Estatstica da Equipe Feminina de Voleibol Sub 15
Estatística da Equipe Feminina de Voleibol Sub 15 Temporada 2015
Material Complementar do Artigo • Marques Junior, N. ; Arruda, D. ANÁLISE DO JOGO DE VOLEIBOL COM NOVO SCOUT ELABORADO NO EXCEL®
Estudo dessa Aula • Essa aula de análise do jogo foi apresentada para uma equipe feminina do voleibol sub 15 no ano de 2015. • Esse trabalho gerou em um artigo, sendo o seguinte: • Marques Junior, N. ; Arruda, D. Coeficiente de performance dos fundamentos do voleibol de uma equipe feminina sub 15: um estudo no campeonato do Paraná de 2015. Rev Observatorio Dep. Vol. 1. Num. 4. p. 253 -80. 2015.
Responsáveis pela Estatística Danilo Arruda • • Bacharelado em Educação Física pela PUCPR Técnico de Voleibol na Santa Mônica Clube de Campo Nelson Kautzner Marques Junior • Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB do RJ
Recomendações O talento ganha jogos, mas trabalho em equipe e inteligência vencem campeonatos” (p. 56). Jordan M. Nunca deixe de tentar. RJ: Sextante; 2009.
Introdução • A análise do jogo de voleibol (estatística). • durante ou após a partida (nortear o treino, detecta erros e acertos). acertos Palao et al. Formas de utilización de la estadística en voleibol. Murcia; 2012
Filmagem e Análise do Jogo • Filmagem
Filmagem e Análise do Jogo • Análise dos fundamentos (em cada rali). 1) Pesquisador observando a execução do fundamento. 3) Pesquisador marcando no scout do Excel®. 2) Pesquisador dando pausa no jogo .
Filmagem e Análise do Jogo • Efeito especial do data show. Duração da Análise de cada Set 30 min a 1 h e 52 min Visão normal do jogo. Mesmo momento do jogo com zoom.
Campanha da Equipe Sub 15 em 2015 • Taça Curitiba: 3 vitória, 2 derrotas, 3º lugar. • 1ª Etapa do Estadual: 2 vitórias, 3 derrotas e 4º lugar.
Equipe Inicial • Taça Curitiba – 28 e 29 mar de 2015 9 levantadora 12 central 20 ponta 10 central 13 ponta 14 levantadora Substituições 1º jogo: 6 entrou no lugar da 12 (central), 11 na 13 (ponta), 8 na 20 (ponta). 5º jogo: 6 começou o jogo no lugar da 12 (central).
Equipe Inicial • 1ª Etapa do Estadual – 17 a 19 abr de 2015 9 levantadora 12 central 10 ponta Substituições 1º jogo: 16 na 15 (central), 5 na 15 (levantadora), 11 na 16 (central), 15 na 5 (lev). 6 central 13 ponta 5 levantadora 2º jogo: 11 na 12 (central), 12 na 11 (central), 15 na 16 (central), 16 na 15, 16 na 12 (central), 11 na 16 (central). 3º jogo: 15 na 16 (central), 11 na 13 (ponta), 11 na 16 (central).
Equipe Inicial • 1ª Etapa do Estadual – 17 a 19 abr de 2015 Substituições 4º jogo: 15 na 16 (central), 11 na 16 (central). 5º jogo: 11 na 16 (central), 16 na 11 (central), 17 na 16 (central), 11 na 9 (levantadora), 15 na 12 (central).
Equipe Inicial • 2ª Etapa do Estadual – 5 a 8 set 2015 • Baseado no rendimento das disputas e do treino. • Estabelecida conforme a estatística das disputas e do treino.
Coeficiente de Performance • Quanto mais alto o coeficiente de performance (CP) dos fundamentos, melhor o rendimento na partida da equipe. Coleman J. A bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre: Artmed; 2005.
Coeficiente de Performance • O coeficiente de performance (CP) foi calculado automaticamente no scout elaborado no Excel® 2013 com a seguinte equação: Coleman (2005) • CP (passe, levantamento e defesa) = [(3 x ação excelente) + (1, 5 x continuidade) + (0 x erro)] : total de ações (excelente, continuidade e erro) = ? • CP (saque, ataque e bloqueio) = [(4 x ponto) + (2 x continuidade) + (0 x erro)] : total de ações (ponto, continuidade e erro) = ?
