Estava sentada na praia banhada de luar e
Estava sentada na praia banhada de luar, e a brisa foi chegando macia, acariciando, querendo conversar. Iniciamos um diálogo profundo.
Falamos das coisas do mundo. Falamos de ecologia, de poluição, filosofamos, falamos do homem, das coisas que o consomem.
Falamos do planeta Terra e do futuro que o espera. Falamos da falta de consciência coletiva para preservar o nosso chão.
Os nossos rios, o nosso ar, as nossas matas e o nosso mar, que o homem não aprendeu a respeitar.
Falamos da falta de vontade dos nossos governantes. Da sua inércia estonteante que nos faz lamentar até chorar!
Falamos de honestidade, virtude esquecida. Já não faz parte da vida, é coisa secundária, para o Poder tornou-se lendária.
A brisa falou-me da vida na Terra sem esperança. Vê um futuro muito negro para as nossas crianças.
O homem está matando a Terra com a sua ganância, e poucos são aqueles que dão ao grande problema a devida relevância.
A Natureza pede clemência e pede urgência. Pensei. . . pensei. . . e não encontrei solução para o nosso planeta amado em destruição. . .
A não ser este apelo em permanente circulação pelos meios de comunicação, e cada pessoa empenhada em sugerir outra solução.
E a brisa foi saindo devagar como chegou. E o mar, que tudo ouvia, com lágrimas de tristeza banhou a praia macia. . .
Autora : Carmen Vervloet Formatado por : Angelica Lepper www. angelicaslides. com. br (no rodapé do site você pode ir acompanhando os 4 pps mais recentes) (agora também com localizador de slides) airlepper@gmail. com Imagens : Internet Música : Ocean D’Amour
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