Monitoramento da Sífilis • A realização parcial se dá devido a falta de oferta em tempo integral do teste rápido e baixo quantitativo de profissionais capacitados, deixando a gestantes descobertas no período da noite e aos fins de semana.

Monitoramento da Sífilis Os municípios que ficaram no grupo indefinido não souberam informar a

Monitoramento da Sífilis Os municípios que ficaram no grupo indefinido não souberam informar a necessidade da ampliação do número de executores nos hospitais

Monitoramento da Sífilis • Os municípios classificados como indefinidos não esclareceram quanto à disponibilidade

Monitoramento da Sífilis • Os municípios classificados como indefinidos não esclareceram quanto à disponibilidade da realização do VDRL nos hospitais, principalmente à noite e finais de semana.

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Municípios que não realizaram o 1º monitoramento em tempo

Monitoramento da Sífilis * Indefinido: Municípios que não realizaram o 1º monitoramento em tempo oportuno.

Resultados Positivos Os municípios elaboraram cronograma de EP sobre o tema com registro das

Resultados Positivos Os municípios elaboraram cronograma de EP sobre o tema com registro das atividades, visando a melhoria da qualidade do cuidado e de indicadores; • A estratégia fomentou o entendimento da necessidade de realizar os testes rápidos de forma descentralizada e em tempo integral; • A integração da Atenção Básica com a Vigilância proporcionou apropriação dos casos de sífilis congênita; • Aproximação dos Coordenadores de Atenção Básica com os Indicadores de Saúde e o cuidado produzido pelas equipes; • Avaliação positiva da ferramenta por parte dos gestores municipais, compreendendo como uma forma de aproximar mais o Estado dos Municípios; • Possibilitou que a equipe de Apoio Institucional se aproximasse da qualidade do Cuidado produzido nos Municípios.

Resultados Positivos A integração Telessaúde x Apoio Institucional no monitoramento da sífilis permitiu um

Resultados Positivos A integração Telessaúde x Apoio Institucional no monitoramento da sífilis permitiu um impacto positivo na utilização dos serviços ofertados pelo Telessaúde aos profissionais, com a pactuação com os gestores locais de momentos de EP utilizando as ofertas de webpalestras e realização de teleconsultorias para as dúvidas que surgissem destes espaços. Teleconsultorias sobre sífilis realizadas em 2018 Fonte: Plataforma do MS - Telessaúde Bahia, 2018. Assim, do total de 128 teleconsultorias sobre sífilis, 47 foram referentes aos municípios pertencentes a região prioritária correspondendo à 36% do total de acessos.

Necessidade de Educação Permanente

Necessidade de Educação Permanente

Necessidade de Treinamento para Testes Rápidos

Necessidade de Treinamento para Testes Rápidos

Ofertas Treinamento Presencial Parcerias com a Diretoria Vigilância Epidemiológica, Diretoria de Gestão do Cuidado

Ofertas Treinamento Presencial Parcerias com a Diretoria Vigilância Epidemiológica, Diretoria de Gestão do Cuidado e Diretoria de Atenção Básica, para as seguintes capacitações: - Teste rápido; - Atualização da clínica (Protocolo do manejo da sífilis na gestação, SC e a vigilância epidemiológica desses agravos, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais

Ofertas - Sistemas de informações; - Qualificação para os Coordenadores de AB sobre Monitoramento

Ofertas - Sistemas de informações; - Qualificação para os Coordenadores de AB sobre Monitoramento e Desempenho das ESF a partir de Indicadores de Saúde - Teleducação personalizada para o município - Utilizar a ferramenta tecnológica de informação e comunicação para a construção e aperfeiçoamento de conhecimentos dos trabalhadores das ESF, visando a qualificação da clínica e a melhoria dos indicadores; - Realizar oferta a partir da análise do monitoramento, priorizando os municípios que apresentaram maior dificuldade no matriciamento dos seus profissionais em relação ao manejo clínico da sífilis. - Teleconsultoria Realização de teleconsultorias pelos profissionais de saúde para dúvida sobre o processo de trabalho clínico

RECOMENDAÇÕES Indicador 28 (U) – Número de casos novos de sífilis congênita (SC) em

RECOMENDAÇÕES Indicador 28 (U) – Número de casos novos de sífilis congênita (SC) em menores de um ano de idade Ações que podem contribuir para que o indicador melhore. Capacitação de profissionais de saúde para realização do teste rápido e tratamento da sífilis; Ampliação do número de executores (profissionais de saúde) do Teste Rápido na Atenção Básica; Realização de testagem para sífilis no pré-natal; Notificação e tratamento adequado nas gestantes com sífilis e parcerias; Monitoramento da notificação dos casos de sífilis em gestantes com base nas estimativas de casos esperados; Capacitação dos profissionais do município no Curso Básico de Vigilância Epidemiológica de Transmissão Vertical do HIV e Sífilis (CBVETV).

Ações que podem contribuir para que o indicador melhore Realização de busca ativa de

Ações que podem contribuir para que o indicador melhore Realização de busca ativa de casos de Sífilis Congênita em prontuários de maternidades e hospitais pediátricos, com base nos critérios de definição de caso de sífilis congênita; Rastreamento do registro de casos de Sífilis Congênita em outros sistemas de informações, como Sistema de Informação Hospitalar do SUS e Sistema de Informação da Mortalidade; Implantação dos Comitês de Investigação de Sífilis Congênita, com ação regional ou municipal (prioridade para municípios com população = ou > 100. 000 habitantes, municípios silenciosos para sífilis e municípios com incidência de casos acima da média esperada para o estado da Bahia).