Estratgias de Particionamento e Diviso e Conquista Estratgias

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Estratégias de Particionamento e Divisão e Conquista

Estratégias de Particionamento e Divisão e Conquista

Estratégias de particionamento • Divide o problema em partes • Exemplo: – Soma de

Estratégias de particionamento • Divide o problema em partes • Exemplo: – Soma de uma seqüência de números: divide a seqüência em m partes e as soma de forma independente criando somas parciais x 0…x(n/m)-1 xn/m…x(2 n/m)-1 x(m-1)n/m…xn-1 + + + Somas parciais + Soma

Utilizando send()s e receive()s separados • Mestre s = n/m; for (i=0, x=0; i

Utilizando send()s e receive()s separados • Mestre s = n/m; for (i=0, x=0; i < m; i++, x=x+s) send (&numbers[x], s, Pi); sum = 0; for (i=0; i < m; i++) { recv(&part_sum, Pany); sum=sum+part_sum; } • Escravo recv(numbers, s, Pmaster); part_sum=0; for (i=0; i < s; i++) part_sum=part_sum+numbers[i]; send (&part_sum, Pmaster); }

Utilizando rotina broadcast() • Mestre s = n/m; bcast(numbers, s, Pslave_group); sum = 0;

Utilizando rotina broadcast() • Mestre s = n/m; bcast(numbers, s, Pslave_group); sum = 0; for (i=0; i < m; i++) { recv(&part_sum, Pany); sum=sum+part_sum; } • Escravo bcast(numbers, s, Pmaster); start=slave_number * s; end=start + s; part_sum=0; for (i=start; i < end; i++) part_sum=part_sum+numbers[i]; send (&part_sum, Pmaster);

Utilizando rotinas scatter() e reduce() • Mestre s = n/m; scatter(numbers, &s, Pgroup, root=master);

Utilizando rotinas scatter() e reduce() • Mestre s = n/m; scatter(numbers, &s, Pgroup, root=master); reduce_add(&sum, &s, Pgroup, root=master); • Escravo scatter(numbers, &s, Pgroup, root=master); . . reduce_add (&part_sum, &s, Pgroup, root=master);

Análise de complexidade • Seqüencial: n-1 somas • Paralela: Utilizando rotinas send e receive

Análise de complexidade • Seqüencial: n-1 somas • Paralela: Utilizando rotinas send e receive – Fase 1: Comunicação – Fase 2: Computação – Fase 3: Comunicação: retorno dos resultados parciais – Fase 4: Computação: acumulação final – Tempo total de execução: Pior que seqüencial

Divisão e conquista • Divide o problema em subproblemas que são da mesma forma

Divisão e conquista • Divide o problema em subproblemas que são da mesma forma que o problema maior e divisões posteriores podem ser realizadas por recursão • Exemplo – Uma definição recursiva seqüencial para adicionar uma lista de números int add (int *s) { if (number(s) <= 2) return (n 1 + n 2); else { divide (s, s 1, s 2); part_sum 1 = add(s 1); part_sum 2 = add(s 2); return(part_sum 1 + part_sum 2); } }

Construção da árvore Problema inicial Divide o problema Tarefas finais

Construção da árvore Problema inicial Divide o problema Tarefas finais

Implementação paralela Lista original P 0 P 4 P 0 x 0 P 2

Implementação paralela Lista original P 0 P 4 P 0 x 0 P 2 P 1 P 2 P 6 P 4 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 xn-1

Implementação paralela xn-1 x 0 P 1 P 0 P 2 P 3 P

Implementação paralela xn-1 x 0 P 1 P 0 P 2 P 3 P 4 P 2 P 5 P 6 P 4 P 0 Soma final P 7

Código paralelo • Suponha que foram criados 8 processos estáticamente Processo P 0 divide(s

Código paralelo • Suponha que foram criados 8 processos estáticamente Processo P 0 divide(s 1, s 2); send(s 2, P 4); divide(s 1, s 2); send(s 2, P 2); divide(s 1, s 2); send(s 2, P 1); part_sum = *s 1; recv(&part_sum 1, P 1); part_sum=part_sum + part_sum 1; recv(&part_sum 1, P 2); part_sum=part_sum + part_sum 1; recv(&part_sum 1, P 4); part_sum=part_sum + part_sum 1;

Código paralelo Processo P 4 recv(s 1, P 0); divide(s 1, s 2); send(s

Código paralelo Processo P 4 recv(s 1, P 0); divide(s 1, s 2); send(s 2, P 6); divide(s 1, s 2); send(s 2, P 5); part_sum = *s 1; recv(&part_sum 1, P 5); part_sum=part_sum + part_sum 1; recv(&part_sum 1, P 6); part_sum=part_sum + part_sum 1; send(&part_sum, P 0);

Análise de complexidade • Assuma que n é uma potência de 2 e tstartup

Análise de complexidade • Assuma que n é uma potência de 2 e tstartup não é incluído – Fase 1: Comunicação - Divisão – Fase 2: Combinação – Fase 3: Tempo total de comunicação – Computação – Tempo total