Limitação da Análise do Jogo • O coeficiente de performance dos fundamentos não informa se o desempenho do fundamento foi ruim, médio ou bom. • Somente é apresentado que quanto mais alto esse valor da técnica esportiva estudada, melhor o rendimento do fundamento. Coleman J. A bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre: Artmed; 2005.
Limitação da Análise do Jogo • Não foi mensurado o coeficiente de performance dos fundamentos do adversário. • Isso pode influenciar no resultado dessa unidade de medida da equipe feminina sub 15 investigada.
Coeficiente de Performance dos Fundamentos
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona 5 Zona 6 Zona 1 Zona 6 com pior desempenho. Saca mais dessa região, maior chance de ocorrer. TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual Zona da Quadra do Saque
Saque Em destaques são os piores valores do CP no saque. TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
Saque
Saque Posição que mais evoluiu.
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona 1: Equilíbrio entre TC e E 1. Zona 2: Estadual foi melhor. Zona 5 Zona 6 Zona 1 Zona 3: TC foi melhor. Zona 4: Estadual foi melhor. Zona 5: Equilíbrio entre TC e E 1. Zona da Quadra do Passe TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual Zona 6: TC foi melhor, grande piora no E 1.
Passe Na TC o passe foi declinando (fadiga). fadiga No E 1 o passe foi melhorando. Piora do passe na zona 6 ocasionou piora nos jogos. Estadual 1º jogo: venceu em 1 h 53 min, min 3 x 2 / 2º jogo: perdeu em 1 h 10 min, min 3 x 0 (Fadiga) Fadiga TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
Passe
Passe
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona 5 Zona 6 Zona 1 Na zona 1 e 5 o levantamento foi pior. Na TC levantamento melhor. o foi Levantamento TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual
Levantamento Na TC o levantamento foi declinando (fadiga). fadiga No E 1 o levantamento teve valores próximos. Nos jogos da E 1 que perdeu o levant. teve menor CP. Estadual 1º jogo: venceu em 1 h 53 min, min 3 x 2 / 2º jogo: perdeu em 1 h 10 min, min 3 x 0 (Fadiga) Fadiga TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
Passe Na TC o passe foi declinando (fadiga). fadiga No E 1 o passe foi melhorando. Piora do passe na zona 6 ocasionou piora nos jogos. Estadual 1º jogo: venceu em 1 h 53 min, min 3 x 2 / 2º jogo: perdeu em 1 h 10 min, min 3 x 0 (Fadiga) Fadiga TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
* Relação Passe e Levantamento * Passa pior e levanta pior. Passe Passa melhor e levanta melhor. * * Sem relação passe e levantamento. Levantamento
Levantamento Essa piora do levantamento está relacionada com o declínio do passe na zona 6. Então, nós levantadoras não somos culpadas.
Levantamento
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona 5 Zona 6 Zona 1 O ataque melhorou muito no E 1. Não ocorreu a relação entre passe, levantamento e ataque. Ataque TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual
Ataque Nos dois últimos jogos, a equipe perdeu, mas obteve os maiores valores de ataque Estadual 1º jogo: venceu em 1 h 53 min, min 3 x 2 / 2º jogo: perdeu em 1 h 10 min, min 3 x 0 (Fadiga) Fadiga Jogar explorando o bloqueio alto da equipe do jogo 2, torna-se mais fácil fazer ponto. TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
* * Relação Passe, Levantamento e Ataque Passa pior, levanta pior e ataca pior. Passa melhor, levanta melhor e ataca melhor. Sem relação passe, levantamento e ataque. Passe * * * Levantamento Ataque *
Ataque
Ataque
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Zona 5 Zona 6 Zona 1 TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual Bloqueio
Bloqueio Na TC os 2 jogos que a equipe perdeu o valor do CP foi mais baixo Estadual 1º jogo: venceu em 1 h 53 min, min 3 x 2 / 2º jogo: perdeu em 1 h 10 min, min 3 x 0 (Fadiga) Fadiga A equipe se superou no 2º jogo, jogo obteve o melhor resultado do bloqueio contra uma equipe mais alta. TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
Bloqueio “Vocês brasileiros sempre mostraram que um jogador de voleibol não precisa ser alto para ser grande”. Kiraly em 1986 Kiraly K. Entrevista com Karch Kiraly. Saque 1986; –(-): 27 -9.
