Estado Novo Trabalho Realizado Por Joo Vasco N
Estado Novo Trabalho Realizado Por: João Vasco Nº 17 Modulo: Viver em Português Formadora: Paula Mairos
Introdução n Este trabalho foi feito no âmbito no modulo de Português. Neste trabalho irei abordar o Estado Novo, e também sobre o grande poeta que é Fernando Pessoa.
Estado Novo é o nome do regime político autoritário e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril.
Ao Estado Novo alguns historiadores também chamam "II República", embora tal designação jamais tenha sido assumida pelo próprio regime.
Corporativismo O corporativismo é um sistema político que atingiu seu completo desenvolvimento teórico e prático na Itália Fascista. De acordo com seus postulados o poder legislativo é atribuído a corporações representativas dos interesses económicos, industriais ou profissionais, nomeadas por intermédio de associações de classe, que através dos quais os cidadãos, devidamente enquadrados, participam na vida política
Regime de Partido Único Totalitarismo (ou regime totalitário) é um sistema político onde o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível.
O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo (onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e privada).
As restrições ás liberdades n A oposição ao regime Salazar governava em ditadura. n n n Ao Proibiu os partidos políticos Criou a União Nacional è único partido Proibiu o direito à greve Criou uma Comissão de Censura prévia. Criou um polícia política (PIDE) è (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) serviço do regime estavam: n n A Mocidade Portuguesa (organização juvenil) A Legião Portuguesa (organização armada)
n. A propaganda Durante o Estado Novo a divulgação das iniciativas do Governo era muito importante para conseguir o apoio dos portugueses. Salazar criou o SPN (Secretariado de Propaganda Nacional) para organizar campanhas dirigidas a toda a população. Através da imprensa, jornais, rádio, cinema, televisão e cartazes divulgaram-se os princípios políticos do Estado novo: Deus, Pátria e Família.
Na escola ensinavam-se estes princípios e venerava-se a figura de Salazar. Os livros escolares eram únicos e aprovados pelo governo.
A guerra colonial n Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e 1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.
Fernando Pessoa Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".
Biografia de Fernando Pessoa Foi neste prédio, frente ao Teatro Nacional de São Carlos, onde Fernando Pessoa nasceu em 13 de Junho de 1888. Às três horas e vinte minutos da tarde de 13 de Junho de 1888 nasce em Lisboa. O parto ocorreu no quarto andar direito do n. º 4 do Largo de São Carlos, em frente à ópera de Lisboa (Teatro de São Carlos). De famílias da pequena aristocracia, pelos lados paterno e materno, o pai, Joaquim de Seabra Pessoa, natural de Lisboa, era funcionário público do Ministério da Justiça e crítico musical do «Diário de Notícias» .
Fernando António foi baptizado em 21 de Julho na Basílica dos Mártires, ao Chiado, tendo por padrinhos a Tia Anica (D. Ana Luísa Pinheiro Nogueira, tia materna) e o General Chaby. A escolha do nome homenageia Santo António: a família reclamava uma ligação genealógica com Fernando de Bulhões, nome de baptismo de Santo António, tradicionalmente festejado em Lisboa a 13 de Junho, dia em que Fernando Pessoa nasceu.
Foi também neste período que surgiu o primeiro heterónimo de Fernando Pessoa, Chevalier de Pas, facto relatado pelo próprio a Adolfo Casais Monteiro, numa carta de 1935, em que fala extensamente sobre a origem dos heterónimos. Ainda no mesmo ano, escreve o primeiro poema, um verso curto com a infantil epígrafe de À Minha Querida Mamã. Em África, onde passa a maior parte da juventude e recebe educação inglesa, Pessoa viria a demonstrar desde cedo talento para a literatura.
Em Agosto de 1907, morre a sua avó Dionísia, deixando-lhe uma pequena herança, com a qual monta uma pequena tipografia, na Rua da Conceição da Glória, 38 -4. º, sob o nome de «Empreza Ibis — Typographica e Editora — Officinas a Vapor» , que rapidamente faliu. A partir de 1908, dedica-se à tradução de correspondência comercial, uma actividade a que poderíamos dar o nome de "correspondente estrangeiro". Nessa profissão trabalha a vida toda, tendo uma modesta vida pública.
Inicia a sua actividade de ensaísta e crítico literário com o artigo «A Nova Poesia Portuguesa Sociologicamente Considerada» , a que se seguiriam «Reincidindo…» e «A Nova Poesia Portuguesa no Seu Aspecto Psicológico» publicados em 1912 pela revista A Águia, órgão da Renascença Portuguesa. Frequenta as tertúlias literária que se formou em torno do seu tio adoptivo, o poeta, general aposentado Henrique Rosa, no Café A Brasileira, no Largo do Chiado em Lisboa. Mais tarde, já nos anos vinte, o seu café preferido seria o Martinho da Arcada, na Praça do Comércio, onde escrevia e se encontrava com amigos e escritores.
Pessoa foi internado no dia 29 de Novembro de 1935, no Hospital de São Luís dos Franceses, com diagnóstico de "cólica hepática", provavelmente uma colangite aguda causada por cálculo biliar e associada a cirrose hepática com origem no óbvio excesso de álcool ao longo da sua vida (a título de curiosidade: acredita-se que era muito fiel à aguardente "Águia Real"). Morre no dia 30 de Novembro, com 47 anos de idade. Nos últimos momentos de vida, pede os óculos e clama pelos seus heterónimos. A sua última frase foi escrita no idioma no qual foi educado, o Inglês: «I know not what tomorrow will bring» (Não sei o que o amanhã trará).
Obra poética Fernando Pessoa; Autopsicografia; 27 de Novembro de 1930 (1ª publ. in Presença, nº 36. Coimbra: Nov. 1932. ) Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterónimos, são personalidades poéticas completas: identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor original.
Entre os heterónimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado ortónimo, por quanto era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortónimo tornou-se apenas mais um heterónimo entre os outros.
Os três heterónimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterónimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX. Bernardo é considerado um semi-heterónimos por ter muitas semelhanças com Fernando Pessoa e não possuir uma personalidade muito característica, ao contrário dos três primeiros, que possuem até mesmo data de nascimento e morte (excepção para Ricardo Reis, que não possui data de falecimento). Por essa razão, José Saramago, laureado com o Prémio Nobel, escreveu o livro O ano da morte de Ricardo Reis.
Através dos heterónimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade. Este último factor possui grande notabilidade na famosa misteriosidade do poeta. Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito? Entre pseudónimos, heterónimos, semi-heterónimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos, contam -se 72 nomes.
Alguns exemplos de livro que Fernando Pessoa escreveu: Mensagem e Outros Poemas Afins Poesia - I (1902 -1929) Poesia - II (1930 -1933) Poesia - III (1934 -1935) Poemas de Alberto Caeiro Odes de Ricardo Reis Poesia de Álvaro de Campos
Exemplo / Analise de um poema António de Oliveira Salazar 11 sílabas métricas a. de Fernando Pessoa Rima emparelhada Três nomes em sequência regular. . . 10 sílabas métricas a. Rimas soltas António é António 7 sílabas métricas b. Oliveira é uma árvore. 9 sílabas métricas c. Salazar é só apelido. 9 sílabas métricas d. Rima cruzada Até aí está tudo bem. 7 sílabas métricas e. O que não faz sentido 7 sílabas métricas d. É o sentido que isso tudo tem. 10 sílabas métricas e.
Conclusão n Ao elaborar o trabalho tirei algumas dúvidas que tinha sobre o Estado Novo e sobre Fernando Pessoa. E também ajudou a compreender melhor a matéria dada no módulo.
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