Árvore para operador OR OR Achou/ Não achou OR OR

Árvore para operador OR OR Achou/ Não achou OR OR

Dividir e conquistar M-ário • As tarefas são divididas em mais de uma parte

Dividir e conquistar M-ário • As tarefas são divididas em mais de uma parte em cada estágio • Exemplo: Uma tarefa é quebrada em 4 partes. A definição recursiva poderia ser int add (int *s) { } if (number(s) <= 4) return (n 1 + n 2+n 3+n 4); else { divide (s, s 1, s 2, s 3, s 4); part_sum 1 = add(s 1); part_sum 2 = add(s 2); part_sum 3 = add(s 3); part_sum 4 = add(s 4); return(part_sum 1 + part_sum 2+part_sum 3 + part_sum 4); }

Exemplos utilizando divisão e conquista • Ordenação utilizando bucket sort – O intervalo de

Exemplos utilizando divisão e conquista • Ordenação utilizando bucket sort – O intervalo de números é dividido em m regiões iguais, 0 até a/m-1, a/m até 2 a/m-1, 2 a/m até 3 a/m-1, … – Um balde ( bucket) é designado para armazenar os números que estão em uma determinada região – Os números são colocados nos baldes associados – Os números de cada balde serão ordenados através de um algoritmo de ordenação seqüencial – Funciona bem, se números estiverem distribuídos de forma uniforme em um intervalo conhecido 0 até a-1

Bucket sort Números desordenados Baldes Ordenação do conteúdo dos baldes Listas concatenadas Números ordenados

Bucket sort Números desordenados Baldes Ordenação do conteúdo dos baldes Listas concatenadas Números ordenados

Análise de complexidade para o bucket sort • Tempo seqüencial • Tempo paralelo –

Análise de complexidade para o bucket sort • Tempo seqüencial • Tempo paralelo – Designando um processador para cada balde, teremos que o segundo termo da equação acima será reduzido para quando forem utilizados p processadores, onde p=m.

Uma versão paralela para o bucket sort Números desordenados p processadores Baldes Ordenação do

Uma versão paralela para o bucket sort Números desordenados p processadores Baldes Ordenação do conteúdo dos baldes Listas concatenadas Números ordenados

Maior paralelização • Particiona a seqüência em m regiões, uma para cada processador •

Maior paralelização • Particiona a seqüência em m regiões, uma para cada processador • Cada processador mantém p baldes pequenos e separa os números nas suas regiões nos seus próprios baldes menores • Esses baldes menores são esvaziados nos p baldes finais, que requer que cada processador envie um balde pequeno para cada um dos outros processadores (balde i para processador i)

Versão paralela do bucket sort n/m números Números desordenados p processadores Baldes pequenos Esvazia

Versão paralela do bucket sort n/m números Números desordenados p processadores Baldes pequenos Esvazia baldes pequenos Baldes grandes Ordenação do conteúdo dos baldes Listas concatenadas Números ordenados

Análise de complexidade – Fase 1: Computação e Comunicação - Particionando os números –

Análise de complexidade – Fase 1: Computação e Comunicação - Particionando os números – Fase 2: Computação (ordenação nos baldes menores) – Fase 3: Comunicação (envio para os baldes maiores) – Computação (ordenação nos baldes maiores) – Tempo total

Uso da rotina all-to-all na fase 3 Processo n-1 Processo 0 Buffer de envio

Uso da rotina all-to-all na fase 3 Processo n-1 Processo 0 Buffer de envio 0 Buffer de recebimento n-1 Processo 1 0 n-1 Processo n-1 0 n-1 Processo 0 0 n-1 Processo n-2

Efeito da rotina all-to-all A 0, 0 A 0, 1 A 0, 2 A

Efeito da rotina all-to-all A 0, 0 A 0, 1 A 0, 2 A 0, 3 A 0, 0 A 1, 0 A 2, 0 A 3, 0 A 1, 1 A 1, 2 A 1, 3 A 0, 1 A 1, 1 A 2, 1 A 3, 1 A 2, 0 A 2, 1 A 2, 2 A 2, 3 A 0, 2 A 12 A 2, 2 A 3, 0 A 3, 1 A 3, 2 A 3, 3 A 0, 3 A 1, 3 A 2, 3 A 3, 3

Integração numérica • Uma técnica geral de divisão e conquista consiste em dividir a

Integração numérica • Uma técnica geral de divisão e conquista consiste em dividir a região continuamente em partes e existe uma função de otimização que decide quando certas regiões estão suficientemente divididas • Exemplo: – Integração numérica: divide a área em partes separadas e cada uma delas pode ser calculada por um processo separado

Integração numérica utilizando retângulos • Cada região pode ser calculada por uma aproximação utilizando

Integração numérica utilizando retângulos • Cada região pode ser calculada por uma aproximação utilizando retângulos f(x) f(p) a f(q) p q b x