Bloqueio “Voleibol é um esporte de salto. Alto é quem pula muito, e baixo é quem pula pouco”. Dezembro de 2010
Bloqueio A semifinal quando o time perdeu obteve o pior valor do CP do bloqueio. Mas quando disputou o 3º lugar, conseguiu a 2ª melhor marca, marca mesmo com a derrota. TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
* Relação Saque e Bloqueio * Saca pior e bloqueia pior. Saca melhor e bloqueia melhor. Saque * Sem relação saque e bloqueio. Bloqueio *
Bloqueio
Bloqueio • PROBLEMAS identificados: 1. Muitas vezes o bloqueio não junta. 2. Quando a central nota que não vai chegar no bloqueio na ponta, desiste de fazer essa tarefa.
Bloqueio 3. Jogadora central para a zona 2 e 4 – nem sempre faz o bloqueio com balanceio dos braços. Qual é o benefício? a) A passada frontal é mais veloz. b) O balanceio dos braços proporciona um maior salto.
Bloqueio 4. Essa mesma técnica merece ser efetuada pela levantadora e pela a ponteira.
Bloqueio 5. Quando for uma curta distância e um tempo breve, o bloqueio deve ser realizado pela passada lateral e sem balanceio dos braços.
Bloqueio Levantadora foi a atleta que mais evoluiu. Talvez a ponteira tenha piorada porque necessita ajudar a central na zona 3.
Ataque da zona 4 Defesa central lev bloqueio • Taça Curitiba – posição inicial ponta 4 3 2 ponta 5 central 6 levant. central levant. 1 Ataque da zona 3 Ataque da zona 2 bloqueio ponta central bloqueio levant. central ponta central levant.
Ataque da zona 4 Defesa central lev bloqueio • 1ª Etapa do Estadual – posição inicial ponta 4 3 2 ponta 5 levant. 6 central levant. central 1 Ataque da zona 3 Ataque da zona 2 bloqueio ponta central bloqueio central levant. ponta levant. lev central
Zona 4 Zona 3 Zona 2 Defesa Zona 5 Zona 6 Zona 1 TC: taça Curitiba E 1: 1ª etapa do estadual Os maiores declínios da defesa foram a zona 1 e 6.
* * Defesa Aconteceu uma piora da defesa no Estadual. Quando a equipe perdeu ela defendeu menos. Quando a equipe venceu ela defendeu mais, exceto a semifinal do Estadual. TC: 1º jogo, 2º jogo, 3º jogo (perdeu), 4º jogo (perdeu), 5º jogo. E 1: 1º jogo, 2º jogo (perdeu), 3º jogo, 4º jogo (perdeu) e 5º jogo (perdeu).
* * * Relação Bloqueio e Defesa Bloqueia melhor e defende melhor. Bloqueia pior e defende pior. Bloqueio * * Sem relação bloqueio e defesa. Defesa *
Defesa
Defesa
Defesa • PROBLEMAS identificados: 1) Algumas jogadoras ficam olhando para o saque quando ele está sendo efetuado. 2) Merecem ficar atentas com os olhos voltados para quadra adversária.
Conclusões Aspectos Negativos da Equipe • O que mais interferiu o time na 1ª Etapa do Estadual foi a queda do passe na zona 6 e a piora do levantamento em todas as zona. • Outro aspecto que merece atenção foi a defesa, piorou muito na zona 6 e na zona 1.
Conclusões Aspectos Positivo da Equipe • Mesmo com um passe e levantamento pior do que a Taça Curitiba, o time conseguiu realizar melhor o ataque no Estadual. • O saque foi outro fundamento que melhorou muito no Estadual, inclusive a equipe fez muitos pontos.
Conclusões Aspectos Positivo da Equipe • O bloqueio não teve muito treino, mas o time conseguiu um incremento nesse fundamento.
Conclusões • O que chama atenção, a equipe ficou em 4º lugar no Estadual e conseguiu um incremento nos 3 fundamentos mais determinantes na vitória do voleibol. • 1º o ataque, 2º o bloqueio e 3º o saque. Beal. Volley Tech 1990; -(-): 6 -9. Lobietti. J Hum Sport Exerc 2009; 4(2): 93 -9. João et al. Rev Min Educ Fís 2013; esp. (9): 822 -7.
Conclusões • Precisamos melhorar os fundamentos e a maneira de jogar. • Junho, Julho e Agosto – 3 meses. • 2ª Etapa do Estadual - 5 a 8 set 2015 Meta Chegar na Final
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