Integração numérica utilizando retângulos (uma aproximação melhor) • Alinhamento dos retângulos f(x) f(p) a

Integração numérica utilizando retângulos (uma aproximação melhor) • Alinhamento dos retângulos f(x) f(p) a f(q) p q b x

Integração numérica utilizando o método trapezoidal f(x) f(p) a f(q) p q b x

Integração numérica utilizando o método trapezoidal f(x) f(p) a f(q) p q b x

Designação estática • Pseudo código SPMD Processo Pi if (i == master) { printf

Designação estática • Pseudo código SPMD Processo Pi if (i == master) { printf (“Entre com o número de intervalos “); scanf (“%d”, &n); } bcast(&n, Pgroup); region = (b-a)/p; start=a + region * i; end = start + region; d=(b-a)/n; area=0. 0; for (x = start; x <end; x = x+d) area = area +f(x) + f(x+d); area=0. 5 * area * d; reduce_add(&integral, &area, Pgroup);

Método da quadratura adaptativa • Solução se adapta ao formato da curva • Exemplo:

Método da quadratura adaptativa • Solução se adapta ao formato da curva • Exemplo: – Utilize 3 áreas A, B e C. A computação termina quando a área calculada para a maior das regiões entre A e B tiver um valor suficientemente próximo à soma das áreas para as outras regiões

Construção pelo método da quadratura adaptativa f(x) C A B

Construção pelo método da quadratura adaptativa f(x) C A B

Método da quadratura adaptativa A=B e C=0 f(x) A B

Método da quadratura adaptativa A=B e C=0 f(x) A B

Problema dos N-corpos • Encontrar as posições e movimentos de corpos no espaço que

Problema dos N-corpos • Encontrar as posições e movimentos de corpos no espaço que estão sujeitos a forças gravitacionais dos outros corpos segundo as leis de Newton • A força gravitacional entre dois corpos de massas ma e mb é dada por onde G é uma constante e r a distância entre os corpos • Submetido a uma força um corpo acelera segundo a segunda Lei de Newton: onde m é a massa do corpo, F a força a que ele está submetido e a a aceleração resultante

Problema dos N-corpos • Seja o intervalo de tempo t. Então para um corpo

Problema dos N-corpos • Seja o intervalo de tempo t. Então para um corpo com massa m, a força é dada por • a nova velocidade por • e a mudança de posição • Depois que os corpos se movem para as novas posições, as forças mudam e o cálculo tem que ser repetido

Espaço tridimensional • Temos as coordenadas (x, y, z) e a distância entre os

Espaço tridimensional • Temos as coordenadas (x, y, z) e a distância entre os corpos em (xa, ya, za) e (xb, yb, zb) é dada por • e as forças são resolvidas nas 3 direções por

Código seqüencial para N-corpos for (t = 0; t , tmax; t++) { for

Código seqüencial para N-corpos for (t = 0; t , tmax; t++) { for (i = 0; i < N; i++) { F=Force_routine(i); v[i]new = v[i[ + F * dt/m; x[i]new = x[i] + v[i]new * dt; } for (i = 0; i < N; i++) { x[i] = x[i]new; v[i] = v[i]new; } }

Código paralelo para N-corpos • O algoritmo seqüencial tem complexidade O(n 2) para cada

Código paralelo para N-corpos • O algoritmo seqüencial tem complexidade O(n 2) para cada iteração pois cada um dos N corpos é influenciado pelos outros N-1 corpos • Não é possível utilizar o algoritmo seqüencial diretamente para os problemas mais interessantes onde N é grande • A complexidade pode ser reduzida observando-se que um grupo de corpos distantes pode ser aproximado com um único corpo distante com a massa total dos corpos do grupo e situado no centro de massa do grupo

Algoritmo Barnes-Hut • Inicie com um espaço único no qual um cubo contém todos

Algoritmo Barnes-Hut • Inicie com um espaço único no qual um cubo contém todos os corpos • Divida esse cubo em 8 subcubos • Se um subcubo não contém corpos, o subcubo é retirado da lista de subcubos a serem analisados • Se um subcubo contém mais de um corpo, ele é recursivamente dividido em subcubos, até que cada subcubo contenha apenas um corpo • Esse processo cria uma octtree, 8 arestas de cada nó • As folhas representam os subcubos com um corpo só • Em cada nó, armazenam-se a massa total e o centro de massa de cada subcubo

Algoritmo Barnes-Hut • A força de cada corpo pode ser obtida atravessando a árvore

Algoritmo Barnes-Hut • A força de cada corpo pode ser obtida atravessando a árvore construída a partir da raíz, parando quando a aproximação de agrupamento pode ser usada, isto é, quando: • onde é uma constante tipicamente com valor 1. 0 ou menor • A complexidade para construção da árvore é O(nlogn), complexidade do método O(nlogn)

Algoritmo Barnes -Hut

Algoritmo Barnes -Hut